zagalo
Confesso ter uma enorme repugnância pessoal pela figura pública de Pacheco Pereira. A privada não conheço, nem me interessa conhecer. Mas o homem público realça todos os defeitos de uma certa elite letrada portuguesa, presumida, arrogante e venal quando convém, que gira uma vida inteira em torno das sinecuras do poder, e que Eça de Queiroz muito bem caracterizou nos seus romances de costumes lisboetas, em especial no célebre O Conde de Abranhos.
Se em torno dos muitos Alípios Severos Abranhos que por aí andam há sempre um Z. Zagalo disponível para exaltar as qualidades de S. Ex.ª, Pacheco teve o seu momento de maior importância política quando foi o Zagalo de Cavaco Silva, nos tempos antigos de glória do velho chefe. Por essa altura, Pacheco exaltava o mérito e as qualidades infinitas de Aníbal, de quem poderia ter dito, como o seu antecessor ficcional dissera de Alípio, «que todos conhecem o grande homem, eu conheço o homem». Tamanha dedicação valeu a Pacheco uns lugares políticos de importância mediana e, sobretudo, uma enorme expressão na comunicação social, com a qual ele se antevia a eterna inteligência da direita indígena.
Mas as coisas não correram conforme os planos de Pacheco e, saído Cavaco da liderança do PSD, logo as coisas lhe começaram a correr mal. Primeiro, com um pontapé para cima, mais propriamente para o Parlamento Europeu, que lhe foi dado por Durão Barroso, com quem Pacheco nunca se meteu por puro receio. Depois, com uma sucessão de líderes que não lhe deram a importância que ele se julga ter. Mais tarde, com o desgosto de Manuela Ferreira Leite. E por fim, com Passos Coelho, a quem ele vota um ódio visceral, que, verdadeiramente, nada tem a ver com as políticas que este seguiu como chefe de governo, mas por lhe parecer inconcebível que um tipo que ele considera estar imensamente abaixo de si o possa ter ultrapassado e não lhe dar importância nenhuma.
O que repele na figura pública de Pacheco Pereira não é, então, o que ele diz ou possa dizer sobre a política nacional e os seus protagonistas. Muito menos sobre o PSD e Passos Coelho. Pacheco sempre foi um tipo de esquerda muito radical, que apenas temporariamente reprimiu as suas tendências naturais à autoridade do chefe Cavaco, por razões de pura conveniência pessoal que nada tinham de ideológico. Não é pois de estranhar que se encoste agora ao PS e ao Bloco e se arvore em estratega da esquerda contra a «direita da austeridade» (o seu artigo de ontem, no Público, «Brincar com o fogo», é, a esse respeito, uma peça interessante). O que incomoda neste homem é não ter categoria para retirar consequências daquilo que diz e que pensa. O que anda ele a fazer por um partido que, de um modo ou de outro, estará sempre à sua direita e com o qual ele nunca teve outra afinidade que não fosse de interesse pessoal? Por que não assume, definitivamente, a sua condição natural de homem de esquerda, do PS ou do Bloco, como outros outrora bem mais à direita do que ele, Freitas e Basílio, por exemplo, fizeram? Porque, presume-se, Pacheco não ganharia nada com isso (um simples lugar na administração de Serralves não lhe preenche o ego) e, por outro lado, o seu excessivo fanatismo anti-PSD e anti-Passos tornou-o desinteressante para o PS.
A grande ambição política de Pacheco, com a qual ele ainda ambiciona relançar a sua vida política, resume-se assim, a ser expulso do PSD. Aí, sim, Pacheco poderia servir para ser agitado como uma bandeira do PS e da esquerda. Mas esse favor não lho fazem, e isso azeda-lhe a vida, turva-lhe o espírito e aguça-lhe o ódio à humanidade. É isso que faz deste homem inteligente um homem menor.
Um bom artigo, com uma única imprecisão: “deste homem inteligente um homem menor”
É que o homem é culto, esperto, mas pouco inteligente.
