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Está a arder? Deita mais gasolina que isso apaga.

5 Maio, 2017

Nas publicações online é costume dar títulos a artigos com afirmações optimistas tais como “o que podemos aprender com” seguido de algo que, alegadamente, terá um certo interesse pedagógico. Por exemplo, “o que podemos aprender com a eleição daquele camafeu que governa a Grécia”. Recentemente, vi uma dessas publicações e fiquei a matutar na resposta, como se fosse apresentada em forma de pergunta: “o que podemos aprender com a situação da Venezuela?”

Cheguei à conclusão que sei a resposta à pergunta imaginária: nada. Não podemos aprender absolutamente nada com a situação catastrófica da Venezuela. Há dois motivos para isso: o primeiro é que já todas as pessoas com um quarto de cérebro funcional sabem que é assim que evolui o socialismo, da fantochada dos líderes em fato-de-treino para a descoberta por desgraçados anónimos de receitas culinárias à base de terra, musgo e ratazanas; a segundo motivo é que os idiotas que insistem em louvar este tipo de sistema político estão mais preparados para entregar a mãe a um gangue de violadores do médio oriente (não são bárbaros, são exóticos) do que para constatarem as consequências do que defendem, apesar das inúmeras ocorrências ao longo da história.

É, ainda não foi desta que o socialismo funcionou. Vamos lá tentar outra vez.

115 comentários leave one →
  1. Alain Bick permalink
    5 Maio, 2017 22:04

    por cá temos o gulaj do dp monhé
    com o apoio do ‘entertainer’
    e do moreira portuens

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  2. A. R permalink
    5 Maio, 2017 22:29

    Não se vê cão, nem gato, nem pomba por Caracas. Os defensores dos animais também levaram o mesmo caminho.

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    • lucklucky permalink
      5 Maio, 2017 22:38

      A fome aperta, mas por cá não se deve falar da Venezuela. Excepto quando foi para colocar o Caudillo Socialista Chavez em grandes capas de jornais.

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    • José da Costa permalink
      5 Maio, 2017 23:52

      A Venezuela tem um governo de Esquerda. Ponto. Está bem, não é criticável. Ponto.

      A França tem uma candidata de Extrema-Direita. Ponto. Critique-se. Ponto.

      Quem dá as notas (classificações) é a Esquerda. Prontos.

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  3. licas permalink
    5 Maio, 2017 22:48

    Tem razão Rafael Correia:
    “Vivimos en el continente más pobre y desigual del planeta. En América Latina podemos encontrar los ricos más ricos y los pobres más pobres del planeta. Cuba es una maravillosa excepción en la región”,
    (Agora detentor do Diploma de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Habana, a troco de uma enorme coroa de flores no túmulo do Fidel)
    De facto em Cuba são todos miseráveis (1$/dia) com excepção dos Castros, feito único.

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  4. 5 Maio, 2017 23:56

    Albânia, Bulgária, Roménia, Checoslováquia (desdobrado dá República Checa e Eslováquia), Hungria, Jugoslávia (desdobrado dá Eslovénia, Croácia, Sérvia, Montenegro, Bósnia, Kosovo, Macedónia), Polónia e URSS (desdobrado dá Moldávia, Ucrânia, Bielorrússia, Rússia, Estónia, Letónia, Lituânia. Pudicamente só falo das europeias. Se mencionar as asiáticas o número ainda cresce mais).
    Ao todo, só na Europa, o socialismo/comunismo foi experimentado sem sucesso em 8 países, sem desdobramento, e 21 países com desdobramento.
    Só trouxe ditadura sanguinária, miséria e atraso económico, apenas para citar algumas consequências.

    Este modelo foi exportado para outras latitudes e obteve sempre o mesmo resultado.

    Um sistema como o socialismo/comunismo que tem de ser imposto à força, porque não é naturalmente aceite pelas pessoas, está condenado ao fracasso.

    O sucesso do capitalismo é mesmo esse: qualquer um pode ser capitalista.

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    • 6 Maio, 2017 03:46

      qualquer sistema politico financeiro é imposto há força, numa sociedade seja ela que regime for… Eu não votei para entrar no Euro, você votou ?

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      • 6 Maio, 2017 09:27

        Sei que lhe contaram isso lá no partido mas, como tudo o resto, é falso. Qualquer um pode começar um negócio e tornar-se um capitalista. Até os comunistas chineses sabem e fazem isso. Quando perceberam que o fim do comunismo era inevitável, como na União Soviética, “inventaram” a treta de um país e 2 regimes.
        O euro não é sistema algum, é uma moeda. Mas não deixe que a ignorância o impeça de ganhar uns cobres ao vir aqui postar umas imbecilidades.

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      • 7 Maio, 2017 01:44

        CAro camarada, diga-me lá onde é que eu escrevi que o Euro é um sistema, que por acaso ATÉ É, chama-se sistema monetário europeu ? Mas experimente lá jogar fora das regras do sistema monetário de qualquer país para ver o que lhe acontece …
        É responda lá ó camarada, votou no Euro ou não ?

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      • 7 Maio, 2017 02:29

        Já agora de que partido fala a que pertenço, elucide-me ? É que uns já me rotularam como neoliberal, outros como salazarista e fascista, outros como o camarada dizem que eu pertenço ao partido de Lenine . Estou confuso …

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      • 7 Maio, 2017 09:34

        O meu comentário inicial é sobre o insucesso do socialismo/comunismo nos diferentes países onde foi posto em prática. O que é que o euro tem que ver com isso?
        Você não está confuso, você quer que pensemos que está. Você é claramente de extrema-esquerda. Um defensor das hediondas ditaduras comunistas. Basta ler os seus muitos comentários postados neste blogue.

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      • Shiri Biri permalink
        7 Maio, 2017 21:17

        Oh camarada, você não requisita muito os neurónios para além de usá-los para ladrar e rosnar, pois não ?

        “O euro não é sistema algum, é uma moeda. Mas não deixe que a ignorância o impeça de ganhar uns cobres ao vir aqui postar umas imbecilidades.” …Por acaso não se quer retratar, não ?

        “O que é que o euro tem que ver com isso?” …Resposta está no meu primeiro comentário. Já agora você votou ou não no euro, ainda não me respondeu ?

        “Você não está confuso, você quer que pensemos que está.”… Sugiro que procure a palavra sarcasmo no dicionário.

        “Você é claramente de extrema-esquerda.”… Ena, acenda uma fogueira para a queima das bruxas.

        “Um defensor das hediondas ditaduras comunistas. Basta ler os seus muitos comentários postados neste blogue.”

        Coloque lá um dos “muitos” meus comentários juntamente com o link, para verficarmos a minha patologia esquerdista, apologista das hediondas ditaduras comunistas e do seu sucesso económico, incluindo o que eu escrevi neste post . Por favor esteja à vontade .
        Mas olhe que estes assim não valem.
        товарищ
        ass: mg

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      • 7 Maio, 2017 21:19

        Oh camarada, você não requisita muito os neurónios para além de usá-los para ladrar e rosnar, pois não ?

        “O euro não é sistema algum, é uma moeda. Mas não deixe que a ignorância o impeça de ganhar uns cobres ao vir aqui postar umas imbecilidades.” …Por acaso não se quer retratar aqui, não ?

        “O que é que o euro tem que ver com isso?” …Resposta está no meu primeiro comentário. Já agora você votou ou não no euro, ainda não me respondeu ?

        “Você não está confuso, você quer que pensemos que está.”… Sugiro que procure a palavra sarcasmo no dicionário.

        “Você é claramente de extrema-esquerda.”… Ena, acenda uma fogueira para a queima das bruxas.

        “Um defensor das hediondas ditaduras comunistas. Basta ler os seus muitos comentários postados neste blogue.”

        Coloque lá um dos “muitos” meus comentários juntamente com o link, para verficarmos a minha patologia esquerdista, apologista das hediondas ditaduras comunistas e do seu sucesso económico, incluindo o que eu escrevi neste post . Por favor esteja à vontade .

        товарищ

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    • 6 Maio, 2017 04:06

      sucesso do capitalismo é ser mais lento a colapsar pela corrupção, nada mais. A ganancia individual leva mais tempo a colapsar do que a colectiva. Mas já estamos quase lá.

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      • 6 Maio, 2017 09:28

        Essa conversa do capitalismo colapsar é conversa para miúdos idiotas como você. Essa conversa tem décadas e o capitalismo continua forte e recomenda-se.
        A corrupção é um valor moral e é bem menor no sistema capitalista. É prevalecente nos regimes socialistas/comunistas porque são regimes ditatoriais que não privilegiam a concorrência e o mérito, preferem a fidelidade canina ao partido mesmo que nem saibam ligar o interruptor da luz.

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      • André Miguel permalink
        6 Maio, 2017 09:41

        A única coisa que colapsa no capitalismo são negócios mal sucedidos. No socialismo colapsa tudo.

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      • 6 Maio, 2017 09:44

        O colapso do socialismo é consequência do próprio capitalismo, que mais que um sistema é uma característica universal do relacionamento entre humanos e que data desde o dia em que um macaco decidiu ir caçar enquanto outro ficou a tomar conta dos filhos (ou, num exemplo menos prosaico, quando uma macaca percebeu que não precisava caçar se oferecesse sexo a quem a alimentasse).

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      • 7 Maio, 2017 02:07

        Camaradas stalinistas trotskistas e a fins. Quem é que pensam que está a empurrar toda esta tralha new age marxista em todo o mundo. Os pés rapados da academia intelectualoide ?


        Saudações estalinistas

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      • 7 Maio, 2017 02:42

        “A única coisa que colapsa no capitalismo são negócios mal sucedidos.”

        Negócios assim do tipo quando o capital detêm a maioria das “acções” de todos os poderes de um estado ?

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      • 7 Maio, 2017 02:42

        …incluindo o 4º

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  5. licas permalink
    6 Maio, 2017 00:38

    Premunição

    Ouvi sim a lição fundamenal
    Repitam meus meninos, vamos lá,
    Melhor que o Socialismo não há.
    Trata todos vocês por igual,
    Excepto, está claro, os Dirigentes
    Para que não faltem os Pretendentes.
    Ensinamos tudinho em miúdos
    Como bem se deve pensar, agir,
    Tudo de boa mente, a sorrir,
    Dispensamo-vos de muitos estudos
    Ponho-vos a produzir num instante
    Livres de pensamento discrepante.
    Para isso São Marx vos esclarece
    Que quando chegarmos à perfeição
    Nada mais há a protestar então:
    A tortura d´agora esmorece
    Após do capitalismo a morte
    Vai ser da Humanidade a sorte.

    licas fecit

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  6. 6 Maio, 2017 01:09

    • O apaniguado doméstico , Boaventura de Sousa Santos, do ‘Socialismo do Século XXI’ – implementado na Venezuela de Chávez/Maduro:

    «Não haverá, pois, socialismo e sim socialismos do séc. XXI. Terão em comum reconhecerem-se na definição de socialismo como democracia sem fim».

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  7. licas permalink
    6 Maio, 2017 04:21

    Paraíso

    Um Portugal feito céu
    Naqueles tempos felizes
    Em que os nossos petizes
    Mostravam pilas ao léu,
    Pisar cardo sem sapatos
    Era “mato” pr´os novatos.
    Livro da Primeira Classe
    Fardados de Mocidade
    Alegres e à vontade
    Era do Regime o passe:
    Mas no campo terem pão
    Só dia sim, dia não.
    Uma sardinha p´ra três
    Era essa a ração,
    Afirmo sem confusão
    Recordando uma vez
    Em tempo de veraneio
    Ficando de espanto cheio.

    licas fecit

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  8. licas permalink
    6 Maio, 2017 08:12

    ___Andavam pila ao léu

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  9. Katarina permalink
    6 Maio, 2017 09:17

    Dizia uma lady inglesa, muito criticada pelos esquerdistas, que o socialismo era bom enquanto gastava o dinheiro dos outros.
    Os socialistas-comunistas e os afins dos sindicalistas não criam um único emprego, não dão um único cêntimo (excepção para os tachos deles pagos com o dinheiro dos outros) mas a dizer mal de quem trabalha e de quem cria empregos são uns campeões,

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  10. Barão Marquês permalink
    6 Maio, 2017 09:47

    E AO LEME………
    A propósito da reação ás palavras da ex-ministra das finanças M.L. Albuquerque, o Sr. Presidente obriga-se a explicar quais as situações, e quem nelas se saiu mal com um ou com quais presidentes por causa dos alegados arremessos.
    E ainda, se lhe escapa o efeito boomerang, particularmente a quem não sendo bom exemplo de contenção e sobriedade, acaba atingido no retorno quando pelo próprio arremesso pretende atingir alguém.
    Quanto a cada um puxar a brasa á sua sardinha, ás vezes há quem esteja de serviço ao fogareiro e que até parece querer substituir e dispensar os diretamente interessados no crepitar da fornalha..
    Desajustado e lamentável que o presidente entre em troca de galhardetes na praça publica com um membro de um partido político.
    Com a agravante de deixar subjacente uma ameaça velada, pareceu-me, de guerrilheira retaliação.
    No limite da indignidade

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    • 6 Maio, 2017 11:09

      O padre Feytor Pinto disse uma grande verdade. O Marcelo Rebelo de Sousa é uma criatura do Marcelo Caetano.
      Como é sabido, o Marcelo Caetano como governante foi uma nulidade.

      O Marcelo Rebelo de Sousa é um zero à Esquerda!

