O inevitável downsizing da UE
Quase sem excepção, sempre que um dos povos europeus tem a hipótese de se pronunciar directamente sobre algum assunto relacionado com a UE, a coisa chumba. Porque será?
Os eurofóricos e demais integracionistas que sonham com o Império, acham sempre que as pessoas não responderam à pergunta, mas que se deixaram tentar por «questões internas», «nacionalismo emergente», «populismo» e outros considerandos que tentam desvalorizar o que foi perguntado e respondido.
Mas pouco importa essa propaganda de 3ª categoria. Aconteça o que acontecer no Reino Unido, a UE terá obrigatoriamente de negociar no sentido de diminuir as suas áreas de intervenção. Seja como resultado de uma eventual longa negociação de saída do Reino Unido (o que levará outros Estados a querer o mesmo), ou se aqueles decidir ficar, os efeitos do referendo e da crescente hostilidade em vários países, levará ao mesmo resultado.
Afinal, se há coisa que todos desejam e aceitam e veêm as mais-valias (excepto comunistas, Frente Nacional e associados) é na existência de um Mercado Comum. Sobre isso quase todos estão de acordo. No que se diverge fortemente é em toda a cangalhada que lhe puseram em cima desde Maastrich. A dita crescente «integração» não é visivelmente bem-vinda nem desejada por quase ninguém excepto alguns euroforicos. E perde-se tempo e energias em disparates sobre disparates quando nem sequer ainda há um Mercado Único em muitas áreas. Aí sim, é que seria de trabalhar. Como aliás Cameron e outros dirigentes apelaram há poucos anos.
Eu tenho como necessária a extinção das Nacionalidades
(mesmo a tempo largo) como um fator essencial para a Paz.
O sec.XX sofreu duas Guerras Mundiais: que nunca volte a acontecer
ou então a Humanidade não conseguira sobreviver.
GostarGostar
Estinguir as Nacionalidades como factor para a paz ? Erro crasso ! As diferenças, regionalismos, existirão sempre. Mesmo que parta do zero, nivele tudo, com o tempo elas voltam a surgir. A mais valia das espécies reside na sua diversidade, na sua adaptabilidade, donde emergem as diferenças, e a humanidade não é excepção ! Em relação às guerras estas vão acontecer uma e outra vez. São o resultado da natureza humana….
GostarGostar
Como se as nacionalidades fossem, por si, originadoras de guerras!
As ideias, ou os interesses são, de igual modo, motivos de guerras.
A história está cheia de guerras civis, em que o facto nacional não pesou.
A velha ambição maçónica, para além de ser uma ameaça à diversidade cultural é uma falácia.
GostarLiked by 1 person
Temos então um comunista disfarçado.
Ou por outras palavras o que diz é que temos de extinguir os humanos.
GostarLiked by 1 person
Precisamente ao contrário estúpido: para que os humanos não se extinguem
eliminar as nacionalidades vai ser necessário.
Quanto ao Comunismo__________________vai levar no cu___________
GostarGostar
Pensas como um comuna que podes mudar a natureza humana mas não és comuna.
Queres todos iguais mas não és comuna.
Não aceitas diferenças mas não és comuna.
espantoso
GostarGostar
“eliminar as nacionalidades vai ser necessário.” . Há sim eliminação das nacionalidades a criação de um novo homem… humm, estranho não é esse também a utopia dos marxistas/comunistas ? Isso e acabar com as religiões …
Quer eliminar as nacionalidades, mas está disposto a dar o rabinho a politburos supra nacionais .
GostarLiked by 1 person
O mercado comum por si só para um país como Portugal sem vantagens competitivas claras e sem alavancas políticas vale zero, acabamos no caminho onde estamos, como ponto de atracção de turismo para a Europa do Norte. Uma “não nação”.
GostarGostar
Ah então produtos baratos que não pagam – ou poucas – taxas reduzindo assim burocracia é coisa má.
E porque é que odeia os portugueses que são competitivos?