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Seria um bom inteligente nas touradas de gala à antiga portuguesa.
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É verdade. Ele é mesmo burrinho.
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burrinho é elogio lol
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Um artigo excepcional.
Quem me dera tê-lo escrito, está lá tudo o que eu penso sobre a personagem.
Agora temos que ser sincero, burro é que ele não é.
Pode não ser inteligente (o que eu não apoiaria), mas esperto é de certeza absoluta.
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“Pacheco Pereira, o inteligente da tourada política nacional”
No Porta da Loja
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O Porta da Loja é um paneleiro. Fónix!
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Tu es, de certeza, um fdp.
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A um ideólogo responde-se com ideologia, só falta atribuir a bancarrota crónica a Pacheco ao Bloco e ao PCP. Estamos falidos e ainda bem que a esquerda aprova austeridade (OE 2016), falta o trabalho de fundo, como foi feito na Venezuela, que é protagonizar maiorias de 2/3 para reduzir o PCP e o Bloco a valores de um dígito e ter condições para fazer o que é necessário. Não vamos lá é com proclamações de social-democracia sempre!
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“A um ideólogo responde-se com ideologia”
Parece que não notou que Pacheco Pereira com a velha táctica Marxista de criação de uma narrativa acusa os outros de serem Ideológicos.
Só ele pode ser o Ideólogo.
Ele até “descobriu” que a pureza Social Democrata é a de Sá Carneiro.
Claro que se voltássemos aos comparativos baixos impostos e baixo gastos do Estado do tempo de Sá Carneiro ele berraria baba e ranho contra o terrível neoliberalismo de um putativo herdeiro de Sá Carneiro e quiçá até elogiaria o “social democrata” Passos…
Se olharmos para o Pacheco Pereira como um Marxista e já conhecermos as tácticas discursivas dos Totalitários que vêem a vontade Política como a única realidade atropelando tudo o resto. Nada nos surpreenderá.
Amanhã é bem capaz de apoiar um Le Pen de esquerda ou direita se sentir que essa pessoa tem força para impor a sua vontade e ele tiver o lugar de consiglieri…
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A língua portuguesa tem uma expressão que define a criatura .” dor de corno”.
Que ele se encarregou de sublinhar com o quase untuoso apoio ao costa , iniciado aquando da quadratura e em roda livre após a trafulhice manhosa do tipo que anda por aí a fazer de pm.
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Mas há mais, muito mais, em Pacheco, esse derrotado contumaz em toda a sorte de eleições.
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subscrevo o post.
Até há cerca de dois anos, tive pelo JPPereira alguma consideração. Hoje, mantenho somente consideração como indivíduo culto.
Nadinha tenho a ver com o P”SD” nem com nenhum outro partido ou político — mas o que ele tem dito, redito e inventado sobre o PPCoelho e o seu partido, levou-me a não mais ouvir ou ler as suas “análises”. Tem uma tarefa: apoucar o seu partido e os líderes que não tolera, baralhar a opinião pública, favorecendo quem lhe convém.
Ele, mais ele e só ele para alimentar o ego. Note-se os seus comportamentos díspares na Quadratura –não o oiço– quando ALXavier fala e quando o “socialista”-político-de-vão-de-escada tenta debitar a ladainha. Deve ser irritante debater por exemplo com JPP e ClaraFAlves num mesmo local. Sempre a interromperem, sempre “superiores”.
Estive com outras pessoas nalguns momentos com JPP. Nota-se-lhe quase permanente ansiedade para protagonizar, envaidecer-se, marcar terreno.
Nem mais — o que JPP quer é ser expulso do seu partido. Há muitos anos um amigo comum disse-me: “o lugar certo para o Zé era no P’S'”.
Etc., etc.
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Bem, ele pode ser um indivíduo culto, mas não exerce.
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Exerce pouco. Ou, tinha a obrigação de exercer mais dado que se exibe como tal
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“Hoje, mantenho somente consideração como indivíduo culto.”
