Nacionalismo do que gostamos é refresco
Muita gente fala do regresso dos nacionalismos. Por exemplo, Timothy Garton Ash escreve no Observador que “este mundo em que os nacionalismos se reforçam mutuamente é também um mundo em que tanto o poder relativo como a coerência interna do Ocidente estão a sofrer uma enorme erosão de ambos os lados do Atlântico”. Imagino que seja assim que se vêem as coisas quando estamos na academia ou num think tank. Aqui, nos subúrbios, não vejo regresso de nacionalismos, vejo o nacionalismo que sempre conhecemos perder a vergonha ao ponto de se demonstrar no poder. Sim, é o mesmo nacionalismo que, na rua, não acha que o tipo que atira um camião contra uma multidão seja um francês, independentemente do que disser no seu passaporte.
Quando uma Catarina Martins diz que devemos estar preparados para a saída do euro, isso não é nacionalismo? Quando aquele palerminha que aparece ao lado do primeiro-ministro (eu sei, assim não é fácil identificar) diz que as pernas dos banqueiros alemães até tremem se ameaçarmos não pagar as dívidas, isso não é nacionalismo? Quando vamos sacar fundos estruturais e quando criamos PPP ruinosas para construir auto-estradas entre Moimenta da Serra e Moimenta do Vale, isso não é nacionalismo? Quando um país teso discute outro aeroporto para Lisboa, isso não é nacionalismo? Quando não construir linhas de TGV era ficar “fora da rede ferroviária transcontinental”, isso não era nacionalismo? Quando o país pedinte se queixa de uma tirada do Schäuble, porque é “ingerência na democracia nacional”, e que já não é ingerência quando se trata de criticar a eleição de Trump, isso não é nacionalismo? E a grande esperança no Tsipras e no Syriza, que iam mostrar a esses nazis do alemães como era, não é nacionalismo? O Brexit é nacionalismo, mas o discurso do PCP, da Bloca e da agremiação de loucos que é hoje o PS, quando sugerem sair do euro, isso já não é nacionalismo?
Então, agradeço que me expliquem o que é o nacionalismo. Talvez o muro do Clinton não seja nacionalismo, talvez só o segmento do Trump seja. Tentem explicar-me o que é nacionalismo sem recorrer a pessoas. Ficarei agradecido, mas esperarei sentado.
😛
Embrulhem
GostarLiked by 1 person
E exactamente como diz.
Quanto à Europa não se concebe que ainda se não tenha percebido
a difereça entre os Europeus unidos (muito embora não prescindido
das suas particularidades culturais) e o resultado a que este
mal digerido Nacionalismo, que proventura chegará a se assemelhar
a 1914, e ao início da primeira guerra mundial. Depois desta ter terminado
bastou esperar-se 20 anos para que rebentasse a Segunda.
GostarGostar
Palavras de um “humanista” internacionalista .
Palavras de um “autoritário” nacionalista
GostarLiked by 1 person
Fica muito bem incensar políticos que fusilam prisioneiros de guerra (civil)
e que para cúmulo vêm gabar-se do feito na ONU. . .
INESQUECÌVEL
GostarGostar
“Da esquerda podemos esperar tudo menos duas coisas: coerência e conhecimento sobre economia.” – Rodrigo Constantino
Eu pessoalmente sou nacionalista. Prefiro ser governado por apparatchiks portugueses em que eu votei do que ser governado por apparatchiks estrangeiros em que a população não votou e nem conhece. O Parlamento Europeu não conta, porque salvo as devidas distâncias, o parlamento europeu tem tanto poder e importância como o legislativo cubano ou chinês, ou seja não vale nada. Obviamente que nacionalismo não tem nada de racismo ou “faxismo” como dizem os justiceiros sociais. Eu por gostar mais do meu filho, não quer dizer que odeie as outras crianças, assim como gostar mais do meu país do que outros não quer dizer que seja racista. Mesmo que a burocracia supracional fosse boa eu continuaria ser nacionalista, esta é a diferença entre o nacionalismo verdadeiro e o “nacionalismo” de ocasião.
“Quando um país teso discute outro aeroporto para Lisboa, isso não é nacionalismo?” ou “Quando vamos sacar fundos estruturais e quando criamos PPP ruinosas para construir auto-estradas entre Moimenta da Serra e Moimenta do Vale, isso não é nacionalismo?”
Não, não é nacionalismo. Obras estatais existem em todo o tipo de regimes e isso não é nacionalismo, porque se assim fosse todos os governos da história foram nacionalistas, até os governos fantoches da URSS que existiram na Europa de Leste.
GostarGostar
E cá no Reino da Estupidez ainda se clama, aplaude, e se tenta enaltecer,
a tremenda tragédia que foi o reinado de 5 décadas de AOSalazar.
Pobre Povo que agora tem de aguentar tão “parados no tempo” imbecis.
Mais uma “herança” não dispicienda do Salazarismo.
GostarGostar
images-cdn.impresa.pt/caras/2016-10-27-1.jpg
GostarGostar
GostarLiked by 1 person
GostarGostar
Ainda estás vivo,ó Licas, ou morreste no Tarrafal durante a “Tremenda Tragédia”?
GostarLiked by 1 person
Republicou isto em O LADO ESCURO DA LUA.
