Resposta ao Inquérito de Louçã
Caro Francisco Louçã, permita-me que depois de ler seu artigo de opinião, no Público (https://blogues.publico.pt/…/2017/11/29/minha-cara-cliente/…) responda ao seu inquérito. Quer mesmo saber a que clientela pertenço?
Pertenço à clientela a quem lhe venderam um “produto” da banha da cobra que chamam de excelência, com pagamento mensal de entrega de mais de 50% dos seus rendimentos em impostos, mas recebe um serviço de porcaria onde tem direito a uma saúde que não presta, uma educação miserável , uma segurança inexistente, uns transportes ineficientes. Que recebe aumentos de pensões, salários, redução de IRS de uns míseros euros para depois deixar centenas deles no supermercado, na gasolineira, renda, gás, luz e água porque o ROUBAM com impostos indirectos em 3 orçamentos de Estado consecutivos.
Pertenço à clientela que ganha legionella numa consulta de rotina, morre queimada numa estrada a fugir do fogo , vive inundada sempre que chove, que é obrigada a pagar IMI de cinzas, come carne crua com E.Coli na escola e vai desta para melhor sem entrar nas estatísticas por ser vítima indirecta. Sou aquela junto de quem se congratulam que dão “topos de gama” mas em concreto não passam de “carroças sem bois”. Que deixa o pêlo e o pelaço do seu suor para lhes alimentar a gula e recebe migalhas para se poder sustentar. Que tem de trabalhar cada vez até mais tarde para que possam ao fim de 15 anitos reformarem-se à nossa conta.
Sou aquela que para pôr comida e pão na mesa tem de trabalhar arduamente porque não lhe cai do céu como no Parlamento. Sou cliente desgraçado que tem 1 “contrato” ruinoso tipo SIRESP com o Estado incompetente, mas não o pode rescindir porque é vitalício. Sou aquela que deixou de ser cliente há muito para ser mero sobrevivente
Sou da clientela que os sustenta enquanto gastam à fartazana, riem da nossa cara, mentem à descarada, porque sabem que uma vez dentro do Parlamento, SÓ o partido os pode tirar dali.
NÃO SOU da clientela que não faz voto de pesar por ver partir um grande empreendedor e empregador no país mas que tem uma overdose de tristeza quando morre ditadores assassinos que condenaram seu povo à fome e miséria. .
NÃO SOU da clientela que não admite riqueza nos outros mas esconde o elevado património do partido, recusa-se a pagar IMI e IVA e muito menos o imposto Mortágua.
NÃO SOU da clientela que passa a vida a defender o sector público mas transporta-se em Porsches e Maseratis, quando tem tonturas vai para o hospital da Cuf, e pôe filhos a estudar no privado. Que come com luxo na cantina do Parlamento pelo preço de uma diária. Que se auto-aumenta 10% todos os anos e repos as subvenções vitalícias. Que nunca moveu uma palha na vida mas vive como um lorde, sem mérito, à conta dos nossos impostos cada vez mais altos. Que emprega toda a família no Estado, faz adjudicações directas aos amigos, dá tachos no Banco Portugal e outros tantos organismos públicos sem concurso
E você, meu caro, de que clientela é?
Genial premonição queirosiana, o Matias de “A Capital”.
A hipocrisia perfeita de uma certa “beatice” laica…
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Simplesmente admirável… Obrigado.
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BINGO!
Parabéns! Que nunca lhe doa a mão para denunciar esta “gentalha” sem vergonha
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Bem, este vem de boas famílias, ganha como professor universitário e vive numa bela casa na Avenida Duque de Loulé, uma esplêndida zona de Lisboa, da qual deve pagar um gordo IMI.
Já me cruzei várias vezes com ele no Metro.
É também, em part-time empregado da Sonae, e também em part-time ganha umas senhas de presença e duas sandes no Conselho de Estado.
Quanto a reforma não sei, presumo que já deve ter uma.
Resumindo há alvos mais fáceis.
Por exemplo o Paulo Portas, esse sim tinha um Maserati ou Jaguar já não me lembra.
E ele, provavelmente também não.
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Por falar em automóveis…
Não consigo atinar a razão do porque o sr Secretario de Estado dos Assuntos Parlamentares ( nome longo , mas pomposo) VENDEU recentetemente o seu PORSCH!
Seria pelo custo da gasolina?
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A bem do rigor, é Porsche. E recentemente.
