A Minha Mensagem de Natal ao Dr. Costa
Faço parte daquela maioria quase absoluta, e silenciosa, a quem lhe foi roubado a voz, depois de claramente se ter exprimido nas urnas. Por isso, permita-me este grito de revolta, depois de ouvir sua mensagem de Natal.
O nosso maior défice não é de conhecimento, não senhor, é de governação. Andamos à deriva desde que implantamos a República em 1910. E sabe porquê? Porque o poder transforma alguns adultos em crianças birrentas incapazes de colocar a Nação à frente de qualquer interesse pessoal. Por isso, temos também maior défice nas contas deste país, onde se gasta o que não se tem, onde não se produz para ter, e depois se mendiga nos mercados, penhorando gerações inteiras sem escrúpulos. Num país onde o cidadão comum, só por atrasar impostos, mesmo depois de pagos, é colocado na frente de um juiz e responde como um criminoso, por se entender que lesa o erário público, como pode o Governo lesar com dolo, de forma continuada, 10 milhões de pessoas e ficar impune?
O único défice de conhecimento que temos, efectivamente, é sobre o real conhecimento do estado da Nação que teimam em ocultar para cumprir promessas eleitorais. Porque os rankings internacionais, na educação, colocaram-nos quase no topo das tabelas, graças às medidas implementadas, durante décadas mas que seu governo resolveu reverter num ano. Não é com políticas laxistas e o regresso dum “Qualifica”, onde se formatam ignorantes com diplomas, que se cria uma sociedade decente. Porque a decência provém do bem estar familiar, que se deve a empregos com boas condições salariais e de trabalho , que só as empresas podem garantir. Porque só elas criam riqueza. Só elas têm esse poder. Não se pode dar nem prometer nada às famílias sem criar sustento, primeiro.
Assim, como pode erradicar a pobreza infantil, a precariedade laboral, sem antes apoiar as nossas PME, condignamente, e deixar fluir a economia livremente para que prospere? Como se atreve a prometer mais às famílias sem acautelar estas entidades que as sustentam? Desde que tomou posse, sobrecarregou-as com mais impostos, mais obrigações, atrasou escandalosamente pagamentos. Quer uma economia pujante mas afugenta os investidores. Quer empresas mais competitivas mas não as incentiva. Ignora-as. Diz que é preciso investir na cultura, na educação e na ciência mas corta nesses ministérios. É neste quadro socio-económico a definhar que nos promete mais conhecimento e prosperidade?
Não. Não temos falta de doutores. Temos falta de empregos decentes criados por gente com capital, coragem e determinação para empregar esses doutores e outros. Porque uma sociedade decente assenta na diversidade social onde a riqueza não falta para dar sustento a todos. Que seria de nós se os padeiros, os mecânicos, os trolhas e tantos outros, tivessem todos seguido para a universidade? Se os investidores deixassem de investir? Se não houvesse empresas? A sociedade, tal como a natureza, carece de equilíbrio, onde os fortes não ocupam o lugar dos mais fracos, mas antes, se complementam. E aqui, por ignorância ideológica, também somos grandes deficitários.
Perante tamanha mentira em que vivemos, para 2017, desejo que governe até ao último dia do seu mandato. Mesmo quando a verdade nua e crua nos cair na cabeça, quando a festa populista acabar. Que tenha a hombridade de não provocar eleições para fugir às suas responsabilidades. Quero que assuma cada erro e que seja obrigado, você mesmo, a corrigi-los e não outros que não têm culpa do caminho errático que seguiu. Para que, aqueles que acreditaram em si, entendam de vez, que não se pode prometer o que não se tem. E que a ilusão se paga caro. E quiçá depois das cinzas, aprendamos a crescer, como Nação responsável.
São os meus votos.
Feliz Ano Novo.
