A Minha Mensagem de Natal à Oposição
É como muita honra que estou aqui em representação do Movimento Cívico Não Nos Calamos como membro fundador, um Movimento de pessoas para pessoas.
Para vós que não me conheceis ainda, chamo-me Cristina Miranda e tornei-me conhecida com uma carta aberta dirigida a Mariana Mortágua que se tornou viral por causa da criação do imposto sobre o imobiliário que ficou conhecido por “Imposto Mortágua”. A partir daí decidi usar a minha visibilidade para dar voz aos cidadãos que como eu estão fartos de ver este país à deriva cuja factura chega sempre cada vez mais pesada, ao contribuinte para pagar. Colocar um basta! nestes abusos que já levam décadas passou a ser a minha luta diária.
Porque é inadmissível o que andam a fazer a este país há 43 anos. Como podemos aceitar sem nos revoltar, que depois de termos vivido 3 bancarrotas, uma delas ainda há pouco tempo, estejamos a caminho de outra que vai seguramente ser muito mais dolorosa que a última, com a complacência de toda uma Nação? Onde está a oposição para por fim a este desgoverno antes que o desgoverno nos destrua as nossas vidas, outra vez? Não andarão demasiado brandos e apagados perante a gravidade da situação? Quem nos acode a nós cidadãos quando o país falir de novo?
Para que haja mudança é necessário que a oposição se reinvente. Que sacuda o mofo . Que saia desta inércia. Que crie um novo projecto totalmente direccionado para as pessoas e não para os interesses instalados. Que acabe com o politicamente correcto e substitua pelo que tem de ser feito e tem de ser dito em prol da Nação. Que promova o sentido de Estado nos seus dirigentes. Que acabe com os discursos ocos que não aquecem nem arrefecem e muito menos nos levam a algum lado.
Porque só uma oposição FORTE, dinâmica, focada nos cidadãos e sobretudo coerente, rasga os caminhos necessários para uma mudança séria. Uma mudança que impera ser toda direccionada para as pessoas e empresas para promover o bem estar social e criação de riqueza. Restaurar liberdades que as grilhetas dos impostos pesados e sucessivos roubaram aos cidadãos. Nenhuma sociedade pode evoluir apenas concentrada em fazer crescer clientelas enquanto rouba a quem cria. Esta sociedade escravizada de impostos, taxas e taxinhas não pode continuar.
E se querem ser alternativa têm de colocar as pessoas em primeiro. Acabar com as agendas pré-definidas das ideologias da treta que só servem os políticos e tudo o que pulula à volta deles.. Tomar medidas que aliviem os bolsos dos portugueses em vez de prometer mais benesses que são depois usurpadas descaradamente com impostos grotescos e intermináveis. Medidas que visem proteger as pessoas dentro do seu território. Medidas que reforcem a fiscalização do Estado na aplicação das leis mas liberte seu peso na sociedade e economia. Medidas para devolver os apoios sociais só a quem precisa e estimular os cidadãos a serem produtivos em vez de viverem de subsídios. Corrigir a injustiça de ter metade da população a trabalhar para a outra metade sem que haja penalizações pecuniárias a quem pode mas nada produz. Corrigir as diferenças entre cidadãos com uns a terem menos horas de trabalho e reformas mais cedo enquanto outros se matam a trabalhar quase até ao final da vida. Acabar com mordomias pagas por todos os portugueses àqueles que prestam mau serviço público. Criminalizar o despesismo público e impor limites de endividamento do Estado. Impedir a colocação de familiares no Estado por parte de governantes. Em suma, PROTEGER as pessoas dos oportunistas, chicos-espertos, corruptos para que os recursos do país sejam aplicados NA SOCIEDADE e não na conta bancária de quem detém o poder.
Porque só assim irão despertar os mais de 40% de ABSTENCIONISTAS que se fartaram de ouvir balelas e trabalhar para aquecer. Que perderam fé em TODOS os partidos políticos por serem farinha do mesmo saco. Que não vislumbram luz ao fundo do túnel e por isso nem sequer se levantam para votar. E com MUITA RAZÃO. Este país não defende quem produz. E a esperança morre.
