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guerra e paz

13 Abril, 2016
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Não me comove especialmente esta questão entre o ministro da Defesa e o chefe de Estado-Maior do Exército. Admitindo que o primeiro possa ter cometido uma qualquer grosseria em relação ao segundo que seja merecedora de repúdio da corporação, a verdade é que o tema tem vindo a deslizar para uma lógica castrense, segundo a qual os militares prestam um especial serviço ao país no qual arriscam as suas vidas e, por essa razão, devem ser tratados com especiais deferências.

É isto, de resto, que quase sempre se subentende nas reacções a esta polémica e a outras onde as Forças Armadas são envolvidas, nas quais é frequente aludir-se à natureza «especial» da instituição militar, aos cuidados que o poder político deve ter para com ela e os seus protagonistas, e à elevada importância que ela tem na estrutura do estado.

Ora, a verdade é que a profissão de militar não obriga actualmente ninguém a frequentá-la. Felizmente, desde há muito que «a nação» já não está «em armas», condição a que a Revolução Francesa condenou os mancebos do seu país, no que foi acompanhada pela generalidade da Europa, e que felizmente terminou, em Portugal, há uns anos, com o fim do famigerado Serviço Militar Obrigatório. De facto, não estando um país em guerra, nem perto de lá estar, como se pode justificar a obrigatoriedade de prestação de serviço militar a um jovem de 18, 19 ou 20 anos, no qual, depois de alguns meses de recruta, os jovens iam perder o seu tempo em trabalho administrativo de caserna? Não pode, nem deve, como o estado português acabou, sensatamente, por reconhecer.

Não estando ninguém obrigado a ser militar, só o é quem quer, pelo que nada distingue uma vida dedicada à carreira castrense ou a qualquer outra carreira profissional. Também a sua importância para a comunidade é considerável,  ninguém dirá o contrário, mas não será certamente maior ou menor do que aquela que deve ser reconhecida a quem trabalha na justiça, nas forças de segurança interna ou, já agora, na vida civil, como médico, professor ou empresário. Nessa medida, também, os militares deveriam fazer questão de pugnar por um tratamento igualitário ao dos seus concidadãos e repudiar veementemente qualquer espécie de distinção que vise colocá-los acima dos demais.

88 comentários leave one →
  1. ali kath permalink
    13 Abril, 2016 12:09

    a futricada governamental dos monhés deve
    lembrar-se que deve o cargo aos homens do gatilho

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    • oscar maximo permalink
      13 Abril, 2016 12:31

      Também devemos 40 anos de Salazar aos homens do gatilho, ou seja nem os cidadãos nem os partidos lhes devem nada.

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    • bst permalink
      13 Abril, 2016 17:49

      rui a diz que “Admitindo que o primeiro possa ter cometido uma qualquer grosseria em relação ao segundo”
      A questão não é de grosseria mas de ilegalidade: o ministro não tem poderes para fazer o que fez. O ministro violou a Constituição e a Lei.
      Não é uma grosseria. É algo de muito grava (se, evidentemente, partirmos do princípio que estamos a viver num estado de direito).

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      • rui a. permalink*
        13 Abril, 2016 18:00

        Admito que sim. Não estudei o assunto, mas o tema do post também não era esse. Apesar de que, com franqueza, não vejo como poderá um ministro da defesa ter violado a CRP num caso destes. Será que se refere ao princípio da separação de poderes? Bom, mas não há qualquer «poder militar» que seja independente do poder político. Mas posso estar a ver mal a questão.

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    • JgMenos permalink
      14 Abril, 2016 01:11

      Os golpes acontecem quando os militares deixam de se sentir especiais e passam a mera corporação de interesses, com direito a porte de arma e sem direito a greve (se isto não é uma especialidade significativa, não sei o que o seja).
      Essa foi a nascença do 25A.

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  2. JPT permalink
    13 Abril, 2016 12:32

    O Colégio Militar é o Colégio Militar. Tal como “a profissão de militar não obriga actualmente ninguém a frequentá-la” penso que o mesmo sucede com o referido Colégio. Eu, por exemplo, não andei lá, nem lamento o facto. Mas isso não me obriga a “pugnar por um tratamento igualitário” desse Colégio aos demais e a “repudiar veementemente qualquer espécie de distinção”. Parece-me que, em grande medida, é exactamente o contrário que é visado por quem põe lá os filhos (coisa que eu não faria) e que deveria ser respeitada. Tal como deveria ser respeitada a opção de quem assume o compromisso de integrar uma organização altamente limitadora dos direitos dos restantes cidadãos e que tem como fim último matar ou morrer por estes. Para palermas politicamente correctos já bastam os do PS. Por falar em PS: felizmente também me livrei de fazer a tropa.