GostarGostar
Uma mulher repórter que foi até à marcha das “pussys” em protesto contra o “misógino” e “sexista” presidente Trump, é agredida por um homem cobardola activista que nela participava porque sentiu-se melindrado com as perguntas da senhora. E em nome das “mulheres” e da marcha feminista na luta histérica com que se manifestam frequentemente entre muitas balelas, como a violência contra as mulheres, as mulheres feministas, protegeram o cobardola e acusaram a mulher repórter de ter merecido tal agressão por o ter provocado. Isto ao mesmo tempo que na mesma marcha passeavam também as muitas seminuas “vadias” feministas empunhando cartazes , “Eu não estou a pedi-las”, “Parem de culpar as vitimas”
Isto é um perfeito exemplo da corrupção moral da esquerda em todo o seu decadente esplendor .
youtube.com/watch?v=S1eb9vQ1vAk
GostarGostar
Nacionalismo é assim:
Tudo de bom para nós.
O resto para os outros.
Menos nacionalistas que nós.
GostarGostar
Na muche, nada mais há a acrescentar até porque os visados apenas são naciobalistas de uma retórica que se afunda no pântano da demagogia.
GostarGostar
Eu prefiro ser bairrista.
GostarGostar
Nacionalismo segundo Catarina: “Um erro tremendo eleições antecipadas”. Levante-se.
GostarGostar
“A história conta-se em pouco mais de mil caracteres, mas o espanto perdura. Um condenado em Vila Viçosa a dois anos e dois meses de prisão por violência doméstica viu-se absolvido em Évora, onde os juízes desembargadores ainda se devem reger pelo ‘código do Seabra’, aquele que, no início do século passado e até à década de 60, obrigava a casada a residir no domicílio do marido; a prestar-lhe obediência, e não a autorizava, sem o consentimento dele, a administrar, adquirir, alienar bens, publicar escritos e apresentar-se em juízo. ”
CM, hoje, com a devida vénia. . .
GostarGostar
GostarLiked by 1 person
Não quero ser inconveniente mas hoje em dia o PCP é o único partido nacionalista em Portugal.
Todos os demais são internacionalistas.
GostarGostar
Vou já reportar este comentário ao Arnaldo Matos.
GostarLiked by 1 person
V.C. : não lhe ligue, cuide da sua saude
Esse AC situa- se abaixo de cão.
GostarGostar
Nacionalista é muito simples.
Querer que tudo o que se compre em Portugal seja feito em Portugal .
GostarGostar
Nacionalista é um indivíduo que mesmo depois de morto, ainda vai ter pânico do Salazar.
Estou a falar de alguém que não passa por aqui sem lembrar o pobre coitado, que mesmo depois de morto ainda causa urticária a muita gente !!!
GostarGostar
“Pobre coitado?”
Diga melhor: o assassino de milhares de jóvens lançados para a morte,
Deram-lhes uma farada, embarcaram-os e pronto, aguentem-se . . .
Um político tão capaz que não descortinou de que a Guerra estava sempre
perdida depois de todos os Africanos (com excepção da África do Sul) se
encontravam independentes.
Do Salazar não tenho qualquer medo, dos militantes, desses, sim.
tenho o dever moral de mostrar o que foi o Salazarismo, até por defesa própria e dos meus descendentes-
ESTÁ CLARO?
GostarGostar
Aliás, nem medo tenho. De tal maneira que
desafiei a Zazie e companhia, tão “próximos” do Salazar,
a fundarem um Partido Salazarista em que o principal
objectivo seja o de ressuscitar a Constituição de 1933 . . .
Atrevei-vos . . . vá.
GostarGostar
Eu também estou próximo do Salazar, principalmente quando o bolo tem creme.
GostarLiked by 1 person
ehehehe lambão
GostarGostar
VC há algum bolo Salazar?
Mesmo diabético crónico, não me tente, só capaz de arriscar papá-lo . . .
GostarGostar
Nacionalista, no sentido pejorativo, é um patriota que não é dos nossos.
Da mesma forma que há populares e populistas, suponho.
Mais dificil é entender aqueles que acham que o contrário de nacionalista é liberal.
GostarGostar
Buiça PERMALINK
25 Janeiro, 2017 00:19
O cointr+ario de Nacionalista . . . tocou num ponto importante!
Vamos lá ver: houve, há os intercionalistas do Lenine: prolrétários de todo o Mundo,
ou também temos de derrubar o Capitalismo, o Fascismo, etc.
Muito mais modernamente, aqui,também (era fatal que acontecesse) quere-se a
Europa Unida.
Pergunto: estes últimos serão Nacionalistas? Parece que não, mas também não
serão “internacionalistas” no sentido acima . . . . . .
GostarGostar
lembrei-me dum belo professor que tive , Farrelo Lopes , que há quase 2o anos já dizia que o voto viria ser , mais que nada , por questões nacionalista. se calhar pensavam que o bicho homem deixava de ser um animal territorial? que os partidos de massas iam durar para sempre? que as ideologias morriam e a gente não dava por nada ?
GostarGostar
Bem, mas os regionalistas independentistas não o deitam fora, pois não
😛
GostarLiked by 1 person
A coisa é mais básica e chama-se poder. Toda a gente o quer e em o tendo, ninguém o larga.
GostarGostar