Sim mas culto em sua especialidade…
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Cfe,
JPP é de facto um indivíduo com vasta e diversificada cultura.
O que não é normal: a deriva crescente e incontrolável como ataca o seu partido, líeres, ex-governantes — vai tudo a eito ! E Marcello será o próximo, não escapa.
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O pacheco dorme mal, o sono não lhe retempera os miolos, as pernas estão bambas e as vísceras impregnadas de unto. Não o desculpa. Enternecido pelo amigo costa só lhe falta seguir a termo “lamentável”, uma faquinha do faquir de trazer por casa.
Eu explico, lamentável é tudo o que desagrada ao kosta.
O kosta, metido em camisa de onze varas, já vê miguéis de vasconcelos por tudo quanto é lado. Falta ao kosta a derradeira incumbência. A JUSTIÇA. Falaremos disso mais tarde.
Veremos se terá tempo para tentar cumprir a promessa…
Entretanto, ainda bem que a vista do kosta se aguçou. Ele não viu o escândalo do apartamento recuado na avenida da liberdade, nem reparou na casa pia, não percebeu a saga do seu nº 1 ao longo dos anos de chumbo. Muito menos se terá apercebido da jogada de mestre construída com base numas obrasitas, numas pequenas expropriações:
O absurdo do aeroporto da Ota+ o tgv+umas tantas auto estradas e barragens.
A cereja no topo do bolo. Tudo direitinho para …? Ouviram falar no mota, no grupo lena?
Ouviram falar na expropriação dos terrenos da portela, a jogada seguinte?
Não ouviram nada, não se lembram de nada. O pacheco também não.
Os vossos netos e trisnetos vão saber um dia mais tarde, vão perceber porque não é possível levantar a cabeça num protetorado que já ninguém leva a sério.
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/portela/ota-de-quem-sao-os-terrenos
O pacheco é aquele pequeno excremento que o psd tem guardado para que não se diga tratar-se de um partido radicalmente diferente dos outros.
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Mais um texto perspicaz deste perspicaz “by Rui a.”. Obg.
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Não podia estar mais de acordo com esta descrição de Pacheco Pereira. Falta-lhe coerência e,como consequência, perde toda a credibilidade.Sei que tem uma coleção de livros invejável e será um ótimo historiador. Como pessoa torna-se insuportável e incapaz de despertar admiração mm nos campos onde é mais versado. Se se demitisse do PSD talvez ainda pudesse atingir um nível mínimo de credibilidade.
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O Pacheco é uma criança pequena despeitada, que vive do e no ressentimento – o que faz dele um mau jogador e vom pouca valia política. Reformou-se em moço de recados
No mais, nunca passou da segunda plana e, ainda vivo, já é apenas uma curiosidade esmaecida.
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Rui A. faz aqui um retrato fiel do caminho que este intelectual de pacotilha percorreu até agora. O seu recalcamento em relação a outros políticos, tolda-lhe o raciocínio. A sua raiva visceral a camaradas do PSD, confere-lhe uma visão distorcida do que é ser um um político a sério. É por causa de gente como ele, que os portugueses estão cépticos e descrêem do futuro do país. A P.P. irá acontecer-lhe aquilo que tem acontecido a muitos que se julgam insubstituíveis, banidos pela sociedade e acabando na sarjeta da “estória”.
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nem coisa que o valha. é um homem que traça a sua genealogia ao século xi ou século xii. um dos antepassados ajudou inês de castro a subir rápido ao reino da glória. quer ele lá saber de quem anda por aí.
e quanto ao conde de abranhos o exemplar mais acabado da espécie vai-se retirar de cena no próximo mês de março. se o homem tem comparação com o século xix é com o duque de ávila e bolama, que o próprio eça terá dito ser o modelo da figura. ah, e também ele era filho de gente simples – sapateiro açoriano – e um grande conhecedor de estatística.
Pacheco mesmo, o de Fradique mendes, foi o zé manel durão barroso. quanto menos abria a boca mais se candidatava a nobel.