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    • rui a. permalink*
      13 Abril, 2016 12:39

      Sim. Mas o que tem isso a ver com a (im) possibilidade de um homossexual servir no exército? Ou ser aluno do Colégio Militar ou de qualquer outro Colégio?

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      • 13 Abril, 2016 12:42

        Tem a ver com nenhum internato onde existem jovens a dormirem juntos achar normal misturar por lá rapazes que se dizem homossexuais.

        Quanto a larilas na tropa, o mais que eu conheci foi a mandarem-nos embora para grande felicidade deles próprios.

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      • holonist permalink
        13 Abril, 2016 12:43

        Rui , o que acontece quando um grupo de “jovens” se juntar e arrear uma carga de porrada na fada la do sitio ? Castigam-se todos por igual por descriminaçao ou julgam-se pelo processo militar interno ? Avançando , o que acontece quando a fada quiser ser equiparada a uma mulher e como tal usufruir dos mesmos criterios minimos de entrada para a Academia ( mas mesmo assim ocupando o lugar de um homem ) ? Legisla-se de novo ?

        Tenham paciencia com a porra do politicamente correcto!

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      • 13 Abril, 2016 12:44

        Um que era bailarino e foi incorporado, por nunca ter conseguido cunha para o safar, ao fim de uma semana mandaram-no embora dizendo que ali não era a “Companhia Nacional de Bailado”.

        Foi ele próprio que contou entre gargalhada geral.

        Tempos normais. Agora a normalidade é o mundo às avessas onde qualquer pai e mãe até fica com o coração desfeito se colocar filho no Colégio Militar e ele não for logo enrabado por preconceito homofóbico do director.

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      • 13 Abril, 2016 12:48

        Isto do politicamente correcto é um vírus e ataca muita gente que há uns tempos se achava imune.

        Basta terem medo de serem apontados a dedo pelos psicopatas dos inquisidores dos “crimes de ódio” e das fobias.

        É coisa em que resisto sempre. Nunca deixo passar uma merda dessas e provoco sempre de propósito por muito que os incomode.

        Ser-se conservador é isto. Não é ser-se reaccionário e impedir esses “ventos da história” por mais besta que sejam.

        É resistir-lhes sempre. Sem nunca quebrar. Se forem muitos os que resistem a ventania passa a brisa e até pode dar-se o caso de virar para outro lado.

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      • 13 Abril, 2016 12:49

        Por outro lado, os liberais em Portugal estão associados desde o início aos progressistas.

        Pelo que aquilo que o GS escreveu nem ser novidade.

        É apenas seguir à letra a cartilha jacobina.

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      • rui a. permalink*
        13 Abril, 2016 12:52

        Zazie,

        Não confunda homossexuais com «bichonas». A patetice reside apenas aqui e este é o cerne desta discussão. Qual jacobinismo, qual caraças! Deixe lá os discípulo do St. Jacques para outras conversas.

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      • 13 Abril, 2016 12:54

        Desculpe lá, Rui, mas até dei uma gargalhada?

        Como é que v. distingue um homossexual que lhe entre na cama de uma bichona?

        Um fica por cima e o outro pede-lhe para ficar por baixo?

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      • rui a. permalink*
        13 Abril, 2016 12:57

        Ó Zazie, vc. agora, com essa, matou-me! Então, o que tem a ver o que um cidadão faz na cama com o que faz no quartel? Vc. acha que os homossexuais são todos «bichas»? Olhe, se fosse a si tinha mais critério a avaliar os muitos «machos» que por aí andam. É que ele há cada surpresa!

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      • 13 Abril, 2016 12:57

        Não é mentira. Os liberais em Portugal foram completamente jacobinos.

        Seguiram-lhe as pisadas os republicanos.

        Não há a menor tradição de conservadorismo/liberal em Portugal, sendo que até é uma contradição em termos.

        O que se vê sempre é os liberais a alinharem pelas agendas mais fracturamentes e progressistas lançadas pela comunada.

        Militam até juntos por aborto, eutanásia, fim das heranças ou casamentos rabetas e todo o tipo de internacionalismo vindo de fora.

        É por isso que não existe Direita em Portugal.

        E é por isso que vamos estar condenados a governos PS+PCP+BE, enquanto eles quiserem.

        Porque não há nada à direita dos sociais democratas e os liberais são de esquerda.

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      • rui a. permalink*
        13 Abril, 2016 12:58

        Já agora: se o aluno x tentar comer as cozinheiras do Colégio Militar e metê-las na cama do internato, vc. acha que ele merece alguma particular distinção curricular?

