Reductio ad Merkelum
Estou extremamente feliz com os resultados das eleições para o Parlamento alemão. É verdade que a CDU de Merkel alcançou novamente o primeiro lugar, mas parece que perdeu uma grande quantidade de votos e de deputados para a AfD, um partido radical que muitos acusam de pertencer à extrema-direita. Devagar se vai ao longe e tenho esperança que nas próximas legislativas consigam acabar com a Angela de vez. E digo nas próximas porque na Alemanha ainda vigora essa antiquada e despropositada tradição de ser o vencedor a governar.
Gostava de sublinhar que nada me aproxima das ideias defendidas pela AfD e por outros movimentos do género, mas acho que é importante manter o pragmatismo na política e, na cabine de voto, optar sempre pelo mal menor. E parece-me que, neste caso, a transferência de votos ocorrida foi extraordinariamente benéfica.
A AfD surgiu durante a crise do euro e tinha como grande objectivo lutar contra os resgates económicos aos países do sul da Europa; entretanto, tornou-se num partido anti-imigração, anti-globalização e anti-multiculturalismo. Ora, mesmo não sendo eu anti nada dessas coisas, continuo a achar essas doutrinas menos perigosas do que as ideias da CDU da Chanceler. Note-se que, por falta de tempo e de dotes linguísticos, nunca consegui acompanhar a imprensa internacional no que à estadista alemã diz respeito; mas segui com atenção tudo o que foi dito e escrito em Portugal sobre o assunto entre 2011 e 2015. E isso chega-me. Ao longo de 4 anos ouvi alguns dos mais prestigiados políticos, comentadores, sindicalistas, intelectuais e jornalistas portugueses a dizerem que Angela Merkel era uma reencarnação de Adolf Hitler e que perseguia o sonho nazi de colocar toda a Europa debaixo da alçada germânica. E vi inúmeras caricaturas da governante com uma suástica no braço, um bigodinho em cima do lábio superior ou um braço direito esticado a fazer a saudação romana. Não querendo eu acreditar que alguns dos mais prestigiados políticos, comentadores, sindicalistas, intelectuais e jornalistas portugueses são meros demagogos de feira ou pobres maluquinhos da aldeia, levei a sério o que foram dizendo. E é por isso que estou extremamente feliz com os resultados das eleições para o Parlamento alemão. Apesar de não gostar da intenção de alguns membros da AfD de meter todos os estrangeiros num comboio e mandá-los de volta para a terra deles, tenho de admitir que é uma estratégia ferroviária bastante mais inofensiva do que a que foi levada a cabo pela Alemanha nazi em meados do século passado.
Suástica no braço seria mais apropriado nos membros do AfD do que em Merkel/CDU.
É a primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial que o parlamento tem uma bancada de extrema-direita.
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Hoje em dia quem não quer mouros a violar nacionais e a viver da segurança social é nazi…
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Completamente. Isto há palavras mágicas mesmo que não tenham nada lá dentro.
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Espero que o articulista venha receber os portugueses expulsos da Alemanha em Santa Apolónia, Campanhã e aeroportos de Lisboa e Porto.
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Texto confuso. Enigmático.Contraditóro:
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A esquerda a criar fascistas a quem possam finalmente chamar fascistas. É no que dá chamar fascista a todos.
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” meter os estrangeiros num comboio e mandá-los de volta para a terra deles”..então diga lá para onde deviam ser enviados se entraram ilegalmente? para Portugal, já que o nosso Costinha se pôs em bicos de pés para os receber ? se um de nós entrar ilegalmente nos EUA, ou na Austrália, ou no Japão ou na China ou em Angola para onde é que eles nos enviam ?
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Enviam para o país natal. Fazem isso a magote e até por menos. Basta entrar sem ter autorizações de papel passado para qualquer coisa.
Conheço pessoa a quem meteram no avião de volta apenas por ter ido lá cantar sem ter registo profissional.
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Refiro-me aos EUA, claro.
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Ainda estava no aeroporto já estavam à espera e meteram logo noutro avião de volta e ficou impedida de lá entrar.
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Claro que foi benéfica. Já estava a ser mesmo sem voto. Eles mudam de política por se aperceberem dos erros.