Mas a resposta deve ser esta: para que quer o homem um Porsche, se o Estado lhe dá um BMW 740 iL X-Drive, um Audi S8 Quattro, ou um Mercedes S600 4-Matic? São mais rápidos, têm mais cavalos, e muito espaço para esticar as pernas. E boas bagageiras, sempre bom para a senhora ir às compras.
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Pertence à casta dos sacanas encartados: homes place, barquinho na marina não é para todos.
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Excelente texto, como sempre!
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Ó Cristina: O reverendo Louçã agora feito senador de trazer por casa,não merece que lhe demos a honra de comentar as suas bestialidades inquisitoriais! Eu só de pensar o que seria do nosso país se esta amostra de Torquemada tivesse poder até tremo! Por isso nao o leio e mudo de canal quando sua santidade aparece! A bem da minha sanidade mental!
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100% de acordo.
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O Francisco Louçã é muito esperto. É um dos muitos Franciscos Espertos da nossa praça. Ele, como tantos outros, são a prova provada de que o povo nunca conseguirá ter a boa vida dos defensores do povo.
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O camarada é a falsidade em pessoa.
Faz lembrar a Arlete Vieira da Silva antiga candidata à PR . Continua a iludir os camaradas como intransigente defensor da independência do movimento operário.
Com a vida que leva, operários, quanto mais longe melhor.
A Arlete também era uma grande revolucionária. Dizia-se presa da pide. O único processo era por falta de pagamento e desvio de vários eletrodomésticos. Calotes.
O camarada lá vai conspirando como pode, tem informadores em locais estratégicos e não resiste a mostrar a sua face inquisidora sempre que aparece na ribalta.
Desde o dia em que vestiu gravata azul no conselho de estado falido, houve que visse trotsky revolver-se no túmulo e ouvisse a estocada de mercader. Suspenderam por algumas horas a procissão ao túmulo do lenine, o suor pingava-lhe no rosto plastificado.
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Eu acrescento ainda que pessoalmente sou da clientela que trabalha fora de Portugal há mais de 10 anos (saí no tempo do Grande Mentiroso, ups, queria dizer Querido Líder), e que ainda não vejo quando esse rectangulo à beira-mar plantado deixará de ser tão mal frequentado. Que nunca lhe doam as mãos para continuar a escrever assim cara Cristina. Uma verdadeira lufada de ar fresco no panorama nacional onde ninguém diz mal de ninguém (pelo menos frontalmente, porque pelas costas é um fartar de vilanagem) e onde (quase)todos têm medo das aparências.
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A cobardia é um traço vincado no carácter do tuga, principalmente quando atinge o grau de licenciado na universidade troca o queijo e dá cá mais um envelope.
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Cristina
Os meus parabéns.
A sua voz é a voz de quem não tem voz e não sabe exprimir-se com
a clareza que nos seus escritos transparece.
Pouco vou acrescentar pois a Cristina diz tudo o que devia ser dito na cara deste farsante.
Ele e os da mesma igualha, passam a vida a falar em nome dos pobres, dos mais desfavorecidos, mas pessoalmente vão fazendo vidinha da melhor; hipócritas.
Estes pseudopoliticos tachistas nada fizeram nem fazem para melhorar e engrandecer Portugal.
São internacionalistas; se pudessem apagariam a História e só recordam o que lhes convém.
No dia de hoje, 1 de Dezembro de 2017 recordo, com todo o respeito e com o patriotismo que aprendi a ter nos bancos da minha Escola e na prática da Vida, a bravura daqueles 40 PORTUGUESES que, arriscando a sua própria vida, nos libertaram do jugo dos nossos INIMIGOS OPRESSORES.
Enfim, a raça dos traidores e dos fariseus persiste, apesar do exemplo dado em 1 de Dezembro de 1640, faz hoje 377 anos.
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Sinal dos tempos
A Escola da Democracia ensina tão bem os seus alunos!
Eu acabo de ouvir na RTP 1 uma profissional, a apresentadora Tânia Ribas de Oliveira, anunciar, por duas vezes, que: “Hoje comemoramos a Restauração da Independência da República portuguesa”, sendo que da segunda vez acrescentou “em 1640”!
Quem não tem, não pode dar!
Portugal não é pobre.
O Portugal democrático de hoje, é muito rico em ignorância; tem-na para dar e vender.
