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Liberdade? Democracia? Onde?

25 Abril, 2018

Mais um ano, mais um festejo de uma suposta liberdade e democracia com a revolução de  Abril de 74. Mas a verdade não é essa. Nunca foi. O 25 de Abril não foi uma revolução do povo, mas sim, dos militares insatisfeitos com Salazar que lhes congelara os direitos e que os partidos reaccionários de ideologia marxista (alguns por entre os militares), souberam bem aproveitar. Perguntem a Otelo Saraiva de Carvalho (veja aqui) Ele explica melhor que eu. Se temos hoje LIBERDADE e DEMOCRACIA devemo-la somente aos corajosos comandos liderados por Jaime Neves que em 25 Novembro de 75, que  correram com os comunistas já alapados no Governo em marcha com o PREC para tornar o país numa ditadura à semelhança de Cuba, Venezuela ou Coreia do Norte. Esta é a verdade inegável que nenhum branqueamento da História de Portugal conseguirá jamais apagar. Está escrito.

Tivesse o tão festejado 25 Abril vingado e teríamos hoje um país completamente diferente. As expropriações, a colectivização das propriedades agrícolas privadas, a estatização dos meios de comunicação e consequente controlo da liberdade de expressão,  bens e serviços, e mercado controlado pelo Estado,  estaríamos hoje ao nível de Cuba, isolados a um canto da Europa com uma moeda fraca, todos iguais na profunda pobreza.

Quis o destino e ainda bem, que desse tempo ficasse apenas uma Constituição comunista obsoleta, que para mal dos nossos pecados ainda não foi toda revertida e adaptada ao nível de um país evoluído e verdadeiramente democrático europeu. Mas pergunto: volvidos mais de 40 anos, somos mesmo livres?

Como podemos ser verdadeiramente livres se votamos numa coligação partidária que ganhou quase a maioria absoluta nas eleições de 2015, mas são três derrotados que governam? Como podemos ser livres se  as ideologias divergentes do poder actual são bloqueadas, manipuladas, apagadas, perseguidas e rotuladas de fascistas, xenófobos, racistas, neo-liberalistas e mais outro tanto vocabulário inventado para calar e rebaixar violentamente opositores? Quantos de nós não conhece bem essa realidade da censura moderna nas redes que com mudanças imperceptíveis de algoritmos, bloqueiam a informação indesejada do “establishment”?

Mas há mais. Que liberdade é esta que cria leis que autorizam a ocupação à força de casas privadas ou terrenos?   Que permite que se façam alianças com comunistas –  essas criaturas que deram os parabéns ao novo líder cubano que venceu – sem eleições livres – exactamente os mesmos que num passado recente quiseram impor o PREC e tomar dos privados, toda a propriedade e economia? Que liberdade é esta que acumulou dívidas estonteantes fruto de muito descontrolo e roubalheira descarada de políticos, empresários e banqueiros, cuja  factura chegou aos portugueses,  em forma de aumentos grotescos de impostos  e austeridade, pagos com sofrimento laboral, cortes na saúde, na educação, na segurança, aprisionando-os por décadas sem fim? Que permite que os maiores corruptos de que há memória em Portugal não estejam ainda todos presos mas sim, a pavonearem-se por aí, livres como passarinhos com tempo suficiente  para vender bens, esconder mais dinheiro sujo e ainda dar conferências pelo país numa propaganda desenfreada de lavagem da verdade? Que permite empregar toda a família dos políticos no Estado, receber de viagens não gozadas (entre outros) e ainda declarar estes comportamentos como legais marimbando-se para a ética? Que se une – fazendo desaparecer prova, substituindo procuradores do MP –  sempre que é necessário safar políticos de crimes de pedofilia, corrupção ou branqueamento de capitais – mas organiza-se ferozmente para atacar pequenos comerciantes que fogem ao IVA e que, ao serem apanhados com meia dúzia de infracções, de valor irrisório, o fisco confisca imediatamente os bens e os senta sem demoras, na barra dos tribunais aplicando pena de prisão? Que castiga funcionários que investigaram Manuel Pinho, outra “vítima” apanhada com mão no dinheiro público? Que permite ainda para cúmulo dos cúmulos,  que  um derrotado nas eleições, com outro que nunca foi eleito,  fazerem acordos sobre destinos da Nação que não foram escrutinados? Algum de nós votou nisto?! Votou?!! Então não me falem em democracia em Portugal! Isto é ditadura convenientemente camuflada pós 25 Abril. Vão gozar com outros.