      Razão tinha o Passos Coelho quando o considerava um catavento.
      O forte do Marcelo R. de Sousa são os músculos da língua.

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  11. Manuel A permalink
    6 Maio, 2017 14:14

    “Era do Regime o passe:
    Mas no campo terem pão
    Só dia sim, dia não.
    Uma sardinha p´ra três
    Era essa a ração,”

    Licas

    Você além de fraco rimador ainda propaga meias verdades, para não dizer mentiras.

    Se alguém lhe disse que “comia pão só dia sim dia não” no tempo do “Regime” está a esquecer-se do estado de miséria generalizada como o “Regime” encontrou a Nação quando tomou conta dela.

    Está a esquecer-se de que na época em que o “Regime” começava a sua Obra de construção de uma Nação do que hoje estamos a beneficiar, ocorreram duas Guerras que durante mais de nove (9) anos muito afectaram a Península Ibérica em particular e toda a Europa em geral e que isso teve naturalmente grande reflexo no nosso País.

    Está a esquecer-se do atraso que foi para Portugal, todo o séc. XIX e os primeiros 30 anos do séc. XX: invasões francesas, a fraqueza da monarquia, a guerra civil, a instabilidade governativa por décadas, as bancarrotas, o Ultimatum, o Regicídio, a emigração massiva nos finais do séc. XIX e começos do séc. XX, a Mortandade e estropiação de uma geração de homens portugueses na 1ª Grande Guerra, etc.,etc.

    Só para ter uma noção daquilo que foi feito em Portugal durante o tempo em que vigorou o Estado Novo, no tempo em que o Sr diz que “uma sardinha era para três” aqui lho descrevo em pouco mais de 100 items:

    De 1930 a 1974 , Obra efectuada na Região de Lisboa:

    1) Construção de Bairros Sociais.
    (Arco do Cego (conclusão); Madre de Deus; Encarnação; Caselas; Alvalade; Olivais; Bairros para Polícias).

    2) Construção do Aeroporto Internacional da Portela.

    3) Construção do Aeroporto Marítimo de Lisboa.
    (Hoje extinto. Na Doca dos Olivais está actualmente instalado o Oceanário de Lisboa).

    4) Construção do Instituto Superior Técnico.

    5) Construção da Cidade Universitária de Lisboa.
    (Faculdades de Direito e Letras, Reitoria, Cantina e o Complexo do Estádio Universitário).

    6) Construção do novo Edifício da Escola Técnica Industrial Marquês de Pombal.

    7) Construção do Liceu Filipa de Lencastre, no Arco do Cego.

    8) Construção da Escola Técnica elementar Francisco de Arruda e mais oito similares.

    9) Construção da Escola Comercial Patrício Prazeres.

    10) Construção da Biblioteca Nacional
    (Incluindo a trasladação correcta de todo o Acervo das antigas para as novas instalações).

    11) Construção do Instituto Nacional de Estatística.

    12) Construção do Laboratório Nacional de Engenharia Civil.

    13) Construção do Edifício do Ministério das Corporações e Previdência Social.
    (Hoje Ministério do Trabalho).

    14) Construção do Metropolitano de Lisboa.
    (As primeiras 20 Estações).

    15) Construção da Ponte Salazar.
    (Incluindo os respectivos acessos).

    16) Captação e condução, para Lisboa, das águas do vale do Tejo.
    (Comemorada com a construção da Fonte Luminosa na Alameda Afonso Henriques).

    17) Plantação do Parque Florestal de Monsanto.

    18) Construção do Estádio Nacional (no Jamor) e alguns dos seus Anexos.

    19) Construção do Estádio 28 de Maio.

    20) Construção do Laboratório Químico Central do Instituto Superior de Agronomia.

    21) Construção do primeiro troço da Auto-estrada da Costa do Estoril.

    22) Construção do troço de Auto-estrada Lisboa a Vila Franca de Xira.

    23) Construção do Hospital Escolar de Santa Maria.

    24) Construção do actual Edifício do Instituto Ricardo Jorge.
    (Incluindo o arranjo paisagístico da área envolvente).

    25) Construção da maior parte dos edifícios do Instituto Português de Oncologia (IPO).

    26) Criação da Escola Superior de Enfermagem.
    (Instalada, quatro anos após a sua criação, no perímetro do IPO, embora com gestão independente quer administrativa quer financeira quer pedagogicamente; fonte: Blogue Restos de Colecção)

    27) Construção da maior parte do Hospital Júlio de Matos (mais de 30 pavilhões)

    28) Construção do Hospital Egas Moniz.

    29) Assistência Nacional aos Tuberculosos.
    (Criada ainda na época da Monarquia e com sede em Lisboa foi, durante o Estado Novo muito ampliada, pela instalação de vários Sanatórios e criação de dezenas de Postos de atendimento espalhados por todo o território; alguns feitos de raiz e todos equipados com os meios humanos e materiais adequados; tornaram assim possível, a obrigatoriedade do rastreio anual às populações do Comércio, da Função Pública e Estudantil. Daqui resultou uma forte e efectiva regressão, para valores mínimos, do número de pessoas infectadas pelo bacilo).

    30) Electrificação da linha do Estoril.

    31) Exposição do Mundo Português.
    (Permitiu a criação da Praça do Império, hoje a Sala de Visitas de Lisboa. Nela se destacam as zonas ajardinadas, a Fonte Luminosa, o Museu de Arte Popular, o Espelho de Água e o Monumento aos Descobrimentos).

    32) Construção e regularização da Estrada Marginal, Lisboa – Cascais.

    33) Criação da Emissora Nacional de Radiodifusão.
    (Incluindo a criação da unidade de Porto Alto e o Centro de Preparação de Artistas da Rádio, de onde saíram muitos dos Cantores e Apresentadores portugueses de renome).

    34) Criação da Radiotelevisão Portuguesa.
    (Incluindo montagem das antenas retransmissoras necessárias à cobertura de todo o Território).

    35) Criação da Companhia Aérea de bandeira (TAP).
    (Incluindo a criação das Oficinas de Manutenção de Aeronaves, famosas em todo o Mundo).

    36) Construção da Nova Casa da Moeda.

    37) Construção do Edifício Pedro Álvares Cabral.
    (Destinado à Comissão Reguladora do Comércio do Bacalhau. Hoje abriga o Museu do Oriente).

    38) Criação da Junta Nacional do Vinho e construção do respectivo Edifício.
    (Hoje sede do Instituto da Vinha e do Vinho, IP).

    39) Construção do Palácio da Justiça de Lisboa.

    40) Construção do Edifício da Polícia Judiciária.

    41) Construção das Gares Marítimas de Alcântara e da Rocha do Conde Óbidos.

    42) Regularização integral do Parque Eduardo VII e construção da Estufa Fria.

    43) Construção do Teatro Monumental. (Excelente edifício com duas salas, hoje já demolido)

    44) Construção de vários Mercados Municipais.
    (Dois exemplos apenas: Campo de Ourique e Arroios, este, na altura da sua construção, foi considerado o melhor de Portugal).

    45) Construção da Feira das Indústrias.
    (Na Junqueira; hoje Centro de Congressos).

    46) Construção do Palácio das Comunicações.
    (Praça D. Luiz. Hoje nomeado “Central Station”, entretanto deu origem recentemente a um hotel!).

    47) Construção das piscinas dos Olivais.
    (Primeiras Piscinas Olímpicas de Portugal)

    Obra efectuada por toda a área Continental e Ilhas Adjacentes:

    48) Criação de várias Escolas do Magistério Primário.

    49) Construção das Escolas Primárias (Plano dos Centenários) e recuperação das já existentes. (Em quase todas as Freguesias do País. Criação das Cantinas Escolares, adstritas a muitas delas.
    Em duas décadas, 1930/1950, passou a taxa de analfabetismo, em valores aproximados, de 62% para 40%). (Veja-se o apêndice nº 4).

    (continua)

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  12. Manuel A permalink
    6 Maio, 2017 14:19

    (continuação)

    50) Criação dos Liceus Nacionais e dos Liceus Normais (Masculinos e Femininos), em todas as capitais de Distrito e dezenas de outros Liceus e Escolas Secundárias, espalhados por todo o País.

    51) Criação, ampliação e apetrechamento de cerca de quarenta Escolas Comerciais e Industriais, Escolas de Artes Decorativas e Escolas de Regentes Agrícolas.

    52) Criação de Escolas de Enfermagem (Curso Geral, Curso complementar e Curso de Auxiliares)
    (Em Lisboa, Porto, Coimbra, Castelo Branco, Évora, etc.)

    53) Construção da Escola Náutica Infante D. Henrique.
    (Em Paço de Arcos – Oeiras).

    54) Construção da Cidade Universitária de Coimbra.
    (Novos edifícios: Faculdade de Medicina, Faculdade de Letras, Faculdade de Ciências, Biblioteca Geral, Observatório Astronómico, Estádio Universitário, Complexo da Cantina onde, para além de uma excelente e moderna Cantina, se inclui a Escadaria Monumental, o Teatro Gil Vicente e as instalações da Associação Académica e ainda todo o reordenamento urbano da “Alta” de Coimbra).

    55) Construção do Hospital Escolar de S. João.
    (No Porto; Edifício idêntico ao do Hospital Escolar de Santa Maria, em Lisboa).

    56) Criação da Estação Agronómica Nacional.
    (Sacavém/Oeiras).

    57) Criação da Estação Nacional de Melhoramento de Plantas.
    (Em Elvas).

    58) Criação do Laboratório de Física e Engenharia Nuclear.
    (Na Bobadela – Sacavém, para onde se adquiriu e instalou um reactor atómico de investigação. Portugal tornou-se, então, o 35º País do Mundo, a dispor de tão moderno equipamento científico).

    59) Construção dos Aeroportos de Pedras Rubras, de Faro e de Ponta Delgada.
    (O primeiro e o último, hoje denominados respectivamente: Francisco Sá Carneiro e João Paulo II).

    60) Construção da Ponte da Arrábida (no Porto).

    61) Construção da Ponte Marechal Carmona.
    (Em Vila Franca de Xira).

    62) Construção dos Aeroportos das Lajes e de Santa Maria.
    (Nos Açores; com comparticipação estrangeira).

    63) Construção do Aeroporto do Funchal (primeira fase).

    64) Construção dos principais aproveitamentos hidroeléctricos nacionais, concretizados em dezenas de Grandes Barragens.
    (Por exemplo os sistemas do Rabagão, Cávado, Douro, Mondego, Zêzere, Tejo e Ilha da Madeira, incluindo a construção e ampliação, por todo o território, de Subestações e da Rede Nacional de distribuição de electricidade, em todos os escalões).

    65) Construção de inúmeras Obras de Hidráulica onde se incluíram dezenas de Barragens de médio porte para regadio e, nalguns casos, também para a produção hidroeléctrica.
    (Centenas de km de canais de regadio, (p.ex. as levadas na Ilha da Madeira), secagem de pântanos, protecção das margens e correcção de alguns cursos de rios, em todo o Território Nacional).

    66) Construção de mais de 240 Pontes e Viadutos e ainda maior número de Pontões.
    (Já mencionadas três pontes, itens 15, 60 e 61, mas podemos acrescentar ainda, só a título de exemplo, o Viaduto Duarte Pacheco em Lisboa, o Viaduto sobre o rio Trancão na A1, a Ponte de Santa Clara em Coimbra; a Ponte sobre o Douro em Barca d’Alva; Pontes de Entre-os Rios, de Chaves, de Santa Clara–a-Velha no Concelho de Odemira, da foz do Dão – hoje submersa, etc., etc.).

    67) Melhoria geral da rede Rodoviária Nacional.
    (Em 30 anos apenas, entre Estradas Nacionais, Municipais e Caminhos em construção integral – com terraplanagens, pavimentações e reparações – o País foi enriquecido com mais de 21 600 km de Vias de Comunicação).

    68) Construção do troço de Auto-estrada Porto – Carvalhos.

    69) Melhoria geral de toda a Rede Ferroviária Nacional.
    (Renovação parcial da via e das viaturas de passageiros e mercadorias; melhoria das passagens de nível, da sinalização, das comunicações telegráfica e telefónica entre Estações e completa modernização de todas as Estações de Caminho de Ferro).

    70) Ampliação e renovação, em todo o território, da Rede Telefónica Nacional.
    (Incluindo também a melhoria geral de outros serviços de Telecomunicações: Telegrafia e TSF).

    71) Construção de cerca de duzentas Estações de Correios.

    72) Construção generalizada, por todo o País, de Redes públicas de abastecimento de água potável e Redes de saneamento.
    (Iniciou-se nesta época, a construção das primeiras ETAR, em alguns Concelhos).

    73) Execução de inúmeras Obras Portuárias por todo o Litoral português.
    (Leixões, Aveiro, Figueira da Foz, Lisboa, Sesimbra, Sines, Algarve, Madeira e Açores; menciona-se, por exemplo a construção de alguns esporões de protecção da costa, a construção e apetrechamento dos Portos de mar e Molhes, incluindo dragagens; construção de Cais, Docas, edifícios para as Capitanias, Lotas e ainda o apetrechamento dessas instalações com toda a espécie de equipamentos nomeadamente os usados na movimentação e armazenagem portuária).

    74) Criação das Bases aéreas.
    (Ota, Montijo, Monte Real, Beja, etc. incluindo a aquisição no Estrangeiro de um vasto conjunto de aeronaves e equipamentos afins e a criação das OGMA, verdadeira escola de Mecânica fina de elevada qualidade, totalmente dedicadas à Construção e Manutenção de Aeronaves militares).