O povo já não acorda, os sapos incham, em bloco, na pança das meninas de voz estridente filhas de assaltantes de banco, o PCP estrebucha a caminho da irrelevância política, mas um dia, quando a troika, o brexit, a dívida ou, simplesmente, o desprezo da Europa trabalhadora deixarem de velar por nós, o “okupa” rançoso, embuchado pelo caril, há-de sair com benzina porque nunca deixou de ser nódoa…
GostarLiked by 2 people
É um artigo muito bem escrito que toca em pontos que muita gente parece querer ignorar.Talvez o pouco interesse nas indústrias produtivas se possa explicar pelo dinheiro fácil vindo do exterior, das colónias. Sempre, mas sempre, o trabalho dos artesãos foi ignorado e valorizado o trabalho de gabinete. Ser funcionário público ou bancário era o máximo, até há bem pouco tempo. Claro, alguém dirá que eram os que tinham mais formação literária. Cá temos a formação literária…Depois, por falta de interesse não havia, não há, muita gente capaz de ocupar os lugares necessários para as fábricas que produzem e aumentam o PIB. O PIB, que nos diz que há produção que há valor acrescentado
GostarLiked by 2 people
Como podem o PC e BE falar em nome do povo se o povo lhes deu 10% + 10%=20%. Parece-me que o povo rejeitou os seus programas !
GostarLiked by 2 people
Maria,
Não é bem assim, eles tiveram 10% (BE) + 8% (PCP), num universo de, apenas, 48% de votantes inscritos.
Será, portanto, bem pior do que vc afirma.
Obrigado comunicação social por nos tentar “educar”, mas não, obrigado. 🙂
GostarLiked by 1 person
Cara senhora, PSD+CDS tiveram 36% num universo de votantes a Geringonça teve 48% como é que a senhora fala que faz parte de uma maioria quase absoluta?
O povo não dorme, o povo é inteligente, o texto da senhora recebe apoio nas pessoas que gostam da direita politica no entanto seguramente não recebe apoio da maioria do povo Português:
GostarGostar
A PAF teve maioria relativa nestas eleições. Ou seja, por 1 unha negra, não ganhou com maioria absoluta. Por isso, não invente. A percentagem de votos foi de 38,57%. Actualize-se.
https://www.dinheirovivo.pt/economia/resultados-finais-das-eleicoes-paf-com-3857-dos-votos/
GostarLiked by 1 person
Não responda, isso é troll da rataria.
GostarLiked by 2 people
O que significa que ganhou a oposição ao PSD/CDS. A maior parte dos votantes estava contra a politica do anterior governo.
GostarGostar
Ahahahahahahahahah Ahahahahahahahahah
GostarGostar
**DA-SE, nem sabem citar números!
Inventam e martelam a realidade para lhes dar mais jeitinho!
GostarGostar
Adenda: a rataria é que inventa e martela e não sabe citar.
GostarGostar
Se o Kosta, a Katarina e o Kamarada dissessem antes das eleições que se iam juntar numa qualquer geringonça, então sim, os votos dessas 3 forças contariam.
GostarLiked by 1 person
O post é bom, ainda que um pouco genérico mas começa com um erro monumental.
As eleições foram para a Assembleia da Republica e é dela que emana o Governo.
Eu também votei neles, à falta de melhor, e fiquei desiludido mas aceito aquilo que está na Constituição.
Por enquanto é ela que manda, não são os votos.
GostarGostar
Pois eu cá estou-me a cagar para a constituição, ela foi a ferramenta que permitiu que a esquerdalhada tenha traído a minha geração. O usurpador presidente dos “parlamentares” também se está cagando para o segredo de justiça. E uma merda é na realidade a qualidade do seu comentário.
GostarLiked by 1 person
Não tem erro monumental nenhum. Não temos no governo a coligação que EFECTIVAMENTE ganhou. Temos 3 derrotados. A Constituição é tão bem feita que permite ilegalidade ao direito à igualdade. Mas claro, como o assalto vos convém, defendem os irmãos metralhas
GostarLiked by 1 person
Duas respostas irritadas, e isso é mau.
A coligação não ganhou nada, a votação (vejam se conseguem perceber) era para eleger uma Assembleia da Republica.
Foi eleita, de acordo com as normas foi convidado o partido mais votado a formar governo.
Formou-o e a AR chumbou-o.
No seguimento do melhor procedimento democrático o Presidente convidou o segundo partido a formar governo.
Formou-o e foi aprovado.
Governa.
Que a Constituição é má, poucos tem dúvidas e eu não sou um deles.
Mas de momento é a que há.
Se isto é difícil de perceber, desculpem não tenho apetite para desenhos.
Para a autora do post.
Podia ter lido mais devagar e reparar que afirmei que votei na coligação PSD/PP.
Melhores cumprimentos.
