Manifesto Anti-Passos Coelho – Parte II
Há duas semanas escrevi aqui sobre a ida de Passos Coelho para a Universidade. Entretanto, por causa desse texto, fui abordado por amigos e conhecidos, curiosos por saber se tenho alguma coisa contra doutorados e académicos puristas. Sinto, por isso, que há aqui um mal-entendido que importa esclarecer: em relação aos primeiros só posso experimentar uma certa inveja pela perseverança e capacidade de concentração; em relação aos segundos, que defendem que os lugares de professor do ensino superior devem ser todos ocupados por pessoas que entraram na escola aos 6 anos de idade e nunca mais de lá saíram, não só não tenho nada contra, como até julgo, depois de ter pensado melhor no assunto, que eles têm razão. Imaginem que esta moda de recrutar docentes com experiências de vida fora dos campus universitários se espalha na nossa Academia? O que iria acontecer aos restantes, despojados do seu posto e lançados à crueldade do “mundo exterior”? Muitos deles acabariam, certamente, por se aleijar. Outros, ao tentarem introduzir as suas teorias no quotidiano, acabariam, certamente, por aleijar alguém. Se há coisa que a história já provou é que o local onde os intelectuais provocam menos danos é no recato das faculdades e das bibliotecas. Logo, tudo o que possa contribuir para os tirar de lá deve ser evitado. Se Passos Coelho quer continuar a ser útil ao país, o melhor que tem a fazer é deixar a torre de marfim em paz.
Na minha opinião podia abrir-se uma exceção à regra para o “intelectual” Passos Coelho.
Talvez deixando-o no recato das faculdades e das bibliotecas, como “catedrático”, se possa evitar que cause mais danos ao país.
Por outro lado, até pode acontecer que aprenda alguma coisa…
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as universidades portuguesas estão ao nível do Zimbabué
já lá estive e sei como é
a Espanha tem 21 Universidades nas 50 melhores europeias
deviam tratar-se com o remédio japonês NUKU
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Creio que existem animais, que não gostam de pérolas, são os agarrados ao chão, são pequenos demais para verem para fora da pocilga.
Estamos no caminho certo.
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Doutores são à grosa!
E vêm aí os dos politécnicos.
Em matérias de títulos e sinecuras estamos de regresso ao século XIX.
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Passos, a nova versão de Sócrates. Nem é preciso aprofundar este tema. Muita velhacaria e estupidez intelectal revela quem apoia essa de «professor convidado» que nem falar correctamente português sabe. Em que país estamos? No Alto Volta?
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Aos pobrezinhos dá-se um prato de sopa
aos grandes um “tacho”…
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Esta malta anda sempre a combater a guerra que já passou.
No século passado, veio um catedrático para o governo e não gostaram.
Pronto, tomam-se as cátedras todas.
Agora, vai um do governo para a cátedra.
Uivos.
Chiça, penico, chapéu de coco.
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