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A CML é um carrossel mágico

3 Novembro, 2016

Sá Fernandes desgostoso com o Tejo que não lhe deu amêijoas nem corvinas, triste com a Tapada da Ajuda que não produzia azeite nem vinho, traído pelos ventos que não geraram energia, malquisto com o solo da capital que qual praga bíblica ora se desfazia em pó ora se fendia, irritado com os buxos da Praça do Império encontrouuma nova causa: construir uma Feira Popular, assunto de que aliás já tem larga experiência. Aliás a saga do “Zé que faz falta” na CML começou com as suas azougadas intervenções a propósitos do terrenos da Feira Popular em Entrecampos, coisa que já nos vai em 168 milhões de indemnizações à Bragaparques. Não contente com o destrambelho temos agora o anúncio do arranque da nova Feira Popular em Carnide. E como sempre os companheiros da alegria do costume a escreverem as maravilhas do costume: “Medina dá vidros duplos e novas hortas a vizinhos da Feira Popular” lê-se no DN, donde se conclui que o presidente da CML paga do seu bolso as janelinhas, os vidros e as hortas.

 

 

7 comentários leave one →
  1. 3 Novembro, 2016 14:02

    Medina é generoso com os vidros (e o dinheiro dos contribuintes) e Sá Fernandes um verdadeiro girassol. Alguém se lembra dos famosos girassóis capazes de fazer van Gogh cortar a outra orelha? Poucos se lembrarão. Os soberbos girassóis, naquele lugar privilegiado e nada poluído, faleceram passados dias.

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  2. 3 Novembro, 2016 16:13

    A Esquerda está miserável. Mas continua a enganar o Zé Povinho.
    Será que a Direita não sabe desmascarar os pantomineiros? Ou não se quer mexer do seu cantinho?
    A Direita deve responder taco a taco. Se não, quem se lixa é o Povo Português.

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    • Monti permalink
      3 Novembro, 2016 17:45

      Mas onde andaram as tais Dirª e Esqª nas últimas décadas, se não a alimentar precisamente este tipo de ‘investimentos’ públicos? As duas faces da mesma moeda!

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  3. carlos alberto ilharco permalink
    3 Novembro, 2016 20:25

    O Parque Mayer está catastrófico, e o Capitólio nunca foi e provavelmente nunca será inaugurado. Um apontamento para a viagem de Santana Lopes a LA para receber das mãos do arquitecto um modelo feito com umas palhinhas e que custou segundo dizem um milhão de euros.
    O terreno de Entrecampos é um esplêndido baldio que neste século não terá utilidade nenhuma.
    E vem este não-eleito lançar a primeira pedra da NFP (Nova Feira Popular) no caso a destruição de um barracão.
    Não vai passar nada do papel.

    Nota.
    Faço um apelo Helena Matos
    Qual o mistério da luxuosa casa cor de rosa que está encostada à entrada do Parque Bensaúde na estrada da Luz em frente à Farmácia e que parece desabitada?

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  4. Rocco permalink
    4 Novembro, 2016 07:35

    O dinheiro é nosso, é do peiésse… (Elisa da Gamela, agora a habitar no vetusto Banco de Portugal… Meeeedooo!… O dinheiro é deles!!!!!)

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  5. Arlindo da Costa permalink
    4 Novembro, 2016 10:01

    Consequências do grande destrambelho santanista. Lembram-se?
    Ainda bem que ele não recuperou o Parque Mayer, como queria na altura.
    Talvez para impressionar as coristas….

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  6. 4 Novembro, 2016 14:45

    A câmara de Lisboa parece que tem um problema de excesso de dinheiro. Por que razão será? Por que razão, o governo alinha em obras com essa câmara e não com outras, como a do Porto?

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