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Conciliar habitação e turismo?

9 Junho, 2016

A propósito de conciliar a habitação e turismo:

1. Cidades têm uma forma aproximadamente circular em que o centro é a parte mais valorizada porque essa é a geometria inevitável se as pessoas quiserem ter um ponto de encontro comum à menor distância possível. Logo, centros caros são uma inevitabilidade.

2. Numa cidade com 10 km de raio em que o centro tem 1 km de raio, o centro tem 1% da área disponível. Supondo que a densidade populacional é uniforme e que todos prefeririam viver no centro, para o mesmo preço, a procura potencial pelo centro é sempre muito maior que a oferta. Logo, os preços no centro serão sempre muito elevados. É assim em qualquer cidade do mundo sem rendas controladas ou outros esquemas.

3. Lisboa teve rendas controladas durante 1 século com períodos significativos de inflação pelo meio. No início deste século estava em ruínas e desertificada. Os potenciais habitantes endividaram-se para comprar casas na periferia, onde elas existiam, pelo que deixou de haver portugueses com dinheiro suficiente para financiar uma eventual reconstrução da baixa. Portanto, paradoxalmente Lisboa ficou com um centro sem procura, não porque as pessoas não desejem uma cada na baixa mas porque reconstruir uma cidade em ruínas é extremamente caro e não existe em Portugal gente suficiente com dinheiro para concretizar esse desejo.

4. Portanto, o problema não é se é possível conciliar o turismo com a habitação. O turismo, os vistos gold e os reformados franceses são os únicos com dinheiro para financiar a reconstrução da baixa. Sem turismo e investimento estrangeiro a reconstrução em vez de se fazer em 20 anos levaria 50.

5. Os preços alegadamente altos não são um sintoma de falta de oferta. São um sintoma do desfasamento entre o poder de compra português e o do resto do mundo.  Se retirassem os turistas e outros estrangeiros os preços cairiam a pique e deixaria de haver incentivo a aumentar a oferta. A percepção de preços altos são também um sintoma da falência e do endividamento das famílias portuguesas, que estão num país que há 15 anos não cresce.

6. O turismo, e em particular o alojamento local, tem características que facilitam a reabilitação urbana que a habitação permanente não tem. O turismo dispensa garagens, elevadores e infraestruturas públicas de apoio como escolas. Torna os projectos mais simples permitindo uma transição suave, viável e financiável entre uma cidade em ruínas e uma cidade para habitação.

7. Na verdade, o que Lisboa precisa não é de mais oferta mas sim de mais procura que viabilize oferta. O investimento que a cidade precisa é da ordem dos 10 mil milhões de euros. Esse investimento só aparece se as rentabilidades forem elevadas e para isso é necessário mais procura.

77 comentários leave one →
  1. 9 Junho, 2016 09:02

    Mais outro que não sabe o que é o centro de uma cidade.

    O centro é o primitivo local da igreja ou mosteiro a partir do qual se desenvolveu a cidade.

    Em alguns casos, pode passar a ser o terreiro do paço ou a praça do município, devido ao desenvolvimento da burguesia.

    Isto significa que é, por natureza, o local histórico por excelência que é necessário preservar.

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  2. 9 Junho, 2016 09:03

    Fiz Portugal inteiro, incluindo Madeira e Açores, parte de Espanha e Bélgica, e sempre que perguntava onde era o centro, ouvia este tipo de disparates geométricos.

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  3. 9 Junho, 2016 09:04

    Quem viaja, sem ser para ir aos restaurantes, sabe isto.

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  4. 9 Junho, 2016 09:07

    Que esses locais, em parte alguma, são prioritariamente dedicados à habitação, é mais que óbvio- agora que é preciso ter tino e não entrar numa à “amaricana rica” e transformar tudo em hosteis, é mais que óbvio e basta ir a Londres, por exemplo, para se ver como o antigo se mantém preservado no centro histórico. Incluindo as lojecas mais velhas de tretas que nós por cá já quase que nem temos.

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    • JoaoMiranda permalink*
      9 Junho, 2016 09:11

      Zazie,

      Londres nem durante a WWII ficou em ruínas como Lisboa.

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      • 9 Junho, 2016 09:14

        Por isso mesmo é que se passou a chamar “Lisboa pombalina”.

        É esse o nosso centro lisboeta. O resto é o Castelo e bairros à volta que, como recorda, são bem anteriores.

        Mas Lisboa pombalina não é o mesmo que as Avenidas Novas.

        O Rossio é o centro lisboeta.

        Há mais terras assim- nas quais a praça principal não fica no centro da terra. Oxford- por exemplo.

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      • 9 Junho, 2016 09:17

        Quanto a estar desabitada, não é propriamente ruína alguma.

