Chico, pára de chatear a tua irmã, racista-xenófobo-sexista
Antigamente, quando nos indignávamos com alguma coisa, ainda tínhamos o site das petições electrónicas para extravasarmos a frustração. Hoje em dia, após a monção de manifestos de economistas incomodados e jarretas avulsos, as exigências para que o mundo mude à nossa feição são actividades que já não encaixam entre gatos do Facebook e mais uma lambidela ao nosso Querido Primeiro pelos precários dos Truques da Imprensa Portuguesa. Vai daí, entram os palhaços, que sempre quebram a monotonia do trapezista-líder e o desconforto de ver o contorcionista Centeno a esmigalhar os ossos que possam restar.
Jeroen Dijsselbloem, pessoa de nome que traduzirei por “flor de diesel”, disse umas coisas, umas palermices dentro do género socialista que, num dia qualquer, pareceriam banais se ditas por um daqueles comentadores de gesso com molde Adão e Silva que ornamentam as televisões. Porém, nem hoje é um dia normal, nem as esganiçadas portuguesas — refiro-me ao dr. Carlos César, naturalmente — estão para deixar passar em branco a existência de concorrência na traulitada. Diz-nos o dr. César, então, que o flor de diesel “é o tipo de criatura que não faz falta na União Europeia”, isto por oposição ao tipo de criatura que faz muita falta, como, permita-se a concessão à modéstia, o dr. César.
Já as malucas do Bloco, talvez por falta de diagnóstico, talvez por verem pilas coloridas em tudo que seja ajuntamento molecular, decidiram que o flor de diesel é um preconceituoso, racista, xenófobo e sexista, características que, em abono da verdade, dizem muito mais sobre quem as identifica do que sobre o alvo da caracterização. O meu conselho para os bloquistas é que, se forem apanhados na desgraça de gastar tudo em bebida e sexo, aleguem ter sido tudo em sumos detox e homens moçambicanos, para não caírem na malha do preconceito xeno-sexista.
Perante catástrofes desta dimensão ainda há gente que se preocupa com coisa pouca, como a dívida pública ou próximo resgate. São também estas as criaturas que não fazem falta nenhuma à União Europeia.
Felizmente não percebi patavina.
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Peça ao DJ da ARepública que lhe explique. Se este não souber, peça ao dono da discoteca de Belém.
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A ignorância, como a virgindade, deve ser cuidadosamente preservada.
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Óptimo post !
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“refiro-me ao dr. Carlos César, naturalmente”
AHAHHAHAHAHA
As malucas do bloco nem diesel têm que se cheire
“:O)))))))
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Eh!Eh! A vantagem é que o César não é dr. Presumo ironia sobre o grau académico
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Parece-me que o sr Vítor também gosta de pilas coloridas. E às tantas abafa a palhinha
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Se for verdade o que o Antigrunho diz, quando o sr. Vítor for à grandiosa festa da esquerda avante, vai directo para o hospital, na casa da esquerda sabemos como tratar os abafa palhinhas. Cá te esperamos.
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“Copos e mulheres” é um eufemismo. Dantes dizia-se “putas e vinho verde”… O Dijsselbloem é educadinho.
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Completamente. O outro da feira de gado ainda deve dizer assim, por isso é que não gostou do eufemismo 😛
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Essa, da “feira de gado” é muito mais grave. Mas a geringonça de nada sabe. E o MarceloCarmonaThomaz, tão atento a comentar tudo “esqueceu-se” do ASantosSilva boieiro do Rato.
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Também os meus piropos são eufemismos, pena a Catarina Martins não gostar deles, logo uma moça tão prendada.
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O coitado do rapaz tem o posto ameaçado à conta dos resultados eleitorais na Holanda e vai daí sai-se com uma tirada populista para norte-europeu ver.
Agora é tarde, filho. Prepara as malas.
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Porra pá…..e eu a julgar que o socialismo tinha derrotado a extrema direita xenófoba
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Estes imbecis desconhecem as metáforas e traduzem tudo literalmente para poderem filtrar pela grelha do politicamente correcto.
