Queremos um Estado e um Governo amigo das empresas?
Estado amigo das empresas. Governo amigo das empresas. Orçamento amigo das empresas. Legislação amiga das empresas. Fiscalidade amiga das empresas. Municípios amigos das empresas. Políticas amigas das empresas.
Os socialistas (abrangendo aqui todo o PS e muito do CDS e PSD) acham que isto é o capitalismo e por isso o defendem. A esquerda radical também e, por isso, o atacam. Invariavelmente, ambas as correntes estão contra o mercado e a livre concorrência.
Os primeiros acreditam que com um “estímulo” aqui e uma “regulação” acolá a economia funcionará como um Audemars Piguet de acordo com a visão estratégica dos melhores relojoeiros sociais – eles próprios, claro.
Os segundos denunciam o conluio entre empresários e o Estado, defendendo a necessidade de mais Estado, certamente até que deixem de haver empresas. Nessa altura esta promiscuidade desaparecerá, por falta de comparência do sector privado.
É este o calibre ideológico dominante. Abstenho-me de considerandos sobre o grau de salubridade mental desta gente.
Uma economia liberal está nos antípodas de qualquer destas formas de ver o mundo. O Capitalismo é um sistema de trocas voluntárias sem intervenção nem distorção por parte do Estado, onde o interesse dos indivíduos e consumidores está acima do de corporações ou grupos sociais específicos.
Ser “amigo das empresas” é bem diferente de ser “amigo do mercado”.
Os decisores políticos devem proteger a propriedade privada e o produto do trabalho dos indivíduos, assegurar que nada impede a livre iniciativa, a criação de novos modelos de negócio e que o crescimento da economia ocorre de forma espontânea. Actuando, o Estado deve desregulamentar, permitir um ambiente competitivo que coloque pressão às empresas já estabelecidas e não barreiras à entrada de novos e pequenos players. Isto em benefício das pessoas enquanto consumidores e não na sua condição de empresários.
O mercado “moraliza” as empresas pois se actuarem de forma menos própria arriscam perder clientela. Um sistema de incentivos e recompensas deste tipo é muito forte e eficaz. Nenhum empresário deseja a bancarrota. Ganha quem servir melhor os seus clientes.
Quando o Estado intervém no mercado através de regulamentos específicos para um determinado sector, isenções fiscais para certas actividades ou concede apoios a algumas empresas, necessariamente está a atribuir uma situação de privilégio a estes beneficiários, em prejuízo de todos os outros intervenientes na economia: concorrentes, contribuintes e consumidores.
Não é de estranhar por isso quando alguns empresários reivindicam por mais regulação para o seu sector. Isso criará barreiras à entrada de concorrentes. Casos há até em que mais impostos aplicados à respectiva actividade não são enjeitados. No final de contas quem já está estabelecido terá espaço de manobra para repassar esses custos aos clientes, ao invés das novas empresas que queiram entrar no mercado.
E é precisamente aqui que se torna evidente, quer do ponto de vista moral quer económico, o dano que a “amizade” do Estado com as empresas inflige ao país.
Todos deveriam ter à partida as mesmas condições de acesso ao mercado e igual oportunidade de empreender, inovar e desenvolver as suas propostas de valor.
Os privilégios distorcem o efeito que a concorrência tem sobre as empresas para que estas se foquem na “soberania” do cliente. Com base em “rendas” e no poder de mercado acrescido artificialmente com que ficam, podem desleixar a procura de ganhos de eficiência e descurar a procura de uma resposta mais eficaz aos desejos e necessidades dos consumidores. A alocação de recursos deixa de ser optimizada.
Uma vez existindo estímulos para certas empresas, eles criam dependência. Será extremamente difícil quebrar o ciclo vicioso da procura de rendas fáceis pagas com o dinheiro dos outros.
Enquanto dermos espaço ao proteccionismo, aceitarmos um Estado colossal e continuarmos a votar por políticas socialistas, conforme diz Deirdre McCloskey,: “embora defendendo a democracia da política e a democracia do mercado, reconheço que existe um dilema, um conflito: a democracia da política tende a querer acabar com a democracia do mercado.”
Precisamos de um Estado e um Governo amigo dos consumidores, dos indivíduos.
Precisamos, portanto, de menos Estado!
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longa vIda ao novo partido INICIATIVA LIBERAL.
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O problema é como entrar na cabeça dura dos portugueses formatada pela lavagem ao cérebro que os cunhalistas lhe fazem a toda a hora!
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E para onde iam os familiares, e as cunhas, e os idiotas úteis e os amigos de peito?
Não pode. Enquanto não cairmos de cu, e não partirmos o ossinho do rabo que dói muito, não sairemos do pântano. Os que fingem ajudar-nos hoje UE, FMI, e quejandos, dão-nos a xuxa com uma mão e empurram-nos para o charco com a outra.