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O problema maior é que de JPP está este país cheio. Vacuos de ética olhando apenas para o seu ego e interesses próprios constroem castelos rebuscados de nada para parecer muito.
Ele é o retrato perfeito das nossas elites. O “super-sumo” da “coisa reflectida”. São “opinadores opinativos” sobre a sua própria opinião. A realidade não importa eles tem sempre uma “metafísica” sobre ela. Não é preciso dizer que essa “metafísica” deles está impregnada de “valores superiores”…..os deles, os que eles próprios “fabricam” para eles.
Não é caso único. Este é um dos grandes males da nação e não é de agora. São muitos séculos de “clarividentes” como ele que sempre conseguiram “matar” apoucar, desmembrar quem quer que seja que não esteja no “universo paralelo” deles.
Comum a todos eles é o ódio visceral a quem seja pragmático. A quem realize qualquer coisa. A quem produza de facto.
Revisitem a história, a nossa, e encontrarão JPP s por toda ela.
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Tiradentes
Parabéns pelo texto, está como eu penso rigorosamente .
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acertou-lhe com uns zagalotes nas nalgas
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Pacheco Pereira faz parte da Peste Negra Portuguesa:
“Uma vez comuna, comuna toda a vida!”
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Segundo o Jornal de Notícias (JN), a (PJ) investiga o rasto de 24 milhões de euros que o consórcio alemão GSC, com o qual o Governo contratualizou a compra dos dois submarinos, transferiu para a Escom UK, uma empresa do Grupo Espírito Santo sedeada no Reino Unido. “O inquérito procura apurar se existe alguma relação entre o destino desse dinheiro e o resultado do controverso concurso público dos navios de guerra submergíveis”, escreve o diário. O consórcio germânico, que propôs a venda dos dois navios por 845 milhões de euros, “comprometeu-se” a proporcionar negócios para empresas portuguesas no valor de 1,2 mil milhões de euros, as chamadas contrapartidas.
http://www.lusopt.com/portugal/2722-pj-investiga-rasto-de-24-milhoes-de-euros-a-partir-de-escutas-telefonicas-de-paulo-portas.html
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Não era esse grupo muito acarinhado pelos comunas do Sado? Era, não era?
Pois era. Comunas são tão ou mais corruptos que os outros. Disfarçam é um bocadinho.
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Ó Bolotinha, até pensei que te estavas a referir ao caso dos autocarros em Braga. Aquele do último mandato de Mesquita Machado, em que ele só se aguentou no trono com o conluio da CDU. Ai o putedo…
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Há 4 anos que deixei de ler o gaijo.
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Não é apenas o P. Pereira que faz parte da Peste Negra Portuguesa. O jornalismo também. Que faz pelo PS a propaganda ao “grande líder”.
Para o provar deixou dois linques.
O primeiro, para uma noticia em Portugal:
http://www.tsf.pt/politica/interior/antonio-costa-garante-que-nao-existe–problema-serio-5003856.html
Já em Espanha a coisa é diferente:
http://www.abc.es/internacional/abci-costa-amenazo-bruselas-para-conseguir-verde-presupuesto-portugues-201602060224_noticia.html
Ao analisarmos mais atentamente vemos como se promove o “grande líder” da Peste Negra Portuguesa.
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Agora mostro as imagens do jornalismo Português a prmomover o líder da Peste Negra Portuguesa:
Vejam como se promove, com sorrisos, o pilão-mor Português.
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Agora veja-se como se faz no estrangeiro e como existe isenção jornalística:
Nas fotos Portugueses do nosso jornaleirirismo vendido à extrema-esquerda, o Pilão-Mor é promovido como figura simpática, sorridente, até vencedor. (Mesmo que some derrotas políticas em cima de derrotas políticas.)
O verdadeiro jornalismo estrangeiro tenta não vender imagem nenhuma nem promover nenhum líder ou sequer o denegrir. Reporta as suas noticias, tentando ser isento e promovendo uma verdadeira opinião pública bem formada e informada?
