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Não Sejam Coninhas

15 Agosto, 2017
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Nos últimos dias o debate nas redes tem andado aquecido porque há quem queira distinguir entre violência praticada pelos maus de violência praticada pelos bons. Segundo a teoria da moda, para que alguém não seja considerado um filho-da-mãe, tem que caracterizar a violência com dedo apontado. Se por má sorte atribui a violência a um branding errado arrisca-se a uma cascata de insultos.  Não chega dizer que se é contra a violência. A proclamação tem que ser feita contra a violência dos supremacistas brancos neo nazis KKK alt rights trumps. São estes. Nada de lembrar outros arautos da pancadaria.

Ora, cansado de discutir estas questões, deixo aqui um ponto da situação sobre o que é e o que não é legítimo de um ponto de vista de um gajo quem quer viver numa sociedade livre: neste caso, eu. Sim, já sei que a lei não reflecte as minhas opiniões. Não fui eu o legislador.

Violência

A violência sobre pessoas e bens é sempre inaceitável – excepto violência para conter violência ou em legítima defesa. Ou guerra, que tem outros contornos. Não interessa quem pratica a atrocidade – ela é sempre inadmissível, seja ela aplicada pelo regime de Maduro contra manifestantes pacíficos ou por manifestantes violentos contra Maduristas pacíficos que, embora com QI baixo, também têm direito a viver em paz e admito que existam.

Não distingo entre classes de imbecis que à primeira perturbação perdem as estribeiras e desatam ao murro, sejam eles White Supremacists ou Antifas, skinheads ou membros dos Black Lives Matters, extremistas de direita ou de esquerda, islamistas ou mórmons. Não, não podem bater em pessoas, seus patifes desmiolados. E muito menos matá-las, seus terroristas acéfalos.

A multidão de gente entusiasmada que acorreu às redes socias para aplaudir este murro de um antifa num white supremacist mostra que o conceito de não-violência está longe de ser bem apreendido.

É que depois o white supremacist devolveu o murro num antifa – e ai Jesus, que o gajo é violento. Pois é, quem vai à guerra dá e leva. Uma confissão: não me custa muito ver antifas e neo-nazis à pancadaria. Se pensarmos bem, todas as que levam são bem merecidas.

Ameaças

Não, não podem ameaçar as pessoas. Uma ameaça, género “vou partir-te os cornos”, é inaceitável porque atenta contra a liberdade do ameaçado de se sentir em segurança. E uma vez mais, não interessa quem é o cretino que ameaça – seja um White Supremacist, um Antifa, ou o Brainless Ahmed.

behead

Para isso servem os tribunais. Infelizmente não há nenhuma solução mais prática.

Insulto

Podem insultar à vontade – costuma dizer-se que o insulto fica com quem o pratica. O que não podem é fazer falsas afirmações sobre alguém – nesse caso as consequências são bem merecidas. Incluo aqui os insultos raciais, religiosos, de género e afins.

Se a Francisca assegurar que o Joaquim é um pacóvio – é um problema entre a Francisca e Joaquim. É uma opinião pessoal. Indignem-se à vontade, insultante e insultado. O Joaquim que responda: “Pacóvia és tu, e além disso tens cérebro de amiba”. Fiquem por aí. Desamiguem-se. Se exageram ficam a falar sozinhos e serão considerados pelos vossos ex-amigos como dois patetas. Mas se a Francisca disser que o Joaquim é um ladrão tem que provar. Para isso servem os tribunais, mais uma vez.

A sociedade já condena o insulto e é generalizada uma menor consideração por quem o pratica. Tomem como exemplo este tipo que passa a vida a insultar toda a gente. Hoje em dia, não há pior insulto que chamar Quadros a alguém. Não é preciso bater na criatura. As que os pais lhe perdoaram em pequeno já não vão a tempo de fazer efeito.

É verdade que é melhor viver numa sociedade civilizada em que o insulto esteja ausente. Mas se essa civilidade é conseguida à custa de coerção, medo e violência, não, obrigado.