Acordar estes cidadãos só será possível com um discurso sem agenda ideológica apenas com missão de Estado firme e determinada sem rodeios nem politicamente correctos para agradar a gregos e troianos. Liderança impõe traçar uma meta de gestão firme e segui-la com responsabilidade sem desviar da rota e com foco apenas nos cidadãos.
Porque esta nação é dos portugueses e não de meia dúzia de governantes eleitos.
E nós até esse dia chegar #NãoNosCalamos.
A minha mensagem para o animador de pista da situação:
Letra adaptada
Lalalalalala
Lalalalalala
Será um sapo
Um astro sapo
A toda a hora
Com a boca aberta.
Tu viste um sapo
Um astro sapo
Não é azedo
Ou é segredo.
Eu vi um astro
Com guardanapo
Estava a ensinar
O bem mastigar.
Tu viste um sapo
Com guardanapo
Enquanto dizia
Como se fazia.
Eu vi um sapo
A dar um papo
Tudo mordeu
Mas ofereceu.
Tu viste um sapo
A encher o papo
E o bicharoco
Até deu troco.
Eu vi um sapo
Um grande sapo
Foi despachado
Fiquei banzado.
Tu viste um sapo
Um grande sapo
Deixa-o lá estar
Vamos brincar.
Lalalalalala
Lalalalalala
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Gostei da utopia.
Para que isso acontecesse era necessário eliminar toda a actual classe política, a maioria com quase meio século de experiência em nepotismo.
Depois era preciso que aparecesse alguém capaz de galvanizar esses tais quarenta por cento.
De momento não há ninguém.
Talvez o bebé que nasça (há sempre um a nascer) ao primeiro minuto do ano seja o redentor.
Mas há que esperar pelo menos mais vinte e tal anos.
Como já cá não estou tanto se me dá.
O meu problema é se antes de morrer consigo beber uma Pera Manca ou não.
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Obrigado Cristina Miranda, pela minha modesta parte também não me calarei…
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“Porque esta nação é dos portugueses e não de meia dúzia de governantes eleitos”.
Verdade, mas muitos portugueses estão drogados de mentiras, confusos com ilusionismos, iludidos com falsas promessas. Os governantes são prepotentes e não olham a meios.
Apoiados por uma matilha invisível que só usa o avental na sombra, imune a qualquer escrutínio, apregoam democracia, dão lições de moral, promovem o saque metódico a bancos, ipss, clubes de futebol.
Enquando a oligarquia fechar os olhos e vir garantidos os juros, não será fácil mudar.
O celinho, representante dessa oligaquia, vai representando bem o seu papel e ajuda com afetos nos entretantos.
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Se me permite, estar a seu lado, nesta cruzada, quase utópica, porque também não me calo.
A revolta e indignação é cada vez maior, olho para os meus netos e vejo-os com a vida deles entalada em dividas, para a qual não tiveram qualquer tipo de culpa.
Tenho vergonha de estar num país em que o mais importante é parecer e ter, uma perfeita inconsciência, quase ao nível de um toxicodependente, que vive o dia de hoje e cujo futuro, já era.
Somos um povo de pindéricos, que perdeu a dignidade e a vergonha, a honra, varia na razão inversa da esmola, porque até nisso somos pequeninos, basta-nos as esmolas, porém aos grandes ladrões, fazemos vénias e somos servis e lambe botas, na esperança de um dia, conseguirmos roubar tanto como eles.
Demasiado velho, para me ir embora desta pocilga, estou sentado na primeira fila, a assistir ao aproximar da parede em grande velocidade.
De qualquer maneira, com a abstenção que por cá existe, só temos o que merecemos.
Não prestamos, somos pastoreados e de rédea curta.
Um feliz Natal para a senhora e vá estando por aqui. Obrigado
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Agradeço e retribuo os votos de um feliz Natal
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Isso, mofo. Por exemplo, na oposição social-democrata. Santana e Rio para além de não convencerem não galvanizam, nada de cristalino dizem, nenhuma quantidade de ideias inovadoras apresentam.
