Erros imobiliários
17 Agosto, 2016
by helenafmatos
- Miguel Gouveia De acordo com os meios de comunicação social, o Governo tenciona forçar os proprietários de imóveis com múltiplos apartamentos para arrendamento turístico a disponibilizar uma quota destes apartamentos para arrendamento convencional. A imposição destas quotas é um erro. Trata-se de uma medida com potencial para causar danos reais no sector da habitação. Na prática, é um mini-congelamento das rendas que tanta destruição causou. Ao reduzir a rentabilidade do investimento, a quota é uma expropriação discricionária dos investidores no imobiliário em Portugal. A perceção do risco neste tipo de investimento, já de si elevada pelo risco político de medidas adversas e pelo mau funcionamento da justiça no caso de conflito com inquilinos, vai crescer ainda mais. (…) Por outro lado, como a medida não poderá ser aplicada a proprietários que têm apenas um quarto ou um apartamento para arrendar, haverá um desincentivo seletivo à constituição de empresas com dimensão, reforçando um dos problemas atávicos da economia portuguesa
from → Geral
23 comentários
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Mas algo semelhante já não existe no licenciamento urbano? Por exemplo, os limites à construção dentro do que impõe os planos diretores municipais, as áreas entregues aos municípios em processos de loteamento, etc.
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de acordo com os media,o governo inventou a taxa sol que já era aplicada pelo governo anterior,agora pretende fazer a reforma agraria,ou seja,pedir para limparem terrenos ou predios devolutos,e mais umas quantas patranhas,inventadas pela direita radical.
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Como é que as câmara que nem dinheiro têm para pintar passadeiras ou tapar um buraco na via pública vão resolver o problema da floresta? 🙂
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Simples.
Expropriando aos actuais proprietários que não têm capacidade de “englobar um modelo modernaço de gestão florestal ” com LIDAR e GPS e gestão de pragas incorporada por georreferenciação , e vender em hasta publica aos “empresários com visão” ligados aos poderes ocultos do dinheiro, e da politica .
Você acha que isto de por os municípios como possuidores da floresta que o Costa inventou não é para ter retorno ?
Como acha que se fez a reforma da propriedade imobiliária na Revolução Liberal e na Republica ? ROUBO e CONFISCO .
E são da mesma escola os agora putativos inventores do modelo .
Se dermos o poder fiscal de cobrar impostos e criar os mesmos aos municípios sobre o ponto de vista da proximidade e legitimação eleitoral … vão esgravatar recursos financeiros até levarem os munícipes á insolvência e sopa dos pobres .
Nada melhor que criar dependentes do Estado , para manter a capacidade eleitoral de criar votantes no partido certo .
Os municípios tal como os governos que radicam a sua actuação na extorsão fiscal têm até um limite a capacidade de sobrevivência .
Isto até o povo se revoltar , caso possa .
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Vão fazer o que sabem: criam empresas municipais para a floresta, altos vencimentos e mordomias, o dinheiro vem do Novo Banca ou da Caixa, no fim vai tudo à falência e pagará o contribuinte. Sai mais barato ter mato e giesta e voltar à pastorícia e com mais cabras e ovelhas reduzimos a importação de leite da Holanda, digo eu, um apreciador de queijo de cabra. A floresta dá um rendimento muito baixo e o tempo de retorno do capital mede-se numa, duas ou três gerações, quem investe para netos?
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as Camara são as maiores interessadas terrenos abandonados pregam multas terrenos onde não se conhece os donos são emparcelados para negociatas o horizonte se abre com múltiplas taxas
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tretas.os predios devolutos em centros urbanos ou terras abandonadas estão quase sempre ligados a heranças/partilhas.(o proprio miguel albuquerque o afirmou).quanto aos eucaliptos,ainda não sei como não se lembraram de plantar eucaliptos no marqês de pombal..p.s-por acaso o Geres(parque) tal como a costa alentejana são mesmo muito apeteciveis…
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Quando a Manuela Ferreira Leite disse que se calhar era preciso suspender a constituição por seis meses esta gente passou-se.
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MFLeite sugeriu que se suspendesse “a democracia” e não a Constituição. Para se fazer reformas.
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Tem razão. Mas para suspender a democracia não é preciso suspender a constituição 🙂
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Faltou o “?” no fim
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Como se fazia na República Romana em tempos de crise. Manuela Ferreira Leite nem disse nada de novo.
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O que os costistas inventam para roubar o cidadão.
Como diziam o Ali Bábá: H+a muita maneira de matar pulgas
Direi eu… até que se mate o percevejo
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Isto não é um erro imobiliário é tirania.
Depois do ataque à propriedade o degrau a seguir é obrigar as pessoas a trabalharem nos Kolkozes e Sovkhozes.
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O dinheiro não é deles. Noto que haverá com toda a certeza um espace feito à medida para empresas que configurem quase exactamente alguma empresa hoje existente e detida por mirdilitantes socialistas.
Como em todas as leis feitas pelo PeiÉsse.
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http://observador.pt/2016/08/17/acesso-do-fisco-a-todas-as-contas-bancarias-e-inconstitucional-os-argumentos-da-protecao-de-dados/
Mais tirania.
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Faz falta, em Portugal, uma história da propriedade. Que é como quem diz: da propriedade privada. É uma pequena história de um “tema” que nunca foi grande coisa. Nunca foi verdadeiramente nem propriedade nem privada.
Como também nunca tivemos elites intelectuais decentes (as que temos apreenderam desde cedo com a esquerda francesa), também nunca verdadeiramente se percebeu quão importante é essa instituição na identidade e na possível construção do nosso futuro.
As elites políticas de turno também não têm bíblia nem norte.
Para elas vale tudo. Tudo mesmo o que se apresentar com a mais residual utulidade ou eficácia na manutenção, mais um turno, na gestão da coisa pública em proveito dos seus interesses privados.
Por tudo e o mais que aprouver, não têm a mínima ideia do efeito estrutural que a sua gestão tem no futuro do país. A propriedade – e a mais pura delas é a da terra – deve ser considerada a coisa mais sagrada da nossa identidade histórica. Mas o que se prepara aí é a mais abjecta agressão à propriedade dos pobres.
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Portugal a arder e um tipo entra aqui e vê que o aluguer de quartos é que é fundamental para a economia portuguesa.
Erros crassos.
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Se Portugal arde, muito se deve ao PeiÉsse e à sua rede clientelar.
Quanto ao aluguer de quartos, é dinheiro que vem de fora com margens de 70% ou 80%. Melhor investimento que este não há. É aproveitar enquanto a moda não muda.
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É aproveitar até isto estar transformado na Venezuela.
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Até o PP mais o PPortas caminham para a venezuelização…
Estão no congresso do MPLA, declaram-se “muito mais próximos do MPLA (…)com muitos pontos em comum” e querem “fortalecer a relação”.
Eu chamei a atenção no Blas que o PPortas andava na fase final de vice-PM a tratar do seu futuro também em Angola…
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Ante que o MPLA se fortaleça com partidos democráticos que com ex-soviéticos.
Talvez aprenda a ser um partido decente.
Esperemos ardentemente que os nossos partidos democráticos não aprendam a ser o MPLA — se bem que PS, Soares…
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