Perguntas sobre a Carris
O governo, numa acção de propaganda para promover a candidatura de Fernando Medina à CML, anunciou hoje a passagem da Carris para a CML. Esta passagem levanta várias questões:
1. António Costa anunciou entre sorrisos que o contribuinte assume a dívida histórica da Carris, cerca de 800 milhões de euros. Estamos todos de parabéns.
2. Não foi explicado como é que a Carris passa para a CML. A CML passa a ser dona da Carris com dívida a zero? A ser assim, o contribuinte não só paga a dívida como oferece a empresa a uma das câmaras mais ricas do país. Esta dádiva é legal?
3. Fernando Medina logo anunciou 60 milhões de investimento na compra de autocarros, contratação de mais de 200 motoristas, a criação de dezenas de novas linhas e passes mais baratos. Como é evidente a Carris não tem recursos financeiros para isto e terá que se endividar. Ou seja, limpou-se a dívida para que se possa fazer mai dívida. Quem assume esta dívida, quem a garante e quem no futuro a vai pagar?
4. Esta passagem da Carris para a CML é irreversível ou é só até ela estar de novo insolvente e a precisar de um bailout do Estado Central?
5. António Costa já veio dizer que o EBITDA da Carris não interessa, o que interessa é que transporte pessoas. Portanto, já sabem a resposta às perguntas anteriores.
BLASFÉMIAS 
Mas será que o cata-vento deixa passar isto tudo? E os não votantes destes insolventees, não dizem nada? E a Oposição, quer na Câmara, quer no Parlamento, cala-se? Como é possível?
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O que o tómonhé já descobriu há muito é que quem controla os transportes públicos urbanos é dono da verdade, porque a filha de putagem da máfia que gere os sindicatos desses cancros consegue paralisar as cidades sempre que lhes apetece, sem que ninguém os ponha na ordem.
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“oferece a empresa a uma das câmaras mais ricas do país”?
Antes fosse assim, por mim dava-a de bom grado, o problema é que também sou acionista/financiador da nova gestão e já estão a preparar um “aumento de capital”.
Quanto a ser uma das mais ricas eles estão a tentar resolver esse “problema” com negócios como o da Bragaparques.
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Se vamos pagar mais 800 milhões, a carga fiscal vai mesmo descer, certo? *
(*) pede-se que por favor ninguém tente contrariar a fantasia com a realidade, porque o PM e o seu Medina podem ficar aborrecidos e obrigar a uma intervenção pública “explicatória” da Ministra Catarina
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“António Costa já veio dizer que o EBITDA da Carris não interessa, o que interessa é que transporte pessoas.”
Não interessa que o país rebente. O que interessa é que ele continue a ser transportado no andor.
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Uma dúvida: a Carris serve apenas a cidade de Lisboa? Ou presta também serviços nos concelhos limítrofes?
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Pois é. Aquilo vai até ao Sr. Roubado e coisas como Alto da Damaia que não pertencem ao Concelho de Lisboa
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Ninguém consegue travar o despautério desta canalha? Mas este pobre e lazarento ‘zé-da-albarda’ já nem consegue mexer as orelhas… quanto mais dar uma valente parelha de coices nesta cambada de lambões pdp que, a cada dia, estão desgraçando até ao tutano este pobre e desgraçado país.
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Nas greves das dita carris, ninguém faz nada, não se protesta, não se canta grandoladas em lado nenhum, não se assobia á passagem dos “eleitos” governantes, não se buzina, NADA. Protestemos muito sentados, aqui, depois de um bom jantar. Tenho vergonha que sejam os meus filhos e netos a pagar isto.
Tenho que viver com isso e tenho vergonha.
Só temos o que merecemos.
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Subscrevo.
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Vocês não perceberam nada: o ponto alto das declarações do Grande Lider foi de que isto só não foi feito antes por “fanatismo ideológico”. Portanto, não venham agora com protestos e fazer o jogo da direita. Calem-se e habituem-se. A Liberdade está a passar por aqui.
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O que interessa é permitir mobilidade aos lisboetas como acontece em qualquer cidade europeia.
A Carris fica em boas mãos. Graças a Deus!
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Em boas mãos por ser a Câmara de Lisboa independentemente de quem fique à frente dela ou a ideia é que já vivemos em ditadura chavista?
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Já agora, porque não perguntar como vai o processo de pedido de indemnização por causa da reversão do negócio de exploração da “Carris+METRO”?
Já se sabe de quanto é o pedido?
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