Notem que em espaços privados pode haver regras próprias. Na minha casa ninguém insulta ninguém. Por exemplo, um clube de futebol deve poder expulsar os adeptos que mostrem ser racistas, adoradores de clubes odiados ou raquíticos. Escolham o que quiserem. Sou totalmente a favor da reserva do direito de admissão em espaços privados.

Generalizações

Há uma ideia generalizada de que não devemos generalizar. Não devemos, mas podemos. Ou deveríamos poder. Imaginem que eu digo que todos os esquimós são burros e que os uruguaios cheiram mal da boca. Seria uma palermice da minha parte dizer estas coisas, até porque nunca cheirei a boca de nenhum uruguaio nem tive a oportunidade de travar conhecimento com nenhum esquimó. Mas no momento exacto em que a generalização fosse proferida, logo viriam mil coninhas com o argumento do “discurso do ódio” e uma qualquer bloqueira faria queixa ao Ministério Público.

Não se pode dizer nada sobre nenhuma das letras do LGBTIQA+. É homofobia, transfobia, ou inventaletrofobia. Não se podem contar piadas brejeiras. É sexismo. Não se podem usar palavras que sugiram raças ou grupos étnicos em tom irónico – é  racismo. Não podemos dizer que a maior parte do terrorismo vem donde vem – é islamofobia.

Nem sequer se podem divulgar estudos cujos resultados mostrem que há uma qualquer diferença de uma qualquer característica entre uma tribo das Bijagós e a população doutorada norueguesa – esses estudos estão sempre errados e já foram sempre desmontados por um qualquer doutorando no Centro de Estudos do Género da Faculdade de Antropologia  Moderna de Llanwrtyd in Powys.

Não tenho nenhuma pachorra nenhuma para os coninhas dos insultos de classe, dos safe spaces e das micro-agressões.

Pois, meus caros que estão sempre no controle da palavra, vocês são todos uns coninhas e acontece que eu sou coninhofóbico. Já que gostam tanto de direitos, respeitem os meus pretensos direitos a não ser micro-agredido por coninhas como vocês.

E sim, podemos sempre chamar coninhas a quem quisermos. Se os coninhas quiserem que chamem panhonhas a quem lhes chamou coninhas, ou qualquer coisa pior. Estão no vosso direito, seus coninhas, sejam vocês pequenos coninhas e grandes coninhas.

Opinião

Há quem não queira admitir o direito de opinião quando não concorda com ela, ou quando se sentem micro-agredidos pelas palavras dos outros. O exemplo recente do Dr. Gentil Martins é elucidativo.

Disseram-se as maiores anormalidades.

  • que ele não tinha o direito de dizer o que disse (é claro que tinha)
  • que ele era um ignorante (miúdos imberbes a chamar-lhe ignorante, que topete. Como se explica acima, o insulto fica com quem o pratica)
  • que ele não podia dar informações científicas erradas (evidente que pode, até pode dizer que a terra é plana. É uma entrevista. E neste caso, até está em causa aquele conceito obscuro de que toda a treta opinativa pode ser chamada de ciência)

Fizeram queixa do homem. Aos tribunais, à Ordem dos Médicos, ao Padre Cura. Ora bem, a queixa, o choro e a palermice ainda não pagam imposto. Temos também todos o direito a opinar que quem andou a fazer queixinhas é coninhas, opinião auto-fundamentada pelos factos.

Outro exemplo recente é o caso do Engenheiro da Google. O Engenheiro escreveu a sua opinião – e fundamentou-a. Logo levou com um milhão de insultos de gente para quem a biologia é um pecado do capital. Ora bem, é aguentar, rapaz. Eles são milhões mas são todos coninhas. E a Google, que o despediu, mostrou que é uma empresa liderada por  um grande coninhas. A imagem não engana. Tem mesmo cara de coninhas.the-meteoric-rise-of-google-ceo-sundar-pichai-in-photos.jpg copy

Agora a Google e o seu CEO armado em Social Justice Warrior que aguentem os insultos do outro lado. E o engenheiro não precisa de se preocupar. Empregos não lhe vão faltar. E, como a lei (mal) até protege os indignados, ainda se arrisca a receber uns milhões de indemnização.