GostarGostar
Não concordar com a Constituição, é uma coisa; não a entender é outra coisa completamente diferente. Só com um desenho, mas colorido, se consegue fazer perceber a muita gente que as eleições legislativas são para a AR (Santo Deus, isto está pelo menos escrito em cartazes grandes nas assembleias de voto…), e que o governo deve ser nomeado tendo em conta o resultado das eleições para a AR. Ler devagarinho: não há eleições diretas para um governo.
O PR nomeou para governar o partido mais votado para a AR. Foi chumbado pela AR. Como é óbvio, repito, óbvio, não faz absolutamente nenhum sentido insistir num programa fadado para ser chumbado liminarmente na AR. Porque, não sei se sabem todos também, nenhum partido é obrigado pela Constituição a votar favoravelmente as propostas de um governo ou de outro partido.
É bom pelo menos que percebam a Constiuição. E que percebam também, que este sistema está longe de ser originalidade nossa. Basta olhar para o lado, Espanha, se não quiserem ir mais além.
GostarGostar
Ninguém disse que não percebia. Trata-se, isso sim, de não aceitar que 1 Constituição permita derrotados serem OS ÚNICOS a integrar 1 governo. Mais: nunca deveria permitir alianças à posteriori. Sempre ANTES das eleições. Claramente. Sejam da esquerda ou da direita. Não me falem em democracia com arranjinhos de conveniência sem o escrutínio do povo. Porque é o povo que paga as favas. Porque é dele o poder de decidir. Ponto. Mais ainda: nunca deveria ser permitido ter 1 deputado na assembleia NOMEADO pelo partido. Esses também deveriam ser votados pelo povo. É por isso que temos o parlamento cheio de abeculas inúteis sem currículo a levar bom salário para encher chouriças. Ponto. Esta Constituição tem falhas graves. É por isso que temos o país que temos. Ponto.
GostarGostar
Cristina, só para eu tentar perceber a sua ideia. Então, a Constituição devia ter qualquer coisa como isto: o PR deve nomear governo o partido ou coligação mais votado, independentemente da percentagem de votos, e os restantes partidos na AR são obrigados a votar favoravelmente o seu programa. É isto?
GostarGostar
É só ver como foi na Grécia. O Syriza não teve maioria, mas, como o mais votado, teve um brinde de mais 50 deputados.
GostarLiked by 1 person
Bom artigo. Depois de ler toda a história económica do nosso país desde os Afonsinos, deixo uma reflexão e uma convicção: o “Velho do Restelo” tinha razão, partimos e estamos sempre de partida e nunca assumimos que temos de desenvolver a nossa terra. Quando vejo os milagres de Singapura e da Holanda mais me convenço que nunca nos confrontaremos com nós próprios. Tivemos a pimenta, o ouro do Brasil, os escravos, a CEE, os fundos europeus e agora que eles vão acabar, teremos o quê? Cristina, estamos com um problema gravíssimo a acrescentar aos que referiu, temos as empresas pobres e os empresários ricos, antes do 25A era o inverso.
GostarLiked by 1 person
Parece que o diesel profissional é para alargar a todo o País, baixaram Impostos e a receita subiu.
Que se baixe o IRC ou isente-se a 100% a quem aumentar o Capital, a TSU pode ficar como está, queixam-se dos baixos salários é porque o empregador desconta no ordenado a TSU, um emprego não custa 557 euros/mês, custa isso X 14 meses X 1.2375 / 12, o tuga vê um valor a receber, o empregador vê um valor a pagar.
GostarLiked by 1 person
È a verdade nua e crua .Será apelidada de pessimista e será ignorada pelo hipócrita poder mediático mas não deixará de ter razão . O poder , em si mesmo, é o objectivo destes governantes e o caminho que estão a fazer é o da Grecia , não haja dúvida alguma. Quando já nada mais houver para taxar ( inventam-se impostos só para pagar a dívida), tudo foge ,excepto o que é “imovel” , e chegamos á Grecia e á queda da antiga Roma , onde se abandonaram os imoveis só porque se não tinha com que pagar os impostos sobre aqueles . E, assim , os preços dos imoveis cai , as pessoas ficam mais pobres e o país colapsa.
GostarLiked by 3 people
O Esquerdume masturba-se só de pensar no futuro que descreveu acima: eles adoram pôr os outros a chafurdar na miséria e na indigência!
GostarLiked by 1 person
“…como pode oGoverno lesar com dolo, de forma continuada, 10 milhões de pessoas e ficar impune?”
Fácil, minha senhora : com a cumplicidade servil, interesseira e interessada, do jornalixo pátrio, tanto o impresso como o televisivo.