Em caindo nesse filtro uma qualquer palavra espantalho, aproveitam logo para a fogueira inquisotiral.
Grande tara esta que é toda prot- sempre com a Liberdade para fazerem culpados.
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“São também estas as criaturas que não fazem falta nenhuma à União Europeia”.
Nem fazem falta a quem deseje e faça por levar uma vida decente.
O termo desparasitação já soa para os lados dos inquisidores da nova.
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O indígena – politicamente correcto – daqui, não haja dúvida, enfiou a carapuça
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Leia o artigo do Ferreira Fernandes do DN e depois diga que carapuça há para enfiar
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E que diz o gajo, ó papagaio, também traduziu à leta a metáfora?
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O dinheiro gasto em copos é assim tanto que não dá para comprar um jornal?
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O Ferreira Fernandes escreve num jornal?
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E se fosses à merda, imbecil
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O presidente do Eurogrupo referiu-se aos “países do Sul”, não especificamente só a Portugal. O BE e o P”S”, que já pediran o afastamento do tipo, podiam ter um certo recato (pela porcaria que têm feito na administração) e humor dizendo que estamos no Norte de África.
Mas os ignorantes e as virgens tugas ofenderam-se.
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Uns merdas que se dão mal com a verdade
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Vai-se a ver, e a culpa do tipo ter dito aquilo é do Rentes de Carvalho…
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«Já as malucas do Bloco, talvez por falta de diagnóstico, talvez por verem pilas coloridas em tudo que seja ajuntamento molecular…»
Quem usa estereótipos deste estilo, não vale nada como escritor.
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Jeroen Dijsselbloem, salvo a grosseria, atá não está muito longe da verdade
dos nossos governos não saberem utilizar os orçamentos no que nos seria
mas conveniente . . . (digo eu,).
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Vê-se bem que não conhece a Holanda para saber quem gasta dinheiro como o palerma disse.
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Desde o famoso mestrado inventado que se percebeu que este senhor não passava de um idiota, na linha de alguns que por cá também conhecemos (embora mais polidos, reconheça-se). Depois andou a dizer uma série de disparates no momento troika, quase a pedir que o sr. Schauble lhe desse a nacionalidade alemã. Curiosamente, nessa altura até houve quem o aplaudisse por estas bandas. Diz-me com quem andas…
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O “malha na direita” que classifica a concertação do país do qual é ministro de “feira de gado” (tomara ele ter um décimo da honradez e noção de palavra dada que existia nas feiras de gado), não se indignou quando o Delfim Coiso deixou o pais como deixou à conta de “putas e linguiça”!!! Seja por que motivo for, para o PS e o BE, desde que a tripa ande forra, está tudo bem!
O Francisco Sena Santos termina o artigo de opinião de hoje assim:
“Há que recordar a este holandês preconceituoso (a Holanda não tem culpa por ter gente assim, ele até foi derrotado nos votos), e que vem falar de solidariedade, que a Europa rica não deu nada aos países de contas apertadas no Sul: emprestou. E a dívida está a ser paga com juros de sacrifício que engordam a banca de países ricos.”
Era não emprestarem pá!! Um país de contas apertadas, desde que tenha um PEC IV, não precisa de nada!!!
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Se o Dijsselbloem soubesse a quantidade de alcoól e mulheres e outras drogas que são precisas para aturar o monhé gordurento e as histéricas do bloco até nos dava razão.