Quando a EU multar a Google por causa daquelas tretas que a Comissão está sempre a inventar para lixar as empresas de sucesso, vou rir-me do coninhas do CEO. Toma que é para aprenderes.

E também devemos lutar para que aqueles tontinhos de Berlekey que querem cortar a voz a toda a gente que não acredita no socialismo do Século XXI, não levem a sua avante.

coulter

dawkins

Destes apalermados contra o free speech, há os que usam violência e que são uns fdp. Os que apenas se manifestam pacificamente contra quem quer que seja, façam favor. Estão no seu direito. No pior dos casos são apenas coninhas.

Atenção: Se bem que a queixa, a reclamação e o esbracejamento sejam livres, as decisões das entidade que recebem as queixas podem ser um atentado à sociedade liberal em que quero viver. Por mim luto para que nunca um qualquer organismo com poder liderado por coninhas ou um governo carregado de coninhas consigam impedir a liberdade de expressão de ninguém, seja do Dr. Gentil Martins, do Dr. Louçã, do Machado do PNR ou do Jorge Jesus quando se arma em bom.

Símbolos

Há tipos que gostam de fazer display de símbolos que representam ideologias que exterminaram milhões – foices e martelos e suásticas, à cabeça. Filho meu que o fizesse deixar-me-ia devastado por ter sido muito mau pai.

Diffpolpot

Mas os meus gostos e desgostos não me podem dar o direito de impedir a tarouquice alheia. Se alguém passear na rua com uma cruz suástica está apenas a mostrar ao mundo que é um refinado imbecil.

Não é necessário nada mais. Não quero que ninguém tenha o direito de proibir o cretinismo público de terceiros. O direito à imbecilidade opinativa devia ser consagrado na constituição.

Há quem se sinta incomodado com muitas coisas. Com a exibição de suásticas, cruzes, estrelas de David, bandeiras da confederação, a star and stripes, foices e martelos, mamas, imagens do demo, crescentes vermelhos, bandeiras do ISIS, camisolas e emblemas de clubes adversários, imagens do Salazar, do Che, do Bush, do Reagan, do Justin Bieber, do Maduro, do Passos Coelho, do Sócrates, dos Mortáguas, dos Scorpions, do Alberto João Jardim, do Jordi Alba ou do Ferro Rodrigues. Azarinho. Olhem para o lado. Critiquem. Escrevam um post num blogue. Mudem de canal.

Podem indignar-se à vontade, mas é só. Não têm o direito de impedir que outros utilizem os símbolos de que não gostam. Há o direito à indignação mas não há o direito de nunca se sentir indignado.

E podemos rir na cara do idiota que mostra o símbolo que nos ofende: “És um grande cretino, pá. Já ouviste falar em La Cabana? Claro que não. És um puto ígnaro. Seu filisteu. Quanto custou esse iPhone?”

E, claro, uma vez mais, podemos protestar, chorar, esbracejar. É um nosso direito – podemos ser coninhas. Mas não podemos bater nem ameaçar. Não ser agredido nem ameaçado é que é o direito de toda a gente.

Pronto, já chega. É feriado religioso, aproveitem e tentem não ser demasiado coninhas.

28 comentários leave one →
  1. José Domingos permalink
    15 Agosto, 2017 09:49

    Maravilha. Aplaudo de pé. Sempre contra os que apregoam uma moralidade que não praticam.

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    • piscoiso permalink
      15 Agosto, 2017 10:14

      Se leu bem o texto do post, qualquer pessoa pode apregoar a moralidade que quiser, mesmo que não a pratique.

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  2. piscoiso permalink
    15 Agosto, 2017 10:24

    Muito oportuno JCD.
    O insulto tem grassado por aqui e é bom que se repita que o insulto fica com quem o pratica.
    Tal como falsas afirmações sobre comentadores discordantes.
    Como diz a minha tia Aurora: “O Blasfémias já foi frequentado por gente mais civilizada”.

