Offshores, a última conquista de Abril
Tema do meu artigo de hoje no Observador: as multinacionais, a deslocalizaçãom os intermediários, os grandes grupos económicos, a ausência de grandes grupos económicos. as empresas de vão de escada e a exploração do homem pelo homemas multinacionais, a deslocalizaçãom os intermediários, os grandes grupos económicos, a ausência de grandes grupos económicos. as empresas de vão de escada e a exploração do homem pelo homem são alguns dos inimigos úteis que temos combatido ao longo das ultimas décadas.Chegou agora a vez dos offshores. Qualquer outra coisa se seguirá porque, ironias de Abril, há quarenta e dois anos, em 1974, nem empresários nem políticos tinham dinheiro fora de Portugal. Em 2016, os portugueses confiam no regime que têm mas as suas elites não acreditam no país q.b. para lhe entregar o seu dinheiro
Sempre brilhante. deus lhe dê muita genica para ficar por cá a escrever como aqui ,muitos anos.
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Deus
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Esta Helena Matos não tem limites “(…) em 1974, nem empresários nem políticos tinham dinheiro fora de Portugal. Em 2016, os portugueses confiam no regime que têm mas as suas elites não acreditam no país q.b. para lhe entregar o seu dinheiro.” Isto é dum cinismo atroz. Helena Matos sabe muito bem elencar todas as reivindicações de esquerda, o que não deixa de ser interessante.
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‘longe do costa’monhé
‘dinheiro prevenido vale por 2’
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Excelente.
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O primeiro offshore foi Moscovo em 1936
O governo republicano, temeroso de que as reservas nacionais de ouro pudessem cair nas mãos dos rebeldes nacionalistas do General Franco, que assediavam Madrid, resolvera proteger o tesouro espanhol confiando-o à “salvaguarda” de Josef Stalin, ditador da Rússia, na época incensado como “guia genial dos povos” pela esquerda bolchevista.
A transferência do ouro e da prata dos cofres do Banco de Espanha foi ordenada por um decreto secreto de 13 de setembro de 1936, firmado pelo Presidente Manuel Azaña e pelo Ministro da Fazenda Juan Negrín.
Stalin não se fez de rogado, e imediatamente acionou o serviço secreto comunista para providenciar a transferência, antevendo a chance de engordar o tesouro moscovita com 725 toneladas de ouro espanhol. O agente Orlov, com a colaboração do governo republicano, desencadeou a operação. O ouro achava-se guardado em Cartagena, porto mediterrâneo, em paióis de munição subterrâneos da Marinha, acondicionado em mais de 10.000 caixas, cada qual contendo 65 quilos do precioso metal. Por isso foi necessária a participação de outra autoridade espanhola, o Ministro da Marinha e da Aeronáutica, Indalécio Prieto.
Decidiu-se que a preciosa mercadoria seria despachada em cargueiros russos, que seriam escoltados por navios de guerra espanhóis, até o porto soviético de Odessa, no Mar Negro. O tempo urgia, pois se a notícia transpirasse o comboio seria fatalmente interceptado pela Alemanha ou Itália fascistas, aliadas de Franco.
Orlov requisitou todos os navios russos que chegavam a Cartagena trazendo material bélico para os republicanos, bem como a equipagem de uma brigada de tanques soviéticos, desembarcada duas semanas antes, comandada pelo Coronel S. Krivoshein. Este providenciou vinte caminhões militares, dirigidos por tanquistas russos disfarçados de soldados espanhóis, que passaram a efetuar o traslado das caixas durante a noite, entre o depósito e o porto, num trajeto de duas horas. O carregamento dos caminhões era efetuado por sessenta marinheiros espanhóis.
A operação durou três noites, do ocaso ao amanhecer, fazendo-se inteiramente no escuro, devido ao blecaute imposto pelos bombardeios alemães. Malgrado estes, que chegaram a atingir um navio espanhol atracado ao lado dos cargueiros russos, o carregamento do ouro foi completado com sucesso, e quatro embarcações soviéticas zarparam para Odessa, levando nos porões o tesouro acumulado, durante séculos, pela nação espanhola.
Pouco antes da partida, um dirigente do Tesouro espanhol exigiu de Orlov o recibo de 7.800 caixas de ouro que este declarava haver embarcado, mas o agente russo, obedecendo às matreiras ordens de Stalin, disse não estar autorizado a fornecê-lo, sugerindo-lhe que mandasse um representante do Tesouro acompanhar a carga, a bordo de cada um dos quatro navios. E assim foi feito. Quando chegou a Odessa, o ouro foi desembarcado por um exército de agentes da NKVD, disfarçados de estivadores, e imediatamente despachado por trem para Moscou. Tanto o porto quanto a ferrovia foram isolados por tropas especiais.
Assim que viu o tesouro trancado nos cofres russos, Stalin ofereceu uma grande festa aos chefes do partido e aos dirigentes da NKVD, para comemorar o êxito do golpe. O ditador estava exultante com a façanha, que certamente lhe despertou lembranças dos tempos em que assaltava bancos para angariar fundos para a causa comunista. Nikolai Yejov, chefe da NKVD, ouviu-o declarar: “Nunca mais verão esse ouro, como não vêem as próprias orelhas”.
O ouro, à época no valor de 600 milhões de dólares (hoje valeria mais de cinco bilhões) jamais voltou.
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Ilustrativa e deveras edificante informação!
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_________E de onde se vê a quais façanhas estão dispostos
os adoradores de Stalin, vulgo militantes do Partido Comunista “Português” . . .