A bancada parlamentar do PSD pouco mais faz publicamente do que uma oposição qb. Está à espera de directivas do novo líder. PPCoelho está a sair sem querer notar-se.
A ACristas capitaliza, claro !, a ocasional inércia do PSD. Mas também não atrai não-militantes e simpatizantes, por muita naftalina que venha a colocar no discurso.
Cristina Miranda,
falta à oposição liderança com gente nova, com ideias e discurso pujante e diferente, que durante meses comecem a colher apoios, entusiasmos — não há. O mofo relega putativos líderes trintões ou quarentões, promete-lhes umas “coisas”, e assim siga o baile.
Populaça-NADA: comodista, sente-se bem na sua exibida ignorância e atavismo. Portanto, não espere que queira aprender, conhecer, desenvolver-se intelectualmente. Também bovinizada pelos partidos, não quer reagir (pelo voto) contra o caciquismo.
A maioria do eleitorado rejeita falar de política e de políticos. Nas legislativas vota olhando-os de soslaio, vai às assembleias de voto com enfado e encabrestada. Preferiria votar se o Marco Paulo é melhor cantor do que o Toni Carreira.
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O MarcoPaulo ainda assim é melhor.
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Eu gosto muiiiiiiiito do Marco mas também adoooooro o Toni. “A música portuguesa é a melhor do mundo”.
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o burgesso alcunhado de pm perante qualquer pedido de esclarecimento diz que a direita vive da ficção
o entertainer borra-se de possível crise política
la solita cagata
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Aquel qui és um caganero.
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Força! Faz falta gente nova na política. Pessoas que não se deixem iludir com a historia da esquerda vs direita que os políticos e jornalistas usam para dividir o povo. Para mim a verdadeira distinção é entre competentes e com bom senso versus os incompetentes e sem bom senso.
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Exactamente isso
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Cristina Miranda,
só mais isto: este país não progredirá globalmente se não houver um PM que decida E PERMITA(!) uma limpeza eficaz e drástica na Justiça E ATRAVÉS DA JUSTIÇA.
A Justiça tuga é um, ou o empecilho maior e determinante. Os mega e medianos vígaros mais os vígaros pixotes em todas as áreas de actividade (!) estão-lhe agradecidos. As influências, os lobbys, os tachos, os favores, os aventais, Opus e outras seitas, compõem o colossal e inamovível ramalhete que aniquila a sociedade e a transparência.
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Por uma questão de clarividência gostaria que a Drª Cristina indicasse qual a oposição a que se refere. É porque se for a actual «oposição» deve estar muito enganada, pois PSD e CDS-PP, desde tenra idade, ou melhor desde o 25 de Abril de 1974, são o próprio regime que diz criticar ou combater.
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Já agora aproveito para endereçar à Drª Cristina votos dum Santo Natal e um Próspero Ano Novo.
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Agradeço e retribuo os votos de boas festas.
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Faz de facto, falta políticos honestos e rectos e com um grande par de t……….para mandarem estes labregos, que se têm governado desde o 25a, mudarem de esquina.
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Ego
Ego
Ego
Demagogia
Demagogia
Demagogia
Demagogia
…
Boas festas.
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Ahahahahahahahahah
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Demaaa.gogiaa feita ah maneira é como queijo numa ratoeira.
E os rati x gostam mesmo sem comerem.
Isto está tudo muito bom e cada vez melhor. Os impostos sempre a baixar, os rendimentos sempre a subir, até ao infinitivo e mais além. Os grandes patrões e grandes capitalistas são maus muito maus, queremos acabar com eles mas só depois de acabarmos com o dinheiro deles.
Depois seremos todos iguais, todos pretos (menos os brancos). Não, todos pretos não? Mas então sereis vossemecês racistas? Quem diria.
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Cristina
Fico-lhe muito grato pelo seu tão lúcido e veemente texto.
Ele encerra muito entusiasmo e verdades que partilho a 100%.
São verdades tão gritantes que só não as sentirão os mortos e os cegos decepados e surdos. Pela minha parte também não me calarei enquanto puder.