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      • 13 Abril, 2016 12:59

        Não fazem só na cama.

        Podem fazer nos sanitários comuns.

        Ou v. acha que jovens com as hormonas aos pulos em sendo maricas (quer por natureza, têm sempre o grelo mais aos pulos que os outros) sublimam a treta com a espingarda?

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      • rui a. permalink*
        13 Abril, 2016 13:01

        Ó Zazie, deixe lá a história do liberalismo português, que essa conheço eu bem. E se, numa primeira vista, o jacobinismo era realmente dominante, a verdade é que não predominou, porque o que acabou por se impor foi a Carta e não o vintismo. E, aqui, as diferenças para 1793 e 1795 são enormes. Se quiser debatê-las, vamos a isso. Contudo, numa coisa vc. tem toda, mas toda a razão: a mentalidade portuguesa é profundamente jacobina. Mas não são só os liberais: é da extrema-esquerda, à extrema-direita.

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      • rui a. permalink*
        13 Abril, 2016 13:04

        Zazie,
        Mas vc. sabe bem que esses cuidados com pré-adolescentes têm de ser tomados em relação a todos e não apenas para com os que possam evidenciar tendências homossexuais. É que as hormonas são tramadas e as experiências homossexuais nessas idades podem acontecer onde e com quem menos se espera. Donde, se calhar, o mais conveniente é manter vigilância nos balneários e não tanto no que à noite cada um fará no recato do lar…

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      • 13 Abril, 2016 13:06

        Explique então qual foi a necessidade de fazer este post?

        Se o problema não é a defesa do progressismo e do direito de jovens homossexuais poderem andar em brincadeiras rabetas num colégio de preparação militar, qual é o seu problema?

        Acha que a ASAE também deve normalizar o CM?
        Acha que as Panter@s negras ou a ILGA é que devem redigir o regulamento?

        Ou o seu problema é a existência de tropa, coisa inútil, porque, como sabemos, desde a IIWW que vivemos em paz e nada de nada no presente se apresenta como qualquer ameaça para ter de existir gente armada a defender um país.

        Basta olhar para as estrelas, ver os atentados terroristas e confirmar a inutilidade de qualquer país europeu precisar de militares.

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      • 13 Abril, 2016 13:08

        Queria dizer @s Panter@s Rosa.

        Peço desculpa aos motars. As pink são as mais apropriadas para estabelecerem a diferença entre um bom homossexual no Colégio Militar e a boa da bichona que deve ficar apenas a assistir à parada

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      • rui a. permalink*
        13 Abril, 2016 13:11

        Zazie, não escrevo por «necessidade», mas porque me apetece. Vc. já o deveria saber. Em relação a este assunto, apenas para censurar o excessivo endeusamento que, em Portugal, se tem em relação à tropa e a quem a dirige. A coisa melhorou imenso depois da profissionalização, que veio com o fim do SMO, mas antes era um dos maiores antros de vadiagem e de aquisição de maus vícios de que tenho memória. Agora vou almoçar, porque são horas. Abç.,

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      • 13 Abril, 2016 16:06

        Como é que a inteligência superior do Miguel Madeira sabe à partida que um jovenzinho é maricas e acha que se pode fazer essa triagem num internato?

        Apalpam-lhes o cu, como às galinhas.

        Na volta é isso. V.s já nascem é com mioleira de galinha no bestunto.

        Esta porcaria teve a ver com actos eróticos num internato militar.

        nem numa escola normal é tolerado andar para lá tudo enrolado no recreio.

        Muito menos num colégio de elite para formar militares.

        Eles têm inifnitos códigos de aprumo.
        A que título haviam agora de achar normal andarem rabetas a enrolarem-se por lá?

        Não é permitido sexo entre raparigas e rapazes, logo, muito menos, tem de ser tido por natural permitir-se práticas eróticas entre rapazes.

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      • 13 Abril, 2016 16:09

        Se há militares homossexuais é uma coisa.

        Agora que tenham tido treino na formação do internato por essa via, é outra sem a menor comparação.

        Além do mais nem se sabe a idade dos envolvidos. Sendo menores os pais são responsáveis e não há qualquer treta de fazer com o ânus o que bem entende no colégio ou no centro comercial.

        Esta panca da igualdade de liberdade dos euzinhos é doença que ataca de modo igual os socialistas igulalitários.

        São caprichos em nome de 2 dogmas que são mentira: A Liberdade e a Igualdade.

        Parece que ainda nem notaram que a vossa ideologia não foi mais longe que a da bandeira tricolor.

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      • 13 Abril, 2016 16:10

        Quanto à diferença entre bichona e homossexual eu pagava para ver essa argumentação jurídica.

