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É o ADN

14 Junho, 2017

Carlos César pretende fazer passar a contratação da sobrinha pela GEBALIS como uma boa escolha da administração pública. Realmente os familiares dos políticos têm de trabalhar e não podem ser excluídos da coisa pública. A mim, por exemplo, espanta-me que a senhora  secretária de Estado Adjunta e da Educação, Alexandra Leitão, declare que “por acaso” tem as filhas numa escola privada. Mas passemos adiante. Nada haveria a criticar na contratação da sobrinha de Carlos César caso ela tivesse outro curriculum que não fosse precisamente esse: ser sobrinha de Carlos César.

Aliás que alínea, que formação, que saber, que práticas, que experiência, que investigação levaram a que  Maria Inês Rodrigues do Vale César licenciada em Sociologia tivesse sido contratada pela  junta de freguesia de Alcântara para trabalhar na “aquisição de serviços de apoio ao licenciamento e espaço público”?

A não ser a óbvia questão das espirais do ADN que outra característica tinha a sobrinha do senhor César para trabalhar na “aquisição de serviços de apoio ao licenciamento e espaço público” na junta de freguesia de Alcântara?

 

18 comentários leave one →
  1. Alain Bick permalink
    14 Junho, 2017 10:12

    «traz parente»
    lema do ps

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  2. 14 Junho, 2017 10:13

    Claro que é por causa do ADN. Está provado cientificamente que os familiares de certos políticos têm inteligência muito superior, por isso a administração pública tem a obrigação de empregá-los em local escolhido pela excelência (qualquer outro local serve, tamanha a capacidade de adaptação) e com ordenado compatível.
    E vivó santantoninho empregador.

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  3. Raghnar permalink
    14 Junho, 2017 11:00

    Como bem diz o “democrata” das bofetadas, até parece que qualquer familiar de um político tem de ser pedinte, cara articulista.

    Caramba, que é difícil compreender que o papel de pedinte está reservado a quem lhes paga as mordomias…

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  4. Juromenha permalink
    14 Junho, 2017 11:15

    Um Regime corrupto , de corruptos, para corruptos.

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  5. sam permalink
    14 Junho, 2017 11:23

    E afinal, o que é isso de “aquisição de serviços de apoio ao licenciamento e espaço público”?

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    • 14 Junho, 2017 12:10

      …é um “serviço” destinado essencialmente e dar lugar a familiares e amigos!

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    • carlos alberto ilharco permalink
      14 Junho, 2017 19:33

      Ora essa é que é mesma a real questão.
      Um serviço que pode e deve ser feito por qualquer dos vogais eleitos, precisa de ir buscar “lá fora” outro?
      Vão gozar com o (nome que não se pode escrever).

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  6. Baptista da Silva permalink
    14 Junho, 2017 11:55

    Depois disto, concluo que além de defenderem o pote, fazem das pessoas idiotas:

    O Partido Socialista reagiu, sob as teclas do deputado Ascenso Simões, que no Twitter escreveu: “Os parentes de figuras públicas só podem ser pedintes […]. O país está tão mal que nenhum jornalista pode ter um filho jornalista […]. Solidário com Carlos César”.

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  7. piscoiso permalink
    14 Junho, 2017 13:44

    Não vejo qualquer problema em que um familiar de um alto funcionário arranje emprego na coisa pública, desde que a concurso. Ou será que os familiares ficam impedidos de arranjar emprego onde alguém da família trabalha?

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    • José Ribeiro permalink
      14 Junho, 2017 14:03

      Coisa que pisca,
      Desde que a concurso, escreveu bem. O problema é que nem concurso houve!
      E mais, como é que uma licenciatura em sociologia dá competência para o lugar de técnica especializada de Estudos e Planeamento?

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    • Tiro ao Alvo permalink
      15 Junho, 2017 18:47

      Pois. Com concurso estaria bem. Assim… Note que a senhora foi agora contratada para trabalhar na CM de Lisboa com a categoria de Técnica Superior de Planeamento. Sem concurso, como é de tradição do PS e de outros. Uma vergonha que não incomoda o Piscoiso. Pois.

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      • piscoiso permalink
        15 Junho, 2017 19:33

        É melhor fazer tiro ao alvo para outro lado porque nunca me viu nem há-de ver certamente.

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    • piscoiso permalink
      15 Junho, 2017 19:36

      À bon entendeur, se não houve concurso é óbvio que não concordo. Neste caso e em todos os outros, seja qual for o Partido em causa.

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      • Tiradentes permalink
        18 Junho, 2017 10:55

        da relativização em análise terminológica
        Não vejo problema se for “a concurso”
        Não foi a concurso pá!!!
        pois, tá bem pá, para bom entendedor (tu é que não és inteligente) eu discordo mas discordo se for “deste ou de outro partido” pá!!

        Primeiro introduz-se a desculpabilização com uma coisa que não existiu …. o concurso…….depois induz-se que os outros não perceberam porque não são inteligentes o suficiente para perceberem …. e para finalizar “alarga-se o campo” de acção do não concurso da familiar do “amigo” para “todos os partidos”

        Em francês ….. À bon entendeur……
        sempre dá um ar de culto, mais instruído e coisa e tal

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  8. manuel permalink
    14 Junho, 2017 15:41

    Ainda hão-de dizer que o ACosta tem o filho na junta do tio…

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  9. Arlindo da Costa permalink
    14 Junho, 2017 16:32

    Bom ADN, por acaso. Não está contaminado.

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  10. Baptista da Silva permalink
    14 Junho, 2017 17:09

    Procuro alguém solteiro da família do Carlos César para relação séria.

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