        Não sou contra a recuperação de Lisboa por construção de hotéis. Posso é ser contra o desaparecimento de algumas lojas antigas que também penso que devem ser preservadas.

        É uma questão muito complicada, como todas as que entram questões estéticas e sei que a escardalhada tem tendência para talibanismos neste campo- por mera pancada anti-capitalista.

        Mais valia que limpassem a cidade de toda a merda grafiteira que adoram defender e proteger.

        Isso sim- Graffitis e carteiristas é que são o mega problema.

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      • Rogério Martins permalink
        10 Junho, 2016 10:16

        Define o que são lojas antigas? A sapataria guimarães? A ourivesaria arlinda?

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      • 9 Junho, 2016 09:21

        Olhe- sabe quem é que teve sempre pulso forte e conseguiu conciliar o turismo com a excelente preservação histórica do local?

        O Alberto João Jardim. O gajo governou a Madeira como quem governa uma colónia africana. E com isso conseguiu impedir que espatifassem a coisa como por cá se espatifou o Algarve.

        Nem a cor dos prédios deixava alterar.

        Acho bem. Esse é um tipo de talibanismo que me agrada. Isso é nem um único risco na parede que não dê direito a anos de cadeia como já se faz nos países nórdicos.

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    • carlota permalink
      10 Junho, 2016 17:23

      Londres é uma cidade onde circula muito dinheiro. As rendas são altíssimas e, como tal, consegue-se manter a preservação dos edifícios. Em Londres não se encontram rendas de £20/mês.

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  5. 9 Junho, 2016 09:10

    Aliás, a experiência devia chegar para perceber que os tugas não têm o menor sentido de preservar o que é deles.

    E são idiotas que adoram copiar megalomanias à “americana rica”. Basta recordar a febre dos “maiores centros comerciais da Europa” que também andaram a construir para depois ficarem às moscas.
    Isso e hipermercados- são febres à cigano.

    Portanto, qualquer braço forte que trave esta tendência natural é bem-vindo. Para o contrário já temos de sobra- é a anarquia natural com cópia de tudo o que julgam ser mais moderno na América.

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  6. Manuel permalink
    9 Junho, 2016 09:26

    Fico feliz por concordar com o João. Conheço bem a realidade do centro da cidade de Lisboa e Porto e a decrepitude do centro das cidades está a ser invertida, esta solução tem imperfeições, mas a alternativa, seria arrasar tudo. Espero que a substituta do brilhante Adolfo Mesquita Nunes herde o “toque de midas”.

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  7. 9 Junho, 2016 09:33

    Mas Lisboa ao longo do rio, em direcção à zona Oriental, está por recuperar e aí, sim, tem estado completamente desperdiçada e desabitada uma zona linda e também histórica.

    Por aí não vejo mal algum em construírem hotéis, sem modificarem a traça e depois quando falir tudo transforma-se em habitação para estrangeiros ricos. Porque nessa altura portugueses ricos é que já não hão-de existir.

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  8. 9 Junho, 2016 09:34

    Acho que esta febre do turismo espelha mesmo a cegueira optimista dos tugas e da geringonça.

    Caminha tudo para o abismo, feliz da vida, como se fosse o Paraíso na Terra.

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    • PiErre permalink
      9 Junho, 2016 10:16

      No país da geringonça, o centro das cidades é onde está a Caixa Geral de Depósitos.

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  9. Antonio permalink
    9 Junho, 2016 09:34

    Portugal nao tem capacidade de reabilitar todos os seus centros historicos. Recorde-se que nem so de Lisboa e Porto vive o pais – ha muitas outras cidades de centros abandonados e em ruinas, muitas provavelmente num estado em que sera mais facil (e barato) demolir do que reconstruir.
    Seria no entanto uma vez mais essencial aprovar legislacao adequada e rever PDM’s planos urbanisticos antes de embarcar em aventuras de reabilitacao cega a troco de dinheiro – tal qual mercenarios.
    As cidades sao mais rentaveis enquanto centros de negocios, nos quais as pessoas trabalham, vivem e movimentam o necessario para o seu dia-a-dia do que enquanto hubs turisticos, que tem tanto de preverso quanto de positive – a descaracterizacao de centros historicos por via do mau planeamento e corrida ao dinheiro rapido e facil nao pode ser a unica solucao – ainda que possa (e deva na minha opiniao) ser parte dela.

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    • 9 Junho, 2016 10:21

      Sim. É isso- há que ter bom-senso.

      Infelizmente é um aspecto que falta à escardalhada e aos neotontos.
      E é por também por isso que o que mais falta faz em Portugal é uma verdadeira Direita.

      Conservadora, sem ser neo-tonta nem palhaçada pseudo-social-democrata que é apenas uma variante de esquerda capaz de fazer os mesmos disparates para agradar a todos.