        Já para não dizer prática na tal triagem livre do internato.

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      • rui a. permalink*
        13 Abril, 2016 16:14

        É fácil: ser homossexual é uma opção de vida privada; ser bichona é uma escolha de vida pública.

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      • 13 Abril, 2016 16:18

        Repito a pergunta.

        1- Onde é que está a alínea da lei em que seja permitido discriminar uma bichona e não seja permitido discriminar um homossexual

        2- Como diferencia a prática erótica num colégio militar entre 2 bichonas ou entre dois homossexuais ou entre uns e outros e qual deles deve ser expulso sem ninguém ser acusado de homofóbico ou estar a impedir a auto-determinação dos respectivos apêndices.

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      • 13 Abril, 2016 16:21

        V. pode encontrar uma série de diferenças se elas forem publicittadas.

        E aí ainda se trama mais. Porque uma bichona tem tanto direito a manifestar-se em parada como um gay em não sair do armário.

        So what?
        A ditadura do politicamente correcto o que é que acusa?

        Acusa toda a gente de não querer o mundo às avessas.

        Eu estou-me completamente nas tintas para bichonas ou maricas tímidos ou indefinidos que ainda não sabem como fazer.

        Já não me estou nas tintas para que um director de um Colégio Militar ser desautorizado por impedir práticas eróticas entre pupilos.

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      • rui a. permalink*
        13 Abril, 2016 16:46

        Explico: qualquer associação/colégio/agremiação cultural e recreativa dispõe de normas estatutárias que lhe permitem excluir os seus associados e/ou frequentadores. Tais normas não podem ser ilegais e sê-lo-ão se forem discriminatórias em razão de género, raça ou sexualidade. Deste modo, o CM, ou qualquer outro Colégio, poderá expulsar alunos seus que tenham relações sexuais nas camaratas, nas salas de aula, nos dormitórios ou nas casas de banho. Mas não poderá dizer que expulsará quem tiver relações homossexuais somente, desde que isso não ocorra nas suas instalações. O problema está na inadmissibilidade de determinado tipo de comportamentos, e não no género e na sexualidade de quem os pratica. Posto isto para lhe dizer que a qualificação de «bichona» é atribuída a quem exibe uma sexualidade contrária à do seu sexo natural. Um Colégio não tem que as tolerar, como também não terá de aceitar um aluno que, por exemplo, num Colégio misto tente comer as alunas todas da turma. Ambos os comportamentos são desviantes, mas desviantes perante os fins específicos da instituição e não da sexualidade de cada um, que também os são, mas que são problema particular.

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      • rui a. permalink*
        13 Abril, 2016 16:48

        Mas é claro que um director de um Colégio – militar ou outro – tem a obrigação de repreender e/ou expulsar alunos e alunas que se dedicam a «práticas eróticas». Mas onde leu vc. o contrário?

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      • 13 Abril, 2016 16:53

        Acha? Leu o que eu escrevi e está a par do facto, ou não está.

        O facto foi haver prática amaricada e isso não foi tolerado.
        O facto seguinte foi o director ter sido desautorizado por não se ter comportado com a subserviência da moda às causas de cu.

        Eu acho que ele fez muito bem. E também nada tinha contra se o exército português impedisse maricas (coisa que só se pode saber na prática)

        Do mesmo modo que a Igreja o faz (coisa que nem com testes se detecta)

        Os internatos são locais pouco saudáveis. Se isto não for evitar tornam-se antros de corrupção moral da juventude.

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      • 13 Abril, 2016 16:56

        Quem diz moral, diz física. Nem acho que seja moral ou imoral ser-se maricas ou fufa.

        mas as práticas sexuais fora do contexto privado e como forma de aliciamento são coisas doentias e são assédio.

        Se a um homem mandar um piropo na rua a mulher pode ir de cana.

        A que título um pupilo do exército pode ir ao cu de outro e isso ser considerado normal e quem disser o contrário é que tem anomalia a ser tratada em gulag?

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      • rui a. permalink*
        13 Abril, 2016 16:59

        Lamento, mas o tema do post não foi a decisão do ministro (sobre a qual até admito que a corporação tenha razão), muito menos a decisão do director do CM (que se expulsou alunos rabetas que andaram aos beijos nas camaratas, fez muito bem), mas o choradinho sobre as forças armadas portuguesas de que frequentemente somos inundados. Eu só respeitaria esse choradinho se e quando as forças armadas que andaram aos tiros em África fossem respeitadas e a sua memória devidamente honrada. Ora, ao que tenho visto, não o são, desde logo, pela própria hierarquia. É este o ponto. Boa tarde.

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      • 13 Abril, 2016 17:01

        Não li o contrário. Li a falta disso.