Se há “liberdade a celebrar” é a que foi conquistada pelos políticos. Isso sim! Grande golpe! Engordaram contas bancárias e passaram a dominar através do sistema partidário  montado, fechado, um povo inteiro que mantiveram refém com discursos faustosos,  mentirosos e ilusórios  para viverem  confortavelmente à sua conta!  Até hoje.

É a festa da  liberdade deles – políticos – que conquistaram com esta revolução a liberdade  de “roubar legalmente” e continuarem livres mesmo depois de condenados.

 

 

38 comentários leave one →
  1. JP Ribeiro permalink
    25 Abril, 2018 12:51

    É o dia apropriado para falar neste embuste do 25 de abril de liberdade que afinal durou só até ao 1º de maio. Nem uma semana.

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  2. 25 Abril, 2018 14:02

    “Deturparam o marxismo” Catarina Martins

    “Deturparam o 25 de Abril” Cristina Miranda

    Dona Cristina as “revoluções” são sempre feitas pela elites. Não foi a meia duzia de soldados comunistas que fizeram a revolução.
    Foi a traição das grandes familias do antigo regime… Os revolucionarios comunistas foram apenas os cães raivosos uteis ao processo .

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    • 25 Abril, 2018 15:52

      mg PERMALINK
      25 Abril, 2018 14:02

      Com que então “Foi a traição das grandes familias do antigo regime… ”
      . . . se não fora não houvera o 25 de Abril
      (estou sempre a aprender. . .)

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    • 25 Abril, 2018 16:08

      Eu também (((estou sempre a aprender…)))

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      • licas permalink
        25 Abril, 2018 18:54

        A minha enorme interrogação, mg, foi que se as grandes famílias sob o Salazar lhe tivessem ficado fiéis o que acha que teria acontecido ao MFA . . .

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  3. carlos alberto ilharco permalink
    25 Abril, 2018 14:22

    militares insatisfeitos com Salazar

    Foi o Marcello Caetano, o padrinho do nosso Presidente/Paizinho, Salazar nunca faria uma estupidez tão crassa.

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    • Cristina Miranda permalink
      25 Abril, 2018 17:42

      Negativo. Foi na governação de Salazar q militares viram seus direitos congelados.

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      • carlos alberto ilharco permalink
        25 Abril, 2018 23:12

        O fundamento foi dado pela publicação do Decreto-lei 353/73, de 13 de Julho, que visava solucionar a carência de oficiais subalternos e capitães no Quadro Permanente (QP) do Exército, através de um curso intensivo na Academia Militar. A frequência deste curso permitia aos oficiais milicianos integrar o Quadro Especial de Oficiais – quadro paralelo ao Quadro Permanente./i>

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      • Cristina Miranda permalink
        26 Abril, 2018 16:11

        Negativo. O mal estar entre militares por via dos congelamentos de regalias iniciou-se com Salazar. Já havia vontade de o derrubar. Ele sabia disso. Agravou-se com Caetano.

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      • carlos alberto ilharco permalink
        26 Abril, 2018 22:30

        Muito obrigado.
        Claro que se iniciou com o Salazar, para sermos mesmo exactos iniciou-se logo a seguir a Alcácer Quibir, só que nesse tempo ainda não havia decretos como há hoje.
        Também a fama do Brandy Constantino, como rezava a publicidade da época já vinha de longe.
        É assim a história, e a culpa reside obviamente em Adão e Eva.
        Melhores cumprimentos.

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      • Cristina Miranda permalink
        28 Abril, 2018 16:12

        Os militares já estavam descontentes é a organizarem-se com Salazar e ele sabia disso porque estava a ser informado pé aqueles q lhe eram fiel. Ponha sua leitura em dia.