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Este padre sem vergonha é fruto das missas e do culto praticado pelos pelos extremistas disfarçados de socialistas democráticos na SICN e noutros subsistemas infetados e infestados, que durante anos o puseram a encher chouriços para fazer horas de emissão sem lhe levantarem questões às bacoradas que mete à pazada como se estivesse a falar para uma vara. Já não tenho paciência para as misérias que abundam nesta terra, nem para a escolha de políticos pelos lindos olhos azuis. Anda agora aí outro que nas urnas não recolhe votos suficientes sequer para limpar o rabo e que não sai dos écrans. Estes gajos deviam ir todos para Cuba fazer as suas experiências psicadélicas, mas sabe-se lá porquê teimam em ficar pelos países que ainda não conseguiram rebentar.
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… ainda não conseguiram rebentar com o sítio.Não é por falta de empenho dos deputados e deputadas com lugar fixo nas tvs, gorgeio para enganar os pardais, ameaça contra quem se opõe ao projeto bem conhecido dos p(h)odemos, ex syrisas, atualmente domesticado, cups catalães, castros velhos de cuba e maduros da américa latrina. Talvez se enganem. Mais tarde ou mais cedo o livro de infâmias vai se abrir e a verdade saltará aos olhos.
Será o tempo do energúmeno saltar para junto dos amigos.
Já agora, lembram-se de como era condescendente para com o 44?
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E se o energúmeno fosse de visita à merzuela, dava uma daquelas conferências à maneira, desencadeava o orgasmo das lésbicas e no intervalo idava de comer aos famintos.
O seu amigo Maduro vai publicando novos decretos para pôr os venezuelanos a trabalhar em fazendas por até 60 dias – prorrogáveis por períodos indefinidos – para combater a escassez de alimentos. Os gulags tão apreciados pelos camaradas.
Não esqueçamos que a brilhante ideia de trabalho forçado no campo nos regimes comunistas surgiu inicialmente com Trotsky, que em sua obra “Terrorism and Communism”, “aqueles que não trabalham não devem comer” – e, portanto, o estado deve obrigar os trabalhadores a trabalhar de forma forçada no campo.
A máxima “aqueles que não trabalham não devem comer” só vale para os outros, claro.
Já houve a aplicação dela na central de negócios em 1976. Nesse tempo ainda havia gente sem medo que não gostacva de ser sequestrado. Agora está quase tudo e ninguém mexe.
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É da clientela e lobby Marxista e escreve num das muitas igrejas do proselitismo Marxista : Jornal Publico.
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Tirando o facto de dar importância a quem não a merece, uma excelente crónica.
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A clientela dele é uma manada que marra contra o direito de ser livre, de pensar de outra forma que não seja o politicamente correcto. Enquanto coçam as costas uns aos outros e umas às outras, recitam o catecismo sórdido dos tiranos a fingir preocupações com o povo.
O povo admirável enquanto põe os votos no cartucho quando chega o dia das eleições, o povo tresmalhado quando se engana no símbolo foleiro.
De longe os ortodoxos afiam as facas que o kosta escondeu na bagageira da geringonça.
Dinheiro não lhes falta, sabem donde vem?
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Ah !!!! Grande Cristina .
VOTOS DE FELIZ NATAL (para todos …)
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Caramba, Cristina, que grande texto e a acertar no alvo! Muitos parabéns.
Respostas destas é que os farsantes da nossa praça precisam que lhes sejam atiradas à cara. Aos que governam e aos que não fazendo parte do elenco governativo – como este cínico intolerável – é como se fizessem, pois movem-se nas ante-câmaras do poder para dar ordens, ditar leis que os favoreçam e/ou influenciar quem governa, com o mesmo à-vontade de quem se considera muito douto concedendo em emprestar o seu saber, que têm como absolutamente imprescindível, à governação do país, qual presidente da República.
Maria
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Lá está a Drª Cristina do lado do lupen-proletariado…
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E para vc ver como são as coisas. A esquerda está ao lado da burguesia, dos bem instalados na vida. Que aquela conversa dos “desfavorecidos” é conversa para boi dormir. Que nunca estiveram contra as ditas “desigualdades sociais”, Que só lhes interessa o poder para poderem escravisar o tal lupen-proletariado que, a seu tempo será toda a sociedade excepto os “esclarecidos” como o Louçã e os Arlindos.
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Tiradentes PERMALINK
2 Dezembro, 2017 08:24
Exactamente!
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Permita-me Cristina um abraço solidário pelo seu texto e já agora que assine em jeito de subscrição….
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OPTIMO.COMPLETAMENTE DE ACORDO.
EU AINDA DIRIA MAIS O LO. E UM CHULO.
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Este indígena e o retrato da esquerda, com hábitos capitalistas. São muito bons a fazer figura com o dinheiro dos outros e a apregoar uma moralidade, que não praticam.
Uns verdadeiros vendedores de banha da cobra.
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