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      • Antonio permalink
        9 Junho, 2016 11:28

        Juntar-me-ia a um movimento de Direita no dia em que fosse posto a par da sua existencia. Temos opcoes da extrema esquerda ate a esquerda, alguma dela temperada com acessos espontaneos e inconsequentes de liberalismo clientelista e pouco pensado para o medio/ longo prazo.
        Ha muito que procuro por opcoes direitistas em Portugal, mas receio que a populacao em geral, habituada ao “Grande Estado” de base esquerdista nao esteja preparada para um Estado de direita que desafie os Status Quo.
        A prova disso e’ que as poucas medidas direitistas pensadas por Pedro Passos Coelho esbarraram tragicamente no ninho comunista que e’ o Tribunal Constituicional (que nao e’ de todo dado a Matematica mas sim a literatura e semanticas obscuras) e foram atiradas a’ fogueira pelos velhos do restelo apoiados pela populacao em geral.
        Um partido liberal que trouxe-se consigo medidas “nordicas” e consegui-se sentar 15/20 deputados na Assembleia, poderia trazer uma lofada de ar fresco ao bafio que por la reside presentemente. Nao necessariamente uma machadada no presente Portugal, que esta a anos de luz de poder ter uma aproximacao liberal, mas apenas um marcar de posicao e uma abertura de novas prespectivas.
        As entre comunismo e socialismo foram todas tentadas, algumas mais que uma vez, e nunca trouxeram resultados positivos, alem do facto de terem deixado pesados legados para as proximas geracoes.

        Liberalismo regulado decentemente, com punicoes cabais para contornos de legislacao e um planemeamento pensado por “homens do terreno” e aprovados a nivel municipal, poderiam levar o problema das reabilitacoes dos centros urbanos a resolver-se lenta mas firmemente e com resultados passiveis de serem algo mais do que uma desregrada e especulativa corrida a mais uma bolha que acabara por rebentar enterrando de vez todas as possiveis solucoes.

        Mas cavar para sair de buracos, parece-me sempre uma pessima ideia.

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  10. 9 Junho, 2016 10:22

    Não temos Direita- temos a escardalhada grafiteira e a direitalha de hipermercado.

    Ciganada dividida a meias.

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  11. 9 Junho, 2016 10:58

    João, a procura, esta procura, já a temos e continua a crescer. Nesse aspecto, o objectivo principal é não estragar. Aumentar a oferta de habitação (que não será necessariamente no centro histórico que tem uma capacidade limitada) pelos vistos é quase uma pré-condição política para que o turismo vá ficando como está.

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    • Antonio permalink
      9 Junho, 2016 11:32

      Creio que deveria ser encomendado um estudo independente e executado com competencia e transparencia para perceber qual o custo/ beneficio do turismo numa epoca em que os investimentos de turismo sao colossais quando comparados com receitas de IVA, IMI de imoveis alocados ao turismo e pouco mais.

      Um “trabalhador” e’ mais rentavel que um turista, e faz crescer a economia na medida em que passa todo o ano no pais – e requer um investimento de infraestrutura que seria necessario com ou sem ele. Nao parece justo ou credivel que os impostos pagos com trabalho sejam constatemente alocados a medidas para atrair turismo sem que se facam as contas do quanto esse mesmo contribui para a economia.

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  12. 9 Junho, 2016 12:27

    estas notícias , esta manipulação da opinião pública pela opinião publicada é a imitar os alemões e a proibição do arrendamento pelo airbnb em Berlim… lá estamos com a cena
    ” no estrangeiro é que sabem” , que paciência.

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    • 9 Junho, 2016 12:48

      Independentemente das notícias, o problema existe e é nosso.

      De nada adiante dizer-se que é a imitar não sei quantos porque o problema já cá está instalado e deriva deste vício que se entranhou no tugas- tudo a curto prazo e do modo mais fácil e cigano possível.

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    • 9 Junho, 2016 12:51

      Só quem não conhece Lisboa pode dizer que é a opinião pública a ser manipulada.

      Não é. É o mesmo tipo de febre que existiu no final dos anos 80- a construção disparatada de centros comerciais a granel. Agora são mais um problema urbanístico em ruína.

      A sorte da Baixa é que deriva de uma boa ruína porque dantes construía-se para a posteridade. Havia ruínas com séculos. Hoje basta 20 anos para um prédio ficar em cacos.

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    • 9 Junho, 2016 12:54

      Onde mija um português, mijam logo dois ou três.

      O lema é este e o que melhor define a febre de imitação com que tudo é feito. Um começa por copiar a maior excentricidade que vê na tv- a la hollywood- e os outros fazem igual, logo pegado lado a lado.

