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Os deploráveis

9 Novembro, 2016

Foi esta espécie de narrativa de “uma derrota mais que anunciada que não se sabe como se transformou numa vitória absolutamente inesperada” que vimos no Brexit, no referendo na Colômbia e agora nas eleições dos EUA. Ao fim de tão clamorosos falhanços, cabe perguntar: este idiotismo acaba quando? Fazem-se entrevistas no fim do mundo e depois não se consegue perceber o que está a acontecer diante dos nossos olhos? Encerrados nos seus gabinetes e nas suas redacções mas acreditando que estão ligados ao mundo, jornalistas, comentadores e investigadores vivem numa espécie de bolha onde se enfatizam entre si. Trocam mensagens em que todos pensam o mesmo, riem do mesmo e criticam o mesmo. E contudo lá fora o mundo passa a correr

12 comentários leave one →
  1. 9 Novembro, 2016 18:47

    Do You Hear the People Sing? Uma das minhas canções favoritas. Tenho-a em CD há quase vinte anos.

    Já sei o que irei ouvir hoje à noite! Toca Les misérables!

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  2. 9 Novembro, 2016 18:52

    Dese quando jornais e jornalistas servem para dar notícias? isso era d’ antes! agora servem para tentar impingir opiniões!

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  3. Juromenha permalink
    9 Novembro, 2016 19:18

    “…jornalistas, comentadores e investigadores…”.
    Creio que não : rameiras que se vendem – ou, no melhor dos casos,medíocres amanuenses obedientes ao “Job description”.

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  4. Euro2cent permalink
    9 Novembro, 2016 19:26

    No Espesso miava-se “Ninguém acreditava que Hillary Clinton não ganhasse”

    Broncos. Só falam uns com os outros, andam mal informados.

    Depois partilham a ignorância com o público, extensamente.

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    • 9 Novembro, 2016 19:46

      É tempo de as pessoas meterem os pasquins Publico, Expresso, Observador e os Izviestia (Notícias) onde merecem.

      Vai cheirar-lhes mal, mas devem por estas horas estar habituados. Ao que me dizem fontes mal informados, o cheiro a peixe podre, a mau hálito e a notícias atrasadas é muito comum nessas bandas.

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      • Euro2cent permalink
        9 Novembro, 2016 20:53

        Até o Michael Moore, que é esquerdista mas tem olhos de artista (sem blague, não gosto mas é), viu que a Pensilvânia e outros estados industriais iam para o Trump.

        A “comunicação social” suicidou-se em massa, como lemmings, nesta treta, ainda não percebi muito bem para quê. Deve ser uma razão simples e fútil, eles não dão para mais …

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  5. beirão permalink
    9 Novembro, 2016 19:59

    Esta chusma de pategos esquerdalhos, que a todo o instante nos entram casa dentro com falácias, mentiras descaradas e manipulações nojentas só merecem o meu desprezo. Esta Europa de políticos sem tomates, esta pobre e velha Europa sem rumo, desarmada e a definhar, resta-lhe, enquanto é tempo, começar a pôr os olhos no que acabou de se passar na grande América. Acorda, Europa!

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    • Antonio Cardoso permalink
      12 Novembro, 2016 13:28

      Pode ser que, com a eleicao de Trump, essa velha Europa desnorteada e sem bussola acabe por bater com a cabeca na parede antes de chegar ao abismo e de uma volta de 180 graus.

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  6. 9 Novembro, 2016 21:30

    Ainda há pouco uma jornalista na TVI24 perorava toda entusiasmada que o Trump só destilava ódio às mulheres, ódio aos imigrantes, ódio a tudo. Enfim, alguém que a acorde do coma dos últimos meses e lhe diga que a campanha já acabou. O jornalismo militante de causas de esquerda é confrangedor.

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