A Cristina usa, e bem, a palavra Nação; sabe que este termo não consta, nem uma só vez, na actual Constituição da República Portuguesa?
Isso explica, em parte, tudo o que veio a seguir:
40 e tal anos de LAVAGEM CONTÍNUA DOS CÉREBROS PORTUGUESES por via da Escola, da Palavra escrita e falada, do Mau exemplo vindo de cima e da manipulação da Verdade.
Assim, vemos Portugal arrastar-se numa lama infame, desrespeitado e nulo no Mundo. (Diria até que é um Mundo Cão, aquele em que actualmente vivemos).
O seu texto é, também, um apelo aos que, esclarecidos e descontentes, possam de algum modo lutar, não se calando.
Muitos haverá, mas deve contar com muita cobardia, traições e oportunismos que tudo são aleijões arreigados ao nosso Povo. (A Inquisição deixou marcas profundas…).
Os Srs. Comentadores que acima fizeram os respectivos Comentários, também muito certeiros, já disseram praticamente tudo o que se me oferecia dizer.
Também afirmo que Portugal não avançará se não houver:
1) Total Respeito pela Nação em tudo o que ela é e representa.
2) Total Respeito pela Estrutura hierárquica que se revele cumpridora do ponto anterior.
3) Investimento maciço na Educação e na Cultura orientando-as para o desenvolvimento do conhecimento humano e não de ideologias anti-nacionais como sejam as internacionalistas.
4)Por último, e não menos importante, tudo o que o Comentador Sr. MJRB escreve no seu Comentário das 15:12.
A todos desejo um Feliz Natal e um 2018 sem pesadelos.
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Mais outro grande texto, Cristina. Estou consigo em tudo quanto escreveu. Renovo-lhe os parabéns.
Maria
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#NãoNosCalamos
#NãoNosCalamos
#NãoNosCalamos
#ALutaContinua
#ALutaContinua
#ALutaContinua
#oPovoÉQuemMaisOrdena
#oPovoÉQuemMaisOrdena
#oPovoÉQuemMaisOrdena
#_________BeRRarAquiMaisPalavrasdeOrdem
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Para que isto acontecesse seria preciso tirar o S de partidos como o PSD e CDS.
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Numa frase explicou tudo.
Parabéns.
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O Partido Democrata e o Centro Democrata lembram-me muito as chamadas democracias populares — que invariavelmente são sempre execráveis ditaduras.
Não se coloca vinho novo em odres velhos. O vinho novo rebenta os odres.
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Depois de 3 bancarrotas os operários deixaram de ir de motorizada para a fábrica porque vão de carro, as barracas deixaram de ver-se por todo o lado, apinhadas de gente que hoje vive em casas de betão e com telhados de telhas em barro (e não de lata)…
Temos mesmo que voltar ao antigamente. Para evitar mais bancarrotas….
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A oposição terá que vestir fato de macaco e calçar botas. Trabalhar no duro.
Estudar, organizar, planear projetos para tirar o sítio da fossa, educar os jovens distraídos, pedir explicações, desmontar armadilhas, criar apoios financeiros suficientes, apontar tim por tim tim para onde nos leva a geringonça, explicar como as moscas se atraem com fios de mel para depois se eliminarem com o inseticida da intolerância leninista ou trotzkista, denunciar o capitalismo feroz que cria revolta, a sua prosmicuidade com o estado a virar totalitário e a corrupção remanescente que visceja por onde é sítio.
Sem gente corajosa e decidida nada disto será possível.
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O senhor está a ver alguém com capacidade intelectual e verbo para fazer isso?
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Não vamos calar-nos, certo.
Mas tambem não vamos omitir um hurrah
pelo que Cenreno tem conseguido esta ano nas finanças,
Sermos “desportistas” fica-nos bem, não é assim?
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Como é que anda a dívida aos fornecedores? Ao que vi, esta não entra na conta do défice.
É fácil governar-se um défice com truques de manga d’alpaca e com impostos recorde.
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Portugal é um país socialista. Como tal é um país onde se saqueiam os produtivos a pretexto de se acabar com a pobreza , mas na verdade mantem um horda imensa de pobres e com esse pretexto alimentam uma horda imensa de parasitas , corruptos e chicos espertos.