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    • 9 Junho, 2016 12:56

      O Algarve ficou destruído para sempre graças ao mesmo vício.

      Por cá, os tugas vivem na inércia e nunca se lembram de investir em nada- por cagunfa.

      Depois, há um dia que um qualquer que vem de fora faz qualquer treta a imitar o que viu lá fora e aquilo dá bué de dinheiro rápido- e o vírus está instalado- vão todos imitar e exagerar na imbecilidade julgando que assim o lucro é maior e ainda mais rápido e fácil.

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      • Luis permalink
        9 Junho, 2016 16:23

        Verdade. Viu-se isso com a explosão rápida de hipermercados ou dos pães quentes que os imigrantes trouxeram de França.

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      • Rogério Martins permalink
        10 Junho, 2016 11:11

        Estupidez. O que acham que os outros países fazem? Inventam tudo em 4 paredes?

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  13. 9 Junho, 2016 13:02

    Mas nem é mau em si mesma esta febre porque implica reabilitação de edifícios que, de outro modo, pela mesma inércia, acabavam destruídos.

    No meu bairro têm reabilitado prédios lindíssimos para os tais hosteis e isso é bom.
    Agora é verdade que a coisa precisa de ser controlada e de forma severa para não descambar.

    o único problema é que, de facto, a única gente que tem panca de controle é a escardalhada que não se recomenda. Os outros reagem pavlovianamente e defendem a tal cena à Bolhão que é o único lema que também conhecem.

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    • btt permalink
      9 Junho, 2016 16:51

      Se houver hosteis “a mais” – isto é, superiores à procura, vão fechar e, entretanto, os prédios, já recuperados, serão afectos a outra actividade.

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  14. 9 Junho, 2016 13:09

    Quanto aos preços- é mentira que sejam um exagero no centro comparados com outras cidades europeias.

    O que acontece é o que o JM diz- somos pobres e meio mundo ficou agarrado ao banco por causa dos andares que comprou.

    Mas esses andares que agora nem valem nada, são nos subúrbios. São fora de Lisboa- a grande especulação não aconteceu na capital.
    Foi coisa de bimbalhice com tudo a querer imitar a capital e vergonha de viver numa vila ou numa aldeia.

    Há merda a granel por Portugal inteiro por via desse espírito caciqueiro local.

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    • Luis permalink
      9 Junho, 2016 14:02

      Portugal e Espanha tornaram-se os países dos mamarrachos.

      Não foi só em Portugal. Há muitas cidades espanholas destruídas com mamarrachos. É um problema ibérico.

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    • Luis permalink
      9 Junho, 2016 14:04

      Não sei o que passou na cabeça das pessoas para quererem viver em apartamentos. Sinceramente não sei. Vi em pequenas cidades e vilas por todo o país a demolição de casas para construírem prédio feios.

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      • 9 Junho, 2016 15:38

        Conheço quem esteja agarrado ao banco por ter trocado casa maior em edifício bonito e apenas de 3 andares, por porcaria grande mas com ar de novo-rico, apesar da casa até ser mais pequena.

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  15. Luis permalink
    9 Junho, 2016 13:44

    Parte do problema de Lisboa e de todo o país está na não taxação das mais valias imobiliárias.

    Em Inglaterra por exemplo é quase impossível urbanizar.

    Outro problema está nas heranças indivisas. Há quarteirões e edifícios por partilhar há mais de duas décadas.

    E quem tem casas devolutas em alguns casos deveria ser expropriado imediatamente. Há vidas em risco.

    O problema não está apenas no estúpido congelamento das rendas.

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  16. Luis permalink
    9 Junho, 2016 13:51

    Cheira-me que esta panca de «regular» e «controlar» pretende apenas um condicionamento «turístico». E não é para os hotéis. É sim para os alojamentos locais e para os «hostels».

    A Associação Nacional de Hotelaria é um lobby poderoso com «conhecimentos» e tem reclamado da concorrência. Em Portugal o poder nunca é imparcial, toma o partido do lobby mais forte, com mais antiguidade, organização e poder económico. Não sabe dizer que não. Quem começou a dizer que havia excesso de liberalismo foram os hoteleiros.

    Os táxis também não querem concorrência dos tuk tuks e das empresas que organizam rotas turísticas.

    Basicamente querem mercado regulado para terem lucros garantidos.

    Existem sectores muito fortes em Portugal com «contactos», somos um país pequeno com uma política de Estado que se deixa «capturar».

    Já agora, o que faz a SCML ao seu património na cidade? Outra instituição com poder que tentou e parcialmente conseguiu bloquear o fim do monopólio das aposta desportivas, e se não fosse Adolfo Mesquita Nunes o Estado ter-se-ia deixado capturar.