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    • Tiradentes permalink
      15 Agosto, 2017 11:12

      A semântica com a dialéctica dá para o politicamente correcto para podermos chamar todos os nomes, pôr todos os qualificativos nos outros de uma “forma educada”. É a emanação da nossa superioridade moral. Mostar desde logo como os juízos de valor feitos pelos seus praticantes, são de fascistas morais e de consciência
      Verdade este bloue já foi melhor frequentado, pelo menos por, gente menos hipócrita.

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      • piscoiso permalink
        15 Agosto, 2017 11:54

        Hipocrisia, segundo os dicionários, é “fingimento de qualidades, princípios, ideias ou sentimentos que não se possuem”.
        Como saber o que possui ou não possui um comentador?
        Só cousas que m’apoquentam.

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      • sam permalink
        15 Agosto, 2017 12:35

        A introspecção fica-te bem.

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      • Tiradentes permalink
        15 Agosto, 2017 22:08

        exactamente….como saber como saber que a tia Aurora não está a fingir? Como ela sabe que o blogue já foi frequentado por gente mais civilizada? Como saber se ela é civilizada quando a civilização dela é classificar os outros como menos civilizados.
        Ou seja: Terá a tia Aurora espelho?

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    • Carlos Guerreiro permalink
      15 Agosto, 2017 18:45

      Ora depende da civilização que está a falar. Quando vêm para aqui comunas a opinar, não posso deixar de concordar com a Tia Aurora (espero que não tenha nada haver com os neo-nazis que apoiam o governo na Grécia, mas do que julgo saber são neo-nazis dos bons).

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      • piscoiso permalink
        15 Agosto, 2017 18:59

        Lá está. Uma opinião diferente deste cara tem de ser de comuna.
        É difamatório.

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      • Tiradentes permalink
        15 Agosto, 2017 22:11

        A civilização da tia Aurora que civilização é? a da tia Aurora? A civilização difamatória de gente bem frequentada? muito fina a tia Aurora. Uma burguesa requintada civilizada.

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  3. Expatriado permalink
    15 Agosto, 2017 10:29

    E depois, quando se instalam num governo, @s continhas são promovid@s a conanas.

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    • Expatriado permalink
      15 Agosto, 2017 10:31

      Errata. Ler ‘coninhas’ em vez de ‘continhas’…

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  4. 15 Agosto, 2017 10:50

    Epa não tinha ideia até onde vai a estupidez do Quadros. Mas é possível ameaçar porrada a todos no Twitter sem consequências?
    Como patrão do furúnculo (via EDP) preocupo-me se não virei a ser responsabilizado.
    Declaro já aqui e para futura referência que não o mandei dizer aquilo.

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    • alex.soares permalink
      15 Agosto, 2017 15:34

      A sorte dele é já não andar na escola, porque se eu o apanhasse, ou se eu o apanho, dou-lhe um enxerto de porrada, só com o dedo do ovo metido no ovus e ele aos saltinhos de prazer e felicidade, que ele nunca mais se esquece nem nunca mais querer outro tipo de violência.
      Mas, sinceramente, acho que ele é mesmo muito valente e que de cada vez que me vir de um lado de uma rua, passa para o outro lado, só para não me fazer mal, nem ser violentado e mostrar que gosta e que já está habituado.
      Oh quadros vira-lhes o pacote
      e pede encarecidamente para ser empacotado, já demonstraste que gostas e que estás rotinado.

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  5. 15 Agosto, 2017 12:30

    excelente!

