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luta de classes redux

24 Maio, 2016
by

15.12-mario-nogueiraOs contratos de associação do estado com as escolas privadas, versão António Costa-Brandão Rodrigues, é última versão da luta de classes à portuguesa. A coisa funciona assim: «privados = exploradores, ricos e classe dominante» e «público = explorados, pobres e classe dominada».

Estes quadros mentais, que são típicos de boa parte da sociedade portuguesa, identificam o mérito privado com o roubo («O que é a propriedade?»…) e o domínio público com o altruísmo desinteressado, e explicam muito do fracasso do nosso modelo social e económico.

Na verdade, num meio onde progredir e obter lucro com o que se faz é visto de soslaio, por que razão se devem as pessoas esforçar, quando, ainda por cima, o estado supostamente nos garante o básico e, acima do basco, nos castiga com infindáveis impostos «redistribuidores»? Só se for para ter problemas e ter problemas é coisa de que ninguém gosta.

Só que, sem lucro não há capital, sem capital não haverá investimento e sem investimento não haverá empresas, emprego, prosperidade e bem-estar. Uma sociedade que desconfia da propriedade privada e cria toda a espécie de obstáculos a que ela se desenvolva, está a criar incentivos para o seu empobrecimento. É o que nos tem acontecido desde há muito, provavelmente desde o Doutor Salazar e da sua célebre lei de condicionamento industrial.

Na estória dos colégios privados o problema criado não foi económico, nem constitucional, muito menos moral. Foi ideológico e de luta de classes.

Não foi económico, porque está por provar que o estado gaste mais dinheiro com estas turmas do que com as suas e com os custos sociais para fechar aquelas. Uma gestão racional e prudente de recursos públicos teria, necessariamente, tudo isso em conta.

Não foi constitucional, porque em lado algum da Constituição se proíbe o ensino privado ou que o estado estabeleça contratos com essas escolas.

Menos ainda foi moral, porque a obrigação constitucional do estado não é a de assegurar que todos tenham acesso à educação pública, mas acesso à educação. No caso, o que seria lógico era os dois sistemas de ensino cooperarem, como fizeram durante anos, para garantir essa finalidade constitucional, a custos comportáveis.

O problema foi, portanto, ideológico, nos temos acima referidos.

Infelizmente, enquanto Portugal não perceber que é graças à cooperação e não à luta de classes que as sociedades progridem, continuaremos a não ir longe.

17 comentários leave one →
  1. Samuel B permalink
    24 Maio, 2016 11:31

    Excelente artigo. E eu a pensar que era por causa da Lei…

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  2. 24 Maio, 2016 11:33

    Tudo muito bonito.
    Mas, no final, o direito de escolha é, como sabe, um luxo.
    Por isso, quem quer escolher, paga!

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  3. 24 Maio, 2016 11:33

    ´Muito bem. É ideológico e tem por motivação a inveja que é a mãe da luta de classes.

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  4. JgMenos permalink
    24 Maio, 2016 12:11

    Tudo muito bem, menos o ‘…de soslaio’
    O investidor louvado no acto inaugural da sua nova empresa é no momento seguinte o explorador que ambiciona reduzir os seus trabalhadores à miséria e sonha com o dia em que os vai despedir, assim que a sua conta no off-shore seja confortável bastante.

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  5. António permalink
    24 Maio, 2016 12:21

    A invejocracia reinante, associada ao nosso gosto por tiranias (Salazar venceu o concurso de melhor Português), faz com que auto intitulados comentadores de Direita critiquem os contratos de associação e tudo o que cheire a Liberdade de Escolha.
    Muito triste…

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  6. Procópio permalink
    24 Maio, 2016 12:25

    Tudo muito certinho rui a.
    Quem tem cabeça percebe.
    Quanta gente usa a cabeça o protectorado?
    A infiltração do marxismo–gramscismo está no auge.

    Está a ser construída a base para a «tomada do poder» e consequente implantação do Estado Socialista.