E com a protecção, “so far”, da personagem,vagamente atoleimada, eleita para Belém.
GostarLiked by 2 people
“…como pode o Governo lesar com dolo, de forma continuada, 10 milhões de pessoas e ficar impune?”
Fácil, minha senhora : com a cumplicidade servil, interesseira e interessada, do jornalixo pátrio, tanto o impresso como o televisivo.
E com a protecção, “so far”, da personagem,vagamente atoleimada, eleita para Belém.
GostarLiked by 1 person
Isto não é só cá. Todo o mundo está a ser assolado pela pestilência marxista: América Latina, África, Ásia, Europa (os países nórdicos também) e mesmo os USA (pelo menos até 20 de janeiro…).
Só quando se erradicar tal pestilência a coisa poderá melhorar, mas é difícil.
GostarLiked by 1 person
mas afinal de contas quantos votos teve o PSD nas últimas legislativas. Alguém me elucida?
GostarGostar
Teve os mesmos que o PCP que não concorreu às eleições mas sim a CDU (PEV). Explique lá quantos votos teve um e outro? ou um poucochinho mais não?
GostarLiked by 1 person
http://www.eleicoes.mai.gov.pt/legislativas2015/
PSD obteve 1.993.921 votos de um total de 5.408.805 de votantes e 9.682.553 inscritos, correspondendo a 36.9 % dos votos a que acrescem (acho eu) os votos de onde o PSD concorreu sem ser coligado com o CDS/PP, resultando em 102+5 deputados.
Isto tudo após aplicar um plano de austeridade ditado pela troika, chamada pelo PS para safar o país da 3ª bancarrota originada pela loucura do Sócrates e ainda com fogo cerrado diário pela maior parte da comunicação social.
GostarLiked by 1 person
Vasco, PSD/CDS perderam. A votação reflete-se na composição da AR. Maioria dos votantes não os quis. O Vasco pode contar de trás para a frente, relativizar e fazer o pino, e flic flac à retaguarda, que o resultado é o mesmo.
GostarGostar
Ahahahahahahahahah Ahahahahahahahahah Ahahahahahahahahah
GostarGostar
Yep, a maioria dos votantes não quis o PAF. Por isso é que o PAF ëstá em minoria na AR. That’s life. (agora segue-se uma interpretação da Cristina e do Vasco que consegue desconstruir isto tudo, com nota artistica: 10)
GostarGostar
Ahahahahahahahahah
GostarGostar
rififi, Costa tal como o Trump, ganha sendo menos votado. É a democracia a funcionar, há que aceitar. Não nos queira é convencer que os que votaram be e pcp/pev teriam o mesmo sentido de voto, caso a geringonça tivesse tido anúncio prévio. Aqui o que se tratou foi mesmo de uma ganância de poder por parte do Costa e de um ódio visceral à direita pelos restantes partidos. O país? Isso fica para depois. Primeiro os interesses partidários e pessoais. Não valem nada e pela minha parte reforcei o sentido de voto em Passos Coelho, um dos poucos nas últimas 4 décadas, de quem podemos dizer ter sentido de Estado.
GostarGostar
Ao rififi, explique p.f. quem é que a maioria dos votantes quis? Terá sido PSD + PS ?? Terá sido PSD + CDS + PAN + VERDES + Maduros ??? Pois terá sido mais ou menos como foi em 2009, lembra-se ?? Em que a maioria dos votantes também quis PS + PCP + BE, mas essa maioria dos votantes de 2009 já não quis em 2011, antes das eleições, que o PS aprovasse na AR o muito famoso e mais vantajoso PEC 4 ?? E viva a bacarrota do país.
rififi, António Costa, o actual PM, durante a campanha eleitoral afirmava convencidamente que era candidato a 1.º Ministro, e que ganharia com maioria absoluta, mas nada disso aconteceu. Ele, agora como antes, continua a ser um grandessíssimo aldrabão, não só nem sequer ganhou as eleições, como nem as eleições eram para eleger o 1.º ministro, mas sim deputados para a AR.
Parece-me que o rififi ignora tudo isto e lá saberá porquê. Ou não.
Por isso, aqui entre amigos, porque não sei quanto lhe devo mas sei que que faço intenção de lhe pagar, e se tiver uma poucochinho de paciência, ajude-me a perceber estas coisas, que assim à primeira vista a mim me parecem um bocado de aldrabice.