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NOTÍCIA DE ÚLTIMA HORA
A ordem de fecho da Auto-Europa dada pelos comunistas após as últimas eleições autárquicas já está em ação.
Deu-se início ao desmantelamento esta semana mas, dada a dimensão da empresa o processo vai prolongar-se por 2-3 anos.
De facto o PCP analisou bem a Auto-Europa e por boas razões e em boa hora tomou a decisão adequada.
Uma empresa apadrinhada pelo Cavaco Silva só podia cheirar a mofo, encher os bolsos do grande capital, pagar maus salários e espezinhar os direitos dos trabalhadores.
Fora com ela!!!!!
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Os futuros desempregados têm emprego garantido pelo PCP?
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O novo partido liberal, contra o intervencionismo regulatório estatal e o proteccionismo mas a favor da UE que até regula o tamanho dos pepinos. É de rir…
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“O Capitalismo é um sistema de trocas voluntárias sem intervenção nem distorção por parte do Estado”. PQP, que ingenuidade. O Telmo têm 14 anos de idade, teve uma semana no mises e pronto já ficou iluminado para as soluções do mundo ? É que todos sabemos que o direito à propriedade está garantindo nas estrelas e o capitalismo acumula propriedade na forma de galinhas e feijoes e vinho tinto.
Eu só consigo encontrar paralelismo na ingenuidade romântica e imbecil dos liberais, nos marxistas e nos cultos new age e ambientalistas.
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isto é comunismo puro e duro
as empresas são toleradas por pagarem impostos que sustentem o MONSTRO
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Essa é a verdade pura.
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Abaixo a Auto Europa, lacaia do capitalismo! Como diz o kamarada dinissauros rex:
“O projecto comunista continua válido, vivo e com futuro, transportando a semente que a luta dos trabalhadores fará renascer”.
Fala daquela semente envenada que trás por todo o lado opressão e miséria.
Ele sabe do que fala. É profunda a convicção dele.
“O socialismo e o comunismo são o futuro da humanidade!
Continuamos a nossa luta, se pelo caminho acontecerem contratempos, os trabalhadores e as famílias que se f…. Haverá melhor maneira de passar o fim de semana com os filhos e com os camaradas do que estar desempregado com tempo para tudo?
Dias melhores virão, vamos pôr os reacionários a trabalhar para nós, os que hesitam gulag com eles. Acabaremos por folgar sem fazer nada, para além da propaganda, reafirmando que fomos, somos e seremos comunistas.”
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Veja lá antes de onde vem o sovietismo, de que os liberais tanto têm em alta estima…
http://observador.pt/2017/12/20/comissao-europeia-acciona-bomba-atomica-contra-a-polonia/
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A pesquisa por “arménio carlos” + Autoeuropa no Google já devolve quase 50.000 entradas, e muitas mais devolverá daqui a não muito tempo.
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Esta é fabulosa: “Arménio Carlos quer Autoeuropa a produzir também carros elétricos “
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Sabe-se lá se o PCP não é um dos maiores accionistas da VW…
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O estado russo é amigo das empresas como a Rosnef e até as usa para brincadeiras.
“Rosneft’s biggest bet so far is Venezuela. Over the past three years, Russia and Rosneft have provided Caracas with $10 billion in financial assistance, helping Venezuela stave off default at least twice under the weight of as much as $150 billion in debt.
Russia is effectively taking China’s place as Venezuela’s principal banker. While President Hugo Chávez was in power, China lent Venezuela tens of billions of dollars for projects to be paid for with oil. But China quietly stopped making new loans, leaving Russia to fill the void”
Should there be a default and the Maduro government collapses, Russia and Rosneft could be left holding bad loans that a new government might not want to pay.
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Tradicionalmente os empresários portugueses andam sempre de mãos dadas com o Estado e respectivos governos e deputados.
Se os sindicatos e os trabalhadores recebessem outro tanto do Estado como os «empresários» receberam e recebem, certamente que não estaríamos tão atrasados e pobres.
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Empresários de todo o Portugal,
UNÍ-VOS!
E criem as vossas quintas vedadas do resto do mundo, tenham nelas uma vida empresarial faustosa e os trabalhadores do Arménio Carlos para lá entrarem e trabalharem têm que pedir por favor.
E não me venham com essa de os patrões precisarem dos consumidores para venderem os produtos das empresas.
Empresários portugueses, produzam só para a Exportação.
Mas por favor dêem toda a liberdade deste mundo ao Arménio Carlos para criar milhões de empregos para os seus trabalhadores.
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Claro que os patrões portugueses não precisam de consumidores para nada.Ele há com cada um que até parecem 2
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Mas o estado não é feito de pessoas? Posto isto, face à definição apresentada parece-me que o liberalismo tem tantas hipóteses de ser bem sucedido como o comunismo…
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