        Fez este post atrás dos post do Gabriel que é uma gigantesca tontice.

        E tomou o facto por discriminação de homossexuais- coisa que é crime de que toda a gente parva já tem medo, em vez de ter tomado pelo que foi-

        Impedimento de enrolamentos amaricados no Colégio.

        Mais nada.

        Nem li o Miguel Madeira e não vou ler porque esse milita pela anarquia e gosta disto para espatifar toda a ordem.

        Mas fica de novo a pergunta- a que título defendem estes palermas de esquerda a criminalização do piropo se depois acham que crime é impedir-se andar tudo a enrabar-se num Colégio Militar?

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    • rui a. permalink*
      13 Abril, 2016 12:50

      Holonist,

      Uma coisa é um homossexual, coisa diferente será uma «bichona», que creio que é a quem se está a referir. Por mim, que ando imensamente longe do terceiro género, não tenho quaisquer dúvidas de que um qualquer homossexual pode seguir uma normal carreira militar e ser aluno interno de um qualquer Colégio, seja militar ou não. Digo-lhe mais: até acho que podem ter vocação natural para essa carreira. Posto isto, o que seria politicamente correcto era vir dizer o que vc. queria que eu dissesse e que quase toda a gente pensa (por isso é que é «politicamente correto»): que um homossexual não pode ser militar ou ir para o CM. Por último, cuidado com os ambientes excessivamente homofóbicos: olhe que nem sempre as extremidades se deixam de tocar…

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      • 13 Abril, 2016 13:02

        Não há diferença. Não existe a categoria biológica da bichona e a do homossexual

        Nem costumam desfilar em paradas distintas ou pedirem financiamento a lobbies e ONGs separadas.

        No que toca à violação a bichona é mais passiva. Portanto, a não bichona até é ameaça maior numa camarata.

        Isto é como em tudo. No campo, em faltando mulher vão ás galinhas, ou às ovelhas e abóboras.

        Num Colégio Militar onde vão para lá desde crianças, acredite que não vão aos generais.

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      • rui a. permalink*
        13 Abril, 2016 13:07

        Existe a «categoria» comportamental. E aí a diferença pode ser gigantesca. O que está em causa não é o que cada um faz com o seu ânus, mas como se comporta num determinado local, que tanto exige respeito a quem se deita com outros iguais a si, ou diferentes. Acredite, Zazie, que muitos dos grandes chefes militares foram homossexuais. Bichonas é que, provavelmente, nenhum.

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      • 13 Abril, 2016 15:50

        “Posto isto, o que seria politicamente correcto era vir dizer o que vc. queria que eu dissesse e que quase toda a gente pensa (por isso é que é «politicamente correto»): que um homossexual não pode ser militar ou ir para o CM. ”

        Acho que o Rui A. ainda não percebeu bem o que quer dizer “politicamente correto” (pelo menos para as pessoas que usam essa expressão) – “politicamente correto” é simplesmente uma forma particularmente bizarra de dizer “esquerda cultural”, mesmo que se refira a opiniões ultraminoritárias e sem qualquer influência social.

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      • 13 Abril, 2016 16:02

        Politicamente correcto é uma ditadura de imbecis que contrariam a natureza em nome de uma igualdade que não existe.

        Neste caso, só por preconceito dessa ditadura de tarados se pode dizer que anomalia é um director de um Colégio Militar não admitir manifestações amorosas de tendência homo-erótica entre os pupilos.

        Porque a besteira é de tal ordem que até na lei, o crime é maior se for contra a auto-determinação sexual.

        Daí se depreende que, se não andavam em assédio nas camaratas, andavam em pontas na parada.

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  3. 13 Abril, 2016 13:09

    E qual é a categoria comportamental de um moço de 12 ou 13 anos que já é bichona e de outro que ainda só é homossexual.

    Como se nota a diferença quando vivem juntos e dormem juntos em camarata?

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  4. 13 Abril, 2016 13:11

    Acredito pois. Quando a pulsão é mais agressiva tudo se intensifica.

    E daí vem o quê?
    Vem que é bom treinarem a rabetice desde pequeninos em camaratas com outros moços?

    V. está a falar de gente adulta. O Colégio Militar é um colégio que aceita miúdos que ainda têm direito (por lei) a pediatra.

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  5. 13 Abril, 2016 13:13

    Vamos agora militar pela auto-determinação dos ânus militares

    ehehehehehe

    Acho que dava um hino muito giro para o Colégio- De pé ò ânus da terra, contra a discriminação sexual, marchar, marchar!