    75) Renovação da Base naval da Marinha.
    (No Alfeite; simultaneamente Escola Naval e Estaleiro de construção e reparação Naval onde se construíram e repararam várias dezenas de vasos de guerra de toda a espécie).

    76) Aquisição do Navio Hospital “Gil Eanes”.
    (O segundo deste nome, o qual constituiu um apoio inestimável à Frota Bacalhoeira).

    77) Criação das Casas do Povo e das Casas dos Pescadores.
    (Incluindo a construção de centenas dos edifícios respectivos).

    78) Construção de novos Hospitais e Sanatórios e beneficiação dos antigos.
    (Apenas dois exemplos, dos muitos construídos por todo o País: a construção do Hospital Rovisco Pais – Leprosaria – na Tocha com dezenas de edificações espalhadas por uma área total de 110 ha, aproveitando integralmente uma doação do grande benemérito e a construção do Hospital Psiquiátrico de Sobral Cid – próximo de Coimbra – com 15 edifícios espalhados por uma área de 10 ha).

    79) Criação e implantação do Plano de colonização interna.
    (Permitiu grandes desenvolvimentos agrários em várias zonas do País, quase desabitadas e improdutivas. Um exemplo: Pegões, onde se aproveitou também uma doação do benemérito Rovisco Pais. Todos os colonos recebiam grátis, para além de uma casa de habitação, terreno para cultivar, sementes, algumas alfaias agrícolas e apoio pecuniário nos primeiros anos de instalação).

    80) Construção de dezenas de Palácios da Justiça, de Casas dos Magistrados e remodelação de muitos Tribunais. (Destaca-se aqui o Palácio da Justiça da Cidade do Porto).

    81) Construção de diversos Edifícios Prisionais, Prisões–escola e Residências de Guardas Prisionais.

    82) Construção das Centrais Termoeléctricas do Carregado e do Funchal.

    83) Contam-se por muitas centenas as obras de restauro efectuadas em Castelos, Igrejas e Catedrais, Museus e outros Edifícios e Monumentos Nacionais, Parques e Jardins do País.
    (Um pouco por toda a parte incluindo, geralmente, também as respectivas áreas envolventes.
    De referir ainda a construção de dezenas de Estátuas, Bustos e outros Monumentos evocativos de Ilustres Portugueses e Assuntos Pátrios notáveis, que hoje adornam muitos locais públicos).

    84) Construção e guarnição dos Postos de Controlo Fronteiriço e Alfandegário
    (Ao longo de toda a Fronteira terrestre e junto aos Portos de mar e Aeroportos, a maioria actualmente votados ao abandono e ao vandalismo).

    85) Construção de diversos Silos, de grande capacidade, para o armazenamento de cereais.

    86) Construção de diversos Quartéis de Bombeiros.

    87) Construção de muitas dezenas de Mercados Municipais.

    88) Construção de mais de uma centena de Bairros Sociais por todo o território.

    89) Construção de mais de uma dezena de Edifícios dos Paços do Concelho e construção do edifício da Junta Geral do Distrito Autónomo do Funchal.
    (Complementarmente, quase todos os edifícios dos Paços do Concelho, existentes no País, foram remodelados ou ampliados).

    90) Criação dos “Livros únicos” para os Ensinos Primário e Secundário.
    (Esta medida proporcionou grandes economias às Famílias portuguesas da época. Mais de 60 anos passados, após a primeira edição dos três primeiros Livros de Leitura do Ensino Primário, eles continuam a ser procurados nas sucessivas edições que o mercado reclama, porque a sua inegável qualidade, os mantêm valiosos e úteis).

    91) Criação das Pousadas de Portugal.
    (Disseminadas por todo o território e implantadas em locais de bela panorâmica)

    92) Criação da FNAT.
    (Hoje INATEL).

    93) Construção do Estádio 28 de Maio em Braga.

    94) Construção de diversas Colónias Balneares de Férias para crianças, em diversas praias.
    (Em Viana do Castelo e na Gala – Figueira da Foz , para só citar duas).

    95) Construção do “Portugal dos Pequenitos”.
    (Em Coimbra; uma obra muito apoiada pelo Dr. Bissaya Barreto).

    96) Construção da Creche/Infantário Ninho dos Pequeninos.
    (Em Coimbra; uma obra muito apoiada pelo Dr. Bissaya Barreto).

    97) Construção de diversas Casas da Criança.
    (Espalhadas pela Região Centro e também sugeridas e apoiadas pelo Dr. Bissaya Barreto).

    98) Instituição do ABONO DE FAMÍLIA, para os filhos de todos os pais assalariados.
    (Em 1944, Portugal era o décimo primeiro país, a nível mundial, a instituir o Abono de Família e o sétimo no conjunto dos países europeus que hoje constituem a União Europeia; fonte: Blogue Restos de Colecção).

    99) Instituição da ADSE.

    100) Aplicação efectiva e geral da Semana de Trabalho de 48 horas.

    101) Construção de vários Quartéis militares.
    (Por exemplo, Adidos da Força Aérea no Lumiar, Lisboa – hoje Hospital da Força Aérea, Comandos na Amadora, Caldas da Rainha, Viseu, Braga, etc.). De salientar também a ampliação e remodelação dos edifícios e apetrechamento de todos os Quartéis já existentes incluindo até, em alguns casos, a construção de habitações para Oficiais e Sargentos e suas Famílias).

    102) Desenvolvimento e apetrechamento sofisticado da Manutenção Militar, dos Hospitais Militares, do Laboratório e Farmácia Militar e também das Fábricas de Armas, Munições e Explosivos militares.
    (O fabrico nacional de variado material de guerra, de veículos específicos, navios para a Armada e até de aeronaves, veio permitir o desenvolvimento de capacidades e tecnologias muito avançadas para a época tornando assim possível a exportação de produtos de alto valor acrescentado: Fábricas em Braço de Prata, Moscavide, Bracarena, Oeiras, Tramagal, Alverca, etc.
    De referir aqui, igualmente, o esforço continuado, ao longo dessas quatro décadas, para melhorar e modernizar o Ensino e o Treino militar: Academia Militar, Escola Naval, Academia da Força Aérea, Navio Escola Sagres, Escolas de Pilotagem de Aviões – Aveiro, Sintra, Ota – Escolas de Fuzileiros Navais, Marinheiros, Pára-quedistas, Infantaria, Artilharia, Comandos, etc.: Vale de Zebro, Vila Franca de Xira, Mafra, Tancos, St.ª Margarida, Lamego).

    103) Acolhimento fraterno e seguro, prestado pelo Estado Português a inúmeros refugiados de guerra.
    (Entre os quais se destaca o Sr. Caloust Gulbenkian que, em agradecimento desse bom acolhimento e segura protecção, dotou adequadamente a Fundação que tem o seu nome, a qual tanto tem ajudado e cultivado sucessivas gerações de Portugueses, há mais de cinco décadas a esta parte, nos mais diversos ramos do Saber, da Arte e da Cultura).

    104) Concessão, pelo Estado Português, de apoios diversificados a muitos dos investidores privados nacionais e estrangeiros (grandes e pequenos) que, pelas suas iniciativas, criaram ou desenvolveram empreendimentos de vulto e dos quais resultou Pão, Trabalho, Formação, Segurança e Apoio a milhares de famílias portuguesas, apoio traduzido na criação de Bairros operários, Escolas, Creches, Cantinas, Postos Médicos, Colónias de Férias, Clubes de Futebol, Serões para Trabalhadores, etc.
    (Exemplos de Organizações e Indústrias então criadas, desenvolvidas ou introduzidas em Portugal: Siderurgia Nacional, Cuf, Lisnave, Setenave, Estaleiros Navais de Viana do Castelo, Mague, Sorefame, Cometna, Fundições, Carris, Duarte Ferreira – Tramagal, Indústrias de Camionagem, de Montagem de Automóveis, Autocarros e Camions, Fabrico de Pneumáticos e Componentes mecânicos para Automóveis, Motociclos e Bicicletas, Sacor, Cimenteiras, Cerâmicas, Construtoras Civis de grande dimensão, Casa do Douro, Têxteis da lã e do algodão, Confecções, Tapeçarias artísticas de Portalegre, Fabrico de Fardamento Militar, Curtumes, Calçado e Chapelaria, Fósforos, Cordoaria, Indústria Agro-Alimentar (Compal, por exemplo), Indústria Conserveira, Moagem de cereais, Nestlé, Indústria Vidreira, Indústria Cerâmica, Philips Portuguesa, Standard Eléctrica, Siemens, Efacec, Indústrias de Cabos Eléctricos e de Motores eléctricos, Indústrias do Papel, Exploração Mineira, Indústria Farmacêutica, Companhias de Navegação, grandes empreendimentos Hoteleiros de categoria internacional e tantas mais).

    Quando alguém diz que tudo isto foi feito à custa da exploração ultramarina, esta é a resposta:

    E os Povos de lá, não ficaram a dispor de uma Língua Universal, um bem inestimável?

    Não ficaram milhões de indivíduos autóctones com Cursos escolares primários, Cursos médios e Cursos universitários ministrados não só na Metrópole mas também por todo o Ultramar, pagos pelo Erário Público Português?

    E o que lá ficou edificado?

    Não ficaram todas as Províncias Ultramarinas, nomeadamente Angola e Moçambique, dotados de dezenas de CIDADES COMPLETAS, onde se incluíam toda a espécie de Edifícios habitacionais, Edifícios administrativos e Edifícios religiosos, Mercados Municipais, Redes completas de abastecimento de águas e electricidade, Redes de efluentes, Escolas primárias, Liceus, duas Universidades, Hospitais, Quartéis e várias outras instalações militares e até Estádios de Futebol e unidades completas de Radiodifusão, pagos pelo Erário Público Português?
    (Tudo isto feito com Qualidade, convenientemente apetrechado e a funcionar regularmente).

    Não ficaram disseminadas pelos territórios ultramarinos, muitas Pontes e Viadutos, Barragens grandiosas e grandiosas redes de distribuição eléctrica (Cambambe e Cabora Bassa, por exemplo), inúmeras Estradas (só em Angola, mais de 5000 Km terraplanados e asfaltados de 1961 a 1970), Linhas de Caminhos de Ferro, incluindo todo o material circulante, Portos de mar e modernos (à época) Aeroportos e Aeródromos, pagos pelo Erário Público Português? (Tudo isto feito com Qualidade, convenientemente apetrechado e a funcionar regularmente).

    Para quem recebeu um País rural, quase analfabeto, na Bancarrota e numa agitação política e social tremenda, que atravessou (durante nove anos) as épocas difíceis da Guerra Civil espanhola e da 2ª Guerra Mundial, que teve de enfrentar a Guerra do Ultramar em três frentes; que após a sua governação deixou o País sem dívidas, A CRESCER, EM MÉDIA, A MAIS DE 6% AO ANO, na última década da sua governação, que até devolveu integralmente o dinheiro recebido de empréstimo do Plano Marshal, que deixou em cofre 50* milhões de contos de réis em divisas e quase 866** toneladas de ouro nas reservas do Estado, é Obra! (fontes: * Blogue: “O Adamastor”; **Blogue: The Bests”).

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    • Adriana Lima permalink
      6 Maio, 2017 18:22

      Grande, grande!

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    • Os corruptos que se cuidem permalink
      7 Maio, 2017 02:10

      Assim é que é falar! A ver se ajuda a malta a tirar as vendas dos olhos que lhes puseram há 43 anos. Já cheira mal esta história do atraso do país durante o Estado Novo. O que aconteceu foi que nem Estado havia antes e foi preciso erguer um. A obra é, a todos os títulos, gigantesca e extraordinária. Leiam, consultem fontes fidedignas, e não istoriadores (sem H) de meia tigela tipo Rosas e Irene Pimentel.

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  13. Chopin permalink
    6 Maio, 2017 15:25

    Viveu e morreu pobre. Tal pecado ninguém lhe perdoa. O ouro foi uma herança pesada de que a “democracia” já se aliviou.
    Apesar de toda a manipulação, os portugueses elegeram-no como o maior de sempre. Os que o difamam são os que idolatram estes:

    https://sol.sapo.pt/artigo/544743/filhos-de-mario-soares-vao-herdar-milhoes
    http://www.univision.com/noticias/noticias-de-latinoamerica/hugo-chavez-tenia-un-millonario-imperio
    http://www.sabado.pt/mundo/detalhe/revista-iforbesi-avalia-heranca-de-fidel-castro-em-900-milhoes
    http://www.blogdozedefatima.com.br/2016/10/18/a-fortuna-do-lula-ja-ultrapassou-a-casa-dos-2-bilhoes-de-dolares/
    http://jornalggn.com.br/noticia/fortuna-de-kim-jong-esta-espalhada-em-200-paises

    A fortuna do Sócrates ainda está em escrutínio. Para se ter uma ideia, comece-se por aqui:

    https://www.google.pt/search?q=fortuna+de+kim+jong+un&ie=utf-8&oe=utf-8&client=firefox-b&gfe_rd=cr&ei=PNsNWdqsO8-p8wfujoDYAw#q=fortuna+de+jose+socrates

    Estes são os amigos dos pobres que as televisões portuguesas elogiam 24/7. Vamos lá vociferar contra o capitalismo, camaradas!

