Como acabará o governo de António Costa?
8 Outubro, 2017
Mas não, não é isso. Ou não é apenas isso. Independentemente do final do governo de António Costa passar por estes ou outros cenários, a realidade é muito mais complexa e leva-nos a uma pergunta que nunca tem uma resposta tranquilizadora: como é que a extrema-esquerda vai deixar o poder?
Como sairemos disto? Provavelmente com uma fuga em frente. Uma fuga que a precipitada saída de Passos veio tornar possível. Que fuga é essa? A regionalização.
34 comentários
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Enquanto a maioria do povo português for de esquerda, a direita só chegará ao poder com ideias de esquerda.
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Está enganado. A Esquerda vai outra vez afundar Portugal e os patriotas portugueses vão formar um governo como deve ser.
Mais cedo do que muitos pensam!
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Olhe que há patriotas de esquerda.
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Piscoiso, aceitando que as pessoas ou são de esquerda ou de direita, o que não é verdade, mais ou menos metade é de esquerda e metade é de direita. E assim sendo, a maioria das pessoas é do centro, quer o Piscoiso queira, quer não: metade (da maioria) será do centro esquerdo, metade do centro direita. O resto é conversa fiada.
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Completamente de acordo que as coisas não se põem em termos de esquerda/direita, mas é a terminologia por aqui vigente.
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Metade das pessoas são de esquerda e metade de direita se tivermos como referencial a população em análise.
Metade da população de Portugal é de esquerda e metade de direita pelo referencial português. Mas são quase todos de extrema esquerda pelo referencial do Texas, e são todos fássistas pelo referencial da Coreia do Norte.
Com um conjunto padronizado de perguntas, feito a uma amostra representativa da população mundial, verificariamos que os portugueses seriam mais de esquerda que a média mundial (inclusivamente da europeia).
Um país que tem um partido social-democrata considerado de direita é de extrema esquerda. Não há volta a dar.
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Acontece que o PS é social-democrata.
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Zé Manuel, estas coisas não são assim tão simples. As pessoas votam de acordo com os seus interesses, por vezes na esquerda (sindicatos),por vezes na direita (autarquias), muitas vezes nas pessoas que encabeçam as listas.
A esmagadora maioria dos povos da terra, ou vivem em regimes ditatoriais ou coisa parecida, ou em regimes de difícil classificação, para este efeito. Pessoas de esquerda ou de direita, por ideologia, são em número muito reduzido e muitas assumem essas posições apenas para conquistarem o poder, para, depois de conquistado, agirem frequentemente ao contrário. Exemplos não faltam, mesmo no nosso país.
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Por isso é que eu falo num conjunto de perguntas. Façamos um conjunto de perguntas aos portugueses (não haverá uma qualquer eurosondagem interessada?) sobre diversos temas e analisemos as respostas.
Tenho sérias dúvidas que a esmagadora maioria não dê respostas facilmente classificadas como de esquerda.
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Zé Manel, perguntar às pessoas se são de esquerda ou de direita, não nos leva a lado nenhum. Na realidade, quando vão votar, as pessoas ora votam à esquerda, ora votam à direita, de acordo com os seus interesses, como lhe disse.
Por outro lado, ser de esquerda ou ser de direita, é pouco importante. Importante é ser democrata, sendo certo que muitos extremistas, da esquerda e da direita, disfarçam os seus tiques autoritários, de ditadorecos, pelo que é necessário estar atento.
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Tiro, ninguém disse que se deve perguntar às pessoas se são de esquerda ou direita. Muitas são de esquerda mas dizem-se de direita, vide o PSD.
As perguntas devem ser coisas do género “é a favor ou contra o cheque ensino?”
Um conjunto de 50 perguntas deste género sobre várias áreas da sociedade dá para posicionar politicamente uma pessoa.
Com base nisto, não duvido que a esmagadora maioria da população portuguesa iria para o campo da esquerda.
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Pegando no seu exemplo, Zé Manel, quem defende “cheque ensino” deve considerar-se de esquerda ou de direita? E eu respondo: no meu entender, quem defende o “cheque ensino” é de esquerda, mas, em Portugal, os sindicatos conseguiram passar a ideia de que é de direita. Ser de esquerda ou de direita, hoje é difícil de definir. Foi fácil no tempo da Revolução Francesa, mas agora é difícil e muito menos importante.