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    • Baptista da Silva permalink
      9 Junho, 2016 15:01

      Luis, sabia que os Taxistas cobram 6% de IVA e os Uber 23%? Só por aí se vê quem está mais favorecido e ainda acham pouco uma diferença de 17% no preço final.

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      • 9 Junho, 2016 15:47

        Muito sinceramente, a uber multinacional é coisa que não faz a minha cara.

        São coisas que penso que devem ser meros complementos e nunca a boa da única alternativa xpto. Porque é impossível que com mais balda o serviço venha a ser melhor só por qualquer um poder fazer de taxista inscrito numa treta internacional.

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      • 9 Junho, 2016 15:48

        Há montes de queixas da UBER em toda a parte. Como isto por cá fica em África não se sabe e é bué de moderno por vir de fora e funcionar com wi-fi e smartcoiso.
        Só por causa do smart coiso com net nem ia usar.

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      • 9 Junho, 2016 15:49

        E cartão de crédito. ehehe cartão de crédito em smart-coiso. Mesmo sem isso já tive golpada em cartão de crédito na net.

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      • 9 Junho, 2016 15:59

        Parecem agora altamente educados e civilizados porque têm os taxistas à perna e a ameaçá-los com porrada.

        Se não tivessem eram taxistas igualmente grunhos e nem sei depois a quem é que se ia pedir batatinhas pela javardice.

        São tugas na mesma. Acaso nascem tugas taxistas altamente british só por não estarem registados?

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      • 9 Junho, 2016 16:00

        Sem ameaça de porrada é tudo naturalmente cigano e javardo

        O Salazar é que sabia
        ehehehehe

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    • 9 Junho, 2016 15:40

      Talvez seja verdade. Nunca tinha pensado nisso. Se calhar não se metem com os grandes e depois cortam nos hosteis.

      Não sei. Sei que Lisboa até estava gira há uns 2 anos e agora começa a ser exagero.

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    • 9 Junho, 2016 15:42

      Mas a SCML é uma boa instituição. Ainda bem que têm monopólio das apostas porque mais ninguém ia fazer serviço social com elas.

      O resto é como é gerida. Isso é outra conversa. Agora nada contra a instituição. Antes pelo contrário. Faz melhor que se fosse apenas assistência social totalmente estatal.

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      • Luis permalink
        9 Junho, 2016 15:58

        Eu concordo que eles tenham o monopólio dos jogos sociais. Não concordo que tenham das apostas desportivas porque são coisas totalmente distintas. E por conhecer a realidade inglesa vejo que esse sector das apostas deve estar vigiado mas nas mãos de privados.

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      • Luis permalink
        9 Junho, 2016 16:01

        É boa instituição e nisso estamos de acordo.

        Mas a questão das apostas desportivas é diferente dos jogos sociais. As apostas desportivas estão liberalizadas e abertas à concorrência em boa parte da Europa, Austrália e Canadá ou EUA. E é assim por causa da questão da concorrência nas odds e porque gera mais emprego, e é mais transparente.

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      • 9 Junho, 2016 16:03

        Não faço a menor ideia da diferença e acho bem que o dinheiro do jogo seja empregue na assistência.
        Sempre foi assim e é assim que funciona.
        Para que raio ia servir o dinheiro do jogo quando não faz milionários?

        Nem acho moralmente correcto empregar como grande investimento fruto do trabalho.

        Não é. É coisa fruto de sorte e azar. É jogo- logo o que sobra que seja ao menos empregue em algo moralmente útil.

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      • Luis permalink
        9 Junho, 2016 16:10

        As apostas não são jogo de fortuna e de azar.

        Já os jogos de casino e os jogos sociais são um jogo de fortuna e de azar. São conceitos diferentes.

        A questão da concorrência nas odds é importante. E as casas criam muito emprego. E financiam o desporto e as modalidades. Além do mais estão ligadas ao negócio das corridas de cavalos que gera também muito emprego. E isto só funciona com liberalização e sem monopólio estatal.

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      • 9 Junho, 2016 16:14

        Qual é a diferença?

        Jogo é sempre uma coisa de sorte ou azar, acho eu
        ehehehe

        Não há jogo por estudo
        “:O)))))

        Os cavalos geram mais emprego que o totoloto?
        Não faço a menor ideia e sempre achei que jogo é tudo igual. Ganham uns, gastam outros, o que sobra é lucro e nunca costuma ser pouco.

        Há-de dar para pagar aos cavalos e sobrar para os velhos.

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      • Luis permalink
        9 Junho, 2016 16:21

        Os cavalos geram milhares de empregos em países ricos. Veterinários, criadores, empregados das quintas, funcionários das pistas, treinadores. é uma indústria enorme na Austrália, EUA e no Reino Unido.