GostarGostar
Boa, vamos fazer múltiplos referendos em cada estado-membro para cada um decidir quais os aspectos da “integração” de que querem abdicar…
Ou será que essa “integração” não é mais do que o conjunto de medidas harmonizadoras que constituem o Mercado Comum e a livre circulação de pessoas, mercadorias e capitais, e são antes alguns governos nacionais que têm falhado na explicação aos seus eleitores do que negoceiam e assinam na “Europa”?
GostarGostar
O buiça ainda pensa que vivemos na CEE ? Porque acha que (E) do meio foi retirado da sigla CEE ?
GostarGostar
O que eu vejo de realmente “nacionalismo” explícito limita-se
aos “furiosos” do futebol: fraco, muito fraco apoio.
GostarGostar
Neste texto existe um erro de análise, talvez por desconhecimento, que consiste em confundir um Mercado Único com uma Zona de Comércio Livre.
A CEE passou a UE com a criação do Mercado Único (ou comum) em finais dos anos 80. Não existe Mercado Único sem livre circulação de bens, serviços, pessoas e capitais, todos sob as mesmas regras.
A diferença entre uma Zona de Comércio Livre (ou mesmo de uma Comunidade Económica, a ex-CEE) e um Mercado Único é exatamente a tal da “Regulação” e existência de regras e regulamentos, sem os quais não existe um Mercado Único.
Queixar-se da Comissão ou da UE, é a mesma coisa que queixarmo-nos da PSP por ter uma multa de estacionamento ou por excesso de velocidade, sem ter a noção de que quem aprovou e promulgou o código de estrada foram os deputados e presidente.
Basicamente, existe quem queira sair do Mercado Único (como os do UKIP e Frente Nacional) mas não o admitem, pois isso não é popular. Por isso, queixam-se da polícia (a Comissão).
Todo o homem e seu cão sabem que o Brexit é apenas, e apenas, acerca de Xenofobia. Impedir mais polacos de entrar no Reino Unido. Tudo o resto é conversa para enganar eleitores, e também algums bloggers menos conhecedores.
GostarLiked by 2 people
É por causa da xenofobia, epá… Estou desiludido com o seu comentario, esqueceu-se de enunciar todos os outros jargões da lista, a todos que se atrevem a pensar contra a nova santa sé europeia.
GostarLiked by 1 person
É preciso começar a responder torto, por exemplo que há xenofobia saudável.
GostarGostar
O problema da UE está a tornar-se ideológico e quando os sociólogos, politicos,filosóficos e afins, dominam os debates, vamos directos para o cano de esgoto.
Os tecnocratas só têm de tratar da sua parte, mas agora são filósofos, o pensamento euopeu tem que mudar.
Os estremistas de esquerda e direita suavizam com as ondas de dinheiro. O freio tem que ser imposto pela Economia.
Sem RU, sem liberais, sm, eles são os unicos. Vamos morrer.
REFORME-SE O PARDIEIRO!!! Mas co tecnocratas, filósofos e gay’s ou lésbicas e coisas que voem, como as vacas.
GostarGostar
Lindo o emblema para a noite de São João.
Quem vai ficar contente é o martelo
GostarGostar
Ora aí está mais um descalabro (com consequências imprevisíveis) para a Europa e para Portugal: a Inglaterra sai da EU.
Depois admiram-se de sobretudo a malta jovem ripostar perante o seu futuro incerto e fodido por certos gajos&galas burocratas, de “direita”, do “centro” e dos lados…Não esquecendo “socialistas”.
GostarGostar
Gente patética.
Qual descalabro?
Só o é se o fizeram com as vossas opiniões que não toleram que outros vão por outro caminho.
A Inglaterra saiu e depois? Qual o drama.
Há muitos países que não estão numa União, qual o problema. Não compram coisas da Samsung Coreana? frutas do Chile , peixe da Guiné, milhares de coisas da China?
GostarGostar
o luck
continua a interpretar mal (não escrevo pateticamente) o que aqui coloco.
Onde é que no meu comentário vc. encontra mínima referência a um descalabro para a Inglaterra ?
GostarGostar
E?
É uma oportunidade para conseguirmos bons acordos com a Inglaterra.