Concordando com todo o texto , sou , no entanto menos optimista , pois penso que o socialismo só acaba quando acaba o dinheiro dos outros , como disse Margareth Tatcher ou seja , quando desmascarado ,esmagado e queimado pela revolta provocada pela falta do dinheiro quer dos contribuintes quer dos credores.
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Provavelmente o melhor texto desta caixa de comentários. Corrobo a 100% desta leitura.
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Adicionalmente, o dinheiro dos outros chegou a acabar em 2011 mas em 2015 já os portugueses estavam com saudades do antigamente…
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Sim. O xuxialismo vive enquanto houver dinheiro…dos outros!!!
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Para sossego das “boas e puras almas” para as quais o momento político actual se resume a caos e iniquidade desde já vos asseguro, após a traumática experiência pessoal de exactamente 40 anos de viver em Ditadura, que para mim e para a grande generalidade dos Portugueses é o actual Regime em que pretendemos cumprir as nossas vidas e aspiramos que os nossos descendentes usufruam. Portranto o nossoo dever é preserverar a Liberdade e a Democracia “et pour cause” sermos todos muito prudentes que as nossas acções de crítica, tão severas que sejam, tenham por único fim, repito, único fim, o aperfeiçoamento do Regime Democrático, e jamais a sua destruição, pela simples razão do que foi a experiência de nos submeremos à liderança em exclusividade do “Homem Providencial” reinante de 1926 a 1974.
Alguns dos Blasfemos, talvez por imperícia, parecem revelar, nos seus depoimentos, outro tipo de aspirações para o nosso destino político.
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Eu quero mais Salazares ! Que surjam por exemplo outros Abel Salazar, Álvaro Salazar, Ana Salazar, não outro AntónioOSalazar — vade-retro…
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MJRB
Apoiado…
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Sair deste regime para o salazarismo apenas se compara a escolher entre ser frito com azeite ou com banha de porco.
O resultado final acaba por ser o mesmo.
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carlos alberto ilharco 23 Dezembro, 2017 09:53
“O senhor está a ver alguém com capacidade intelectual e verbo para fazer isso”?
Não estou, não senhor, mas pessoas existem. Em sociedades evoluidas criam-se condições para a mudança. A censura encapotada, a lavagem de cabecinhas, as gorgetas a esmo, p o celinho limpa mais branco não favorecem o descalçar das pantufas e ainda menos a ação. Ninguém está preparado para criar coisa nenhuma. Pensam em consumir e é tudo.
Virá o dia em que o corpo dói. Quem está minimamente ao par da situação internacional sabe. A chulice paga-se caro embora isso não entre nas cabeças duras e seja escondido pelos mais patifes.
A história, porém, prega partidas, nem sempre aos mesmos. O mundo corre de forma a trazer surpresas. Podemos ter uma boa surpresa. Não estou a pensar em manhãs de nevoeiro nem em ninguém em particular. Partilho as preocupações de Licas, mas não é com constituições passadas que se ousa o futuro. O ano de 2018 vai ser interessante.
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Alguns marretas velhos que aqui comentam ainda não perceberam que Portugal é um país de economia liberal e de economia liberal. São ex-funcionários públicos ou equiparados e vêm para aqui falar sempre em «socialismo». Apre! Que gentinha mais atrasada.
Nem no tempo de Natal esta turma se converte à Verdade, Paz e Misericórdia!
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Corrijo comentário supra : «Portugal é um país de democracia liberal com uma economia capitalista».
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Com este comentário, vão-lhe de certeza duplicar a dose de Pedrigee Pal.
O Arlindo já nos está a sair muito caro.
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Eu não me considero marreta e também não sou velho ( mesmo que fosse não seria um defeito) . O arlindo é que é ou ingénuo estúpido ou um escroque que sabe bem a porcaria que aqui debita .
Uma economia regulada ao extremo pelo estado que só sobrevive se for por ele protegida
não tem nada de liberal , portanto não seja estúpido ou patife .