E em Portugal? Os nossos jornaleiros são vendidos ao poder político. São tão ou mais corruptos como o policia que cobra um jantar num restaurante por fechar os olhos a uma multa de um tasqueiro.
Portugal cada vez mais se parece com o regime da Venezuela. Só que em vez de um Maduro é um parolo de Lisboa. lol
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Como é evidente, o que se conhece, que conheço, deste tipo muito desagradável é a sua vida enquanto figurão público. Desde que,menino e moço, iniciou os seus fastos de pequeno literato no “Juvenil” do velho Diário de Lisboa. Atravancado de factos – não um indivíduo culto, pois um tipo verdadeiramente culto não é um pedante, como ele de facto é – o jovem PP já nessa altura era um sujeitinho conselheiral, de perfil empertigado (hirto?) e com um tique de emproamento que levou a malta a apelidá-lo de ” padre Pacheco”. Mas depois cresceu. Tornou-se um maoista (comunistóide sinosoviético), ainda que se travestisse partidariamente de pêpêdê. O emproamento seguiu-o como uma sombra. O fascínio por figuras fortes (como o seu sedutor Cunhal) pelos vistos também. Sim, uma pessoínha pública desagradável. Um dos que ajudam a fazer deste país o pântano do sior Guterres. E a cloaca de Costa. E vejamos: um tipo realmente inteligente saberia ser mais discretamente hábil. Assim, vejo-o apenas como um simulacro…e nada mais.
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Em Caracas tá-se bem, tá-se zica por fora e microcefalia por dentro.
Há quem queira trazer o virus para lisboa, e para madrid, já cá temos os mosquitos.
Os microcefálicos são às dúzias e sem ninguém morder as mãezinhas.
Imaginem quando começarem a morder!
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Da grécia veio um alento que entusiasmou o kosta.
O pacheco não escreve sobre a grécia, dava-lhe mais uma mãozinha.
Admira, já que de lá vem a filosofia que deu forma à democracia.
O pacheco de agricultura só sabe o que come, e já não é pouco.
Vamos dar-lhe uma dica. Só para ele variar os azeites
http://observador.pt/2016/02/07/agricultores-gregos-recusam-dialogo-anunciam-marcha-ate-atenas/
O seu amigo kosta também não gosta lá muito dos agricultores.
Serão eles a fazer-lhe a poda?
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Não me parece que Pacheco Pereira seja movido por ambições materiais, sociais ou políticas. Isso é uma crítica muito portuguesa,
Mas é inegável que teve uma evolução inusitada, despoletada, penso eu, pelo modo desleal com que Passos Coelho tratou a sua antecessora. A partir daí, foi tendo uma inegável deriva, chegando hoje a qualiicar de “Direita Radical” o anterior governo (terão recriado a Mocidade Portuguesa?), enquanto diz que muito daquilo que o Bloco de Esquerda propõe não difere da social-democracia ou até da democracia cristã, ele que, em tempos não muito recuados, perspicaz e assisadamente, desmascarava as tácticas do dito Bloco, e em especial do seu líder Louçã, à luz das ligações de ambos à 4ª Internacional.
Não deixo de lamentar tudo isto, e acho bem que o PSD não o expulse, não para lhe dar uma suposta alegria, na qual não acredito, mas para mostar a sua pluralidade e abrangência.
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Aproveito o seu excelente comentário, para lamentar esta bizarria da estrela do Gosto que não funciona de maneira nenhuma.
Gostava de ter clicado nela em muitos dos apontamentos, não dá.
Senhores Blasfemos revejam essa coisa.
Senhor David & Outros considerem (quase) todos um “gosto” nos vossos comentários.
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“Não me parece que Pacheco Pereira seja movido por ambições materiais, sociais ou políticas.”
Que fantasia.
Quem escreve nos jornais tem sempre ambições materiais ou sociais ou políticas ou um conjunto delas.
E mais uma vez temos o medo das aparências tão forte na “direita” tuga:
“Não deixo de lamentar tudo isto, e acho bem que o PSD não o expulse, não para lhe dar uma suposta alegria, na qual não acredito, mas para mostar a sua pluralidade e abrangência.”