GostarGostar
Volto a repetir a opinião que expressei na passada semana:
Na UE só o povo alemão pode influenciar as decisões com o seu voto. Nos outros estados membros a regra é a imposição por comissários não eleitos da vontade do governo alemão. A Alemanha divide os membros da UE em satélites e protectorados. Um exemplo dos primeiros é a Holanda e o Luxemburgo. O exemplo dos segundos são Portugal e a Grécia. Os países satélites são governados pelas elites locais que se prestam ao serviço de administrar o protectorado ao serviço dos interesses germânicos. O Reino Unido afirmou-se durante o século XX como o país mais consequente na resistência às tentativas do domínio da Europa pela Alemanha. No século XXI a Alemanha garantiu o domínio da Europa e o fim da democracia nos países dominados, sem disparar um único tiro, apenas com a cumplicidade das “elites nacionais”. O Reino Unido tem ainda autonomia suficiente para fazer um referendo, pois ainda não está ainda na condição de protectorado. Mas se continuar na UE será reduzido a esse papel e a democracia na Europa fará um interregno de muitos anos. Assim, se a saída do Reino Unido se concretizar, será a esse país que a Europa ficará a dever a travagem da hegemonia antidemocrática da Alemanha.
GostarGostar
Não tem nada que ver com Democracia, tem que ver com cultura, se a Europa fosse Democrática a Inglaterra teria saído há muito pois a maioria estaria sempre contra a Inglaterra.
Se a cultura é suficentemente diferente a Democracia é uma violência porque a maioria ganhará sempre à minoria e serão sempres os mesmos de um lado e de outro.
GostarGostar
A contragosto tenho que
____________A pérfida Albion (Camões, os Lusíadas)
GostarGostar
A Inglaterra divorciou-se da EU. Já estava divorciada pela moeda. Seguirá com outra vida numa EU atarantada, sem liderança forte, a duvidar de si própria, a desintegrar-se.
Provavelmente outros países promoverão referendos. Alguns também sairão.
GostarGostar
Porque é que você quer uma liderança forte?
Como se já não fosse excessivamente forte como demonstrado pelas leis que deita cá para fora.
GostarGostar
Liderança forte , é isso mesmo, desta vez concordo consigo camarada . A UE precisa de uma mão de ferro…. de um novo Stalin.
GostarGostar
NÃO é de Camões o termo «pérfida Albion»!
GostarGostar
o luck
ainda não tomou o pequeno-almoço.
Descontraia.
GostarGostar
Quando Portugal e espanha aderiram à então CEE , tinham como objetivo uma vida melhor para as seus povos . Os Portugueses entraram para a União Europeia para poderem viver como os franceses ou os alemães , os mais ricos . A UE esqueceu -se que ninguém quer ser pobre os paises de leste querem viver bem como os alemães ou os suecos . Os ingleses saem da UE pela pobreza . A UE cria demasiados excluidos e acha que isso esta bem e que é normal.
GostarGostar
Sim tinhamos o objectivo de ser ricos sem fazer nada para o ser.
Bastava entrar no clube dos ricos para ser rico.
Como aliás 30 anos depois se mantém a vontade.
Se não é a UE a subsidiar-nos devem ser os mercados a “emprestar” dinheiro para sempre a fundo perdido.
GostarGostar
lucklucky PERMALINK
24 Junho, 2016 07:42
O que é de admirar é que mais de 40 anos após o 25/471974 e
71 amos após o fim da 2ª Guerra Mundial ainda hajam em rigor
Salazaristas/Fascistas/Nazis por aqui.
GostarGostar
Já os lambe-cús de marxistas parece ser o mainstream. Enfim as perversidades sexuais parecem estar na moda hoje em dia …
GostarGostar
Futurologia ;Depois do Brexit , vem ai o Italex (saida da Italie da UE ) ,e depois Espanha e Portugal ? Ou talvez a Polonia queira sair primeiro.
GostarGostar
GS,
BOM texto, boa analise com o senão de não ter trazido á discussão os USAs. Estes á distancia não têm feito outra coisa que minar a europa economicamente e assim, os golosos tipi Durão fizeram o resto
GostarGostar
Bolota
Pede ao camarada Putin uma bomba atómica
para lançar sobre Nova iorque: ele dá e tu pilotas o caça-bombardeiro . . .
GostarGostar
Bomba não digo, mas qualquer coiso no olho do cu do Bush, não duvides.
