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Já que andam por aí dúvidas acerca dos meus estudos

19 Março, 2018

Os estudos são muito importantes. Para que não haja dúvidas acerca da minha licenciatura em antropologia barra mestrado em sociologia afro-LGBT, deixo aqui a secção da conclusão (intitulada “Conclusão”) da minha tese/dissertação/teorema integrada/o e avaliada/o em 19,5 valores/es.

Em jeito, de conclusão pode argumentar-se a elevada compreensibilidade normativa do proponente num âmbito discorrente de inegável mérito adquirido, como que demonstrado em inúmeras publicações como, os 32 capítulos em livros, 73 trabalhos científicos em websites indexados de grande renome, 3 discursos panfletários subordinados ao tema “Primeira sodomização, Alfredo: e agora? – Dúvidas, questões e situações a esclarecer num âmbito geocêntrico da indivisibilidade humana”, 9 post-its amarelos e 14 de tom azul bebé e 18 posters alusivos ao 1º e único Festival de Cinema LGBT do Bairro da Pasteleira. Sem querer salientar especificamente a contribuição incalculável no domínio da matrização hiposexual em indivíduo de raça negra que teve número ímpar de parceiros pansexuais de outras etnias desde que não mais de 50% tenham sido em simultâneo, é de salientar a contribuição incalculável mas devidamente valorizável quantitativamente no âmbito desta tese no domínio da matrização hiposexual em indivíduo de raça negra que teve número ímpar de parceiros pansexuais de outras etnias desde que não mais de 50% tenham sido em simultâneo. Quer-nos parecer-nos que o candidato possui vastíssima experiência teórico-prática nas disciplinas humanizantes de conhecimento social a que se propõe obter grau de mestre, até por ter tido oportunidade de desempenhar funções de grande responsabilidade homonormativa nas províncias de Nheeeeck e Zxzzzh, no sudonordeste asiático ao abrigo do plano de estudos da prestigiada Faculty of the Social Sciences of the Umanity of the Peoples of the World, UCLLA (Universty of the County of Los Lobos, Authonomus). — Cunha, © 2001-2017.

 

Naturalmente, deixei todos os críticos sem resposta. Para mim é assim: transparência.

16 comentários leave one →
  1. JP Ribeiro permalink
    19 Março, 2018 15:08

    Toma e engole ó Vale.

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  2. Raghnar permalink
    19 Março, 2018 15:13

    “3 discursos panfletários subordinados ao tema “Primeira sodomização, Alfredo: e agora? – Dúvidas, questões e situações a esclarecer num âmbito geocêntrico da indivisibilidade humana””

    Hahahah, quase caía da cadeira…

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  3. Juromenha permalink
    19 Março, 2018 15:41

    Mesmo assim, e sequencialmente ao aforimo ” em terra de cegos , quem tem olho, etc.etc.,” deve ficar, academicamente, aquém do olho do vale…

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  4. Juromenha permalink
    19 Março, 2018 15:43

    “aforismo”, claro.
    Texto” gargahadamente” brilhante.
    Cpmts.

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  5. Procópio permalink
    19 Março, 2018 16:08

    A parte do hiposexual desincentiva qualquer um. O texto não deixa de ser brilhante.
    Quando for grande também vou escrever uma tese de gabarito. Os alfredos que se cuidem!
    Ainda dizem que estudar não compensa!

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  6. Nulo permalink
    19 Março, 2018 16:11

    Nota-se que todo este trabalho está datado de forma indelével, onde se destacam fortes carências na pretensão de ser exaústivo no abarcar de toda esta problemática, quando logo na pretensiosa designação do barra mestrado ignora olimpicamente a componente “i” em toda esta problemática.
    Meu caro Cunha não é a negação que faz desaparecer esse tão importante contributo do universo afro-“i” no estudo das relações de afecto inter-primatas, caso duvide consulte a obra teórica do nosso Marcelo, e não leve a mal que lhe recomende o pegar em mão o todo o trabalho por si já efectuado e o reveja à luz da necessidade de considerar o papel dos afro-“i”s em toda esta problemática.
    Com elevado respeito e consideração,
    este seu amigo e admirador.
    Nulo

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  7. PiErre permalink
    19 Março, 2018 16:11

    O Bairro da Pasteleira fica em S. Bento, não é?

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  8. 19 Março, 2018 16:47

    Excelente e hilariante post !

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  9. Procópio permalink
    19 Março, 2018 16:48

    PiErre, não pretenderá decerto ofender os humildes habitantes do Bairro. É verdade que passa pelo bairro gente indesejável mas em S. Bento estão lá sediados, comem e bebem à grande á nossa custa e ficam sempre todos impunes.

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  10. Defender o genro permalink
    19 Março, 2018 17:39

    Não concegui ir alem das linhas de cumeço o que é bom sinal de perpraração do académico.e só faltou versejar logo.Apersentou biblografia de generos? Passou a coimbra?
    informou as ligas pra revisão? Aumentalhe a nota e créditos.Fez muito bem.

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  11. Expatriado permalink
    19 Março, 2018 18:05

    Na lavandaria o HOMO lava mais branco

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  12. Juromenha permalink
    19 Março, 2018 19:30

    Que o bicharel 44 não tem um pingo de vergonha na puta da tromba já se sabe de há muito – agora ficamos a saber que o mesmo se passa com aquilo que dá pelo nome de “faculdade de economia da universidade de coimbra”…

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  13. Arlindo da Costa permalink
    19 Março, 2018 20:57

    Os tipos LGBT da direita são ainda piores do que os da esquerda….

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  14. Adriana Lima permalink
    19 Março, 2018 21:26

    É o maior dos maiores, ombro a ombro com o Alberto Gonçalves!

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