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  14. Juromenha permalink
    6 Maio, 2017 16:05

    Exactamente, Manuel e Chopin.
    Em 2017 continua a existir uma grande irrealidade na análise histórica ao país, e ao mundo circundante, nas décadas 20/40 do sec.passado.
    Ignorância ou encomenda “ideológica”, à escolha do respeitável…

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  15. licas permalink
    6 Maio, 2017 17:08

    Olhem vocês não são merecedores da liberdade de que todos nós gozamos.

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  16. licas permalink
    6 Maio, 2017 17:40

    O que o Estado Novo não conseguiu após 50 anos de duração

    __A existência de Partidos Políticos
    __A liberdade de expressão sob as diversas formas (jornais, livros, …)
    __A liberdade de associação
    __A independência entre os 3 Poderes da Democracia: Legislativo, Judicial, Executivo.
    __Sindicatos representativos da vontade dos associados
    __A abolição da Polícia Política.
    __A convivencia dos cidadãos não interessando as suas opiniões de como se deve organizar a sociedade.
    __A contenção na propaganda política que nos sujeitou desde a 1º classe da Instrução Primária pela Mocidade Portuguesa
    __A Paz em África nas Colónias, iniciando e presistindo numa guerra tão injusta quanto destinada à derrota.

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    • 6 Maio, 2017 19:03

      > “iniciando e presistindo numa guerra”

      Está muito mal informada!

      • O Estado Novo não iniciou a Guerra d’África/Ultramar – tal como não iniciou a Crise de 1929, a Guerra Civil Espanhola, a II Guerra Mundial.
      • Dá muito jeito que Oliveira Salazar tenha que ter as costas muito largas…

      Mas nem todos caem no logro muito conveniente, como o insuspeito Prof. António José Saraiva:

      > «Conseguiu-se também, pela primeira vez desde Pombal, pôr fim à tutela inglesa, que fora confirmada com sangue, na 1ª Guerra Mundial. E hoje vemos, com uma dura clareza, como o período da nossa história a que cabe o nome de Salazarismo foi o último em que merecemos o nome de Nação independente. Agora, em plena “democracia” e sendo o Povo “soberano”, resta-nos ser uma reserva de eucaliptos para uso de uma obscura entidade económica que tem o pseudónimo de CEE.»

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      • licas permalink
        6 Maio, 2017 21:15

        Kubo PERMALINK
        6 Maio, 2017 19:03

        Tivesse iniciado o Salazarismo um processo de transferência
        de poderes para os naturais Angolanos e Moçambicanos assim
        como as potencias europeias o fizeram e os incidentes de 1961
        (Angola) não teriam ocurrido. Foi a teimosia de não o fazer que
        DIRECTAMENTE levaram à Guerra de Guerrilha.

        Essa de sermos independentes de recorrermos (agora não é possível)
        a toda e qualquer brutalidade (como guerras injustas) acabou de vez,
        e bem, quando a interdependencia europeia se fortaleceu em prol da
        paz, respeito e convivencia entre todos os povos do universo.
        Colonialismo, NUNCA MAIS!!!

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  17. PiErre permalink
    6 Maio, 2017 18:32

    És um palerma, ó LIcas!

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  18. licas permalink
    6 Maio, 2017 18:53

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    Manuel A PERMALINK
    6 Maio, 2017 14:14
    “Era do Regime o passe:
    Mas no campo terem pão
    Só dia sim, dia não.
    Uma sardinha p´ra três
    Era essa a ração,”
    Licas
    Você além de fraco rimador ainda propaga meias verdades, para não dizer mentiras.
    Se alguém lhe disse que “comia pão só dia sim dia não” no tempo do “Regime” está a esquecer-se do estado de miséria generalizada como o “Regime” encontrou a Nação quando tomou conta dela.
    . . .

    Faço uma afirmação sob palavra de honra (sabes por acaso o que isso é? )
    A informação (sardinha para três) que postei provém da minha observação pessoal
    Quanto ao pão, essa, tem origem na informação de uma minha empregada doméstica,
    ainda viva,
    ESTÁS A VER COMO ÉS FILHO DA PUTA???
    (para os fanáticos, se um facto contraria a ideologia, que se foda o facto, não é).

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    • 6 Maio, 2017 19:18

      O habitual, como salienta ‘Manuel A’:

      > “Se alguém lhe disse que “comia pão só dia sim dia não” no tempo do “Regime” está a esquecer-se do estado de miséria generalizada como o “Regime” encontrou a Nação quando tomou conta dela.”

      No Séc. XIX e 1ª República a população tinha pão e sardinhas a rodos… O Salazar é que retirou o pão e a sardinha que todos comiam que nem nababos… E há quem acredite nestas estórias p/ totós…

      Tal qual o que é contado nos habituais Manuais para Totós:

      – Mais de 30% dos portugueses eram analfabetos por alturas do 25 de Abril de 1974.

      Mas não contam o resto da realidade:

      – Mais de 75% dos portugueses eram analfabetos em 1926.

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      • licas permalink
        6 Maio, 2017 21:29

        Bastariam 1.56% de taxa anual de alfabetização para acabar com os
        analfabetos em 1974. O estado novo não o conseguiu e porquê?
        As cranças de idade escolar “tinham” de trabalhar nas hortas e pomares
        ajudando as famílias. Misérias do Salazarismo…

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      • PiErre permalink
        6 Maio, 2017 22:32

        És um idiota, ó Licas.

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      • 6 Maio, 2017 22:37

        Mais uma vez: antes do Estado Novo “As crianças de idade escolar “tinham” de trabalhar nas hortas” ou não? Estavam em 1926 a cursar p/ Catedráticos? Salazar proibiu de imediato que continuassem a estudar e mandou-os “trabalhar nas hortas e pomares”?…

        Os Manuais p/ Totós são muito apreciados, de facto…

        Para acabar com analfabetos é muito fácil – veja-se esta intervenção de António José Saraiva:

        «Razão tinha António José Saraiva quando em reunião em 1975 do Departamento da Faculdade, em que “depois de ouvir longos debates e acesas discussões sobre o que se pretendia com a avaliação dos alunos”, “pediu a palavra, se levantou com cuidado e disse, num tom de voz resguardado (que contrastava com as vozes alteadas dos contendores que o tinham antecedido):

        “Eu queria propor que se desse o diploma de licenciatura aos alunos quando eles fossem admitidos na Faculdade. Depois, só cá ficavam os que queriam mesmo aprender
        ”. E sentou-se. Fez-se silêncio na sala. Era uma frase radical, na realidade ninguém sabia como reagir a ela.”

        Era fácil de fazer, barato e satisfazia em pleno o que as Elites idolatram: aparências!»

        Oliveira Salazar de facto não propugnava em distribuir Diplomas a eito… Primeiramente criam-se as condições, que ‘Manuel A ‘ atrás mencionou:
        «49) Construção das Escolas Primárias (Plano dos Centenários) e recuperação das já existentes. (Em quase todas as Freguesias do País. Criação das Cantinas Escolares, adstritas a muitas delas.»

        Mais moderno é distribuir Diplomas a eito… Todos ficam contentes e Doutores…

        António José Saraiva (1979) baptizou de “Diplomocracia” a génese do Diploma em Portugal: “Não para ter mais conhecimento ou serem mais esclarecidos, mas não serem menos que os outros. Não era a igualdade que se buscava, mas a igualdade de estatuto, através da posse do diploma”.

        > “A diplomocracia, analisada filosoficamente, presta-se ao riso. Mas infelizmente é uma das características estruturais da sociedade portuguesa” (António José Saraiva)

        Mas há quem adore as aparências…

        Que não o Não-Doutor António Aleixo:

        És um rapaz instruído,
        És um doutor; em resumo:
        És um limão, que espremido,
        Não dá caroços nem sumo.

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      • SALOIO permalink
        7 Maio, 2017 13:05

        Explique-nos Sr. LICAS

        Extrato de carta da Sra. Maria de Jesus Simões Barroso Soares ao seu esposo Mário Alberto Nobre Lopes Soares datada de 2 de Outubro de 1971:

        “…..
        O colégio cá vai e dá-me grandes preocupações. Por todo o país o governo está lançando uma rede intensa de liceus e escolas oficiais, comprando até alguns colégios : – acabou um grande no Porto, comprou por oito mil contos o de Ovar, alugou ou comprou o de Loures e o de Vila Franca. E os professores, claro, perante isto e as garantias de pagamento de férias estão fugindo para lá….”

        Num regime que, segundo as modernas cartilhas progressistas, se opunha à literacia generalizada da população, como pode explicar este tipo de iniciativas ? :

        Ter colocado uma escola primária em cada recanto do país, ter criado a telescola (ex ciclo preparatório), e empenhar-se ainda desta forma no lançamento de uma rede nacional de liceus e escolas oficiais.

        PS : E como se isso não bastasse, contrariamente ao que se passava no colégio privado propriedade deste ex.mo casal (grande defensor do direitos dos trabalhadores) o Estado Novo garantia o pagamento de férias aos professores seus empregados. Claro que só podia ser com o maldoso intuito de levar esta família à falência levando-a à miséria de ter que dividir uma sardinha por 4

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    • PiErre permalink
      6 Maio, 2017 22:36

      És um idiota, ó Licas.

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  19. Euro2cent permalink
    6 Maio, 2017 22:20

    > ainda não foi desta que o socialismo funcionou

    Meh, isso é uma questão de definir “funcionar”.

    Se for definido como “os aristocratas sem dinheiro tomam o estado ao aristocratas com dinheiro”, tem vindo a funcionar desde o tempo do C. Julius Caesar, se calhar até antes (os Gracos prejudicaram-se com F grande, mas o C. Marius tinha tido sucesso.)

    Ah, o gado proleta? Bem, pois, sabem como é com o mexilhão …

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  20. licas permalink
    6 Maio, 2017 23:59

    Kubo PERMALINK
    6 Maio, 2017 22:37

    Oh bruto, ao Kubo!!!
    Foi SEMPRE a condição sócio-económica o factor primeiro
    para a deserção da educação escolar.
    ESSA, de Salazar NÃO ter obrigado as crianças só pode
    ser originadas de uma BESTA QUADRADA, ou ao KUBO.

    (aqui, estou a ver que se torna muito perigoso s er-se racional. . .)

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  21. licas permalink
    7 Maio, 2017 00:24

    A despropósito: continuo “ligado” à Venezuela.
    Ainda acabo por escrever um ensaio ” Como se pode reagir eficazmente
    a um estado ditatorial quando todos os seus Órgãos estão submetidos
    a um Executivo capaz de tudo para se manter em funções”
    (cá , foi relativamente fácil: o Exército revoltou-se, na Venezuela foi
    “vendido” ao remeter o Narcotráfico ao cuidado das altas patentes das Forças Armadas).

    Continuo alerta.

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  22. Manuel A permalink
    7 Maio, 2017 01:22

    Sei que não estou só naquilo que afirmei e fico grato pelas achegas oportunas dos Srs comentadores à verborreia “cassética” de “Licas”.

    As pessoas mal formadas, fanatizadas e sobretudo ignorantes, quando não dispõem de argumentos usam o INSULTO para atacarem quem lhes procura dizer a verdade.

    Não é esse o meu registo pois, graças à minha Família e ao que a Escola preconizada pelo Estado Novo me ensinaram, aprendi a respeitar tudo e todos, mesmo àqueles que me insultam ou maltratam; a estes, que assim procedem, devoto apenas o meu mais sincero e total desprezo.

    Licas, sob palavra de honra, (que duvida que eu saiba o que é, coitado!) afirma que, por observação própria, viu uma sardinha a ser dividida por três.

    Não posso contestar porque não estava presente. Agora o que posso afirmar é que se não fosse o Doutor Oliveira Salazar, muito provavelmente a Família de Licas não teria tido possibilidades de ter uma criada ao seu serviço como refere, a menos que Licas descenda da burguesia endinheirada que sempre houve e há-de haver.

    O que posso afirmar é que nasci, cresci, estudei, casei e iniciei a minha actividade profissional antes do Abril da “Liberdade” e NUNCA senti qualquer constrangimento à minha liberdade de pensar, falar e decidir nem daqueles que conheci e com quem convivi e foram muitos!.

    O que também posso afirmar é que pela minha observação, tudo o que se passou depois daquele Abril me compeliu a escrever o texto que acima postei e na sua continuação vou postar o resto que foi redigido em 2014 e posteriormente revisto.

    Comparemos agora a Lista anterior com a Lista de algumas das realizações do período posterior de outros 40 anos, dito da LIBERDADE e da DEMOCRACIA, que a seguir expomos:

    De 1974 e 2014, os Governantes deste período de tempo, conseguiram de forma infame e vergonhosa, entregar ao inimigo, a maior parte do Território português e ainda:

    1) Levar o País a TRÊS (3) Bancarrotas.
    Como consequência de desgovernos. Atente-se, por exemplo, às excessivas despesas feitas por todos os Órgãos de Soberania, acrescidas das vultosas Subvenções concedidas, quer aos Partidos Políticos representados na Assembleia da República, quer às centenas de Fundações (“nascidas como cogumelos”…).
    Acrescentem-se também, os custos da Gestão das inúmeras Empresas Públicas e Organismos afins entretanto criados.
    Todas estas despesas deviam ser sempre um exemplo de contenção e parcimónia mas, afinal, consomem quantias fabulosas, impensáveis num País de poucos recursos como é Portugal.