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    • 13 Abril, 2016 16:09

      Oh zazie ,

      Este é um um especialista em bichonas LOL

      http://31daarmada.blogs.sapo.pt/i-dont-want-to-know-6760003

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      • 13 Abril, 2016 16:14

        São estúpidos. Um dos problemas destes preconceitos por medo da tara do politicamente correcto é que as pessoas vão mesmo ficando estúpidas.

        Cada vez mais estúpidas.

        O Rodrigo tem medo de ser apontado como homofóbico. Logo fica besta e confunde uma prática erótica num colégio com qualquer proibição de um militar poder ser homossexual.

        Estupidez pura e dura. Por meme. Por efeito desta ditadura que anda a fazer a cabeça das pessoas.

        Ficam completamente imbecis.

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  6. 13 Abril, 2016 13:18

    V. quer manter a vigilância nas camaratas e nos balneários praticada por quem?

    Pelas bichonas ou pelos homossexuais mais velhos, uma vez que a auto-determinação é livre e cada um sabe quando se auto-determina?

    Se a tropa tem de ter tudo como no Continente, eu acho que deviam começar era mesmo a verem todos a parada pythoniana.

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  7. 13 Abril, 2016 13:19

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  8. Tiro ao Alvo permalink
    13 Abril, 2016 13:22

    Não esperava ler este post pela “pena” do Rui A. E é só.

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  9. JPT permalink
    13 Abril, 2016 13:40

    Parece-me que quem tem comportamentos sexualmente activos num colégio interno não tem condições para o frequentar. Parece-me que é essa a expectativa dos pais que põem os filhos menores num colégio interno. Sendo o Colégio Militar, até há um ano, inteiramente composto por indivíduos do sexo masculino, esses comportamentos teriam, necessariamente, natureza homossexual. Pelo que este debate me parece parvo, mas posso estar enganado. Do mesmo modo, relacionamentos românticos ou sexuais (homossexuais ou heterossexuais) entre militares, que estão integrados numa hierarquia, com enorme poder e ascendente dos superiores sobre os subordinados, parecem-me prejudiciais. É irrelevante (a meu ver) a orientação sexual de um militar ou de um aluno de um colégio interno. Deixa de ser irrelevante, se essa orientação sexual se exprime em comportamentos que prejudicam o normal funcionamento dessas organizações e as legítimas expectativas que as pessoas que as utilizem têm a respeito das mesmas.

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    • Nuno permalink
      13 Abril, 2016 13:57

      O problema que o Rui parece estar a iludir nas caixas de comentário é que, segundo o que está no artigo, o aluno não foi convidado a sair por ser homosexual.

      Foi convidado a sair por ter manifestado a sua homossexualidade/bissexualidade/etc através de uma não especificada demonstração de afecto para com um colega de internato.

      O que fazer nesse caso? É que se achamos normais “demonstrações de afecto entre colegas de internato”, não vejo motivo algum para que o internato não seja misto.

      E isto é tão válido para os colégios internos, como para unidades de internamento hospitalar, balneários de piscinas ou casas de banho públicas.

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      • Nuno permalink
        13 Abril, 2016 14:06

        Só adicionar que a divisão por género nas situações acima descritas é útil porque mitiga a maior parte dos “problemas” que delas podem advir.

        Mas isso confere particular responsabilidade a quem tem preferências sexuais não alinhadas com a maioria de ser contido nesta situações.

        E isso não é discriminação, é bom senso. É como pedir especial discrição a todos quantos usam o balneário da piscina na presença de crianças que vão acompanhadas dos pais (e.g. eu acompanho a minha filha de 2 anos).

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  10. piscoiso permalink
    13 Abril, 2016 13:44

    A homofobia é lixada. Mas como bem diz o Rui, às vezes os extremos tocam-se.

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    • 13 Abril, 2016 13:49

      Os recalcamentos por preconceito é que são tramados.

      Como é que demonstras activamente que não sofres de um pânico sempre que um homossexual se abeira de ti?

      Ofereces-lhe o cu?

      É que eu gostava era que me explicassem a palavra- homofobia. Que merda é essa- fobos quer dizer medo. Homo- igual.

      Quem tem medo do que é igual que mal faz aos que se querem sexualmente iguais?

      Ou será que viver-se para as aparências, cumprindo rituais de grupo e boas-maneiras de verniz à bobone é agora o grande ideal burguês da esquerda?

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      • piscoiso permalink
        13 Abril, 2016 14:28

        Se queres que te diga, não faço a mínima ideia de quando um homossexual se aproxima de mim. As bichonas, sim, com os seus trejeitos e expressões corporais, mas nem sei se são homossexuais, pois podem estar a fazer teatro. A sexualidade dos outros é a sexualidade dos outros, que respeito, seja qual for a orientação. A tua sexualidade é um problema teu, que pretendes extrapolar para outros. Fica bem.