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Licas
“Liberdade” com cartões de Cidadão com “chip”, controlo de Facturas dos contribuintes e uma carga de impostos nunca vista.
“Democracia” com a escolha dos Governantes feita internamente pelos Partidos Políticos nepotistas e abstenções de mais de 50% dos votantes.
Fique sabendo que:
O Homem Providencial geriu, construiu e proporcionou cultura e mobilidade social; foi probo e respeitado, interna e externamente; deu bom exemplo e quando morreu, deixou bens suficientes para o País viver honesta e desafogadamente, desde que quisesse trabalhar.
Não deixou dívidas para os seus conterrâneos e descendentes terem de pagar.
Finalmente, o Homem Providencial não permitiu e limitou a mais possível:
“As influências, os lobbys, os tachos, os favores, os aventais, Opus e outras seitas, compõem o colossal e inamovível ramalhete que aniquila a sociedade e a transparência” como, muito bem, acima escreveu o Sr. MJRB.
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Leuman,
Ninguém impede o Leuman de formar um partido, fazer as que acha ser as melhores escolhas e apresentar essas escolhas ao eleitorado. Ainda. Por enquanto.
A responsabilidade de o Costa estar no poder é colectivamente nossa. Não é minha nem sua individualmente, a menos que tenha votado num dos parretidos da Geringonça ou, por omissão, declinado o direito de voto nas últimas eleições.
Quando aos aventais, aos lóbis e aos que tais, apenas me assusta que alguém vote no PeiÉsse, que perpetua os aventais e os lóbis e os que tais.
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Leunam
Das duas uma: ou está completamente esquecido
do que foi o Consulado Salazarento,
ou então
É novo de mais para que the concedamos a liberdade de fazer comparações
objectivas entre os regimes em causa.
Não acrescento mais, está tudo dito.
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Leunan
” O Homem Providencial geriu, construiu e proporcionou cultura e mobilidade social; foi probo e respeitado, interna e externamente; deu bom exemplo e quando morreu, deixou bens suficientes para o País viver honesta e desafogadamente, desde que quisesse trabalhar. ”
O tal personagem odiuava a cultura, os cultores disso tiveram a experiência
bem amarga, porque ela apenas existe se houver liberdade dos cidadãos.
A única cultura que lhe interessava consistia em perpetuar-se n “GOVERNAÇÃO”
Não era probo porque uma pessoa honesta teria de fazer auto-crítica
o que no caso ceder a que outros mais capazes o substituisse no mando.
Foi um cínico, que até prometeu após o fim da II Guerra Mundial
Eleições “tão livres como na livre Grâ-Bertanha”. Viu-se como cumpriu a promessa.
E agora o cúmulo da “palermice”: o espólio NUNCA seria suficiente
para que “vivessemos desafogadamentwe” como afirma.
E depois a Economia de um Estado Moderno NUNCA foi, e muito menos será
avaliado quantitativamente pelo espólio amealhado.
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E quando diz que foi “respeitado externamente”
apenas mudo para “ironizado abundantemente”
em todos os países do Mundo com representação (ou não) na
Organização das Nações Unidas.
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Licas,
Eu compreendo o sentimento de alguns por Salazar: à vista do comunismo soviético, até a polícia política do Czar parecia coisita de pormenor.
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Eu “também” compreendo,
Mas, (bolas!) medir o mérito de uma Doutrina Económica-Política
pelo grau de brutalidade das Polícias Políticas!!!
Salazar péssimo em Economia: lembra-se da exigêcia de autorização
para constituir unidades fabris quando concorrentes com as Estatais,
lembra-se também das “licenças de isqueiro” porque competiam com
as fábricas de fósforos? Etc, etc.
Isto são factos, não especulações ideológicas . . .
Também “ainda mais péssimo” na Política teimando criminosamente
tomar conta de que o mundo em que ele nasceu, estava a mudar –
a questão Colonial em que dezenas de milhar de jóvens pereceram
inultilmente. . .
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Portugal só cresceu economicamente de forma exemplar um pouco antes de o Botas cair da cadeira e acabar no hospital. Quando uma geração diferente de tecnocratas ter tomado as regras da economia. Até ao início dos anos 60 foi o marasmo na economia, mesmo com as finanças em ordem.