    2) A destruição massiva do emprego.
    Actualmente há, oficialmente, 700 000 portugueses desempregados ou seja uma taxa de desemprego acima dos 16% (em 2013) e muitos mais haveria se não tivessem emigrado aos milhares!
    Isto é o resultado da progressiva destruição do tecido empresarial nacional.
    Vamos assistindo, por todo o País, ao definhar:
    – Da Agricultura: pela importação de bens alimentares que antigamente se produziam internamente, pelo abandono das terras e das explorações pecuárias por falta de rentabilidade, pelos pavorosos incêndios florestais anuais e até já houve incentivos para arrancar árvores e para não semear, etc.
    – Das Pescas: com incentivos à venda e abate de embarcações e de licenças de pesca.
    – Da Indústria e do Pequeno Comércio em geral, com falências e encerramentos de Empresas, às centenas, devido a diversos e graves factores; destes destacamos alguns pelos quais o Estado Português é responsável: a Justiça cara e morosa, a Legislação em constante mudança, a Burocracia imensa e complexa, o forte aumento dos Impostos e das Rendas de casa, a redução da procura interna e, recentemente, a importação massiva dos mais diversos artigos de origem oriental.
    Mais de 85% das famílias portuguesas têm hoje, um ou mais elementos desempregados, pois as leis entretanto promulgadas facilitam o despedimento rápido, quase sob qualquer pretexto e com encargos reduzidos para a entidade patronal. E mesmo assim, nem sempre se respeita a lei.
    Hoje 434 800 jovens, dos 15 aos 32 anos, nem estudam nem trabalham – são a chamada Geração “nem-nem”; (fonte: Público “on-line” 24/11/2013). (ver Apêndice nº 3).

    Porém, em 1974, existiam SETENTA E UMA (71) empresas portuguesas com mais de 1000 empregados e hoje contam-se apenas DUAS (2); (fonte: INE).

    3) A destruição do Ensino em geral.
    É confrangedora a média negativa das classificações obtidas actualmente nos Exames Nacionais para o Ensino Médio e confrangedora é a ignorância evidenciada por muitos licenciados e estudantes universitários, em questões simples de Cultura Geral, nomeadamente na Língua Portuguesa escrita e falada, História e Geografia de Portugal e na História e Geografia Universais. (Vejam-se, por exemplo, os concursos sobre Cultura Geral, na RTP).

    O encerramento de inúmeras Escolas, a introdução de métodos pedagógicos de qualidade duvidosa (ensino da Matemática por processos “inovadores”, uso de Computadores no Ensino Básico, etc.) e a concentração dos alunos em colmeias escolares afastando-os do seu ambiente familiar, tudo isto tem originado a diminuição da qualidade do Ensino, o aumento do abandono escolar e constitui mais um factor que contribui para a desertificação do território interior nacional, já de si bastante acentuada.

    Cabe ainda aqui referir, o enorme desinvestimento feito no ensino da Língua Portuguesa que se estende até aos descendentes dos nossos Emigrantes, pelo despedimento de dezenas de professores contratados para dar aulas aos seus filhos.

    Em contraponto, está em curso o projecto de ensinar em Portugal o idioma inglês, nas escolas oficiais do Ensino Básico, às crianças portuguesas que ainda mal conhecem a Língua Mãe e a sua Gramática. (Escolas oficiais há, onde até já se ensina Mandarim (!) a crianças de 8-10 anos…).

    Igualmente grave é o facto de nada ser feito pelas Autoridades para reduzir a péssima influência a que a Juventude está hoje sujeita, não só pelo abuso da Diversão Nocturna, mas também dos frequentes Eventos “culturais” alienantes, fontes de graves licenciosidades e dos piores vícios.
    Daqui resulta que, muitos dos Homens e Mulheres de Amanhã, não adquirem hábitos de trabalho e não praticam o respeito por si próprios nem pelo seu semelhante.
    Além disso estão completamente alheios ao sentimento do amor à Pátria, por desconhecimento do que é e foi Portugal e tão-pouco têm ideia do papel que pretendem desempenhar na futura Sociedade que os espera.

    Atente-se, por exemplo, ao que dizem e fazem muitos Jovens em eventos tais como: Festivais musicais, Jogos de Futebol, Praxes académicas e na praga dos omnipresentes “Grafitti” em paredes, no mobiliário urbano, nos Autocarros de transportes públicos, no Metro, nos Comboios, etc.

    Contrariar as más tendências dessa parte significativa da Juventude, deveria ser tarefa não só das respectivas Famílias mas também dos Governos que realmente quisessem preparar o Futuro; como isso parece não acontecer entre nós, está gravemente posta em causa a Nação portuguesa enquanto nação livre, próspera e perene.

    4) Mandar efectuar a remodelação de Escolas.
    Esta decisão (considerada publicamente por uma Ministra da Educação, como tendo sido “uma grande festa!”) fez despesas enormíssimas mas, em muitos casos, as Obras ficaram suspensas a meio, por falta de verbas. (Como, por exemplo, na Escola António Arroio em Lisboa, onde não existe, há mais de um ano, um Refeitório; isto obriga a que os Alunos e as Alunas tomem as suas refeições diárias tendo por mesas e cadeiras o chão da calçada, nas Ruas e nos Passeios fronteiros à Escola ou em Cafés e esplanadas das redondezas, sujeitas a uma alimentação muito desequilibrada).
    Consta que as despesas na recuperação dos edifícios das escolas “derraparam” para mais do triplo – de 940 milhões de euros para 3.168 milhões – e a requalificação de algumas das 205 escolas que então tinham sido intervencionadas custou 30 mil euros, por aluno!.
    Escolas há, cujas Obras recentes de remodelação foram executadas com tão fraca qualidade, que deram origem a muitas reclamações e à necessidade de despesas adicionais avultadas, para efectuar as respectivas correcções – mais de Trinta Milhões de euros (!) – segundo os Jornais.

    Entretanto, noutros Estabelecimentos de Ensino, permitiram-se gastos exorbitantes, não só com a aquisição de Obras de Arte, mas também com o uso de materiais de construção muito nobres, tudo perfeitamente desnecessário e despropositado.

    A par destes desconcertos assiste-se, por todo o território nacional, ao encerramento de diversos Serviços, indispensáveis às populações envelhecidas e isoladas.
    Tais Serviços foram criados para benefício e comodidade do Povo e, muitas vezes, instalados em edifícios próprios feitos de raiz e noutros casos em edifícios melhorados com obras recentes; citamos, por exemplo: alguns Hospitais em Lisboa, Centros de Saúde, Correios, Escolas, Repartições de Finanças e Tribunais (previsivelmente), Meios de transporte ferroviário, Postos da GNR, etc. (ver Apêndice nº 1, no final).
    Tudo isto vem causando os mais diversos prejuízos e incómodos às populações, extensivos até aos Emigrantes portugueses, com o encerramento de vários Consulados de Portugal no Estrangeiro.

    5) Dotar o País com diversas Auto-estradas.
    Algumas são redundantes (!) e outras de interesse muito duvidoso (visto registarem tão reduzido tráfego que nem sequer geram receita para custear a respectiva manutenção).
    Tanto as Auto-estradas como outras obras, nomeadamente Pontes diversas, foram parcialmente construídas com dinheiro de empréstimos avalizados pelo Estado, ficando muitíssimo onerosos para a presente e futuras Gerações de Portugueses.
    Portugal tem hoje, quatro vezes mais quilómetros de Auto-estrada, por habitante, do que o Reino Unido e mais 60% do que a Alemanha! (fonte: Semanário “O Diabo”).
    Ainda a referir que se construíram, durante as últimas quatro décadas, uma quantidade inimaginável de Rotundas Rodoviárias, disseminadas por toda a parte, sendo que, só no Município de Viseu (507 km quadrados) atingem o número de 197 (!). Pergunta-se: todas necessárias?

    6) Dotar o País com Dez (10) Estádios de Futebol.
    Vários destes Estádios estão economicamente insolventes e um deles, pelo menos, com dívidas por saldar que se arrastam desde a sua construção (2004); outros estão inacabados e quase todos com fraca utilização ao longo do ano.
    O mesmo se passou com a construção do Pavilhão de Portugal na Expo 98 e, por todo o País onde se levantaram Pavilhões gimno-desportivos, Bibliotecas e Piscinas, muitas destas unidades tem reduzido uso e algumas estão encerradas e em degradação.

    Construíram-se também dezenas de Parques Industriais, um pouco por todo o País, muitos deles pouco produtivos e com edifícios encerrados.

    Dotar o País de inúmeras “Obras Artísticas”, pagas pelo Erário Público “a peso de ouro”, quase todas desnecessárias e de gosto muito duvidoso. (Apenas três exemplos: uma no topo Norte do Parque Eduardo VII em Lisboa, outra junto às Portagens da Ponte Vasco da Gama e até um “filme” que deixa os espectadores sem imagens, durante quase todo o tempo da sua exibição (!). Só nestes três exemplos, no seu conjunto, o custo final terá rondado, pelo que foi escrito nos jornais da época, na moeda actual, o equivalente a 1 Milhão e quatrocentos mil euros!).

    Dotar a cidade de Beja com um Aeroporto Internacional, que funciona nalguns fins-de-semana!

    Dotar o País de variadas Construções e Equipamentos, cujos orçamentos foram sempre largamente excedidos, tendo desaparecido dinheiros que até, nalguns casos, originaram Processos-crime em Tribunal. (Exemplos: Expo 98, Metropolitano de Lisboa, Casa da Música e Casa do Cinema no Porto, Centro Cultural de Belém em Lisboa, etc.).

    Também o Estado Português encomendou inúmeros pareceres jurídicos e estudos, com custos elevadíssimos e utilidade duvidosa, como os efectuados para o novo Aeroporto de Lisboa e para o TGV. Relativamente a este último, as obras foram iniciadas e, em seguida, mandadas suspender pelo Estado; as empresas envolvidas reclamam agora grandes indemnizações pelos prejuízos decorrentes.

    7) A destruição progressiva da Família portuguesa
    Concretizada na promoção (real ou velada) do Divórcio, do Aborto, da homossexualidade e na Emigração dos Jovens, a maioria deles, profissionalmente qualificados e em início de carreira. Esta emigração foi incentivada pelo próprio Primeiro-ministro actual (2014) dada a sua incapacidade de criar condições para esses jovens trabalharem no País que os viu nascer, os criou e qualificou.
    O desemprego tem forçado a Emigração de Portugueses em geral e atinge, actualmente, cotas das mais elevadas de sempre, com a fuga de mais de 10 mil pessoas por mês.
    Portugal tem hoje, uma das mais baixas Taxas de Natalidade do Mundo mas, o Estado Português autorizou e pagou, cerca de 300 abortos, por semana, nos últimos 6 anos e meio. (fonte Pordata; ver também Apêndice nº 2, no final).

    A desavença conjugal cresce de dia para dia e cifrou-se em 40 homicídios (a maioria do sexo feminino) no ano de 2012 e 36 homicídios em 2013, segundo dados transmitidos nos telejornais.

    A instabilidade social resultante do regresso, após 25 de Abril de 1974, de cerca de meio milhão de Portugueses vindos do Ultramar, só com muita dificuldade e enorme despesa se minorou; mas a instabilidade social tem-se agravado ultimamente e Portugal é já o 3º país da Europa onde o suicídio mais cresceu nos últimos 15 anos. Estima-se que, por esta via, morram mais de cinco (5) pessoas por dia, em Portugal. (Relatório europeu de 3/2013, citado pelo Jornal Sol “on line”).

    Entretanto, o Estado Português continua a subvencionar um conjunto de párias (que de portugueses pouco ou nada terão), que não pagam impostos directos nem jamais fizeram descontos significativos para a Segurança Social, mas que votam, em quem os subvenciona!

    Até a Maternidade Alfredo da Costa, concluída e apetrechada no anterior Regime, um Hospital de referência a nível europeu na especialidade, pretendeu o actual Governo encerrar, sem primeiro dotar o País de uma outra unidade equivalente ou melhor.
    E por carências diversas e diversas alterações, passou a ser banal e frequente efectuarem-se partos nas bermas das estradas portuguesas, assistidos pelos Bombeiros dentro das suas Ambulâncias (!).

    A Fome, de que foi acusado, por vezes injustamente, o Regime do Estado Novo, aí está, já há mais de 20 anos, a exigir a necessidade absoluta da existência do Banco Alimentar contra a Fome com as suas 20 Delegações espalhadas por todo o País (!).
    Esta instituição distribui, anualmente, milhares de toneladas de alimentos, doados pelo Povo Português (que ainda pode doar), para suprir a miséria crescente nas famílias portuguesas.

    Escandalosamente, estes bens alimentares doados, não só deram enormes lucros às Grandes Superfícies comerciais que os venderam, mas também ao Estado Português, através da cobrança do IVA, correspondente à transacção desses mesmos bens (!).

    Escandalosamente também, criaram-se muitas dezenas (178) (!) de Instituições Particulares de Solidariedade Social a fazer trabalho no apoio social, paralelamente ao que é produzido pelo Estado, e nas quais ele desperdiça, em subvenções, muitos milhões de euros. (Instituições destas há onde os dirigentes ganham mais que o Primeiro Ministro!).
    Muitas destas instituições, apesar de tudo, são indispensáveis no apoio diário (alimentos, roupa, calçado, etc.), a milhares de famílias necessitadas e também aos “Sem-abrigo”; estes, às centenas, espalhados pelas ruas das cidades (só na cidade de Lisboa são mais de 800) dão uma imagem clara da Sociedade portuguesa actual, de miséria e abandono, fruto do regime que actualmente vigora. Esta calamidade era quase inexistente, durante a vigência do Regime anterior.