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  6. Procópio permalink
    15 Agosto, 2017 16:08

    O desespero de certa esquerda amiga do kosta leva-a ao falso moralismo em permanência. Pretendem com o truque esconder o perfil assassino dos seus mentores,

    trotsky chefe de uma seita totalitária, capaz dos actos mais destruidores, repressor das libedades e mentor do terrorismo.Para compreender melhor certas atitudes dos seus simpatizantes lembremos que após a morte do tio lenine, trotsky quiz atacar em todas as direcções ao mesmo tempo

    staline, mais astuto, não menos brutal, deixou a contagem de aniquilações mais impressionante da história moderna, superior a hitler. É difícil imaginar.

    pol pot, um líder sem misericórdia para com seu povo. Responsável pela morte de 2 milhões de pessoas, um terço da população do Camboja. Eevaziou cidades, destruíu os bens de consumo ocidentais, exerceu o controle estatal sobre todo o comércio nacional e internacional. Não sei se vos lembra intervenções avulsas no espaço público cá do sítio!

    cheguevara, um terrorista com a obsessão pela Revolução Cultural chinesa comandada por mao que matava por nada, aos milhões. O apoio de che a mao é sobejamente conhecido. A sua paixão pelo socialismo e em especial pela URSS levou-o a assinar papéis usando o nome de “Stalin II” e baptizar seu filho com o nome de “Wladimir” em homenagem a lenine.

    Desmascaremos a farsa representada desde a central de negócios às tvs generalistas.
    Não se pode ser coninhas com os admiradores de monstros da história. Assumem com descaro princípios morais que nunca praticaram nem praticarão. Quanto a bons costumes são omissos porque são os votos que lhes dão de comer.
    Pregar contra a corrupção pela frente e receber apoios dos ddts deste mundo na sombra dá resultado.
    Informem-se sobre a Open Society, ONG bilionária dedicada a influenciar a opinião pública e a política no mundo. Presente em mais de 70 países e tão poderosa que é considerada um ‘governo informal’ em alguns sítios. Informem-se sobre George Soros.
    http://tradutoresdedireita.org/george-soros-e-a-desordem-mundial/
    Entendam porque não falta dinheiro a certos grupos. Com dinheiro compra-se muita coisa e gente suficiente para pressionar os pacóvios e aparecer diariamente nas tvs,
    O fogo não atinge apenas os matagais.
    Se fores coninhas mais tarde ou mais cedo acabas por te queimar.

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  7. separatista-50-50 permalink
    15 Agosto, 2017 16:21

    O grande legado de Donald Trump foi/é as reacções aos seus discursos:
    – passou a ser mais facilmente visível que OS JORNALISTAS DO SISTEMA SÃO GENTE QUE NÃO PRESTA – são uns nazis armados em humanitários.
    .
    Um exemplo: A alta finança, capital global, está apostada em terraplanar as Identidades, dividir/dissolver as Nações para reinar… como Donald Trump andou a falar em fronteiras (logo, subentende-se, é possível uma Identidade defender-se/sobreviver)… os jornalistas mercenários chegaram ao ponto de andar por aí a evocar a imigração para a América… quer dizer, ao mesmo tempo que os jornalistas mercenários andam por aí a acusar povos de deixarem ‘pegada ecológica’ no planeta, em simultâneo, eles revelam um COMPLETO DESPREZO pelo holocausto massivo cometido sobre povos nativos na América do Norte, na América do Sul, na Austrália, que (apesar de serem economicamente pouco rentáveis) tiveram o «desplante» de quererem ter o SEU espaço no planeta, de querem sobreviver pacatamente no planeta, e de quererem prosperar ao seu ritmo.
    -» Tal como a alta finança, capital global, os jornalistas do sistema SÃO NAZIS: eles são intolerantes para com os povos autóctones – economicamente pouco rentáveis – que procuram sobreviver pacatamente no planeta.
    [nota: nazi não é ser alto e louro, blá, blá, blá… mas sim, a busca de pretextos com o objectivo de negar o Direito à Sobrevivência de outros]
    .
    [não há pachorra para os jornalistas mercenários: apenas separatismo]
    .
    .
    .
    P.S.
    DEMOGRAFIA E SEPARATISMO-50-50: Todos Diferentes, Todos Iguais… ou seja, todas as Identidades Autóctones devem possuir o Direito de ter o SEU espaço no planeta -» inclusive as de rendimento demográfico mais baixo, inclusive as economicamente menos rentáveis.
    -» Os ‘globalization-lovers’, UE-lovers e afins, que fiquem na sua… desde que respeitem os Direitos dos outros… e vice-versa.
    —» blog http://separatismo–50–50.blogspot.com/.
    .
    .
    P.S.2.
    É necessário um activismo global
    -» Imagine-se manifestações (pró-Direito à Sobrevivência) na Europa, na América do Norte (Índios nativos), na América do Sul (Índios da Amazónia), na Ásia (Tibetanos), na Austrália (Aborígenes), ETC… manifestações essas envolvendo, lado a lado, participantes dos diversos continentes do planeta (indivíduos autóctones interessados na sobrevivência da sua Identidade) … tais manifestações teriam um impacto global muito forte.

