A CML é um carrossel mágico
Sá Fernandes desgostoso com o Tejo que não lhe deu amêijoas nem corvinas, triste com a Tapada da Ajuda que não produzia azeite nem vinho, traído pelos ventos que não geraram energia, malquisto com o solo da capital que qual praga bíblica ora se desfazia em pó ora se fendia, irritado com os buxos da Praça do Império encontrouuma nova causa: construir uma Feira Popular, assunto de que aliás já tem larga experiência. Aliás a saga do “Zé que faz falta” na CML começou com as suas azougadas intervenções a propósitos do terrenos da Feira Popular em Entrecampos, coisa que já nos vai em 168 milhões de indemnizações à Bragaparques. Não contente com o destrambelho temos agora o anúncio do arranque da nova Feira Popular em Carnide. E como sempre os companheiros da alegria do costume a escreverem as maravilhas do costume: “Medina dá vidros duplos e novas hortas a vizinhos da Feira Popular” lê-se no DN, donde se conclui que o presidente da CML paga do seu bolso as janelinhas, os vidros e as hortas.
Medina é generoso com os vidros (e o dinheiro dos contribuintes) e Sá Fernandes um verdadeiro girassol. Alguém se lembra dos famosos girassóis capazes de fazer van Gogh cortar a outra orelha? Poucos se lembrarão. Os soberbos girassóis, naquele lugar privilegiado e nada poluído, faleceram passados dias.
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A Esquerda está miserável. Mas continua a enganar o Zé Povinho.
Será que a Direita não sabe desmascarar os pantomineiros? Ou não se quer mexer do seu cantinho?
A Direita deve responder taco a taco. Se não, quem se lixa é o Povo Português.
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Mas onde andaram as tais Dirª e Esqª nas últimas décadas, se não a alimentar precisamente este tipo de ‘investimentos’ públicos? As duas faces da mesma moeda!
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O Parque Mayer está catastrófico, e o Capitólio nunca foi e provavelmente nunca será inaugurado. Um apontamento para a viagem de Santana Lopes a LA para receber das mãos do arquitecto um modelo feito com umas palhinhas e que custou segundo dizem um milhão de euros.
O terreno de Entrecampos é um esplêndido baldio que neste século não terá utilidade nenhuma.
E vem este não-eleito lançar a primeira pedra da NFP (Nova Feira Popular) no caso a destruição de um barracão.
Não vai passar nada do papel.
Nota.
Faço um apelo Helena Matos
Qual o mistério da luxuosa casa cor de rosa que está encostada à entrada do Parque Bensaúde na estrada da Luz em frente à Farmácia e que parece desabitada?
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O dinheiro é nosso, é do peiésse… (Elisa da Gamela, agora a habitar no vetusto Banco de Portugal… Meeeedooo!… O dinheiro é deles!!!!!)
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Consequências do grande destrambelho santanista. Lembram-se?
Ainda bem que ele não recuperou o Parque Mayer, como queria na altura.
Talvez para impressionar as coristas….
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A câmara de Lisboa parece que tem um problema de excesso de dinheiro. Por que razão será? Por que razão, o governo alinha em obras com essa câmara e não com outras, como a do Porto?
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