        Apostas não são jogo de fortuna e de azar porque em regime de concorrência de odds bate-se a casa consistentemente. As casas têm aliás margens de lucro muito pequenas face ao volume apostado, por vezes menos de 5%. Por causa da concorrência. Isso é bom porque quem aposta tem maiores probabilidades de prémio. E existem produtos especiais como o exchange que dão sempre lucro e a casa cobra uma comissão pequena pelo lucro obtido.

        Em Inglaterra as coisas funcionam assim há décadas e funcionam bem. É um mundo…

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      • 9 Junho, 2016 16:48

        Pois é um mundo por tradição cavalar deles.

        Nós temos corridas de cavalos? Nem sei. Temos touradas
        ehehehe

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      • Luis permalink
        9 Junho, 2016 17:56

        Zazie, nem imagina o que se prepara em Portugal.

        Nós não temos mercado para ter pistas sem investimento estrangeiro. Corridas de cavalos por cá só seriam rentáveis com casas de apostas inglesas a fazer o investimento e com apostas de estrangeiros. Mas o Governo deu o monopólio à Santa Casa e agora as câmaras querem abrir hipódromos. Sabe qual será o resultado disto? Esses hipódromos não serão rentáveis, ficarão buracos que o contribuinte pagará e além do mais com um operador apenas com o monopólio e a controlar odds o risco de corrupção de resultados no longo prazo será brutal.

        Por conhecer bem a realidade inglesa acho uma asneira a Santa Casa ter o monopólio de apostas. Não funciona, não há um único argumento lógico que justifique.

        Já nos jogos sociais concordo plenamente. São dois produtos totalmente distintos. Apostas devem ser coisa para privados, com investimento privado e concorrendo entre si. Sem monopólios nem dinheiro do Estado metido. Jogos sociais devem ser do Estado, pois é um produto não sujeito às leis da concorrência e é mesmo jogo de fortuna e de azar.

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    • 9 Junho, 2016 15:45

      Eu defendo liberalização da economia mas sem ciganices exageradas. À Marcelo Caetano ainda seria o melhor.

      Há coisas de que desconfio. Por exemplo- essa cena da UBER. Parece boa enquanto não se tornar dominante e aí vai ser pior que táxis com boa regulamentação.

      Do que eu não gosto é mesmo desta tendência tuga de passar tudo do 8 para o 80.
      Ora como o espírito chico-espertice por cá é sempre maior que em toda a parte, há coisas para as quais nem é preciso dar uma forcinha.

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  17. Luis permalink
    9 Junho, 2016 13:57

    É assim tão difícil passar uma licença barata para actividade e as pessoas pagarem apenas IVA, SS, IRC e IRS? É. Os grandes grupos organizados querem regulações de tudo e mais alguma coisa, até querem que o Estado diga em que ruas uma empresa de animação turística pode passar. E querem taxas e taxinhas. Fazer vida negra para tornar a vida impossível a quem quer entrar no mercado e fazer concorrência. E o Estado vai na conversa e diz-se amigo dos pobrezinhos.

    A minha terra tinha um dos maiores mercados mensais do país que ocorria no centro da vila. Era o dia em que o comércio e restauração local facturava mais. Há dez ano um Presidente de Câmara decidiu «regular» e «organizar» a tal feira. Expropriou um terreno, colocou um espaço de x m2 para cada feirante e obrigou-os a pagar licença e a ter «regras» para início e fim da actividade. Rapidamente o tal mercado morreu, se chegava a ter mais de 400 comerciantes hoje tem 20 ou 30.

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  18. Luis permalink
    9 Junho, 2016 14:00

    Parte do nosso desemprego jovem deve-se a isto. A panca de querer regular, regular, regular e taxar tudo. E de querer impostos de tudo e mais alguma coisa. Como não há capital e é arriscado pedir empréstimo, as pessoas emigram. Sempre que surge uma novidade, aparece logo a histeria da «regulação». Viu-se na UBER, nas apostas online, nas casas que vendiam ouro. O problema é que as regulações servem para matar as actividades. Por isso é assustador ver o vereador do PSD a pedir «regulações» e «planos estratégicos» e a dizer que há «excesso de liberalismo». Não sei porquê soa-me ao outro lado da moeda marxista, o fascismo, irmãos gémeos inimigos das liberdades individuais.

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    • 9 Junho, 2016 15:51

      Não concordo. Nem 8 nem 80. Tem de haver sempre regulação e dizer o contrário é treta porque era fazer disto um acampamento cigano.

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    • 9 Junho, 2016 15:53

      Se liberdade individual é chico-espertice e ciganice, então v. está no país errado. Em Inglaterra tudo é muitíssimo mais regulamentado do que cá e funciona. E não matam nada pelo facto. Antes pelo contrário. Preservam e desenvolvem com regras.