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  8. 15 Agosto, 2017 16:25

    Concordo com tudo, mas tudo o que aqui está é para quem já tem a personalidade formada. E com as crianças, como se faz?

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    • 15 Agosto, 2017 17:31

      Durante muitos anos tive lugar em Alvalade. Dois lugares, um para mim e um para os meus filhos, que iam à vez. Um dia, atrás de mim estava um pai com o filho da mesma idade da minha filha (à volta de 12 anos). O miúdo passou todo o jogo a insultar o árbitro e os adversários, com uma linguagem nada própria para a idade. O pai igual.

      O que disse à minha filha foi para nunca ser assim. “Este miúdo serve de modelo para aquilo que nunca deves ser”. Quando chegámos a casa pedi-lhe que contasse aos irmãos o mau exemplo a que tinha assistido.

      Hoje tenho três filhos que não usam linguagem rasca, não insultam ninguém e não são queixinhas. Até ver, não me saí mal.

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      • sam permalink
        15 Agosto, 2017 18:11

        Que bom. De certeza que vão ter funerais bonitos.

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      • 15 Agosto, 2017 19:18

        O problema a que me referia é quando estão sozinhos, sem guidance. Quem diz crianças, diz indivíduos de um só neurónio. Tudo o que escreveu é perfeito para uma sociedade perfeita, o que como sabemos, está muito longe da realidade. Estou a fazer o papel de advogado do Diabo, porque é precisamente nesse ponto que me costumam entalar quando defendo exactamente o que escreveu.

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  9. Carlos Guerreiro permalink
    15 Agosto, 2017 19:07

    Este Quadros é a prova que a despenalização do aborto deveria ter sido aprovada há mais tempo (ou pelo menos poder ser aplicada com efeitos retroactivos).
    O gajo está sempre a ameaçar os outros de pancada. mas é mais do tipo agarrem-me senão eu bato-lhe, mas, mas ninguém me agarra???

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  10. Arlindo da Costa permalink
    15 Agosto, 2017 19:42

    Afinal foi ou não foi um acto terrorista? Se o tal all-right fosse muçulmano a turba do costume vinha dizer terrorismo! terrorismo!

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    • Filipe Costa permalink
      15 Agosto, 2017 22:03

      all-right???? Peça ao partido para lhe fornecer a cartilha correcta.

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      • Expatriado permalink
        15 Agosto, 2017 22:55

        Esse lindo é um conana…

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  11. Tiradentes permalink
    15 Agosto, 2017 22:14

    Já alguém sabe daquele gajo que atropelou em Paris uma dúzia e matou uma criança?. Seria um nazi supremacista. Se o fosse já saberiammos. estariam as pessoas na passadeira. Se não estavam pode ser um atropelamento sem fuga…diz a lei. Em Charlloteville as pessoas estavam na passadeira? este blogue já foi mais bem frequentado.

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    • 15 Agosto, 2017 22:27

      Deve ser os efeitos da domesticação feita pelo “observador”…

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  12. 17 Agosto, 2017 22:39

    Preencher este formulário que será tratado pelo “DAIC” (Departamento de Apoio aos Indignados e Coninhas”

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