A pluralidade não tem valor algum quando tudo e seu contrário coexistem.
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Concordo com David Israel
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As lições de austeridade ao mundo e à Alemanha em especial:
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Alguém me sabe explicar o que é a Social-democracia? …e, já agora, o que é morrer SEM dignidade?
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É como uma amiga minha morreu no dia 1 de janeiro.
Sem poder falar, sem se poder mexer, com um PEG (vá à Wikipedia) e completamente lucida.
Tinha ELA (vá novamente à Wikipedia).
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Sendo assim mata-se é isso . Não compreendo bem
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A cadeira de chairman do BE já está ocupada pelo Louçã pelo que terá que aguardar que a mesma vague. Com Pacheco Pereira já nem dá para perder tempo, é mais um subproduto da nossa triste sociedade, o seu percurso de vida é sobejamente conhecido. E estou muito próximo de deixar de comprar a revista Sábado pois o seu director parece ainda não ter compreendido a forma vil como o cavalheiro usa as suas páginas tornando a revista uma espécie de madrassa semelhante ao jornal Público.
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“Por isso, a prazo, o Estado-providência está condenado, pelas mesmas razões que lhe deram o sucesso. Não sobreviverá nem à globalização nem ao bem-estar adquirido, que não é reproduzível de geração para geração com a composição etária das sociedades ocidentais.
Este é o custo de querer manter sistemas de segurança social universais que não têm outra razão de ser que não seja a ideologia do “modelo social europeu”, que os socialistas consideram ser o último reduto do seu “socialismo”. A reconfiguração do modelo do nosso Estado devia apenas garantir uma protecção social mínima para quem realmente a exige, limitar a esse mínimo de solidariedade social básica o carácter distributivo dos impostos, assim libertando para cada um a gestão da parte da sua “segurança” que está para além do mínimo garantido e para a economia recursos de que o Estado tem vindo a apropriar-se numa espiral cada vez maior.
O que significa que a única oposição possível é a liberal.”
http://www.publico.pt/espaco-publico/jornal/a-unica-oposicao-possivel-e-a-liberal-86385
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Pacheco Pereira, 29/06/2006
“Por isso, a prazo, o Estado-providência está condenado, pelas mesmas razões que lhe deram o sucesso. Não sobreviverá nem à globalização nem ao bem-estar adquirido, que não é reproduzível de geração para geração com a composição etária das sociedades ocidentais.
Este é o custo de querer manter sistemas de segurança social universais que não têm outra razão de ser que não seja a ideologia do “modelo social europeu”, que os socialistas consideram ser o último reduto do seu “socialismo”. A reconfiguração do modelo do nosso Estado devia apenas garantir uma protecção social mínima para quem realmente a exige, limitar a esse mínimo de solidariedade social básica o carácter distributivo dos impostos, assim libertando para cada um a gestão da parte da sua “segurança” que está para além do mínimo garantido e para a economia recursos de que o Estado tem vindo a apropriar-se numa espiral cada vez maior. O que significa que a única oposição possível é a liberal.”
http://www.publico.pt/espaco-publico/jornal/a-unica-oposicao-possivel-e-a-liberal-86385
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Não acredita que nunca vão chegar lá?!
Tentem!
🙂
(come to daddy)
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Jorge LIbertário você é…..inqualificável…. e, felizmente, os da sua igualha (quem nem encheriam um auditório de província) apenas nos divertem. Porquê?!
Poruqe a única forma da qual vão ver (ou exercer)o poder é só uma: de muuuuito longe (ou, quando muito, num exercício onanístico nas caixas de comentários de blogues)
🙂
NOVUS ORDUM SECLORUM!
habitue-se!
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Portanto citar JPP é inqualificável? Sendo que o Simão está a comentar um post em que o tema é JPP, isso faz de si igualmente inqualificável?