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      • Luis permalink
        9 Junho, 2016 15:56

        Eu sei. Mas em Inglaterra o processo funciona de maneira distinta do que se passa por cá. Aqui as regulamentações normalmente pendem para um lado e são mal redigidas, e têm excesso de regras. Na prática, a aplicação das nossas regulamentações costuma correr mal, acabando por destruir as actividades. Já em Inglaterra as coisas normalmente funcionam.

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    • 9 Junho, 2016 15:54

      Esta panca de dividir tudo entre “fassismo” e neotontice é mesmo fruto da inexistência de uma verdadeira Direita Conservadora.

      É impensável a uma Direita britânica defender-se treta anárquica e progressista só por parecer que vai dar uns tostões ao negócio.

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      • Luis permalink
        9 Junho, 2016 16:07

        Ninguém diz o que entende por «regular».

        É que a mim cheira-me a lei para matar o negócio dos alojamentos locais e tirar a concorrência aos hoteleiros.

        Há muitas maneiras de regular. Se me disserem que um monumento ou parque natural deve ter limite de visitantes diários aí concordarei. Isso é uma forma de regulamentação que pode ser necessária, faz sentido.

        Se me disserem que nas vésperas de dias úteis as casas nocturnas em algumas zonas devem encerrar às 2h, também concordarei, as pessoas precisam de dormir.

        Agora colocar limites ao número de licenças de hostels, criar regras barrocas que façam as pessoas desistir de abrir alojamentos locais, proibir os tuk tuks porque fazem concorrência aos táxis… isso já é outra coisa. Isso é proteger lobbies que têm amigos no poder com um ódio ao lucro e à iniciativa privada à mistura.

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      • Luis permalink
        9 Junho, 2016 16:16

        O Gerês por exemplo tem zonas sensíveis com excesso de turistas. Nos EUA há parques com zonas onde ninguém entra e com limites à entrada. E paga-se também para entrar e o dinheiro serve para fazer a manutenção. Mais importante que falar em Lisboa onde para mim não há nem de perto nem de longe um excesso de turistas seria útil falar de monumentos e áreas protegidas com excessos. As ilhas da ria Formosa no Verão têm excesso de gente em algumas áreas. Pisoteiam, deixam lixo, estragam a vegetação. Disso ninguém fala. A serra da Estrela naquele planalto nem estrada deveria ter. O Gerês tem excesso de turistas no Verão a pisotear e a estragar. Mas estes excessos não interessam. Isto da regulamentação é treta defendida pelos taxistas e hoteleiros porque não querem concorrência, com uns saudosistas à mistura e malta de Esquerda que detesta tudo o que dê lucro. Nem 8 nem 80 como diz e bem mas é preciso ter cuidado com o que se entende por «regulamentação».

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      • 9 Junho, 2016 16:50

        Aí plenamente de acordo. Primeiro proteger a natureza. Depois o aluguer de casas.
        Aliás, essa do centro histórico da cidade ser para aluguer de apartamentos a jovens é absoluta imbecilidade bloquista.

        Em parte alguma é assim e nem faz sentido que seja

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      • 9 Junho, 2016 16:53

        Mas é capaz de ser. As leis e regulamentações por cá não funcionam porque toda a gente faz manguito na lei.

        É ver a treta de “denúncias” de brigadas de trânsito e coisas assim no género que toda a gente faz.

        Eu imagino é que fica mais complicado porque para cada regulamentação e lei, têm logo de inventar forma de a contornar.
        Enrola-se sempre tudo nas regulamentações das boas das ilegalidades contra a boa da regulamentação para inglês ver ou apenas para chagar a concorrência.

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      • Luis permalink
        9 Junho, 2016 17:45

        As leis não funcionam porque ou são feitas para proteger um negócio que tem lobby e contactos ou são redigidas sem ouvir com fair-play quem está dentro do ramo. Não é um jurista fechado a vida toda num escritório sem contactar com a realidade que pode regular seja o que for sem estudar a fundo o assunto e ouvir muito bem quem contacta diariamente com a realidade. Nós temos regulamentações estúpidas e caras que matam a concorrência e isto não é neo-tontice minha. Há coisas que têm de ser reguladas. Os ingleses por exemplo regulam de forma intensa o urbanismo. Se nós seguíssemos o exemplo deles não teríamos tido bolha imobiliária. E regulam muito mais que nós os parques naturais, os americanos também. E estou a falar de sociedades anglo-saxónicas. Nestas coisas não podemos ser 8 nem 80. Por isso digo que é preciso que me expliquem muito bem o que é «regular». E não explicam, atiram a frase para o ar e os estatistas paranóicos aplaudem.

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    • 9 Junho, 2016 15:56

      O desemprego jovem deve-se aos papás darem tudo aos piquenos e não os porem a trabalhar. Mais nada.
      Há uma geração apaparicada que deixou de ter como objectivo ser independente bem cedo.