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A maioria do povo português?…
A maioria do Povo Português são 100%.
O PS nas últimas autárquicas teve 20,82%.
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… e a abstenção foi de 45%.
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Consta que fontes tão bem colocadas como a da notícia do Banif estão um pouquinho muito aflitas com a possibilidade de o Rui Rio fazer o que fez no Porto quando o PS deixou a cidade esburacada, tesa, e o Fernando Gomes tinha as eleições no papo que estava furado.
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Nas próximas legislativas o AC-DC continuará PM (com ou sem gerihgonça) e nas presidenciais o MCThomaz será reeleito.
Qualquer que seja o próximo líder (a prazo ?) do PSD, perde as legislativas e evidentemente não terá, porque não quer, candidato alternativo ao MCThomaz.
A manjedoura continuará a ser fartamente fornecida.
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Sei não…
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Se nada de anormal e muito perturbador acontecer nas finanças, na economia e não só,
os gajos encarregar-se-ão de comprar votos com o dinheiro do Estado (impostos, nosso) com uns aumentos nas pensões, nas reformas, nos ordenados, mais isenções ou diminuições de impostos, e ainda com a servil (e comprada, domesticada) comunicação social.
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Eu também não sei. Quem sabe se não aparece por aí outro diabo?
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A Esquerda com tantas fugas que anda a fazer ainda vai ficar encurralada num sítio mal frequentado.
Então acontece-lhe o mesmo que aconteceu ao presidente da Câmara de Gondomar.
Um português limpou as mãos na cara do sabujo cobardolas eleito nas listas do Peiésse.
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Os bloquistas estão convencidos que os empresários e trabalhadores não se vão cansar de pagar impostos para os sustentar.
Os comunistas estão convencidos que com as suas exigências ao Costa vão arruinar a economia nacional.
Os socialistas acham que se o PS governa, há mais dinheiro para gastar.
Os trabalhadores e o povo em geral ainda não perceberam que o dinheiro não cai do céu.
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“Os bloquistas estão convencidos que os empresários e trabalhadores não se vão cansar de pagar impostos para os sustentar.”
Vão cansar-se? Será?
“Os trabalhadores e o povo em geral ainda não perceberam que o dinheiro não cai do céu.”
Os trabalhadores e o povo em geral acham que devem ser os ricos a pagar a crise. De dinheiro sabem zero.
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E chama governo a isto? Um governo que só faz dívidas? Um governo-compra-votos-com-dinheiro-dos-alemães?…
A geringonça de A. C. vai acabar como começou, a perder.
Primeiro perdeu as legislativas.
Agora perdeu as autárquicas.
Da próxima “bai de bela”.
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Só vai acabar depois de administrar a bancarrota que vão provocar. O presidente preparará a opinião pública com selfies e beijinhos, mas o anterior Presidente também não viu a bancarrota Sócrates. Por tudo isto é que a nossa Presidência custa o dobro da Casa Real Espanhola (16/8 milhões) e é muito “útil “. Em Espanha, o rei Filipe VI assumiu-se na questão de Barcelona e consta que não tem tempo para fazer de figurante” num país de brincadeira”.
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Acabará como os outros. Com eleições democráticas.
Já não vai ser por causa do Diabo pois este já pôs o seu lugar à disposição.
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Porta-te bem, olha que o Passos ainda se arrepende e volta a candidatar-se. Volta o terror dos esquerdalhos.
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Quanto à regionalização seria uma boa medida.
Vejamos os bons exemplos na Europa : Holanda, Suiça, Bélgica, Itália, Alemanha, etc.
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Acabava-se a mama para o antro socialista que é Lisboa! Um alegria para o resto do país.
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Falta aí, na regionalização (nada a ver com os países mencionados), o Ilhéu da Pontinha no Funchal, com o seu príncipe, para onde vai de quando em quando o Coelho-deputado do PT refugiar-se.
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Helena muitos parabéns pela lucidez em particular na questão de quem legisla nunca ter sentido borboletas na barriga para pagar os ordenados dos seus funcionários a tempo e horas.
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A regionalização não tinha já sido recusada em referendo?
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Não se preocupe, repetem o referendo até dar o resultado certo.
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Tem razão, já me tinha esquecido desse pormenor.
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