Votos que o ano velho de 2017 não lhe traga aquilo que eu não quero para mim.
GostarGostar
É isso é isto: nas últimas eleições legislativas o PSD/CDS na coligação PàF perdem mais de setecentos mil votos em relação às legislativas de 2011 onde o PSD e o CDS concorram separados. O Portas deixou o CDS à Assunção Cristas e o PSD mantém todos aqueles que contribuíram para este trambolhão. Os números são estes as sondagens que se conhecem não auguram nada de bom. Siga a rusga…
GostarGostar
Só gente postiça pode levar a sério dois postiços que nos saíram na rifa. Que a pantomina não dure para além da recolha das máscaras do carnaval
GostarGostar
Assino por baixo.
Não esquecer o pastel de Belém, também vai ter a factura.
Há-de chegar o ajuste de contas, nas urnas, a esquerdalha está a cavar a própria sepultura, Portugal está enterrado há muito tempo.
O jornalixo vai perder o pio.
Bom ano de 2017
GostarLiked by 1 person
Cara Cristina não espere que um socialista limpe a porcaria que deixa atrás. A tradição do PS é sujar, não é limpar. Outros que limpem, outros que paguem.
Pode ser que 2017 seja melhor. A madame Mortágua podia caír da mota, sempre contribuía para uma moção do Bloco a protestar pelo estado das vias. A Martins podia ser mordida por um Rotweiller, o que daria votos ao PAN. O Jerónimo podia seguir o corajoso exemplo de Fidel e finar-se. O Costa podia ter o AVC que as banhas luzidias pressagiam. O Marcelo podia ser finalmente internado.
Sabe porque odeio essa gente? Porque eles me odeiam.
Mas 2017 vai ser o ano em que o BCE vai deixar de nos segurar. O ano em que a DBRS vai cortar o nosso rating. O BCP e a CGD vão implodir. E, se tivermos sorte, teremos um novo resgate, violentíssimo. Se a FN ganhar nem isso, só a miséria.
GostarLiked by 1 person
Ahahahahahahahahah
GostarGostar
AB, o vosso ódio está a atingir proporções ridículas. Nenhum desses seus desejos se vai realizar, o que o vai fazer inchar mais de ódio. Olhe que isso faz-lhe mal à tensão.
GostarGostar
Ahahahahahahahahah Ahahahahahahahahah Ahahahahahahahahah
GostarGostar
Yep, nenhum dos desejos do AB se vai realizar.
GostarGostar
Desejos? Você acha que são DESEJOS? Eu não sou de esquerda, amigo, não quero mal ao país nem aos que cá vivem.
GostarGostar
Pois claro, AB, pois claro. A verdade é que você está desejoso que as agências de rating nos rebaixem, que a CGD vá à falência, que venha um resgate violentissimo, etc, para vir depois dizer que tinha razão. Ficaria justificado o seu ódio. O que viria depois dizer? Com que cara ficaria se nada disso acontecesse? Percebo-o bem, amigo.
GostarGostar
Ahahahahahahahahah o camarada tem muito sentido de humor
GostarGostar
Rififi você não percebe nada. Eu faço parte dos que pagam as asneiras dos políticos, não dos que beneficiam delas. Você, não sei, diga-me você.
Você sabe que há duas razões para o BCE deixar de comprar dívida nacional – o programa termina em Março, e o valor percentual de dívida portuguesa que o BCE pode ter no balanço está próximo do limite.
A CGD não vai falir – está falida, ou não havia necessidade de recapitalização.
“As” agências de rating “são” a DBRS. As outras já nos têm num grau de investimento especulativo. Acontece, e você devia ler mais, que a DBRS se tem mostrado cada vez mais desconfortável com o rating que nos atribui, porque às tantas isso custa-lhes a reputação – eles estão a ir contra a Fitch, a Moody’s e a Standard & Poor.
Sabe com que cara ficaria se tudo corresse bem?
De alívio.
Eu repito:
De alívio. A-lí-vi-o.
O meu ódio aos políticos tem razão de ser. Como respeitar gente que encobre fraudes, taxa pobres para ressarcir milionários, quer cercear até o nosso direito a pensar, e em geral se serve dos que jurou servir?
Quando a Dra. Mortágua andava de fraldas cavei uma vala de 200 metros de comprimento por 60 centímetros de fundo e 40 centímetros de largura. Com uma pá e uma enxada. Em Julho. Terra dura. Pedras.