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Caso a populaça percebesse um pouco de gramática e de sintáxe, saberia que a expressão “não se pode gastar” (“one cannot spend” no original) faz referência ao infinitivo impessoal reflexivo, ou seja, não carece de sujeito, ou melhor, o sujeito faz referência a todo e qualquer um, logo, não havendo sujeito definido na oração, não se pode atribuir que quem gastou sejam os países do sul. Mas os jornalistas percebem tanto de gramática como eu percebo de suinicultura. O sujeito da oração, não estava identificado porque o verbo é impessoal, e os jornalistas tiram ilações sobre o que o homem não disse. Mas é típico como a estória do Coelho ter dito que os “portugueses são piegas” quando numa saula de aula cheia de crianças apenas disse que “não se pode ser piegas”. É típico na traulitada da esquerda jornaleira colocar coisas na boca dos outros. Dijsselbloem nunca na entrevista serquer refere a palavra “sul” nem “países do sul”. Toda esta “polémica” surge porque na mesma entrevista (de forma bem espaçada) junta duas expressões: “bebidas e mulheres” e “solidariedade do Norte”! E tudo o resto é “dedução criativa”! As redes sociais e o povo são muito “gaja”, indignam-se com umas “bocas”.
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Com tanto paleio, e escreves uma palavra idiota que nem existe- que raio é “estória”? vem de estores ou de persianas?
Putas & vinho verde, é como se traduz por cá o provérbio bíblico.
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Um bocadinho de pedagogia para a zazie:
https://www.infopedia.pt/dicionarios/lingua-portuguesa/est%C3%B3ria
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Essa palavra é uma imbecilidade para jovens masturbadores que acham que o mundo começou com eles.
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Para o caso, ó analfa, o facto do sujeito dessa expressão ser indeterminiado, tal não significa que ela tenha sido usada de forma abstracta.
Foi claramente dirigida aos países do sul.
Aprende a ler antes de armares aos cágados:
«O pacto na zona euro baseia-se na confiança. Com a crise do euro, os países do norte na zona euro mostraram a sua solidariedade para com os países em crise. Como social-democrata considero a solidariedade extremamente importante. Mas quem a exige, também tem obrigações. Não posso gastar todo o meu dinheiro em álcool e mulheres e continuar a pedir ajuda. Este princípio aplica-se a nível pessoal, local, nacional e, inclusivamente, europeu.”»
Quem é que pede ajuda são os do Norte e a solidariedade vem dos do Sul?
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E a Irlanda, onde fica na estória zazieana?
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A entrevista foi dada em inglês?
Estranho, isso seria como um português dar uma entrevista a um jornal espanhol em inglês!
Na cultura destes países a ideia de “Wein und Liebe” não tem nada de ofensivo, é até poética.
Temos que aceitar a imposição de diferentes culturas, véus islâmicos e tudo usar expressões regionais isso é que já não.
Gostava de ver a vossa indignação quando usam o estereótipo que todos os alemães são nazis!
Idiotas úteis!
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Pois é shubertiana. Nem sei em que língua disse mas deve ter sido em inglês, pensado na sua tradição.
Se fosse um tuga a coisa tinha metido putas e vinho verde que é a nossa tradução.
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De facto já tinha ouvido a tradução “putas e vinho verde”, por cá estas coisas resvalam sempre para o “pimba”.
E os gajos é que são os bárbaros!
Será que também têm direito a ficar ofendidinhos?
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A versão putas e vinho verde traduz o provérbio bíblico. Apenas lhe dá um tom mais saboroso
ehhehehe
A do vinho, Ceres e Vénus tem outro sentido literário.
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Nos Países Baixos usava-se o ditado “Hoe schilder hoe wilder” e tem uma série de representações muito engraçadas na pintura barroca da época.
O Jan Steen dedicou-se a ilustrar esse gozo e esses pecados com mistura báquica e calvinista.
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Anakreon, mein Lehrer,
Singt nur von Wein und Liebe;
Er kränzt sein Haupt mit Rosen,
Und singt von Wein und Liebe!
Zum Könige der Trinker
Von Weisen auserkoren,
Trinkt er mit seinen Freunden,
Scherzt er mit seinen Göttern,
Spielt er mit seinen Mädchen,
Und singt von Wein und Liebe!
Sollt’ ich, sein treuer Schüler,
Von Haß und Wasser singen?
Johann Wilhelm Ludwig Gleim (1719-1803)
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Toda a gente já percebeu que o copinho de leite do holandês o que precisa é de boa loiça das Caldas pelo cu acima!
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— refiro-me ao dr. Carlos César, naturalmente — é de MESTRE !
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