Foi o Marcelo Caetano que mais fez crescer Portugal, enquanto ia abrindo devagarinho Portugal à liberdade. Mais cinco anos e teríamos eleições multipartidárias. E seríamos uma das nações ricas da Europa — palavras do Financial Times no fim dos anos 60, não minhas.
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inutilmente (I´m sorry)
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O caminho faz-se para a frente, não vale a pena esgrimir com gente do passado.
A geringonça faz parte do passado e os “penduras” têm consciência disso. Por isso falam com insistência no passo para a frente, a saída do euro que lhes abririam as portas para a tirania sempre almejada.
Os xuxas são mias inconscientes. Que futuro deixam aos vindouros, à juventude desorientada que frequenta os bares e as discotecas? Não deixam futuro nenhum.
Os filhos deles são a exceção, frequentam bons colégios e se for preciso compram notas pra entrar nos cursos desejados.
Os melhores, conscientes da sua pedalada zarpam sem hesitar, são novos mas cedo percebem que os lugares chave na administração pública não serão nunca para eles, na atividade privada defrontariam os “encaralhadores” e na melhor das hipóteses passariam entre cinco a seis meses a trabalhar para pagar impostos.
A famiglia está bem, o celinho passou dois anos a recomendá-la. As fotocópias estão em lugar seguro. Por vezes há contratempos. O caso da Fertuzinhos, recebe subsídio de deslocação há cerca de 10 anos porque tem local de residência em Guimarães. Deixa o Ministro só aos fins de semana, coitado.
Onde quero chegar?
Um dia o livro das contas abre-se de lés a lés.
A traição do pulhiticamente correto vem à superfície como o lodo nos charcos.
No meio da choradeira plangente vozes assertivas se farão ouvir.
Da cobardia do medo consentido, pode brotar a coragem do medo vencido.
Não seria decerto a primeira vez.
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Boas Festas para toda a equipa do Blasfémias!
Av.
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Sr. Procópio
Tenho seguido com muita atenção todos os seus comentários.
A visão plena da realidade e a sensatez de raciocínio que expõe nos seus escritos, colocam-no, em meu entender, no ponto mais alto dos Srs. Comentadores deste excelente Blogue.
Por isso, permita-me que lhe expresse os meus agradecimentos pela suas prestimosas intervenções que muito aprecio.
Nós precisamos de Luz e não de trevas.
Meus votos de Boas Festas.
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Em 2018 deixo de participar nestas secções de comentários. A não ser que os responsáveis pelos blogues comecem a ter juízo e expulsem meia-dúzia de trolls, pagos para reduzir todas as discussões a um chorrilho de insultos pessoais.
Porque não o fazem? É censura expulsar um troll que começa logo a mandar os outros mamar na 5ª pata dum cavalo? Em vários blogues, os mesmos trolls repetem o modus operandi, seja o tema a dívida, a eutanásia, os incêndios, ou o festival de Paredes de Coura.
E resulta. Seja o tema a dívida, a eutanásia, os incêndios, ou o festival de Paredes de Coura, termina tudo a chamar nomes às mães dos outros. O tema que está em debate desaparece. Missão cumprida.
Uma coisa é o contraditório, outra é desconversar. Nos blogues de esquerda não entra ninguém com idéias diferentes, aí a censura é aplicada, forte e feia. Mesmo que pagassem a alguém para ir para esses sítios armado em troll, seria um exercício inútil.
Está na altura dos liberais deixarem de oferecer a outra face. Com a esquerda, o resultado é levar duas chapadas.
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XXX
Esta sua intervenção aqui e agora é, a meu ver, completamente destituída de sentido.
Que as pessoas se tratem mal, em vez de discutir os assuntos discordo e repudio também.
Mas parece que não foi esse o caso aqui.
Se pretende deixar de comentar aqui, a decisão é sua e até me parece que não fará muita falta atendendo até ao número de intervenções que tem feito ultimamente.
Desejo-lhe, mesmo assim, um Bom Ano Novo de 2018 noutras paragens.
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