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      • Luis permalink
        9 Junho, 2016 16:03

        Sim tem razão isso também contribui. E agora os adolescentes já nem podem trabalhar nas férias.

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  19. 9 Junho, 2016 17:36

    As casas de putas vao ser no centro reabilitado ??

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    • Luis permalink
      9 Junho, 2016 18:00

      A JS quer regulamentar a prostituição, uma enorme estupidez de quem não conhece a realidade. Acham que as prostitutas vão querer pôr o nome delas na SS como mulheres da vida? Hoje em dia algumas até pagam impostos, têm actividade como massagistas e pagam SS e passam alguns recibos. No dia que obrigarem as meninas a colectar-se o mercado negro vai explodir como nunca e com isso o tráfico de mulheres e as doenças sexualmente transmissíveis. É isto a panca da regulamentação. Não falam com os médicos ou enfermeiros que conhecem a realidade porque falam e lidam com quem se prostitui. Estão nas jotas sem contactar com a realidade e têm na cabeça a patranha da agenda rosa mais a panca regulatória de que o Estado tem de regular, controlar e taxar tudo o que mexe. O importante na prostituição seria acima de tudo o combate ao tráfico humano e às DSTs e para isso não é preciso «regular».

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      • Luis permalink
        9 Junho, 2016 18:03

        Na Irlanda do Norte multam os clientes das meninas. Resultado? A prostituição continua em força e agora as prostitutas quando são agredidas têm medo de fazer denúncia. Na prática a lei tem sido um desastre. E na Alemanha não são só rosas como fazem crer.

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  20. Luis permalink
    9 Junho, 2016 17:40

    «Aí plenamente de acordo. Primeiro proteger a natureza. Depois o aluguer de casas.
    Aliás, essa do centro histórico da cidade ser para aluguer de apartamentos a jovens é absoluta imbecilidade bloquista.
    Em parte alguma é assim e nem faz sentido que seja.»

    Comprei o Jornal de Negócio e diz lá que há cerca de 5 mil alojamentos locais em Lisboa.

    Quanto imóveis tem a capital? Certamente mais de 100 mil.

    Menos de 5% dos imóveis são alojamentos locais.

    É um valor insignificante.

    Os problemas da capital são outros, heranças indivisas, rendas congeladas e casas a ruir para serem vendidas a preço milionário. Não é por causa dos alojamentos turísticos que há falta de habitações no mercado de arrendamento.

    Isto é tudo patranha atiçada por hoteleiros com mistura de tudologia e ódio à inovação e ao lucro, mais a panca doentia de que tudo tem de ser regulado até ao mais pequeno pormenor.

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  21. Luis permalink
    9 Junho, 2016 17:50

    Eu vivi em Coimbra na minha adolescência. Um dia ouvi um professor de Direita dizer que o valor do défice estava nos impostos não cobrados no arrendamento de quartos a estudantes. Era claramente um exagero. Mas durante décadas em Lisboa, Porto e Coimbra arrendaram-se quartos a estudantes. Com muitos exageros e abusos e sem pagar impostos. Vi muitos abusos em Coimbra de ambas as partes, dos senhorios ou dos estudantes. Mas nunca vi a Esquerda nem os artistas pedir a regulamentação do arrendamento a estudantes. E quando andaram a gritar por auto-estradas e por TGV nunca pediram mais residências públicas para estudantes deslocados. Assim se desmascara a Esquerda. O problema deles é a doença paranóica do estatismo com inveja à mistura e ódio ao lucro. Se ouvem dizer que um novo negócio rende dinheiro gritam logo por impostos altíssimos e regulamentação. E regular isto era uma coisa muito simples, bastava uma lei como a que Adolfo Mesquita Nunes fez para os alojamentos locais. Não se matava o negócio com regulamentações e impostos e protegiam-se senhorios e estudantes.

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  22. 9 Junho, 2016 18:30

    “O desemprego jovem deve-se aos papás darem tudo aos piquenos e não os porem a trabalhar. Mais nada.
    Há uma geração apaparicada que deixou de ter como objectivo ser independente bem cedo.”

    zazie, minha querida. Acho que não acreditas no que escreves, “falo” com intuito panfletário na esperança de veres renascido um qualquer santacomba. Olha minha bichinha, tenta ser mais produtiva em prol do “enorme Portugal”. Estás a ver??

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  23. Arlindo da Costa permalink
    9 Junho, 2016 19:17

    Estou bastante empenhado no «alojamento local». Já três prédios estão nessas condições. Quem não gosta é um hotel meu vizinho. Mas digo-lhes : ó filhos é a concorrência, nunca ouviram falar???

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