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Assim, o AfD é fascista, nazista, extrema direita,etc, etc… Acontece que é, e de longe, o partido alemão que tem as melhores relações com Israël! Os dirigentes do partido tem encontros regulares com o Netanyahu…
Quantà Merkel, Führerin do IVº Reich, é só ver aqui:
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“Somos o único povo do mundo que colocou um monumento de vergonha no meio da nossa capital”, disse, referindo-se ao memorial do Holocausto em Berlim. (in Observador)
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Talvez se passasse pelo Largo de São Domingos em Lisboa mudasse de opinião.
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Em Portugal é que fazia falta extrema direita, para equilibrar um país que está inclinado para a extrema esquerda.
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Trump com o ‘America First’ está a desenterrar o ‘Deutschland über alles’.
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California über alles, era uma musica de um grupo Americano (dos EUA), os Dead Kennedys.
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Sim, mas chamava ao Jerry Brown – democrata, atual governador da California – fascista….
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Pelo menos foram espertos, em vez de se extremarem à esquerda, foram para a direita e isso é excelente, há mais veracidade, o politicamente correcto não faz lei.
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Raios partam esta m….. Afinal a Merkl já não é nazi? porra pá ela era nazi nos quatro anos da troika. Agora já não é? Vcs “adecidam-se” pá!
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Vêm aí os Nazis!
( o uso da histeria só tem efeito nos imbecis…)
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Dizer a verdade é um crime de ódio hoje em dia. Os familiares de apoiantes do AfD são perseguidos: faz lembrar as milícias comunistas em Espanha (a quem Franco cortou o pio) e os camisas castanhas do amigo do Estaline.
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Faça-se uma reliquia da lingua de Hugh Hefner. Mostrem-na por toda a Terra!
Façam-lhe uma catedral, um memorial, elenvem-na ao nível do sagrado.
Que o resto do corpo descanse em paz.
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Sérgio explora as contradições do universo pulhítico cá do sítio.
O problema da ignorância começa pela perda do significado das palavras.
“A ignorância escandaliza o entendimento”. Fernando Pessoa.
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https://sol.sapo.pt/artigo/582340/19-licenciaturas-com-media-negativa
O país dos dótoures.
A parolada investe contra a parede e parte os cornos.
Futuros frustados a juntarem-se aos pobrezinhos
Fáceis de enganar. Uma benção para a clique.
Certificado de garantia. Fica sempre tudo na mesma.
Desculpem, não é bem assim, a esquerda está lá para os salvar!
Exemplos muitos.
Sendo assim, podemos todos ficar mais descansados.
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Doce ironia…tão difícil de entender…mas tão boa de ler.
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Procópio
Dótoures burros.
Saem das escolas arrogantes, a passar atestados de ignorância
a quem já cá anda há uns aninhos.
Mal se descuidam, dão com os burrinhos na água que é uma beleza…
Exímios em computadores e telelés, julgam-se “com o rei na barriga” e depois quando se lhes pergunta quantos são 7×8 ou 5×4, lá têm de rapar da calculadora…
Conheço um ex-prof. da Universidade que me desabafou: se não fizesse umas sabatinas aos meus alunos, chumbavam quase todos nos exames, principalmente porque não conseguem sequer entender o enunciado dos problemas que lhes são postos para resolver.
Muitos saem dos estudos superiores assim:
Língua Portuguesa: caligrafia, léxico, ortografia, redacção, Escritores Portugueses:
medíocre menos, menos.
História de Portugal ou Universal: zero vírgula 5 a 1, sobretudo para temas anteriores a 25 de Abril de 1974.
Geografia de Portugal ou Universal, idem!
Línguas, arranham Inglês “e viv’ó velho”!
Filosofia… olhe, “não sei se Kant se Conte!”
Política nacional ou Internacional: …? …? …?
Bom, felizmente que a RTP reduziu ou acabou com os concursos de Cultura Geral, pois alguns dos mais novos, muitos já licenciados, davam um espectáculo degradante quando se lhes faziam perguntas sobre temas como os que acima menciono.
É preciso bovinizar e acarneirar a miudagem que é para, mais facilmente, a conduzir ou manter no redil!
Se sair, tanto melhor …
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A geração do “Enter” ou “Cunacadeira”, a mais bem preparada de sempre.
A propósito; onde vamos logo jantar? Liikes?
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