    (continua)

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    • Sem Norte permalink
      7 Maio, 2017 02:21

      Os meus pais ainda vivos mas perto dos 90, contaram-me várias vezes a história da sardinha para 3 ou a sopa com osso, etc mas sempre durante a 2 grande guerra, pois nesse tempo passaram várias dificuldades pois eram pobres, mas os licas querem passar isso como se passasse nos anos 60 em que se crescia a 10% ao ano.

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  23. Manuel A permalink
    7 Maio, 2017 01:24

    (continuação)

    8) A destruição generalizada da qualidade e tranquilidade da vida nacional.
    Assiste-se à “promoção” de uma sociedade multicultural, que nos avilta todos os dias, pela permissão, sem grande controlo, da estadia de estrangeiros indocumentados ou de qualquer forma ilegais, que por cá se acoitam, muitos deles vivendo do crime, da prostituição e da vida indigente.

    Também se verifica já a contaminação acentuada dos cidadãos nacionais, cujos actos criminosos são cada vez mais graves e, alguns deles, outrora desconhecidos entre nós.
    Refere-se o uso de armas e engenhos explosivos de guerra, engenhos artesanais especiais, “car jacking”, raptos, sequestros, extorsões, tráfico de crianças, assaltos com violência extrema, bárbaros homicídios, etc.

    Também, o mau exemplo dado pela corrupção criminosa que se adivinha em muitos sectores da Administração Central e Local e até nos Órgãos de Soberania (!), de que a Imprensa e alguns Homens livres têm feito eco, por não ser atempadamente bem averiguada, por não ser reprimida e punida com severidade foi e é, também, um forte meio conducente à ruína nacional dos dias de hoje.

    As prisões portuguesas estão sobrelotadas como nunca, apesar dos inúmeros estratagemas que a Justiça pratica, para não prender e manter presos, os condenados que incorreram em penas de prisão (citam-se, as prisões domiciliárias, as penas suspensas, as prescrições de processos de crimes (5 por dia), as saídas da cadeia por amnistias ou após o cumprimento de 2/3 da pena, etc.).
    A população prisional ultrapassa os 14100 reclusos com uma sobrelotação que atinge já os 16%; (fonte: DN 17/1/2014).

    9) A destruição da Soberania de Portugal.
    Por via da perda de boa parte do nosso território, da perda da nossa moeda, da abolição do controlo fronteiriço, da aceitação oficial acrítica de um Sistema Ortográfico cheio de absurdos que ninguém compreende e, sobretudo, pelo depauperamento económico resultante da nacionalização de uma Casa Bancária falida, da perda de muitas empresas nacionais, umas total ou parcialmente alienadas a favor de estrangeiros, outras extintas pelas mais variadas razões, sem que se veja, da parte de quem governa, qualquer tentativa para evitar, por algum meio, tanta destruição.

    Para cúmulo do que atrás se diz, a Nação Portuguesa está a contrair avultados empréstimos financeiros externos, com elevados juros, os quais dificilmente poderão vir a ser pagos em muitas décadas, mesmo recorrendo ao brutal agravamento geral dos Impostos, à redução dos salários da Função Pública e ao desvio dos dinheiros pertencentes aos Aposentados do Estado e aos Reformados da Segurança Social, desvios esses decretados pelo actual Governo, sob pressão dos credores de Portugal, actuais mandantes das linhas mestras da Política nacional, interna e externa.

    10) Das Forças Armadas quase nem vale a pena falar já que, actualmente, após sucessivos encerramentos e alterações, para pouco mais servem do que para mandar alguns contingentes de mercenários para teatros de guerra, em conflitos que não nos dizem respeito absolutamente nenhum.
    Paralelamente, todas as Forças de Segurança transpiram e manifestam, na RUA, um preocupante mal-estar, por razões que se prendem com uma significativa redução dos direitos que usufruíam e até dos respectivos salários (!). Tudo isto é complementado com uma perda significativa da sua autoridade e com a previsível redução dos meios que lhe estão destinados, os quais são considerados indispensáveis ao seu bom funcionamento.

    CONCLUSÃO

    De 1890 a 1930, os Portugueses viveram um verdadeiro Calvário. Neste período ocorreram o Ultimatum Inglês, uma forte agitação política, o Regicídio e o assassinato do Príncipe Herdeiro, a queda da Monarquia, a implantação da República e o exílio do último Rei e da Família Real.
    Em apenas 16 anos, a República (chamada Primeira República) viu 45 Governos tomarem posse, decretou o massacre de milhares de jovens na calamitosa participação na 1ª Guerra Mundial, para defender causas alheias e assistiu aos assassinatos de um Presidente da República e de um Primeiro-ministro. A terrível Epidemia da Gripe Pneumónica, a miséria, a insegurança, o analfabetismo, a emigração e a Bancarrota, compõem um quadro negro de sofrimento nacional.

    Estas, algumas das principais circunstâncias que antecederam o Regime do Estado Novo.
    Este novo Regime, que perdurou por pouco mais de quatro décadas (1933 – 1974), fez renascer a Esperança aos portugueses, dada a melhoria acentuada que proporcionou ao todo nacional.

    Durante essa época conseguiu o Estado dotar o nosso País (que então se encontrava na penúria de quase tudo) dos Meios Humanos e Materiais essenciais ao seu bom funcionamento, quer pelo incremento dado ao acesso ao Ensino (veja-se o quadro do Apêndice nº 4) e à Cultura (a todos os níveis), quer pela melhoria radical dos serviços de Saúde, da Habitação, dos Meios de Comunicação, da Produção Agrícola e Industrial e da preservação efectiva do Património Nacional.
    Principais consequências: a criação de Emprego e de Riqueza Nacional.
    O cumprimento disciplinado da Lei e da Ordem produziu o esperado equilíbrio das Contas Públicas e o Crescimento Económico e tudo isto foi feito em clima de Paz e Tranquilidade Pública.
    Em resumo: este período trouxe uma notória melhoria das condições de vida ao Povo Português conforme facilmente se pode deduzir da leitura da primeira Lista que se apresentou.

    O golpe de estado de 25 de Abril de 1974 determinou o fim brusco do Regime do Estado Novo e deu início a outro período de quatro décadas que se completa este ano (2014). Neste período, já se contam os assassinatos (presumíveis) de um Primeiro-ministro e de um Ministro.
    Ao longo destas quase quatro décadas tem-se assistido, com espanto, ao desbaratar persistente de grande parte da herança material e mental, proveniente dos Portugueses da Geração anterior.

    A indisciplina e a falta de rigor na forma de governar traduziram-se, simplesmente, em três Bancarrotas e na criação de uma dívida externa astronómica, pela qual se reduziu a Nação Portuguesa a uma espécie de Protectorado.

    A recessão e/ou a estagnação no Crescimento Económico em que Portugal tem vivido, gerou enorme desemprego e a fuga para a emigração de uma grande parte da Geração Jovem (aquela na qual o País maiores esperanças depositava); o seu retorno a Portugal é imprevisível e muito improvável.

    Esta Geração Jovem deixa para trás, uma população envelhecida e empobrecida, 60% da qual vive, monetariamente, na dependência directa do Estado.
    A Taxa de Pobreza ultrapassa os 18,7 % da população e, 28 famílias declararam insolvência, em cada dia só durante o 1º trimestre de 2013.

    Tudo isto em nome duma “Democracia” e duma “Liberdade”, entretanto fictícias.
    Fictícias, porque não há Democracia sem a participação, plena e esclarecida, do Povo na escolha directa de quem o há-de governar e não há Liberdade quando o Povo não tem onde ganhar a vida e passa mal.

    Conforme facilmente se pode depreender da leitura da segunda Lista apresentada, a actual Geração Jovem vê-se arrastada numa vertiginosa descida ao Inferno, onde a Esperança não se vislumbra, situação para a qual ela não contribuiu nem é responsável e muito menos o serão as Gerações que se lhe seguirem.

    PORTUGAL ESTÁ EM VIAS DE DESAPARECER, ENQUANTO NAÇÃO LIVRE E INDEPENDENTE E ALGUÉM TEM DE SER RESPONSABILIZADO POR ISSO!

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    Apêndice nº 1 – (Texto retirado da Revista Visão “on line” em 22 / 3 / 2014)

    Mais de 6.500 serviços e organismos públicos encerrados desde 2000
    Mais de 6.500 serviços públicos encerraram desde 2000, sobretudo no norte e interior de Portugal Continental, e mais de 150 devem encerrar proximamente
    Lusa – Esta notícia foi escrita nos termos do Acordo Ortográfico
    11:00 Sábado, 22 de Março de 2014
    De acordo com um levantamento feito pela agência Lusa junto de entidades oficiais locais, como Câmaras Municipais, foi possível verificar o encerramento de 6.562 organismos e serviços públicos, entre os quais 4.492 escolas, 249 extensões de saúde e 411 estações de correios, além da diminuição de 1.168 juntas de freguesia e do fim dos 18 governos civis.
    Viseu, com 707, Santarém (535), Porto (514) e Aveiro (492) são os distritos onde mais serviços foram encerrados, seguidos de Viana do Castelo (460), Braga (452), Vila Real (439), Coimbra (435) e Bragança (420).
    As escolas foram os serviços que mais encerraram, um fenómeno que foi acentuado entre 2005 e 2011, e Viseu, com 555 escolas encerradas, foi o distrito onde mais estabelecimentos fecharam, seguido de Santarém (413), de Aveiro (361) e de Viana do Castelo (354).
    Por outro lado, abriram ou foram construídas nos últimos anos 122 novas escolas e 439 centros escolares, principalmente no norte do país, embora a abertura destas infraestruturas não tenha, em muitos municípios, correspondência direta e proporcional ao número de escolas encerradas, devendo-se antes a um fenómeno de modernização do parque escolar.
    As câmaras e também administrações regionais de saúde referiram o fim de 249 extensões de saúde, nove blocos de parto e de 104 outros serviços, incluindo-se aqui o fim de atendimento de urgências e a diminuição de valências e de horários de funcionamento.
    Quanto aos CTT, empresa entretanto privatizada, começou a perder estações sobretudo a partir de 2002, mas muitas autarquias relataram que ao encerramento têm correspondido acordos com juntas de freguesia e entidades privadas para manter junto das populações alguns dos serviços que eram prestados.
    Foram ainda referidos os encerramentos de 13 entidades de turismo neste período, 22 centros de segurança social, nomeadamente tesourarias e 20 postos de GNR.
    Encerraram ainda 41 outros serviços públicos considerados pelas entidades locais como tendo especial importância para aquela população específica. Entre estes foram referidos o fim da ligação aérea entre Bragança e Lisboa, de Zonas Agrárias (delegações do Ministério da Agricultura) e de cartórios notariais públicos.
    No Alentejo, Marvão perdeu o comboio de passageiros, Beja perdeu a ligação ferroviária à Funcheira, no Algarve, e em Silves foi referido como importante o fim da paragem dos comboios no apeadeiro de São Marcos da Serra, população isolada de 1.500 habitantes que fica assim apenas com dois autocarros diários de segunda a sexta-feira ou sujeita ao transporte particular para se deslocar.
    Entre os 155 serviços que estão previstos encerrarem nos próximos tempos destaca-se a extinção de 20 tribunais e a redução dos serviços em outros 27, que passam a Secções de Proximidade.
    No entanto, também aqui há escolas: as autarquias relataram terem 59 escolas para encerrar proximamente, prevendo, em contrapartida, a abertura de mais cinco novos centros escolares e 35 novas escolas.
    Nestas contas não foi incluído o previsível encerramento de repartições de Finanças, por não existir ainda uma proposta concreta do atual Governo neste sentido.
    No entanto, de acordo com uma projeção do Sindicato dos Trabalhadores do Impostos, 154 destas repartições, cerca de metade das atualmente existentes, podem encerrar, sobretudo no interior norte e sul.
    Não foi possível obter dados diretamente das câmaras do Porto, de Gondomar, de Viseu, de Penedono, Odivelas, Castanheira de Pêra e Pedrógão Grande, tendo nestes casos os dados sido obtidos a partir do Ministério da Educação quanto ao encerramento de escolas em 2010 e 2011, das administrações de saúde e do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações. A Lusa tentou obter comentários a este levantamento por parte do Governo, mas fonte governamental disse que ainda não é oportuno falar do assunto.

    Apêndice nº 2 – (Texto retirado do Jornal “Público on-line” em 20 / 11 /2013):

    Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) comparando a evolução das famílias entre 1960 e 2011 quantificam transformações e mostram a que ritmo estão a ocorrer mudanças com as quais nos deparamos no nosso quotidiano. Somos um país no qual há mais pessoas sós, mais famílias monoparentais, mais casais recompostos e menos famílias numerosas.

    Muitos destes dados reflectem a erosão da família tradicional e a adopção de novas formas de vida. Outros traduzem a inexistência de uma política de família que contrarie a tendência para a quebra da natalidade que em Portugal há muito atingiu dimensões gravíssimas.

    Os dados do Eurostat mostram que temos a segunda taxa de natalidade mais baixa da União Europeia. Os números do INE, por seu turno, indicam que a percentagem de casais com filhos baixou de 41,1% para 35,2%, entre 2001 e 2011. Estes dados evidenciam os efeitos da ausência de uma política real de apoio às famílias. Os dados do Observatório das Famílias e das Políticas de Família revelam que Portugal gasta apenas 1,5% do PIB em apoios económicos às famílias e que nos últimos três anos meio milhão de crianças perderam o direito ao abono de família.