Não foi a única vez que fiz coisas dessas – trabalhar com os meus braços até doerem.
Não estou a ver nenhum político chegar ao fim do dia a doer-lhe o corpo do trabalho. Só se lhes doerem as mãos por assinar decretos que vão taxar a vala. Ou o que ganhei por cavá-la.
Todos os dias, o trabalho dum político devia deixar o país, o povo, um pouquinho melhor do que no dia anterior. Acha que é o caso?
Nenhum político me ajuda a cavar valas, mas ajudam especuladores, banqueiros, magnatas. Com biliões. Porque quando terminarem o mandato não lhes interessa cavar valas, interessa-lhes um bom lugar numa sala confortável, com um salário obsceno, providenciado por quem beneficiaram, e eu não lhes posso dar isso.
Não vejo compaixão nisso. Vejo desprezo. Vejo ódio. Nós somos apenas a escumalha que lhes permite viverem bem. E já que me tratam como escumalha, creio que tenho o direito de retribuír o afecto.
GostarLiked by 1 person
Subscrevo integralmente
GostarGostar
Ódio por quem, por si? Mas alguém o conhece de algum lado? E que tenho eu a ver com ter cavado uma vala? Julga-se mais do que alguém, por isso?
E sim, ABC, você está desejoso que isto rebente. Todos os dias procura ansioso uma noticia má. É ou não é, heim?
GostarGostar
Já agora, ABC, então a recapitalização dos bancos equivale à sua falência? Sabe quantos triliões foram já injetados no resgate de bancos, em todo o mundo, incluindo os maiores do mundo, que estão vivinhos da silva?
GostarGostar
Conhecem-me sim. Para pagar impostos sabem quem eu sou. E cavar uma vala faz bem às pessoas, pelo menos sabem o trabalho que dá ter electricidade ou água corrente. Ou batatas. E não preciso procurar ansiosamente más notícias, estão por todo o lado. Os meus braços dormentes valem mais que o cú dormente de quem fez carreira sentado a pensar como lixar os outros.
Rififi, um ponto comum à esquerda é o incrível poder de acreditar. O comunismo é uma fé. Há tempos estava a falar com um deles. O homem estava zangado pelas fortunas que se fazem na Bolsa. Contrapus um FACTO, o PSI estava no valor de há 20 anos. O homem não desarmou e resmungou que os lucros em Bolsa deviam ser taxados. Contrapus com outro FACTO – são taxados a 28%.
Às tantas, tal como está a suceder aqui, é inútil contrapôr factos a crenças.
GostarGostar
Cristina Miranda,
Há bocado esqueci-me: bom texto, parabéns e que nunca lhe doam os dedos.
Nunca se deixe ir abaixo pelos defensores da nossa maravilhosa constituição. Até essa gente viveria melhor se ela fosse actualizada. Mas não vale a pena insistir.
A cegueira da esquerda impede-nos, a todos, de viveremos melhor. Os “revolucionários” de 74/75, são os maiores reacionários do século XXI.
O mundo mudou, e mudou a um ritmo que, a esquerda, por cegueira ideológica
não acompanhou por estar ainda a viver nos idos de 1917…
É perfeitamente compreensível o ódio que a esquerda tem à globalização. Não lhes dá muito jeito. A ignorância das “massas” é a sua praia.
Enquanto isso vamos sobrevivendo num mar de impostos que agora são optimos. Há dois anos atrás já estariam, pelo menos, 12 pessoas da CGTP, numa frondosa manifestação contra o governo da altura, 12 pessoas transformadas em dezenas e dezenas de centenas pelos media a que temos direito.
Força Cristina!
GostarLiked by 2 people
Muito obrigada 🙂
GostarGostar
No ano passado as Urgências dos Hospitais estavam cheias de doentes por culpa do Passos Coelho.
Este ano é por culpa do virus da Gripe.
GostarGostar
Cristina, não tem que desejar que o Costa vá até ao fim do mandato. Isso, para além de paternalista, é irrelevante. Não só vai até ao fim do mandato, como vai ganhar as próximas eleições. Resta-lhe depois manifestar o seu profundo ressabiamento já não contra o Costa, mas contra o povo.
GostarGostar
Ahahahahahahahahah Ahahahahahahahahah
GostarGostar
Olá, vejo que acordou mais bem disposta e descontraida. Ontem era o apocalipse.