    ACÇÕES QUE ENFRAQUECEM TRINCHEIRAS DA DEMOCRACIA

    I. PARTIDOS POLÍTICOS

    • Estimular o número elevado de partidos para enfraquecer a oposição e facilitar a tática de «aliança», favorecendo o «partido classe».

    • Criar fatos novos para o esquecimento das mazelas de militantes do «partido classe» e aliados.

    • Infiltrar militantes nos outros partidos para obter o seu controle e esvaziar os líderes de oposição, os neutros e os que não são adeptos do «partido classe».

    II. EXECUTIVO

    • Criar aparelhos governamentais de coerção.

    • Distribuir cargos em órgãos e empresas públicas para militantes do partido-classe e seus aliados, em todos os níveis da administração .

    • Ampliar o «curral eleitoral» usando o assistencialismo como fim e não como meio, mantendo o benefício por tempo indeterminado.

    • Manter o «curral eleitoral» através de um sistema de ensino, controlando o baixo nível de aprendizagem e desenvolvimento da inteligência.

    • Silenciar a imprensa através de emprego da verba pública destinada à propaganda, mantendo a população sem informação correta.

    • Neutralizar políticos de oposição e aliados através de distribuição de dinheiro, cargo público ou qualquer outro tipo de benefício pessoal ou familiar.

    • Facilitar a penetração cultural e a projecção dos intelectuais orgânicos.

    • Denegrir heróis nacionais.

    • Enaltecer militantes da ideologia marxista.

    • Desmerecer fatos e vultos marcantes da História Nacional.

    • Impedir a tomada da Consciência Nacional.

    • Entorpecer a Vontade Nacional.

    • Eliminar valores do processo histórico-cultural nacional.

    • Mudar usos e costumes.

    • Enfraquecer o moral nacional.

    • Mudar traços da identidade nacional.

    • Mudar valores e princípios ético-morais.

    • Enfraquecer a família.

    • Enfraquecer a coesão-nacional.

    • Lançar a discórdia no seio da população.

    • Desviar o foco dos debates em torno de questões relevantes em áreas estratégicas (saúde, educação, segurança, defesa, etc), isentando o Governo de responsabilidade pelas deficiências e vulnerabilidades.

    • Estabelecer um poder paralelo ao do Estado (Conselho de Política Externa, Comissão de Direitos Humanos, etc).

    III. LEGISLATIVO

    • Enfraquecer o Legislativo como fiscal do Executivo.

    • Submeter o Estado ao controle do Partido-Classe.

    IV. JUDICIÁRIO

    • Retardar ou impedir a modernização da estrutura do judiciário.

    • Retardar ou impedir o aperfeiçoamento do funcionamento do judiciário.

    • Manter o magistrado afastado do povo e das suas necessidades.

    • Difundir na sociedade civil as ideias de parcialidade, ineficiência e improbidade do judiciário.

    • Desacreditar o judiciário perante as classes subalternas, explorando a lentidão funcional e a corrupção e privilégios dos magistrados como funcionários públicos.

    V. ESCOLA

    • Usar as universidades como refúgio ideológico.

    • Buscar a hegemonia nos meios intelectuais.

    • Construir nova massa de manobra, usando as universidades, os merdia e as editoras.

    • Criar a geração revolucionária nas escolas do ensino médio.

    • Usar professores da nova massa de manobra no ensino básico (fundamental e médio).

    • Fortalecer o controle do sistema de ensino que não ensina a pensar, através do ministério.

    • Mudar valores e princípios ético-morais (professores homossexuais no ensino médio e fundamental, alterando a estrutura familiar).

    • Enfraquecer a vontade nacional.

    VI. FORÇAS ARMADAS

    • Enfraquecer a união dos militares.

    • Enfraquecer o «espírito de corpo», separando os oficiais generais da tropa.

    • Introduzir, a curto prazo, o uso de drogas entre os militares.

    • Disseminar, a médio prazo, o homossexualismo entre os militares.