GostarGostar
Como Comunista Bolota é te impossível entender que se existiu um país fora da União que fez mais pela UE foram os EUA.
Os EUA são um país muito simples: a primeira coisa é que não gostam de desorganização e coisas inesperadas estragam o negócio. E preferem ter alguém com quem falar em vez de 20 ou 30.
GostarGostar
O BREXIT foi votado: agora não me venham com a sacanice
de repetir as votações até dar “certo”. ISSO NUNCA.
Está votado está votado: bye, bye!
GostarGostar
Não repetirão. Já chega de choque por lá e noutros países.
Este resultado vai ter repercussões imprevisíveis (inclusivé em Inglaterra) nos próximos meses mas sobretudo a partir de Janeiro. Repito, um descalabro.
GostarGostar
O camarada queira-nos explicar no alto da sua visão sapiente, como é que as repercusões “imprevisiveis” que afirma, dão origem à certeza do “descalabro” que anuncia ?
GostarGostar
Hehe, os tugas sempre tiveram muita dificuldade com a lógica.
Deve ser a previsão que a imprevisibilidade é previsível.
GostarGostar
Nasceu um novo paraiso fiscal ; Inglaterra !!! O melhor sitio para investir na Europa sem controlo de Bruxelas = UK.
GostarGostar
Seria uma excelente notícia, infelizmente os Ingleses não são menos burocratas que os tipos de Bruxelas, em algumas até são piores.
Mas agora temos alguma competição.
GostarGostar
Será que já acordaram a Isabel II ?
GostarGostar
Giro é quem acha que vai ficar por aqui. A começar pelo Reino Unido, vêm a caminho referendos na Escócia (onde a permanência na UE foi um argumento central do “não” à independência no referendo de 2014) e, provavelmente, na Irlanda do Norte (onde 60/40 votaram por permanecer). Na Europa, os que ficam para pagar a conta (Holanda e escandinavos) vão querer, eles também, referendos. A FN vai exigir um referendo para proteger os seus agricultores e fechar a fronteira às hordas de migrantes, e a Lega Nord não vai ficar atrás e, com toda a probabilidade, haverá um idiota útil (um Cameron, digamos, ou um Costa) que, por uns meses de poleiro e tachos para os amigos, alinhará na ideia. E depois, enfim, depois, logo se vê, a imaginação é o limite, e nada mais positivo para a actividade económica e humana em geral como conduzir no nevoeiro.
GostarGostar
Como disse (embora lamente) o Reino Unido deve permanecer fora da UE.
Vejam a diferença: David Cameron, por não se sentir psicologicamente capaz de dirigir o país nestas circunstâncias, renunciou ao cargo, pelo contrário, o índio Nicolas Maduro, como bom comunista, não ouve o clamor dos Venezuelanos para que se demita, faz orelhas moucas ao resultado das eleições para a Assembléia Nacional onde foi esmagado, e insiste em chefiar o Governo com o aplauso explícito do PCP/Bolótico.
E depois dizem-se os verdadeiros democratas, esses.
GostarGostar
Viva a decencia! Viva a Democracia, abaixo os falsos democratas
KGB´s Putínicos do PCP.
GostarGostar
Perdão . . . esqueci-me dos Stalinistas velhotes do Comité Central.
GostarGostar
Estes Ingleses é que deviam voltar
https://en.wikipedia.org/wiki/Dreadnought_hoax
GostarGostar
A UE de hoje . O Luxemburgo inaugurou recentemente um grande armazem de transito para obras de arte . Neste armazem encontra-se o maior museu da UE só que não pode ser aberto ao publico . Os quadros ai depositados estão declarados no regime fiscal de transito. Ou seja o dono comprou-os na Suiça EUA , ilhas Caimão e depositou-os no Luxemburgo em transito . Assim não paga imposto até ser vendido a um pais da UE . Mas se for novamente para o exterior HK , Suiça não paga nada de impostos . Totalmente legal.Se um pobre arranjar dinheiro para comprar um pão paga IVA . Adoro-te UE .
GostarGostar
mg
e
luck,
“camarada” o carago !
Vão anotando as repercussões.
GostarGostar