Yep, o Costa vai ganhar as próximas eleições.
GostarGostar
Ahahahahahahahahah já não me ria tanto desde a minha última ida ao circo!
GostarGostar
C. M. não ligue ao rififi, não vale a pena:
Ele põe aqui o que lhe mandam, e por isso é pago.
GostarLiked by 1 person
Ahhhhhh! Ok 😉
GostarGostar
Partilho convosco aquela que podia ter sido a minha mensagem de natal ao Dr. Pedro Passos Coelho em 2012 (redigida no dia antes à entrada em vigor do brutal aumento dos escalões do IRS)
Caro Dr. Pedro Passos Coelho
Faço parte daquela maioria quase absoluta, e silenciosa, a quem lhe foi roubado a voz, o dinheiro e tudo mais, depois de claramente se ter exprimido nas urnas adepto das suas promessas incumpridas. Por isso, permita-me este grito de revolta, depois de ouvir sua mensagem de Natal.
O nosso maior défice não é de conhecimento, não senhor, é de governação. Andamos à deriva desde que implantamos a República em 1910. E sabe porquê? Porque o poder transforma alguns adultos em crianças birrentas incapazes de colocar a Nação à frente de qualquer interesse pessoal. Por isso, temos também maior défice nas contas deste país, onde se gasta o que não se tem, onde não se produz para ter, e depois se mendiga nos mercados, penhorando gerações inteiras sem escrúpulos. Num país onde o cidadão comum, só por atrasar impostos, mesmo depois de pagos, é colocado na frente de um juiz e responde como um criminoso, por se entender que lesa o erário público, como pode o Governo lesar com dolo, de forma continuada, 10 milhões de pessoas e ficar impune?
O único défice de conhecimento que temos, efectivamente, é sobre o real conhecimento do estado da Nação que teimam em ocultar para cumprir promessas eleitorais. Porque os rankings internacionais, na educação, colocaram-nos quase no topo das tabelas, graças às medidas implementadas, durante décadas mas que seu governo resolveu reverter num ano. Não é com políticas laxistas e o regresso dum “Qualifica”, onde se formatam ignorantes com diplomas, que se cria uma sociedade decente. Porque a decência provém do bem estar familiar, que se deve a empregos com boas condições salariais e de trabalho , que só as empresas podem garantir. Porque só elas criam riqueza. Só elas têm esse poder. Não se pode dar nem prometer nada às famílias sem criar sustento, primeiro.
Assim, como pode erradicar a pobreza infantil, a precariedade laboral, sem antes apoiar as nossas PME, condignamente, e deixar fluir a economia livremente para que prospere? Como se atreve a prometer mais às famílias sem acautelar estas entidades que as sustentam? Desde que tomou posse, sobrecarregou-as com mais impostos, mais obrigações, atrasou escandalosamente pagamentos. Quer uma economia pujante mas afugenta os investidores. Quer empresas mais competitivas mas não as incentiva. Ignora-as. Diz que é preciso investir na cultura, na educação e na ciência mas corta nesses ministérios. É neste quadro socio-económico a definhar que nos promete mais conhecimento e prosperidade?
Não. Não temos falta de doutores. Temos falta de empregos decentes criados por gente com capital, coragem e determinação para empregar esses doutores e outros. Porque uma sociedade decente assenta na diversidade social onde a riqueza não falta para dar sustento a todos. Que seria de nós se os padeiros, os mecânicos, os trolhas e tantos outros, tivessem todos seguido para a universidade? Se os investidores deixassem de investir? Se não houvesse empresas? A sociedade, tal como a natureza, carece de equilíbrio, onde os fortes não ocupam o lugar dos mais fracos, mas antes, se complementam. E aqui, por ignorância ideológica, também somos grandes deficitários.
Perante tamanha mentira em que vivemos, para 2013, desejo que governe até ao último dia do seu mandato. Mesmo quando a verdade nua e crua nos cair na cabeça, quando a festa populista acabar. Que tenha a hombridade de não provocar eleições para fugir às suas responsabilidades. Quero que assuma cada erro e que seja obrigado, você mesmo, a corrigi-los e não outros que não têm culpa do caminho errático que seguiu. Para que, aqueles que acreditaram em si, entendam de vez, que não se pode prometer o que não se tem. E que a ilusão se paga caro. E quiçá depois das cinzas, aprendamos a crescer, como Nação responsável.