    Num país em austeridade acentuada, travam-se os gastos que poderiam conduzir a um aumento da natalidade. Poupa-se nos que ainda não nasceram. E, por essa via, perde-se a possibilidade de contrariar o défice demográfico e torna-se mais difícil combater os problemas que decorrem do envelhecimento das populações, ao nível da Segurança Social ou dos custos de saúde.

    Um país que convida os jovens a emigrar e não dá aos que ficam condições para constituir famílias está a condenar-se a prazo. Somos um país em recessão demográfica e que desistiu do futuro, aceitando o declínio a prazo como preço para sobreviver no presente. É preciso inverter essa recessão demográfica. E isso implica que o país passe a ter uma política efectiva de família.

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    Extra – texto Adicionado em 13 / 04 /2015

    Apêndice nº 3 – (Texto do sítio da Internet, Dinheiro Vivo em 13/04/2015):

    13/04/2015 | 00:10 | Dinheiro Vivo
    A falta de emprego e de capacidade para continuar a pagar um empréstimo de 50 mil euros, feito em 2009 contra uma hipoteca da casa da mãe, colocou António (nome fictício) na mira do banco e da fúria da família. O seu caso é apenas um dos 7354 que chegaram à Deco através do Gabinete de Apoio ao Sobre-endividado (GAS) no primeiro trimestre de 2015. O número manteve-se estável face a 2014, mas as razões para os pedidos de ajuda é que mudaram: há cada vez mais pessoas que entram em rutura financeira na sequência de penhoras e do regresso a casa de filhos desempregados.
    Dois em cada dez casos de sobre-endividamento que começaram neste ano a ser acompanhados pelo GAS foram provocados por alterações do agregado familiar e por penhoras decretadas por tribunais devido a créditos em incumprimento. A subida destas situações foi tal que o divórcio deixou de ser a terceira maior causa de endividamento, cedendo lugar a estas duas situações.
    E quando se fala em alterações do agregado familiar não se estão a incluir falecimentos de alguém ou o nascimento de mais um filho, mas sobretudo de pais, já idosos, que se veem confrontados com a necessidade de acolher nas suas casas os filhos desempregados e que já perderam ou deixaram de ter condições para manter a sua própria casa. “São pessoas que tiveram de receber os filhos e veem o seu rendimento ser afetado”, salienta Natália Nunes, coordenadora do Gabinete de Apoio ao Sobre–endividado.
    Os dados do GAS do primeiro trimestre deste ano facultados ao Dinheiro Vivo mostram que o desemprego e a deterioração das condições de trabalho (associadas a reduções salariais e de horas extraordinárias) continuam a ser o motivo que origina mais casos de rutura, apesar de estarem a descer. Há dois anos, 35% dos processos abertos pelo GAS foram motivados pelo desemprego e 34% pela deterioração das condições laborais. Neste ano baixaram ambos para 30%.
    Inversamente, as penhoras duplicaram, passando de 6% em 2013 para 12% neste ano. Ou seja, são 80 entre os 663 processos abertos entre janeiro e março. E a alteração do agregado familiar aumentou de 8% para 10%. O avolumar de dívidas por parte de pessoas que aceitaram ser fiadores de um empréstimo passou também de 2% para 3%.
    A diferença entre o número de pedidos que chegam à Deco e os processos abertos deve-se ao facto de, salienta Natália Nunes, muitos recorrerem ao GAS quando já não há possibilidade de os ajudar na negociação com as instituições de crédito. Seja porque os processos estão já a correr em tribunal (o que sucedia com 26,2% das situações) seja porque se está perante uma situação próxima da insolvência (25,6%).
    Estes casos extremos ganham cada vez mais peso e ajudam a explicar por que motivo, no ano passado, foram abertos perto de 800 processos, apesar de o número de pedidos (cerca de 7 mil) ter sido idêntico.
    Dos pedidos deste ano, 13,1% foram feitos por desempregados, 25,2% por reformados e 41,4% por trabalhadores do setor privado. O número surpreende, mas tem uma explicação: “Trata-se de pessoas que já estiveram desempregadas e conseguiram voltar a trabalhar, mas que ganham o salário mínimo nacional”, refere Natália Nunes. Os dados comprovam que 32,5% dos que pedem ajuda ganham até 505 euros por mês e que 36,6% não vão além dos 1010 euros.
    Extra – texto Adicionado em 08 / 01 /2017
    Apêndice nº 4 (encontrado neste endereço: https://s23.postimg.org/i1et5pz7v/alfabetiza_o.png)

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  24. licas permalink
    7 Maio, 2017 01:54

    O que posso afirmar é que nasci, cresci, estudei, casei e iniciei a minha actividade profissional antes do Abril da “Liberdade” e NUNCA senti qualquer constrangimento à minha liberdade de pensar, falar e decidir nem daqueles que conheci e com quem convivi e foram muitos!.
    8) A destruição generalizada da qualidade e tranquilidade da vida nacional.
    – – – – – – –

    É da família do Marx (Groucho) , não é?

    Ou então, sem constrangimento__________reduzia-se a falar_______de Futebol???
    Tranquilidade ________no tempo de Salazar________ a paz dos cemitérios ???

    (e vá-se foder com essa da “superior” atitude quando ofendido!!!)

    Quando eu caracterizo um Governo licas PERMALINK
    6 Maio, 2017 17:40 ditatorial , eu certamente gostaria
    de uma sua análise factual, porventura contrária, dos logros do Estado Novo.

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  25. licas permalink
    7 Maio, 2017 02:02

    Inforna-nos:
    “Como, por exemplo, na Escola António Arroio em Lisboa, onde não existe, há mais de um ano, um Refeitório”

    POIS

    No Liceu Gil Vicente (sabe onde é?, Manuel) nos anos 40-50 nem cantina havia,
    (Liceu Nacional, para mais!!!).

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  26. licas permalink
    7 Maio, 2017 02:19

    Novas instalações em 1949, eu no 5º ano sou transladado das instalações
    nos Claustros de S. Vicente de Fora.
    E não havia Cantina, ophs!
    ZERO, não fechada. . .

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  27. licas permalink
    7 Maio, 2017 03:35

    Mais Manuel:

    ” Um país que convida os jovens a emigrar e não dá aos que ficam condições para constituir famílias está a condenar-se a prazo. Somos um país em recessão demográfica e que desistiu do futuro, aceitando o declínio a prazo como preço para sobreviver no presente. É preciso inverter essa recessão demográfica. E isso implica que o país passe a ter uma política efectiva de família.”

    No tempo do Salazar não havia nada disso:

    Os casais tinham 10 filhos dos quais sobreviviam até aos 5 anos de idade metade deles “devido às excelentes condições em que viviam os Portugueses” NÃO havia déficit demográfico.

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  28. licas permalink
    7 Maio, 2017 03:47

    Taxa de mortalidade infantil por 1000 nascimentos:

    __________1960____________77,5__
    __________2015____________ 2,9__

    (tive um irmão mais mais velho que morreu bebé)

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  29. licas permalink
    7 Maio, 2017 07:49

    Sem Norte PERMALINK
    7 Maio, 2017 02:21

    És um porco Fascista, só pode ser.
    A sardinha para três passou-se NOS ANOS 50-60
    portanto nada tem a ver com a Guerra de 39-44 (na Europa)
    Na ânsia de lavares com OMO o Regime agarras QUALQUER CARALHO. . .
    ALDRABÃO!!!

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  30. licas permalink
    7 Maio, 2017 08:54

    Depois de me informar junto a um familiar (irmã) posso
    definir melhor o “incidente sardinha para 3”
    _____________Conselho de Abrantes, ano entre 1950 e 1953.

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  31. SALOIO permalink
    7 Maio, 2017 13:40

    Explique-nos Sr. LICAS
    Extrato de carta da Sra. Maria de Jesus Simões Barroso Soares ao seu esposo Mário Alberto Nobre Lopes Soares datada de 2 de Outubro de 1971:
    “…..
    O colégio cá vai e dá-me grandes preocupações. Por todo o país o governo está lançando uma rede intensa de liceus e escolas oficiais, comprando até alguns colégios : – acabou um grande no Porto, comprou por oito mil contos o de Ovar, alugou ou comprou o de Loures e o de Vila Franca. E os professores, claro, perante isto e as garantias de pagamento de férias estão fugindo para lá….”

    Num regime que, segundo as modernas cartilhas progressistas, se opunha à literacia generalizada da população, como pode explicar este tipo de iniciativas ? :
    Ter colocado uma escola primária em cada recanto do país, ter criado a telescola (ex ciclo preparatório), e empenhar-se ainda desta forma no lançamento de uma rede nacional de liceus e escolas oficiais.

    PS : E como se isso não bastasse, contrariamente ao que se passava no colégio privado propriedade deste ex.mo casal (grande defensor do direitos dos trabalhadores) o Estado Novo garantia o pagamento de férias aos professores seus empregados. Claro que só podia ser com o maldoso intuito de levar esta família à falência levando-a à miséria de ter que dividir uma sardinha por 4

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  32. licas permalink
    7 Maio, 2017 13:56

    Os professores do liceu, no tempo de Salazar não recebiam
    nos 2 meses das f+erias grandes Agosto e Setembro razão
    pela qual ingressei noutro organismo (desta vez de investigação)
    em 1963. . .
    De onde se vê que ele descriminava a classe dos professores liceais.

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    • PiErre permalink
      7 Maio, 2017 15:53

      Ó burro, descriminar é tirar a culpa a alguém. Vê-se mesmo que és um asno ignorante, ó Licas.
      Desaparece, pá, desaparece!

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    • SALOIO permalink
      7 Maio, 2017 17:17

      A Sra Maria de Jesus Simões Barroso Soares afirmava claramente nesta carta de Outubro de 1971 dirigida ao seu esposo, que o Estado Novo garantiria o pagamento da férias aos professores das escolas públicas. do Estado Novo (Contrariamente ao praticado no colégio privado de que eram proprietários)

      – Acha que a senhora estaria a mentir ao seu marido ?
      – Porque razão esse casal tão defensor dos direitos e regalias dos trabalhadores portuguesas teriam esse tipo de comportamento (não pagamento de férias aos seus empregados) na qualidade de patrões ?

      Por favor Sr. Licas ajude-nos a compreender…

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  33. Manuel A permalink
    7 Maio, 2017 16:46

    Licas

    A vossemecê aplica-se o Ditado:

    “Com brutates não labutates!”

    Não vou gastar mais tempo com uma pessoa que beneficiou plenamente de um Sistema, para, em seguida, o repudiar ingratamente.

    Além disso é ignorante e mal educado e desrespeitador deste espaço, ofendendo a dona deste Blogue e todos quantos aqui escrevem, confundindo Liberdade com libertinagem, pela linguagem obscena que utilizou.

    Passe bem!

    Liked by 2 people

  34. licas permalink
    7 Maio, 2017 17:00

    Tu és uma besta quadrada pois não discutes o facto
    (um erro de Português não serve para invalidar a tal discriminação)
    VAI DAR BANHO AO CÃO, Salazarento!!!

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    • 7 Maio, 2017 18:04

      Licas,

      Compreendo o que diz acerca da falta de liberdade no Estado Novo — algo que o Marcelo Caetano procurava avidamente resolver antes de ser expulso pelos neo-totalitários estalinistas. Porém, não pode deixar de aquiescer que o Estado Novo pegou Portugal nas lonas e deu-lhe um rumo.

      O rumo era certamente falho em matéria económica: a falta de liberdade individual e o condicionamento industrial fizeram-nos falhar muitas oportunidades de desenvolvimento. Melhor seria termos tido mercado livre e democracia liberal, algo que os acérrimos do regime admiravam, mas rejeitavam por não ser, na opinião deles, aplicável a Portugal.

      Sempre foi bem melhor a economia no Estado Novo do que na democrápulacia abrileira, a qual nos pôs em três anos de mão estendida ao FMI.

      Não concordo com os epítetos de quem o acha comunista ou socialista. Mas caramba!, Licas, há que perceber que os últimos anos do Estado Novo foram bem melhor que os primeiros. Que a liberdade penetrava pouco a pouco no tecido social e que a sociedade em 1970 e seguintes anos estava a crescer a olhos vistos.

      O Financial Times já falava no terceiro milagre económico, o português, que se haveria de sobrepor ao alemão e ao japonês.

      Veio depois Abril, e a democracia do compincha do partido… e lá se foi o milagre.

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  35. Mauro Pires permalink
    7 Maio, 2017 17:57

    A casa está a arder, o Marcelo é que insiste em por o rabo em cima do fogo, talvez se queime por inteiro. O socialismo em Portugal tem os dias contados se o Zé da Costa ficar lá quietinho, tem que cair com a casa toda é maneira que este povinho aprende.
    Por falar em xuxas: https://portugalgate.wordpress.com/2017/05/07/o-professor-karamba-e-a-reestruturacao-da-divida/

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  36. Arlindo da Costa permalink
    7 Maio, 2017 18:00

    O fogo purifica.

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  37. licas permalink
    7 Maio, 2017 18:06

    Mostrou esta discussão quem a toma a sério e quem
    a usa para carpir traumas persistentes.

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  38. licas permalink
    7 Maio, 2017 18:53

    Francisco Miguel Colaço PERMALINK
    7 Maio, 2017 18:04

    ?)

