Da inutilidade legislativa
«Marcelo promulga lei que obriga Fisco a divulgar estatísticas [sobre transferências para offshores]»
Uma lei absolutamente inútil. É que os dados de trasnferências e suas estatísticas são dados da administração pública. E como tal, por principio públicos, publicáveis e publicitados. Salvo informação concreta de contribuintes identificaveis ou segredos de estado/militares, toda a informação produzida ou recebida pela admin. pública é por natureza…pública.
Só num país de cultura administrativa obscurantista, centralista e de opacidade é que um Director-Geral anda a perder tempo a perguntar a um secretario de Estado «posso publicar estes dados estatisticas?». Que o Secretario de Estado de turno queira proteger os seus ex-clientes é matéria para o Ministerio Público investigar. Que existam «erros informáticos» sleectivos (dados da ordem de dezenas de milhares de milhões de euros em nenhuma parte do mundo são «erros», é ocultação prepositada), também é assunto para investigação criminal. Agora, fazer-se lei para publicitar aquilo que por natureza é público, é mesmo não ter nada mais para fazer e aparecer bem na fotografia da avassaladora criativade burrocrática.
A lei não é inútil, é até muito útil … para este governo.
Utilidade da lei?
Fazer com que este governo pareça competente e preocupado com a fuga aos impostos!
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Como é que é garante a cadeia alimentar? Fragmentando inutilmente tarefas basicas. Não confundir com a burocracia Weberiana que essa terá sempre de existir nas organizacoes
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Não me parece que seja essa a razão.
Isto tem que ver com aquilo com o que o complexo jornalista-politico se gosta de masturbar no jogo das aparências.
É uma lei show off para o complexo jornalista-político mostrar que se “preocupam”….
Como a narrativa jornalista transformou os offshores num papão precisam de uma qualquer lei mesmo que não demonstre ou sirva para coisa alguma…
É como a “investigação” ás agências de rating, era também só uma pantomina.
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Portugal é governado em função daquilo que os jornais colocam como notícias.
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Desculpem. Em notícias deve se ler “notícias”…com aspas.
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Mais importante é verificar de onde vêm essas “notícias”.
O Orwell explicou isso muito bem.
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Não estou surpreendido, mesmo nada: para o Funcionário típico a única autoridade é o seu superior hierarquico, as suas, mesmos desviantes noções sobre a lei, terão que ser obedecidas pelos subordinados sem hesitação.
Vou contar-vos um episódio que se passou comigo. Certa vez, antes do 74, o sub-Director putativo do Laboratório do Estado onde trabalhei, veio ter comigo e disse-me: F. está aqui a chave do gabinete do Eng. X, abra a porta e traga a pasta que lá se encontra. Respondi: não o faço. (nem expliquei que o facto de a Direcção andar em litígio com ele não era razão para que cometesse aquele delito de privacidade).
Nunca mais me preocupei com o incidente.
Aconteceu a revolução de que ninguém esperava, aliás, vir a realizar-se, o Director foi afastado, ou resignou por doença de que veio a falecer passado poucos anos, os seus documentos, quem sabe sob a qualidade de fascista, são devassados e chega-me ás mãos um pedaço de papel em que “ F. não obedeceu a uma ordem vinda da Direcção”.
Em pasmo agradeci. Rasguei a informação que foi parar imediatamente ao cesto de papéis. Disse para comigo: És um imprudente, pá . . . então eliminas assim o único documentoi que conseguiste arranjar para provar a tua qualidade de anti-fascista?
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> Só num país de cultura administrativa obscurantista, centralista e de opacidade
Eina pah, tantos pecados juntos.
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Determino e mando publicar:
Em conformidade com a inutilidade publica de Marcelo, concentrado no cotão do próprio umbigo.
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Na verdade, o Parlamento aprovou por UNANIMIDADE essa lei.
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Na verdade os atrelados da coisa coisaram.
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Se a “coisa” é a democracia, ainda bem que se coisa.
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Já temos ficado bem coisados com certas coisadas.
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o que só prova a geral inutilidade de quem a aprovou
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Atendendo a que temos muitos Paulo Núncios a lei justifica se !
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piscoiso PERMALINK
17 Abril, 2017 11:25
Se a “coisa” é a democracia, ainda bem que se coisa.
Bem dito
Esse “se”, pois o Partido mais votado PáF não governa devido a
uma “falcatrua” pós-Eleitoral.
Mas, nesta admirável Nação há quem defenda destes “trucs”
de natureza “piscósica”.
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Que eu saiba, PSD+CDS não são um Partido.
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O ajuntamento de vão de escada também não.
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Oh besta !
Coligação feita hoinestamente ANTES das eleições
para que o povo saiba de antemão em quem vota.
NUNCA uma trupe de “bocadinhos” dos 10%, sem coesão,
projecto, coerencia, apenas com o fim de se assenhrear do Poder,
ao arrepio da vontade de nós todos, o povo.
Fizessem a Coligação ANTES e veriam muitos dos PS absterem-se.
Foi uma manobra singularmente porca da CÁFILA…
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Isso foi antes, quando o Professor Marcelo estava com falta de trabalho.
Agora que anda a limpar destroços de aviões caídos já não tempo para essas coisas menores
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Marcelo sabe o que faz. É um constitucionalista.
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Continucialista.
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Se o Marcelo é um constitucionalista (seja lá o que isso significa), o Arlindo é um malabarista, que serve de moleta da geringonça.
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Cumplicialista
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Nem mais!
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