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Pacheco Pereira tem de ser muito bom comentador, articulista, político e historiador para gerar tanto ódio.
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Só faltava o argumento do Tuga que já não pensa.
Você pensa com lógica no que escreve José Manuel Faria?
O seu argumento é que alguém que é odiado é por ser bom…ena..
só alguém tão social que já se esqueceu de como pensar se sai com uma dessas.
Vamos aplicar a sua lógica ao que Pacheco Pereira diz do Passos ou outros quaisquer que ele odeia?
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Tem é que ser uma pessoa dominada pelo ódio, pois acusa outros de serem radicais ideológicos, quando o anterior governo não aplicou um décimo do liberalismo que ele, JPP, defendia há 10, 8, ou 6 anos.
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Só quem vê a TV por cabo o conhece
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Se o pacheco descesse à província devia ir até Braga. É uma cidade com muitos prédios com verdadeiras auto estradas pelo meio, em avançado estado de poluição.
Foi “governada” durante quase 4 décadas por um génio. Em Braga teria a oportunidade única de fazer uma súmula da história das autarquias “bem sucedidas”.
Já que apostou na biografia do tio barreirinhas, de sumo não deita nada, está a chegar a altura de fazer a biografia de um dos mais exemplares edis xuxialistas, o mesquita.
Quem alguma vez o tentar, agarra um exemplo da mais completa impunidade, o coito de um dos grandes padrinhos do regime, acolitado por mil afilhados.
O pacheco fica-se pela kapital. Se tentasse o mais pequeno movimento, os kostas caiam-lhe todos em cima, mesmo tendo em consideração os serviços recentes à causa patriótica – a destruição do tecido produtivo em curso.
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O galamba a rosnar e eu a sentir-me intoxicado. A figura dele é tóxica.
É a náusea, é o arroto, a tontura, a comichão no sítio errado, é o flato.
Já só vejo o crime e o futebol na CMTV, mas às vezes lá me arrisco aos merdia.
Lá estão eles, a vociferar, a aldabrar, a borregar.
Se eu tivesse frequentado as novas oportunidades, se tivesse feito o curso na independente, até percebia o inglês. Ligava para a BBC, a CNN, eu sei lá!
Assim, na mais profunda ignorância, passei a acreditar. A geringonça vai de vento em pôpa e felizes somos nós por seguir as pisadas do grande líder. Quem não ….leva!
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enfim, o melhor mesmo é lapidar o homem.
e há pouco o querido marques mendes sugeria à troupe que mudasse de sela e de cavalos. só lhe faltou dizer que a maneira mais fácil seria apear o cavaleiro. mas para onde podia ele ir? para guarda-livros de jpp na malveira?
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Malveira ? Esse GPS precisa de arranjo…
E um contabilista numa biblioteca – seria como um violino no telhado…
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JPP tem vezos de inquisidor do santo ofício.
Apesar, de ser: impenitente, convicto sem remissão,revogante, relapso e contumaz.
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Pacheco Pereira não vai dormir por causa da vossa opinião…. Enxerguem-se. Nem chegam aos calcanhares do JPP. Ele é que tem desmontado – peça a peça – a vossa narrativa ficcional.
Olhem, querem um conselho? Deitem-se da Ponte Sobre o Tejo abaixo para testarem a Lei de Newton que vós não acreditais.
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Pois tem desmontado…
Pacheco Pereira, 29/06/2006
“Por isso, a prazo, o Estado-providência está condenado, pelas mesmas razões que lhe deram o sucesso. Não sobreviverá nem à globalização nem ao bem-estar adquirido, que não é reproduzível de geração para geração com a composição etária das sociedades ocidentais.