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  11. 13 Abril, 2016 13:52

    Dantes gozavam com os códigos de etiqueta e preconceitos das aparências burguesas.

    Hoje vivem delas e impõe-nas por lei, para poderem ter o último grande pretexto para fazerem fogueiras inquisitoriais.

    São bufos. Vivem sempre a patrulhar consciências para as denunciarem.

    Enquanto denunciam ninguém lhes pode apontar o mesmo defeito que apontam aos outros.

    São uns recalcados de trampa porque ser humano normal não nega os instintos nem os esconde nesse manto diáfano da hipocrisia

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  12. 13 Abril, 2016 13:54

    Sempre que um cona-mole vem com esta treta de chamar homofóbico a quem pura e simplesmente não quer rebaldarias e violações, o mais que gramava era que fossem violados a ver se gostavam.

    Queria ver como era. Nem faziam queixa à polícia porque foi uma demonstração de aceitação da auto-determinação de ambos os ânus envolvidos na experiência.

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  13. 13 Abril, 2016 14:20

    E pensava eu que a homossexualidade e o exercito andavam de mãos dadas. Afinal… quem vai prá guerra dá e leva, não?

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  14. PiErre permalink
    13 Abril, 2016 15:37

    A tropa não e necessária porque já não há ditadores para derrubar. Agora só há democaraças.

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  15. procópio permalink
    13 Abril, 2016 16:22

    “Não estando ninguém obrigado a ser militar, só o é quem quer, pelo que nada distingue uma vida dedicada à carreira castrense ou a qualquer outra carreira profissional”.
    Pois, mas quando a coisa treme precisamos deles. A menos que se pense que as guerras na europa acabaram. Pura ilusão.

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    • 13 Abril, 2016 16:29

      É. em havendo cataclismo ou terrorismo são estes melros que nem usar uma fisga sabem que vão defender a população.

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    • 13 Abril, 2016 16:31

      Pensam, pois. Por isso é que até o GS queria que fossem buscar” refugiados” de avião.

      São todos kantianos, estes pascácios- a paz dos povos aconteceu e vai ser eterna porque eles nem se lembram de outra coisa e o mundo é aferido pela experiência de vida de cada um.

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    • 13 Abril, 2016 16:35

      Eu cada vez mais penso que faz muita falta o SMO.

      Toda essa cambada que é anda a ser tratada a pão de ló a ver se se integra a ver se não sabia o que era nacionalidade de um povo se tivesse feito a tropa.

      Era até a única maneira de integrar a maltosa imigrante.
      De outro modo vendem-lhes aquelas paneleirices de cidadania na escola e daí a pouco eles bem lhes dizem a cidadania.

      Enfiam-se em qualquer merda que liberte testerona por falta dela de outra forma.

      E matam vizinhos porque esta merda de andar tudo a fazer de barbie é a grande cartilha dos anarquistas.

      Querem acabar com as nacionalidades para o projecto imbecil da secessão das tribos e para isso tudo o que enforme o colectivo com sentido de defesa nacional é para abater

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  16. 13 Abril, 2016 16:41

    A respeito da diferença entre homossexual e bichona: será a diferença entre o Rock Hudson e o José Castelo Branco (que se calhar até é heterossexual – pelo menos é casado com uma mulher)?

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    • Baptista da Silva permalink
      13 Abril, 2016 16:47

      Casado com uma mumia, de mulher não tem nada.

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    • 13 Abril, 2016 17:06

      A diferença é que o que não é bichona pode ser um tarado que anda a imitar um super-macho e depois adora espancamentos e ser queimado com cigarros.

      A diferença está no rapaz que enrabava o Carlos Castro e está de cana nos EUA por o ter morto e a bicnhona do Castro que era totalmente passiva.

      Para que raio serve esta diferença se a coisa for feita num internato?

      A lei distingue? na volta muitos deles começam de uma maneira e passam a outra- são sempre desvios. Não há homossexualidade normal. Pode é haver menos anormalzinha e sem taras.

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    • 13 Abril, 2016 17:09

      Para o caso nem me interessa rigorosamente nada de nada dessa diferença entre bichona e panasca.

      E à lei muito menos. Pelo que isso nem é argumento para nada.

      A sentido de repugnância também é uma coisa muito pessoal e cada um sabe o que mais lhe repugna.
      Nada disso é sindicável juridicamente.

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  17. 13 Abril, 2016 17:12

    Nem há grande choradinhos das FA porque andam gordinhas e anafadas.

    É como tudo, os políticos podem ter muita garganta mas quem tem as armas são eles.