    • Preparar, a longo prazo, as gerações de chefes militares que servirão ao governo, e não à pátria, modificando a grade curricular das escolas de formação.

    • Enfraquecer a credibilidade e a confiança da população nas forças armadas.

    • Criar o ambiente em que os oficiais terão apenas a visão da expressão militar e não de todo o poder nacional.

    • Enfraquecer o «espírito combativo».

    Tudo a correr pelo melhor.

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    • António C. Mendes permalink
      24 Maio, 2016 14:36

      Meu caro.

      Um tratado!!! Porém, com demasiado alcance nos objetivos e esquecendo outros motivadores do processo, que partilham algumas das metas elencadas.
      Cairão algures, não sei onde, mas cairão.

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    • Inda permalink
      24 Maio, 2016 15:47

      olhe lá… são fatos ou faCtos?

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  7. PiErre permalink
    24 Maio, 2016 12:33

    Infelizmente, enquanto Portugal não perceber que o comunismo é um pestilência que ataca e destrói toda a civilização cristã, continuaremos a não ir longe.

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  8. JCA permalink
    24 Maio, 2016 13:12

    .
    Tudo sugere, e poucos têm duvidas, que as Democracias Europeias estariam a construir o objetivo final: Ditaduras Totalitárias Repressivas:(fascismo, nazismo ou comunismo):
    .
    .
    Como estão a Democracia e a Liberdade a construir o regresso da Ditadura Totalitária:e Repressiva ?
    .
    Além da repressão fiscal paranoica, dos politicamente corretos para demolir os habitos, costumes e cultura das populações e dos ‘apocalipticos’ das austeridades salvadoras,
    .
    o problema agora é que o Centro desapareceu; mas as populações querem estar no Centro.
    .
    E o resultado é que não há novas ideias por essa Europa fora, incluindo Portugal.
    ,
    Apenas Extrema esquerda onde se entrincheirou todo o marxismo e Extrema direita onde se alojaram todas as correntes que se chamavam a si proprias de Direita e Centro
    .

    Esta fusão ideologica em ambos os extremos da Democracia desmantelou o terreno do centro do espetro partidário,
    .
    ele proprio incapaz de rasgar NOVOS DESIGNIOS revolucionários e NOVAS IDEIAS PARA OUTROS MODELOs social, fiscal, educacional, economico e financeiro porque se no que chamava governar que mais não era que gestão e advocacia de negocios a chamava Politica, aliás como o restante do espetro partidária,
    .
    donde naturalmente a Extrema Direita e a Extrema Esquerda pela sua natureza Totalitária e Repressiva, assente numa máquina rica e imoiedosa de Funcionalismo Publico e num labirinto de burocracias, repressões, leis, regulamentos, multas para amarrar cada Cidadão, sairão vencedoras como tudo sugere,
    .
    parecendo que resta apenas desvendar se vamos ter uma Ditadura Totalitária de Extrema Esquerda ou de Extrema Direita.
    .

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    • PiErre permalink
      24 Maio, 2016 16:15

      “parecendo que resta apenas desvendar se vamos ter uma Ditadura Totalitária de Extrema Esquerda ou de Extrema Direita.”
      .
      Qual é a diferença?

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      • JCA permalink
        26 Maio, 2016 23:07