Este é o custo de querer manter sistemas de segurança social universais que não têm outra razão de ser que não seja a ideologia do “modelo social europeu”, que os socialistas consideram ser o último reduto do seu “socialismo”. A reconfiguração do modelo do nosso Estado devia apenas garantir uma protecção social mínima para quem realmente a exige, limitar a esse mínimo de solidariedade social básica o carácter distributivo dos impostos, assim libertando para cada um a gestão da parte da sua “segurança” que está para além do mínimo garantido e para a economia recursos de que o Estado tem vindo a apropriar-se numa espiral cada vez maior. O que significa que a única oposição possível é a liberal.”
http://www.publico.pt/espaco-publico/jornal/a-unica-oposicao-possivel-e-a-liberal-86385
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“Quando achas que as coisas começam a melhorar, é porque algo te passou despercebido.” (Primeiro teorema de Tamus Ferradus)
Não te distraias, Ar Lindo
Conheces a LEI DA GRAVIDADE:?
* Se consegues manter a cabeça fria enquanto à tua volta todos estão perdendo, provavelmente não estás entendendo a gravidade da situação…
Toma conselho com o Galamba, que ele explica-te tim-tim por tim-tim a situação
Se mesmo assim não perceberes chega-te ao Jirónimo que ele explica-te melhor. à Catarina nem vale a pena porque o camarada da Louça começa a tirar-lhe o tapete
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Um grande senhor.
Como Jaime Nogueira Pinto; como Rubem de Carvalho.
Lúcido e inteligente, tem sido dos muito pouco que tenta activar o debate intelectual em Portugal e sobre Portugal.
É claro que não concordo com ele em tudo. E não deveria ser necessário referi-lo.
A justiça que lhe fazemos, o que seriamente lhe pedimos, é que continue, por muitos e bons anos. A pensar, a escrever, a publicar. A enganar-se também. Porque também tem direito.
Estes “ataques” são normais. São próprios de gente pequenina num país assim pequenino.
Nem são bem ataques. Lembram-me aqueles cãezitos que ladram de medo quando algém aparece vestido de diferente. Não percebem e isso assusta-os.
Muito deste ladrar é isso mesmo: incompreensão e medo.
Mas também, lá no fundo, uma consciência nítida da própria pequenez.
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“Estes “ataques” são normais. São próprios de gente pequenina num país assim pequenino.
Nem são bem ataques. Lembram-me aqueles cãezitos que ladram de medo quando algém aparece vestido de diferente. Não percebem e isso assusta-os.
Muito deste ladrar é isso mesmo: incompreensão e medo.
Mas também, lá no fundo, uma consciência nítida da própria pequenez.”
Já viste como em poucas palavras definiste tão bem o que és.
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Ó António Samora,
Vc. acha normal tanto e permanente ódio do JPPereira ao P”SD”, aos seus líderes, aos ex-governantes ? Marcello será o próximo a abater…
Vc. lembra-se quando JPP COMBINOU com o AC-DC um encontro no Chiado por ocasião das eleições autárquicas, cujo adversário do Costa era Santana Lopes ? Encontro esse preparado para ser transmitido em directo pelas tv’s e repetido nos noticiários das 20:00 e também nos do dia seguinte ?
Não terá começado nesse episódio público (não se sabe o que tem acontecido em privado…) uma espécie de compromisso entre “ambos os dois” ?
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O texto é admirável, tem lá tudo que eu subscrevo, se me deixar.
Quanto ao barbas não há nada a dizer a não ser que não passa de mais um inútil à procura de palco com voz fininha para tentar ser actor principal mas, que na realidade não passa de mero figurante que alguns figurões apreciam.
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o Paxeco das pêras é a caricatura do verdadeiro possidónio (presumido e saloio) do séc XIX que ele quer trazer para o séx. XXI
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Ao contrário da venalidade que se sugere como motivo da “correria”, parece-me mais justa a hipótese de uma gigantesca pancada. A juntar a persistentes sinais, nunca consegui esquecer um episódio ocorrido num estúdio da SIC. Num daqueles encontros em que debutam vários membros da canalha para-parlamentar – num off que por acidente estava em on – o Pacheco acusava o moderador de o pretenderem eletrocutar deliberadamente (aparentemente estava a apanhar choques na cadeira). E não, não estava a brincar ou a fazer ironia; estava mesmo a falar a sério…
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