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  39. Manuel permalink
    7 Maio, 2017 20:07

    Gostei de ler o debate sobre a comparação entre o Estado Novo e o pós-25 A. O licas continua mal-educado e não é agradável. Todos os regimes têm imperfeições, mas reconheço que é frustrante que um regime democrático consiga ser mais corrupto que o regime autoritário de Salazar e Caetano.

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    • licas permalink
      7 Maio, 2017 21:36

      Quando eu optei _________________1963
      ___________por sair de professor do liceu para
      ingressar num Laboratório , aqueles não tinham vencimento em Agosto e Setembro
      PORTANTO
      A Sra Maria de Jesus Simões Barroso Soares em 1971 (já sob M. Caetano)
      fala de empregados e memo que já tivessem os professores vencendo 12
      meses ao ano: NÂO INVALIDA A MINHA INFORMAÇÃO ACIMA, que reitero
      INTEIRAMENTE.

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  40. licas permalink
    7 Maio, 2017 21:53

    licas PERMALINK
    7 Maio, 2017 21:36

    Em referencia a

    SALOIO PERMALINK
    7 Maio, 2017 17:17

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  41. SRG permalink
    7 Maio, 2017 22:09

    Meu caro ignorante, imagina o que seria Portugal se porventura Salazar dispusesse de toda a tecnologia existente hoje em dia. A “liberdade” de que dispomos hoje, vai ficar tremendamente cara aos nossos filhos e netos. Estes, a única coisa que vão conseguir fazer quando forem adultos é urinarem em cima das nossas sepulturas, devido a essa irresponsabilidade em confiar nos políticos ladrões e corruptos que se apropriaram do 25/4. Para estes sim, foi um autêntico maná.

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  42. licas permalink
    7 Maio, 2017 23:28

    Mas . . .
    Tambem não seria assim para todos os outros países, besta!

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    • SRG permalink
      8 Maio, 2017 19:09

      Se é a mim que chamas besta, deves andar distraído porque estavas com o espelho na mão.

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  43. licas permalink
    8 Maio, 2017 00:15

    IMAGINA!!

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  44. licas permalink
    8 Maio, 2017 10:17

    Desta vez, e a propósito (?) do Socialismo, foi confirmada
    a existencia de Salazaristas convictos no blog, razão pela qual,
    na minha opinião, não foi inútil de todo a iniciativa de vitorcunha.

    Para que se saiba e fique avisado o resto dos Blasfemos.

    Eles, mesmo sendo relativamente poucos, estão fortemente dispostos
    a lutar pelos seus “ideais”. Os “le Pen” lusos sairam do armário.

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    • 8 Maio, 2017 10:21

      Há salazaristas convictos em cada esquina. Podia ser pior, podiam estar no governo. Pelo menos, formalmente.

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    • SRG permalink
      8 Maio, 2017 19:12

      Neste momento, é melhor ser salazarista do que admirador de corruptos e ladrões. Já agora, como és poeta junta-te ao traidor socialista.

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  45. licas permalink
    8 Maio, 2017 10:49

    vitorcunha PERMALINK*
    8 Maio, 2017 10:21

    Vamos ver se são apenas “ressabiados” ou se estão
    a planear algo como um golpe anti-democrático, porque isso do informalidade
    tem muito que se lhe diga e a precaução impõe-se a todos os democratas
    seja qual for a opção partidária.
    Cautela, porque prevenidos já estamos.

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  46. licas permalink
    8 Maio, 2017 12:07

    As teses «deles»

    1__Salazar fundou um regine que proporcionou, pela primeira vez, bem estar material à População,
    2__Alfabetizou as pessoas, ao contrário da 1ª República, abrindo as portas à Cultura generalizada,
    3__Promoveu o “amor da Pátra”, então já obliterado,
    4__Foi industrializado o País, que se tornou particularmente próspero (um milagre económico) não obstante os custos materiais da Guerra do Ultramar,
    5__Guerra provocada pela URSS com vista a apoderar-se das riquezas da região e que estava ganha nas três Frentes: Angola, Moçambique, Guiné,
    6__O 25-A não passou de um golpe comunista e anti-patriótico, que perdura a-pesar da geral repugnancia dos Portugueses,
    7__A chamada actual Democracia não é mais do que uma Ditadura exercida à vez por um dos dois Partidos PSD, PS.
    8__Por intermédio da UE estamos reduzidos a uma completa colónia da Alemanha, trabalhando, sem fim em vista, para pagar os juros exorbitantes dos empréstimos

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    • 8 Maio, 2017 12:16

      Responda assim: Salazar foi o D. Sebastião que, naquela altura, melhor encarou a situação de messias. Fez muitas coisas boas, incluindo a situação de “neutralidade” que impediu a morte de muitos na II Guerra Mundial. O seu tempo acabou, porém, sem ninguém para o substituir. Morreu a pensar, coitado, que a história tem um objectivo e um fim. Passou essa herança para os hiper-democratas de 74. Tivemos a sorte de gente com cabeça aparecer em 75. Depois disso, continuamos à espera de outro Sebastião, com menos afinco quando era para gastar, com mais afinco agora, que não queremos deixar de o fazer.

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  47. licas permalink
    8 Maio, 2017 12:11

    vitorcunha PERMALINK*
    8 Maio, 2017 11:19

    E eu, veja lá, com os Democratas politicamente impecáveis mas inativos . . .

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  48. licas permalink
    8 Maio, 2017 14:05

    vitorcunha PERMALINK*
    8 Maio, 2017 12:16

    Respondo “assado”

    De tal maneira “mártir da Pátria” que não sei porque nas fotografias oficiais
    se omitiram as coroas de espinhos à laia de Jesus Cristo. . .
    A neutralidade foi um “bico de obra” : seguir o admirável Eixo, como o coração pedia,
    mas desagradar à “pérfida Albion”, ficando sob a mira do British Empire? Ganhou a
    “prudencia”, por vezes adjectivado diferentemente.
    Quanto a Guerras há também das outras : Para Angola imediatamente e em Força.

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    • 8 Maio, 2017 14:10

      Está a confundir Messias com Mártir. Quanto a Angola, bem, alguém tinha que intervir nessa guerra civil entre portugueses.

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  49. licas permalink
    8 Maio, 2017 17:48

    Portugueses “feitos a Decreto”, use de precisão, se não é muito incómodo. . .
    Antes, a guerra travou-se entre Angolanos autonomistas e tropas fascistas
    enviadas de Portugal para conter a natural e necessárioa aspiração nacionalista.

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    • 8 Maio, 2017 17:59

      Bem, os portugueses foram criados por decreto do D. Afonso Henriques. Se o D. Sebastião decretou que aquele sítio a que se chamou Angola era Portugal, um gajo aceita, até porque foi 400 anos do 25 de Abril.

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      • licas permalink
        8 Maio, 2017 18:18

        Um pormenor que invalida tudo: foi inquirido
        (como na actualidade é norma) se os povos
        coloniais queriam ser considerados por Decreto cidadãos de Portugal?
        Declararam-no?

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      • 8 Maio, 2017 18:34

        Nunca é. Aposto que o Afonso Henriques não andou aí a perguntar se queriam ser portugueses. As coisas são como são. Aliás, aposto que os russos também não lhes perguntaram se queriam uma cleptocracia miserável durante 40 anos.

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  50. licas permalink
    8 Maio, 2017 18:14

    vitorcunha PERMALINK*
    8 Maio, 2017 14:10
    Está a confundir Messias com Mártir. Quanto a Angola, bem, alguém tinha que intervir nessa guerra civil entre portugueses.
    – – – – – – – – –

    Se mantem essa tese de Guerra Civil então não vejo
    como se safa em considerar as tropas revolucionadas
    como TRAIDORES À PÁTRIA reus do crime de tentarem e realizarem
    acções violentas com o intuito de ser levado a efeito a perda de uma fracção
    do seu território.
    TRAIDORES passíveis de fusilamento. NÃO É assim, vitorcunha?

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    • 8 Maio, 2017 18:21

      Bem, se um tipo no Funchal declarar a independência e decidir expulsar pessoas nascidas no continente, não me choca que seja considerado um traidor à pátria. Daí que ele próprio abdique da pertença a essa pátria.

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  51. licas permalink
    8 Maio, 2017 18:29

    vitorcunha PERMALINK*
    8 Maio, 2017 14:10

    CONTINUANDO

    Ou não terá sido um Governo que nem sequer tinha representantes desses povos,
    decretou o tal Portugal do “Minho a Timor”?
    Por conseguinte:
    A Guerra Civil, invenção fascista, não pode ser validada se maneira nenhuma.

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  52. licas permalink
    8 Maio, 2017 18:39

    Vitorcunha, está defendendo-se muito mal, contra o costume.
    O Arquipélago da Madeira foi encontrado deserto, não existindo portanto
    indígenas cujos descendentes possam de alguma maneira reinvindicar a sua Pátria.
    Se eles se manifestarem maioritariamente pela Independencia esse direito
    ser-lhe-ia concedido, Simples, não é?

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  53. licas permalink
    8 Maio, 2017 18:42

    . . . e há mais (e importante) não existe maioria de Madeirenses reivindicando
    a independencia do Arquipélago.

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  54. SRG permalink
    8 Maio, 2017 19:24

    VC não perca tempo com analfabetos armados em poetas. Este tipo é um ressabiado da vida. Os frustrados só estão contentes quando estão com a manjedoura cheia. São incapazes de reconhecer o mérito daqueles que acham que são seus inimigos. Acabou-se a palha por isso já não alimento mais alimárias. Se poeta se escrevesse com um “U” este tipo era um grande poeta sem “E”.

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  55. licas permalink
    8 Maio, 2017 19:41

    vitorcunha PERMALINK*
    8 Maio, 2017 18:40

    Estou fora do assunto: que se passa na Andaluzia na actualidade?

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    • 8 Maio, 2017 19:43

      A Andaluzia está ocupada pelo invasor espanhol. Expulsaram árabes que estavam ali há tanto tempo, bem mais que os espanhóis.

      Liked by 1 person

      • 8 Maio, 2017 21:44

        A História não interessa – o real é imaginário…

        O que é importante são as estórias da carochinha ensinadas nos Manuais para Totós que proliferam na Academia conveniente dos Boaventura/Rosas e quejandos – sempre nobelizáveis…

        • Como Nassim Nicholas Taleb observou os ‘IYI’:

        «O IYI (Intellectual Yet Idiot) condena e trata como uma infecção os outros por estes fazerem coisas que ele não compreende, sem nunca compreender que é o seu entendimento que pode estar diminuído. Ele considera que as pessoas devem agir de acordo com os seus melhores interesses, que só ele (IYI) conhece.»

        • Ou como um publicista brasileiro notou a proliferação do ‘Imbecil Colectivo’:

        > “O imbecil coletivo não é, de fato, a mera soma de um certo número de imbecis individuais. É, ao contrário, uma coletividade de pessoas de inteligência normal ou mesmo superior que se reúnem movidas pelo desejo comum de imbecilizar-se umas às outras”
        > “Para o imbecil coletivo, tudo o que não possa ser confirmado pelo testemunho unânime da intelligentzia simplesmente não existe. Compreende-se assim por que o mundo descrito pelos intelectuais é tão diferente daquele onde vivem as demais pessoas, sobretudo aquelas que, imersas na ilusão do poderio total da consciência autônoma, acreditam no que vêem em vez de acreditar no que lêem nos livros dos professores da USP”.

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  56. licas permalink
    8 Maio, 2017 21:17

    Tá bem. cá me parecia que nada tinha a ver com
    a Descolanização das nossas colónias em África.

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  57. licas permalink
    8 Maio, 2017 21:28

    Portanto há que voltar à “vaca fria” (esta não voa)
    A imposição por Decreto do Governo Salazarista de que
    as Colónias passam a ser Províncias Ultramarinas
    na ausencia completa de Plebiscito e de membros autótenes
    nesse Governo, invalida ou não essa decisão?
    Discussão aberta. Respondam.

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    • 8 Maio, 2017 21:56

      Será que o Grito do Ipiranga cumpriu todas as formalidades diplomáticas para a construção de um país independente? Deveriam os colonos ter abandonado o território, deixando apenas os nativos do continente americano? Enfim, a História não é uma coisa limpinha que encaixe num modelo newtoniano. É uma coisa caótica, com demasiadas interacções para sintetizar em simplificações morais de Bem e Mal.

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    • 8 Maio, 2017 22:05

      Mas, se quiser, eu explico-lhe porque é que Salazar é ainda popular em Portugal (aliás, é mais popular ainda entre anti-salazaristas do que em salazaristas convictos): Salazar soube jogar muito bem a cartada da portugalidade, a que consiste em moderar a característica nacional, a inveja. Os portugueses já há muito que querem um paizinho que modere o desejo de vingança nacional por o vizinho ter um carro melhor.

      Ou, de onde acha que vem a treta da igualdade da esquerda nativa? A bandeira da igualdade é para que as pessoas não precisem ter tanta raiva pela casa melhor do vizinho, tornando todas as casas em espeluncas. Pense bem no paralelismo entre a moral esquerdista nacional – que o Bloco até tornou em caricatura – e a ideia de sermos todos humildes e gratos pelo que o paizinho dá.

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  58. licas permalink
    9 Maio, 2017 02:32

    Consuma menos álccol: ele baralha as ideias, e sai disso. . .

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  59. licas permalink
    9 Maio, 2017 02:54

    E da própria natureza dos vermes darem-se excelentamente na merda.
    Nos humanos pode a coprofagia ser representada condignamente pela prestimosa
    e sempre presente PIDE/DGS. . .

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