Desde há muitos anos desisti de tentar comparar as paisagens urbanas de aldeias e lugares tugas com o que encontramos por exemplo em Inglaterra, França, Alemanha, Espanha, Irlanda, Escócia, entre outros países. Salvo raras excepções, temos essa parte do país deprimente, incaracterístico, feio, javardo, desmazelado. Não souberam nem quiseram aproveitar pedaços de História, de harmonia.
Quando viajo no ALFA Lisboa-Porto-Lisboa, evito olhar para o exterior. Só vejo Coimbra, Aveiro(pouco) e Porto — o resto é constrangedor.
Quando aos 18 anos fui a França, fiquei fascinado por o campo ser campo. Depois vi que era assim em quase todo o lado, só aqui é que há um contínuo bizarro.
São raros os locais paisagísticos (vales, serras, florestas, costa marítima, rios, etc.) tugas comparáveis pela sua beleza, com o que se encontra por exemplo na Europa. “Azar” do carago, salvo pela temperatura, Sol e pouco mais.
O Douro é magnífico, dos poucos locais e regiões entusiasmantes, cartão de visita, ex libris, o que se quiser para dignificar o país.
A destruição e fealdade de aldeias, lugares, paisagens tugas, deve-se à incompetência, laxismo, javardice de autarcas permissivos e/ou corrompidos. Há cerca de quatro anos assisti por 1 minuto se tanto, numa aldeia, a um campeonato de peidos(!) no qual participava o presidente da junta, um seu tesoureiro e mais três castiços. A aldeia, talvez não só por culpa dos seus habitantes é mesmo feia.
Mais javardice de políticos-autarcas: lido há minutos no SAPO, o Jardim Botânico Tropical (zona dos Jerónimos), abandonado, degradado.
No passado Verão, a mando da CMLisboa(creio que por Sá Fernandes), nos jardins de Belém estavam destruídos os escudos dos distritos que embelezavam cada “canteiro” e distinguiam os representados.
Após o Fundador da Dinastia
Pois perante a miséria local,
Castro Segundo, em sua agonia,
Acode ao infame Capital,
Diz-se, talvez de boato não passa,
Notícia “fake” para a Populaça.
Vejamos o que aconteceria,
Mão de obra recrutada na ilha
A escasso dólar por hora, diria,
Era pois uma enorme maravilha:
Todo o dia, ganho numa hora
Que actualmente recebe agora.
Por vinte à hora já o gringo luta
Dos “exploradores” capitalistas
Pela recompensa da sua labuta,
Para vergonha desses Comunistas.
Se no poleiro te quiseres manter,
Cuida bem, não te vás nessa meter.
A paisagem do sítio está cada vez mais degradada.
É natural, tendo em vista o gosto da maioria dos autarcas.
Tem uma vantagem, não deixa saudades aos que zarpam.
Ainda vamos ter a reunião anual dos portadores de telemóveis cinzentos.
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Claro, o racismo não tem limites, se existe nas pessoas e pássaros, porque não na natureza morta ?
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. . . e a associação de bestas de eiras com proteção nas ventas?
(para se protegerem da poalha do trigo),
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É verdade. E a terra é linda
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Gosto muito dos popós amarelos naqueles peculiares verdes, cinzas, ocres e não só.
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Desde há muitos anos desisti de tentar comparar as paisagens urbanas de aldeias e lugares tugas com o que encontramos por exemplo em Inglaterra, França, Alemanha, Espanha, Irlanda, Escócia, entre outros países. Salvo raras excepções, temos essa parte do país deprimente, incaracterístico, feio, javardo, desmazelado. Não souberam nem quiseram aproveitar pedaços de História, de harmonia.
Quando viajo no ALFA Lisboa-Porto-Lisboa, evito olhar para o exterior. Só vejo Coimbra, Aveiro(pouco) e Porto — o resto é constrangedor.
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Quando aos 18 anos fui a França, fiquei fascinado por o campo ser campo. Depois vi que era assim em quase todo o lado, só aqui é que há um contínuo bizarro.
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São raros os locais paisagísticos (vales, serras, florestas, costa marítima, rios, etc.) tugas comparáveis pela sua beleza, com o que se encontra por exemplo na Europa. “Azar” do carago, salvo pela temperatura, Sol e pouco mais.
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Muito provavelmente há poucos carros amarelos nas nossas paisagens.
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A maioria das “nossas” paisagens não merecem sequer a passagem em alta velocidade de popós amarelos.
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Realmente, é raro ver-se um carro amarelo pelas escarpas do Douro.
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Tem de viajar mais. Portugal não é só Lisboa-Porto.
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Já vi o suficiente de Portugal para formular a opinião.
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“A maioria”, escrevi e assumo.
O Douro é magnífico, dos poucos locais e regiões entusiasmantes, cartão de visita, ex libris, o que se quiser para dignificar o país.
A destruição e fealdade de aldeias, lugares, paisagens tugas, deve-se à incompetência, laxismo, javardice de autarcas permissivos e/ou corrompidos. Há cerca de quatro anos assisti por 1 minuto se tanto, numa aldeia, a um campeonato de peidos(!) no qual participava o presidente da junta, um seu tesoureiro e mais três castiços. A aldeia, talvez não só por culpa dos seus habitantes é mesmo feia.
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Adenda: feia e suja.
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Era um campeonato de peidos ou um comício? Às vezes é difícil distinguir.
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De peidos !
Sim, por vezes é comparável uma “posta de pescada” dum político com um peido-de-cima, vulgo arroto.
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Mais javardice de políticos-autarcas: lido há minutos no SAPO, o Jardim Botânico Tropical (zona dos Jerónimos), abandonado, degradado.
No passado Verão, a mando da CMLisboa(creio que por Sá Fernandes), nos jardins de Belém estavam destruídos os escudos dos distritos que embelezavam cada “canteiro” e distinguiam os representados.
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D. Castro II
Após o Fundador da Dinastia
Pois perante a miséria local,
Castro Segundo, em sua agonia,
Acode ao infame Capital,
Diz-se, talvez de boato não passa,
Notícia “fake” para a Populaça.
Vejamos o que aconteceria,
Mão de obra recrutada na ilha
A escasso dólar por hora, diria,
Era pois uma enorme maravilha:
Todo o dia, ganho numa hora
Que actualmente recebe agora.
Por vinte à hora já o gringo luta
Dos “exploradores” capitalistas
Pela recompensa da sua labuta,
Para vergonha desses Comunistas.
Se no poleiro te quiseres manter,
Cuida bem, não te vás nessa meter.
licas fecit
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A paisagem do sítio está cada vez mais degradada.
É natural, tendo em vista o gosto da maioria dos autarcas.
Tem uma vantagem, não deixa saudades aos que zarpam.
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Não me digam que é outra vez a malta dos colégios «privados»! 🙂 ….
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É a Festa do Avante para comunas daltónicos.
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