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procópio PERMALINK
2 Maio, 2016 11:29
“Nunca mais verão esse ouro, como não vêem as próprias orelhas”.
De onde se prova que em 1936 _______________
__________________________não existiam espelhos na URSS. . .
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Este “post” toca exactamente na ferida . Falta de confiança , em quem nos tem governado e em quem nos governa . O blá , blá do politicamente correcto não nos diz absolutamente nada. Diria se colocassem o dinheiro onde colocam a boca , o que não se passa .A riqueza , aqui , á mão de semear dos políticos , não está segura , porque eles se precisarem dela para ganhar votos deitam-lhe a mão seguramente , mesmo que tenham sido pagos todos os impostos devidos.
Se juntarmos essa falta de confiança , aos impostos altíssimos e à selvajaria que norteia a cobrança de impostos a torto e a direito ( Se ganhas dá cá os lucros e se perdes dá também algum , excepto banqueiros) , explica o porquê da economia não arrancar num horizonte temporal admissível.
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Licas, os comunas detestam espelhos. Nos espelhos perdem a sua face.
Quando são forçados a olhar para o espelho angustiam-se.
Vivem então momentos excruciantes, obrigados a enfrentar as suas patranhas.
Optam por partir o espelho violentamente e acusar que lho pôs na frente.
Acontece frequentemente neste blog com os personagens habituais.
Apoiantes de tiranias responsáveis pelo assassinato de milhões de pessoas têm o descaro de falar nos mais desfavorecidos como se algum dia os defendessem. “O nosso povo”.
Quem não concorda com eles é fássista. Para os isis são os hereges.
Conquistassem o poder, seu único objetivo, a imprensa livre era agrilhoada e blogs como este eliminados num repente.
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A Dívida Pública Portuguesa já começou a subir.
Começou o fim do Costa?
O Grande Negociador vai cair e arrastar consigo toda a Esquerdaria?
Ou ainda vai demorar?
Será melhor que leve outra vez Portugal à bancarrota?
Será que só assim a maioria dos portugueses se convencem que a Esquerda os leva à ruína?
Será que é preferível que Portugal tenha que chamar outra vez a Troica porque sempre é gente de fora que passa a mandar?
Será que a maioria dos portugueses não gosta de ser mandada por compatriotas e só obedece a estrangeiros, razão porque em Portugal não são bons trabalhadores e lá fora são dos melhores do Mundo?
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Já dizia o Dr. Rui Vilar, penso que um ex-Ministro das Finanças e Governador do Banco de Portugal, «as elites portuguesas não estão ao nível do povo português».
De facto essas pretensas elites – financeiras, empresariais, políticas e até culturais – não passam de lupén, ou seja : ESCÓRIA!
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Camaleão
Diz-se que existe um bicho
De seu nome camaleão
Ser dono de um capricho
Veigarice de Simão:
Camuflar-se com o ramo
Onde pendurou seu amo.
Pode ele variar
Que não importa ao meco
Vai desde o Salazar
Ao Xuxalismo mabeco:
Interessa levar o tacho
Quiçá no olho de baixo.
Pudor é para o vulgar
Não p´ra gente importante
Quem se quiser elevar
Não terá esse talante:
Viva a nobre hipocrisia
Tudo em paz e alegria.
licas fecit
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O Banco de Portugal anuncia (hoje) um aumento da divida publica para 233 mm..
Mais uma boa razão para eu deixar o “meu” bem guardadinho numa do Panama -Paper!
Não andei a gamar em Africa 49 anos para dar o ouro / diamantes e café ao monhé!
Lagarto, Lagarto…..
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LOL
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Colono,
Se andaste a gamar , e como ladrão que rouba a ladrão tem 100 anos de perdão …
O mal está em roubar as poupanças , muitas ou poucas dos que trabalharam arduamente e dos que ingenuamente tentam trabalhar , porque esses também vão no arrastão dos que como tu o merecem.
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oh caraxxx mais um Q se filiou no pcp …
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Camarada Castanheira
Eu não vou de arrastão…. o meu está em bom recato! Não esqueças camarada: – Foi o “nosso” roubo que te deu de comer … como agora é a UE. Pena não ter-mos roubado mais!
Aprende História!
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Colono,
não tenho a tua visão tão estereotipada . Reconheço que vivemos em socialismo ou proto-comunismo ou neo-comunismo como se queira chamar-lhe . Não é o trabalho árduo ou o mérito que são compensados neste regime . Vejam-se os idiotas úteis deste regime crony-capitalista que campeam nestes comentarios .
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Os “missionários leigos” sempre embirraram com a liberdade.
Veja-se Sócrates quando 1º Ministro investindo com os midia.
E veja Procópio, agora, o que ele não vociferaria, se lhe pusessem um freio
na diarreia verbal que nós todos temos de padecer. . . era o bom e o bonito!
Agora está apenas exercendo o seu direito de defender-se . . . tentar constranger a Justiça? nem sombras!
.
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Será?
Cresceu mais de sete vezes
A fortuna da Cristina
Novo milagre dos “pezes”
Coisa que não se atina
Treze anos decorridos:
Deixa-nos estarrecidos.
Com o dinheiro do Povo,
Seria a fonte essa,
Temos corrupção de novo?
Preciso que se esclareça:
Passa-se n´Argentina
Este saque em rotina.
Com Presidência de fora.
Vamos a ver se a Justiça
Não s´acobarda agora
Com os berros da castiça.
Viu-se coisa semelhante
Em casos de tal montante.
licas fecit
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“há quarenta e dois anos, em 1974, nem empresários nem políticos tinham dinheiro fora de Portugal”
Como é que sabe?
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