        .
        Sobre a questão,
        .
        Para não ser megafone de ‘gravador-inteletual–memoria-do-lido-marrado&cabulado’ com retoques a gostp pessoal resumo trajetorias dos lidos teoricamente que se ficarem por ewsse inteletualismo-elite de nada servem para resolver na PRÁTICA do dia a dia de cada vivente ‘alquimizando’ a teoria para a prática real do como fazer para todos terem sucessivamente uma vida melhor e segura em Liberdade.
        .
        Eis o exemplo dum caminho solitário que recusou parar na vaidade de ser ‘megafone de ‘gravador-inteletual–memoria-do-lido-marradocabulado’ para embasbacar ingénuos:
        .
        Meados de 1963 no salazarismo puro e duro, com uns 15 anos de idade, um padre que optou por casar e ter filhos ofereceu-me para ler, e estudei-o sozinho pelas 1000 folhas embrenhando-me nos jansenismos, martinismos, rousse, feudalismos, comunismos, nacional-socialismos, rousseus, voltaires etc
        .
        enquanto outros putos da minha idade optavam por vidas mais hilariantes, umas bilharadas acomapnahdos pelas paixoes emocionais pelas ‘flausinas’ e ‘meninas bem’ da vizinhança (então aquela joão xxi, p lonres, vavas, londres, romas, mexicanas, guanabaras, monte carlo, imperio etc etc) e nada contra que noutra fase mais velha também abracei::
        .
        http://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k5774668h.r=
        https://www.facebook.com/pages/Manuel-de-Sociologie-Catholique-Histoire-Theorie-Pratique/292156940956986
        .
        Em meados de 1965 nos anos de chumbo salazaristas dos cinzentões graúdos, comprei baratucho nos “bouquinistes” em ‘terceira ou quarta mão’ o Capital de Karl Marx; queria saber mais, o que era aquilo que tantos incensavam.
        .
        Esta emulsão, valeu-me um dezanove em Organização Politica fundindo as 6 perguntas do exame numa unica explicando-as e respondendo-as todas numa à luz do nacional-socialismo da direita alojada na extrema direita (imprensa unica, partido unico, sindicato unico etc) o mesmo da esquerda entrincheirada no comunismo sovietico, maoista etc), ambas totalitarismo e repressão.
        .
        Depois apareceu o Mao, recordo que a grande noticia do fim do ano eram quantos milhões tinham morrido de fome na China. A pedido dum puto amigo que nunca suspeitei ser Comunista (nem me interessaa inestigar, era um puto porreirissimo) trouxe também de Paris clandestinamente o Livro Vermelho do Mao proibidissimo em Portugal e suponho dos primeiros a entrar em Portugal que muito mais tarde soube ter sido avidamente fotocopiado. Por acaso nem o li porque de marxismo, trotkismo, bolcheviques, mencheviques etc e tal pareceu-me não ter qualquer uillidade ler mais do mesmo noutra versão de ‘teclado escriba’.
        .
        E assim foi, estas são as ‘tools teorico-elitistas-cademicas’ para quem tenha capacidade de ultrapassar além de ‘disco riscado’ para fundir tudo isso em NOVO e INOVADOR para resolver na PRÁTICA sem TEORIAS DOUTORALISTAS,
        .
        o dia a dia de cada vivente ‘alquimizando’ a teoria para a prática real do como fazer para todos terem sucessivamente uma vida melhor e mais segura em Liberdade.
        .
        De sabios teoricos, salvadores, austeristas, sois na terra detentores de verdades absolutas, apocaliticos e mercadores de odios&invejas&vinganças todos a ‘bem dos pobrezinhos’ estão mais de 20 seculos de História cheios:
        .
        E os pobres, os invalidos, a miséria etc passados 21 seculos, 2 mil anos, nunca acabaram, O mundo e cada vez mais a maioria dos Países Europeus estão cheios disso. São precisos outros caminhos novos, tanto a corda foi esticada que está a meter agua por todos os lados. O resto são tretas ou o safe-se quem puder e demais semelhantes que tais.
        .
        Aos 70 anos de idade, um monte de anos em cima da vida, posso tranquilamente falar assim, sem ilusões ou absorver fantasias de ilusionistas de romances de cordel.
        .

        .

        .

        .