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  18. Baptista da Silva permalink
    13 Abril, 2016 17:22

    Pouco a pouco as peças da geringonça vão caindo…

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  19. procópio permalink
    13 Abril, 2016 18:07

    A geringonçpa tem mais apoios externos do que imaginam.
    Enquanto continuarmos a pagar os juros crescentes, tudo bem.
    Nem há greves nem nada.
    Isto só pára quando as caixas mb se engasgarem.
    Já faltou mais.

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    • 13 Abril, 2016 19:41

      A geringonça vai durar mais tempo do que o desejado e/ou previsto.
      Se debilitada, Belém ampara-a.

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  20. 13 Abril, 2016 19:37

    Solução dum militar para este e outros casos: “Vão bardamerda !” (Pinheiro de Azevedo)

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  21. 13 Abril, 2016 21:37

    O gigantesco disparate deste e doutros posts no género é que nem sabem o que é o Colégio Militar.

    O Colégio Militar não é a Academia Militar.

    Na Academia Militar formam-se militares. No Colégio Militar entram crianças desde o 1º ciclo que podem depois nunca virem sequer a ser militares.

    Entram para lá aos 7 anos. E depois dizem que estão em boa idade para a auto-determinação dos ânus

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    • rui a. permalink*
      13 Abril, 2016 22:01

      Obrigado pela informação, Zazie. Desconhecia, por completo.

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      • 13 Abril, 2016 22:19

        Está a fazer ironia ou não sabia mesmo?

        ehehehe

        Eu tive um vizinho, amigo de infância que foi para lá em criança por mania do pai que era comunista.

        Depois desertou para a Suécia- por mania do pai que era comunista.

        Eu acho que este caso foi a maior vergonha que se pode imaginar. E tinha mesmo piada saber-se a idade dos putos envolvidos.

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      • 13 Abril, 2016 22:22

        As miúdas que para lá vão agora, eram as antigas “meninas de Odivelas”. Filhas de militares.

        O CM é essencialmente um colégio normal para filhos de militares.
        Imaginar-se que só pode haver carreira militar por aí é mesmo um gigantesco disparate.

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      • rui a. permalink*
        13 Abril, 2016 22:33

        E também estava convencido que «ministro da defesa» era uma alcunha para o Luisão do Benfica.

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      • rui a. permalink*
        13 Abril, 2016 22:36

        E quase juraria que um «jacobino» é um pastel cremoso da Suiça.

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  22. rui a. permalink*
    13 Abril, 2016 22:34

    E que o Chefe do Estado-Maior do Exército ainda era o Solnado.

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    • 13 Abril, 2016 22:44

      Mas o que se tem escrito por aí é mesmo no sentido que aquilo é tropa e é para formação militar e não li ninguém a explicar que é um colégio como os outros que recebe crianças desde o 1º ciclo.

      E sim. Isso altera todos os argumentos baseados no argumento de que há grandes militares homossexuais.

      Pois pode haver. Mas não começam por práticas maricas no 1º ciclo da escola.

      Que uma anormalidade destas tenha levado a demissões sem que o Presidente tenha evitado, diz tudo da estupidez política e da paranóia em relação à tropa.

      Todos v.s tiveram logo de acrescentar que não fizeram o Serviço Militar Obrigatório graças a Deus.

      Como se andar no Colégio Militar fosse o paralelo equivalente. O resto vem daí.

      Falaram mesmo do CM como se fosse a Academia Militar- local onde se formam adultos militares e não colégio onde os filhos deles podem andar na escola desde pequeninos- sem qualquer obrigação de seguirem carreira militar.

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  23. 13 Abril, 2016 22:39

    “#?@!daaa-se vim outra vez parar à página do avante….

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  24. 13 Abril, 2016 22:45

    “Começo” a perceber porque razão, o Observador pouco se distingue do Público…

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  25. 13 Abril, 2016 23:43

    “…os tiranetes de serviço de uma área do politicamente correcto, mais as diferentes “antenas” dos abichanados do “lobby gay” (na versão “internacionalista soft”, mas com tradução apropriada em vernáculo lusitano), logo gritaram em suas “cloacas máximas”, aqui d’el-rei, que há discriminação de género no Colégio Militar.”

    Ler o resto aqui:

    http://novoadamastor.blogspot.ca/2016/04/a-demissao-do-general-comandante-do.html

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  26. 14 Abril, 2016 00:07

    mas que bem , está a paz garantida em Portugal por muitos e muitos anos , séculos ,, talvez : sem soldados não há guerra ::) ainda não dá para fazer fastsoldados , pois não ?
    e que palermas são os suíços , manterem assim os gajos sempre prontos para as eventualidades , que desperdício…

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