São os meus votos.
Feliz Ano Novo de 2013.
PS: Cuidado com o Dr. António Costa, sabe quem é? O atual Presidente da Câmara de Lisboa.
GostarGostar
Deixe-se de conversa fiada. Nem você acredita nisso.
Não confunda o seu desejo de manter o tacho na Função Pública com a realidade.
GostarGostar
ignorante!
GostarGostar
Imbecil !
GostarGostar
Acertou em cheio Cristina mas eles sabem que nada lhes acontece. Veja-se o que aconteceu ao PS depois de nos levar ao pedido de resgate! A exemplo do que se passa na Europa os partidos socialistas e pseudo sociais-democratas que nos têm governado nos últimos anos apresentam soluções que não respondem aos desafios. Por isso os populistas e os radicais (de direita e de esquerda) têm vindo a ganhar presença porque os descontentes e descrentes já não vêm alternativa. E soma-se a estes os abstencionistas e veja-se o potencial de pessoas que não acreditam nas soluções apresentadas. Por isso existe uma terceira força no parlamento europeu, os ALDE ou liberais (não ultra como por vezes se quer fazer passar a ideia) mas sim liberais sociais e económicos que podem fazer a diferença. Eu pelo menos assim creio mas que em Portugal não há ainda quem os represente. Bem haja e votos de um ano de 2017 cheio de blasfêmias!
GostarLiked by 1 person
Subscrevo. Bom.ano novo para si também
GostarGostar
“… Mais ainda: nunca deveria ser permitido ter 1 deputado na assembleia NOMEADO pelo partido. Esses também deveriam ser votados pelo povo. É por isso que temos o parlamento cheio de abeculas inúteis sem currículo a levar bom salário para encher chouriças. Ponto. Esta Constituição tem falhas graves. É por isso que temos o país que temos. Ponto….”, etc.
D. Cristina está óbviamente cheia de razão.
Mas a “Democracia”, à moda portuguesa, comprou as opiniões do pessoal -dentro e pendurados- nos partidos que, afinal, só se vende ….
A piada de mau gosto é aparecerem em público, a começar pelo PM, a tentar confundir (esta) Constituição com Democracia.
GostarLiked by 1 person
Cristina, eu muitas vezes não sei porque responde aos comentários geringonçados daqui… mas o meu raciocinio émuito simples, este País com o crescimento anémico que tem, as yields da divida publica que se não fosse o BCE, estavam nos 5% , a dívida a galopar com o verdadeiro défice a ser escondido, e o cenário Mundial a figurar-se negro paa 2017, o Sr. Costa quer dar de frosques dizendo que a bancarrota mais uma vez foi do Mundo que mudou em uma semana tentado ganhar com maioria absoluta, mas como este povinho não é assim tao parvalhote(como se viu em outubro de 2015), é uma questão d tempo até Passos Coelho chegar ao Poder e claro, tem ele, até lá, de resistir aos maçons e aos Lobbys que lhe querem destruir.
GostarLiked by 1 person
Subscrevo
GostarGostar
Quando se acabar o dinheiro da pedincha ao BCE, que praticamente acabará lá para Maio/Junho, ficando nós então nas mãos dos abutres e agiotas, o que me vou rir das atoardas que os esquerdalhos aqui vão escrevendo.
Cristina Miranda;
Sou seu fâ. As suas CATEDRÁTICAS opiniões vão direitinhas para a minha página do facebook. Todos os seus artigos são de 5 estrelas, mas este é de 5,1 estrela!!!
Desejo-lhe a si, a toda a sua família e a todos os “Blasfemos” as melhores felicidades!!!
GostarLiked by 1 person
Muito obrigada 🙂 Agradeço e retribuo os votos de 1 bom ano novo
GostarGostar
Cristina Miranda, que nunca lhe doam as mãos para expor, da forma clara (mesmo cristalina) como o faz, os podres deste país. Pode ser que ilumine alguns dos muitos inocentes úteis que elegem estas nulidades.
Um grande bem haja e um Bom 2017 para a Cristina e família.
GostarLiked by 1 person
Muito obrigada e bom ano para si também
GostarGostar
Cara Cristina, desejo-lhe um bom 2017. Este blog era bom, ficou melhor. Obrigado.
GostarLiked by 1 person
Obrigada. Agradeço e retribuo os votos de um Bom Ano Novo
GostarGostar