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  9. JCA permalink
    24 Maio, 2016 14:00

    .
    (cont 13.12)
    .
    .e por aqui algures móra a falência de toda a Banca que
    .
    apostou no que chamava Centro que era
    .
    “ele proprio incapaz de rasgar NOVOS DESIGNIOS revolucionários e NOVAS IDEIAS PARA OUTROS MODELOs social, fiscal, educacional, economico e financeiro porque se no que chamava governar que mais não era que gestão e advocacia de negocios a chamava Politica, aliás como o restante do espetro partidária,
    .
    Não tem nada que saber, acima dos ‘megafones’ de elites-especialistas em Comunicação Social, Economia, Finanças, Politicologia, Justiça, Sociologos, Fiscalistas, Antropologos etc que tudo explicam, resolvem, dirigem e comandam para o resultado final, continua tudo a cair como um baralho de cartas, cada vez mais miséria, menos riqueza, mais desemprego etc etc.
    .
    Ou seja nenhuns em palco é capaz de governar para o sucesso de Portugal que garanta um futuro seguro a cada Português pessoalmente, recebam lucros do Estado ou não, sob a forma de encimento, ordenado ou rendimentos venham donde ierem.
    .
    .

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  10. Carlos Alberto Ilharco permalink
    24 Maio, 2016 14:28

    Penso que o problema entre privado e público é outro.
    A escola pública estatal e os sindicatos que a representam não aceitam que em confronto sejam piores e produzam piores alunos.
    Como não podem melhorar, só há uma solução.
    Eliminar o adversário.

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  11. JCA permalink
    24 Maio, 2016 15:37

    .
    Outras abordagens sobre a ‘queda’ da Banca e o correspondente falhanço dos ‘Centrões’ incapazes de ir além de gerir os conflitos,de interesses de classe, lobbies, ordenados e vencimentos, lucros e negocios
    .
    ..
    =SaxoBank CIO Warns “Central Banks Can Do Nothing”
    .

    People understand that zero interest rates are a reflection of zero growth, zero inflation, zero hope for changes, and zero reforms;

    .
    • 2016 has seen a popular reaction against zero-bound policies
    • Political elites are struggling to preserve an unfruitful status quo
    • ‘The world has become elitist in every way’: Jakobsen
    • Political middle has become crowded, stagnant; new spectrum of ideas needed
    • Investment in education and research needed; zero rates are a dead end
    • Saxo chief economist remains ‘very positive’ overall
    .
    Last week, you retweeted an article claiming that $127 billion in labour and services could be replaced by drones. Is automation, and the consequent lack of working-class jobs, partly responsible for “the new nothingness
    .
    The problem is that the fractional monetary system is based on access to credit, and the only institutions that create credit in this system are the banks.
    .
    Central banks keep these institutions alive with one hand, but choke them with the other. They’re not exclusively guilty, of course, and central bankers would rebut this argument with one saying that monetary policy cannot work on its own, you also need fiscal stimulus… but that’s all nonsense.

    The way societies survive is by creating frameworks in which people can be productive.

    .
    http://www.zerohedge.com/news/2016-05-19/saxobank-cio-warns-central-banks-can-do-nothing
    .

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  12. JCA permalink
    24 Maio, 2016 15:52

    (cont)
    .
    Além dos acima exercicios mais ou menos teoricos, ideologicos doutrinàrios interessam IDEIAS,novas, INOVAÇÃO PUBLICA e SOCIAL para o FUTURO diferente e livre ao Centro.

