Solução para a esquerda permitir armas
Fidel Castro era um homem. Isto é importante: ver a tralha nacional embevecida por um indivíduo com testículos e propensão para armas de fogo permite termos alguma esperança no reconhecimento da distopia que habita nestas mentes. Durante anos, ouvimos que aqueles americanos que defendem o direto à posse de arma eram maluquinhos. Eis que agora, por ocasião do falecimento de Fidel, podemos verificar que os heróis da esquerda revolucionária (e do PS, desde a abertura igualitária a idiotas chapados ao abrigo da inclusão) são parecidos com agricultores brancos e não-instruídos do Kansas.
A diferença de critério parece ser de ordem pragmática: o americano com armas não precisa delas se afirma que não pretende matar ninguém, enquanto o revolucionário que os jornais caracterizam como “líder histórico”, como precisa assassinar um ou outro daqueles que, caso votassem, seriam meninos para votar mal, tem todo o direito a possuir o arsenal que lhe aprouver.
A minha sugestão para esses brutos americanos que nem votar sabem é que optem pela via revolucionária: passem a dizer que precisam das armas para matar dissentes e, já agora – porque não? -, à lá Che – outro grande “líder histórico” -, alguns homossexuais que se atravessem pelo caminho.
Pequena nota: ao contrário dos que vêem nestes tipos uns heróis, não sou a favor do assassínio de dissidentes e homossexuais.
El Comandante, goste-se ou não dele, era talvez o maior vendedor de banha de cobra de que há memória. Prometeu abundância e apresentou miséria. E por todo lado surge gente que ainda está disposta a comprar-lhe estes verdadeiros vigésimos premiados. Ao longo de mais de 60 anos, deixou o país cheio de gente qualificada (engenheiros, médicos, ect.) e acabou com o analfabetismo na ilha. E, mesmo assim, aquilo não passou – e ainda não passa – de um país de pobreza. Os mesmos que por cá lutam por um salário mínimo de 600 euros – pois tudo o que estiver abaixo dessa fasquia é uma exploração – exultam com as conquistas revolucionárias na ilha, com salários que não vão além dos 15 euros… Mas – dirão esses beneméritos – há os cartões de racionamento. Ali ninguém passa fome. Todas as famílias têm direito a um frango por mês e, além disso, a mais um quilo de açúcar (o resto é para exportar), outro de feijão e mais um de arroz. Qualquer dona de casa levada a pensar que a sua família pretenda comer um pouco mais, não tem problemas, sobretudo se for boa como o milho. A imaginação e o corpinho para alguma coisa hão-de servir… Um verdadeiro paraíso! Gabado até pelos Sampaios, Maduros, Lulas e outros vendedores de afectos que por aí parasitam.
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Infelizmente muita gente apenas conhece o che pelas tshirts… a ignorância humana não tem limites
~Sr.ténis
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qual era a crise ? em 1861 , quando não era raro ver um homem com testículos ( agora abundam é homens com textículos ) os américas também pegaram em armas e desataram a dar tiros uns aos outros 🙂
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Andas tolinha!
Depois d’ Évoramonte tudo pilas moles sem colhoes
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estou na brincadeira 🙂 é Natal , nada parece mal 🙂
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A propósito de Natal, a ver se na terça fotografo a anormalidade das decorações da Rua Augusta
Deve ser comemoração de aniversário do Mr. ED- só cavalinhos para a jacobinagem cavalar não entrar em exorcismos.
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> desataram a dar tiros uns aos outros
Os donos do norte e os donos do sul não conseguiram chegar a acordo. A aristocracia rural ficou a saber (a que sobreviveu) que a bravura não chegava para vencer “nations of shopkeepers”.
Os merceeiros são lixados. Não parecem, mas são.
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https://twitter.com/RobertMenardFR/status/802424265140305921
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Un homme avec des couilles 🙂
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Ora Vítor, há policias americanos estão neste preciso momento a matar nativos em Standing Rock, e nem uma palavra em lado nenhum. Nem nos jornais ditos “de referência”, nem nas televisões, nem há líderes chocados com a “barbárie”, nem se falam em “ataques à liberdade”.
Mas esta é a verdade, em 2016, os nativos americanos ainda são mortos por defenderem a sua terra.
Ah se isto estivesse a acontecer em Cuba ou na Coreia do Norte…O mundo estaria chocado e pedia-se imediatamente mais sanções económicas.
Ah e já agora, a esquerda sempre foi a favor de armas. A falsa esquerda amante do capitalismo do século XXI é que não gosta de armas. Mas deixo aqui a citação do Karl Marx sobre esse assunto:
“Under no pretext should arms and ammunition be surrendered; Any attempt to disarm workers must be frustrated, by force if necessary.”
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A melhor do dia:
Ailton Wilbert • um dia atrás
Lula havia marcado um encontro com Fidel agora em Dezembro. Esperamos que mantenha seu cronograma, apesar do calor.
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Dizem que isto é jornalismo:
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….”de referência.”
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Mais jornalismo de “referência” desta vez da BBC:
“Nothing however beats the BBC’s coverage. They are reporting Castro’s death more favourably than Thatcher’s. No ‘controversial’. No mention of the thousands summarily executed after the revolution. No mention that he demanded the USSR nuke the USA. No mention of the decades of impoverishment and human rights abuse. No mention of his secret police rounding up homosexuals and putting them in concentration camps. Castro gets a free pass on democratic norms – “his critics accused him of being a dictator”. Does the BBC think that is only an allegation? Particular congratulations to the BBC News Channel, who interviewed “Cuba expert” Richard Gott, without mentioning he was a KGB agent of influence. ”
http://order-order.com/
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Gostei foi do tratamento que deram ao Ceausescu: exactamente o mesmo que fez a 400 000 compatriotas.
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E mesmo esse teve direito a um julgamento; já não se pode dizer o mesmo das suas vítimas…
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Oh, mas o fidel – era tão fofinho.
A foto encontra-o em sorriso benigno, quase beato.
Prepara-se para pôr flores no coevo arcabuz.
Talvez…cravos.
Um contemporâneo, eivado de cortesia profissional disse dele: “Un hombre de mucho carisma. Es valiente Fidel Castro. Político …con una manita de hierro. Lo mantiene la fuerza. Fusiló hasta a su amigo íntimo. Yo le habría dado cadena perpetua o expulsado del país, pero él lo fusiló”.
Foi pinochet, admirador e cultor de iguais malas artes.
Também falecido, em sossegada paz tranquila.
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SOBRE A BONDADE DO DIÁLOGO: «El diálogo es un juego que tienen los comunistas. A mí no me interesa». (pinochet)
Fidel, não diálogava.
Os fuzilados não são proficientes em retórica.
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