    Eis por exemplo um resumido PROGRAMA POLITICO simples que antecipadamente se sabe merecer a rejeição total da Totalitárias e Repressivas:Extrema Direita e Extrema Esquerda Portuguesa:
    .
    .
    .
    -APROVAÇÃO PELA AR e EVENTUAL INCLUSÂO POSTERIOR NA CONSTITUIÇÃO (embora não necessária):
    .
    1) RACIO máximo PIB/Carga Fiscal.
    .
    2) RACIO máximo PIB/Despesas do Estado (*)
    .
    (*) Provocadora da Reforma séria da estrutura de Governança, da Burocracia Publica e do Orçamento Geral do Estado. O incumprimento destes racios só previamente autorizado por 2/3 ou 3/ 4 de votos da AR.
    .
    -BANCA EM PORTUGAL e GARANTIA DOS DINHEIRO DOS DEPOSITANTES:
    .
    3) SEPARAÇÂO ABSOLUTA da Banca Comercial de quaisquer actividades especulativas, Sociedades de Investimentos Financeiros ou Hedge Funds, para protecção absoluta das Poupanças e Dinheiro dos Depositantes para regresso da confiança nos Bancos.
    .
    4) CONTRIBUIÇÃO ANUAL PARA GARANTIA BANCÁRIA calculada sobre o volume anual de todos os negócios da cada Banco habilitando financeiramente o Fundo de Garantias Bancárias repor a qualquer momento os Depósitos dos Cidadãos, Empresas e Entidades Publicas que confiaram no Banco que faliu.
    .
    .
    -IMPOSTOS E FISCALIDADE:
    .
    5) ABOLIÇÃO de todos os Impostos substituindo-os pelo INU – Imposto Nacional Único colectado sobre tudo o comprado e facturado dentro de Portugal (**)
    .
    (**) Pagamento dos Ordenados Brutos aos Empregados pelas Entidades Patronais.
    .
    6) AMNISTIA Fiscal para estancar o estado de falência do Tecido Económico Nacional e a insolvência dos Cidadãos, já praticado antes e depois do 25 de Abril.
    .
    .
    -SEGURANÇA SOCIAL:
    .
    7) ABOLIÇÃO dos Descontos mensais de Empregadores e Empregados substituindo-os pelo ISU – Imposto Social Único colectado sobre tudo o comprado e facturado dentro de Portugal (***)
    .
    (***) Pagamento dos Ordenado Brutos a todos os Empregados pelas Entidades Patronais.
    .
    8) Instauração gradual da PENSAO NACIONAL UNICA, igual a 2 ou 3 vezes o SMN-Salario Mínimo Nacional, universal e igual para todos os Reformados Portugueses.
    .
    9) Criação do Fundo Nacional de REFORÇO DA PENSÃO NACIONAL UNICA, gerido pelo Estado, para quem queira depositar mensalmente um valor incerto a qualquer momento para assegurar um reforço publico do valor mensal da Pensão Nacional Única atingida a idade de reforma até ao falecimento (****)
    .
    (****) Na transição do velho para o novo Sistema, passariam para o Fundo de Reforço da Pensão Única, os valores já descontados por Empregados e Empregadores correspondentes à diferença entre o valor da Pensão Única e a Pensão em vigor no momento da Inscrição na Segurança Social
    .
    10) Baixar a IDADE DE REFORMA para cerca dos 50/55 anos, inevitável para libertar EMPREGO PARA OS JOVENS, DESEMPREGADOS e também para responder à perca massiva de postos de trabalho naturalmente consequente da Idade da Automatização e Robótica no Comercio, Industria, Serviços e Agricultura, a anterior Idade Industrial já não existe.
    .
    -ENSINO:
    11) Libertar os Estudantes e Famílias: cheque-educação cada um endossa à Escola que LIVREMENTE escolhe seja publica ou privada ou cooperativa que devem concorrer entre si em cada municipio. Os impostos não pagam Escolas, pagam o Ensino para cada filho de qualquer e todos os Portugueses o que é bem diferente.
    .
    .
    SAÚDE:
    .
    12) Reactivação de todos os Postos de Saúde e Equipamentos abandonados, recrutamento médicos estrangeiros com novo contrato de trabalho diferente dos actuais, receituário obrigatório por principio activo, eventual reactivação dos Laboratórios Farmacêuticos do Estado (exº antigos Laboratorios Militares) caso a Farmacêutica não responda convenientemente com ‘genéricos’
    .
    .
    É inevitael ir por aqui.
    .
    Ou então resta a acomodação ao processo de instalação da nova Ditadura Totalitária e Repressiva que restaria apenas saber se Fascista, Nazi ou Comunista
    .

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  13. Arlindo da Costa permalink
    24 Maio, 2016 18:31

    Uma pessoa chega aqui e lendo esta prosa prolífera até fica a pensar se esta gente está bem da cuca!!!!!????

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