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      • carlos alberto ilharco permalink
        28 Abril, 2018 22:08

        Eu gosto de a ler, mas a senhora é um bocadinho teimosa.
        Não interessa aqui se o major Lávaium estava descontente ou se o Coronel Atiraagora também, com o Salazar.
        Com o fulano estava toda a gente descontente ou porque ele matava os comunista ou porque não matava comunistas suficientes.
        O facto histórico do 25A reside naquele decreto.
        A senhora pode dar quantas voltas quiser para esconder o erro da sua afirmação.
        Não se canse a responder, não vou dar mais troco.

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      • Cristina Miranda permalink
        29 Abril, 2018 15:35

        Não é teimosia. É estar informada. É ler sobre a matéria. E por isso, não posso concordar de todo. Estavam alguns militares a tentar fazer a folha a Salazar. Mas ele entretanto morreu. Seu seguidor, piorou ainda mais o mal estar que já reinava. E deu-se o golpe. Mas já estava a ser planeado há muito. Faltava APENAS a ignição. Se não leu sobre isto, não pode teimar.

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  4. chipamanine permalink
    25 Abril, 2018 14:38

    para memoria futura a unica coisa aproveitavel que o otelo disse sobre enfiar um segmento de população no campo pequeno. podemos discutir o universo mas o conceito é muito atual. o problema na nossa sociedade atual é nesta situação haver overbooking!

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  5. Mauro Oliveira Pires permalink
    25 Abril, 2018 16:12

    Fantástico Colega!!!!

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  6. JCA permalink
    25 Abril, 2018 16:59

    .
    O 25 de Abril foi como que foi e o que foi,
    .
    um momento indiscutivel e entre os mais altos e aclamados pelo Portugueses na sua historia milenar;
    .
    como não foi totalitario nem extremista, civilmente digladiaram-se todas as correntes entre si anarquicamente, cada uma tentando aliciar o maximo de forças miltares para ocuparem, ou reocuparem, o Poder em aberto.
    .
    As correntes totalitarias de esquerda e direita (ambas coexistentes antes do 25 de Abril, comunistas e ditadura de direita), as extremistas (trotkistas, maoistas, marxistas-lennistas) e marcelistas herdeiras do regime anterior e as demoraticas subdivididas entre mais e menos autoritárias.
    .
    Esta fase de convulsão ate ao 25 de Novembro não tem nada de especial. Foi apenas o desenrolar natural num povo politicamente impreparado e analfabeto ideologico misturado com ‘ideologos’ manipuladores de todos, mesmo todos, os quadrantes politicos.
    .
    Supoe-se que o objetivo de todos os intervenientes, mais ou menos anarquistas, seria arranjar um Portugal sustentado na criação de sempre mais riqueza, melhor divisão de rendimentos com respeito absoluto pela propriedade de cada um e fazer as conquitsas civilizacionais já em curso na Europa.
    .

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  7. JCA permalink
    25 Abril, 2018 17:12

    .
    E 43 anos depois de 25.ABR.1975 em termos de mais criação Riqueza Nacional para Portugal surge internacionalmente esta DUVIDA MONUMENTAL:
    .
    .
    The extraordinary truth behind Portugal’s gold reserves
    http://portugalresident.com/the-extraordinary-truth-behind-portugal’s-gold-reserves

    Gold reserve
    https://en.wikipedia.org/wiki/Gold_reserve
    .
    .

    Sendo facto que todo o ouro nazi foi para pagamento do volframio portugues para produzir armamento alemão,
    .
    e
    .
    .
    não sendo crivel nem admissivel que Portugal tenha sido ‘barriga de aluguer’ esconderijo para alojar ouro roubado nos paises ocupados pelos nazis para ser devolvido aos nacionais-socialistas após derrotados pelos Aliados,
    .
    .
    decerto haverá quem explique este outro ’25 de Abril’ se for oportuno nos interesses nacionais não continuar o silêncio absoluto em curso.
    .
    .
    A importancia deste tema, quiça o politicamente mais relevante de todos nestes 43 anos porque é a verdadeira Riqueza Nacional, mede-se simplesmente assim:
    .
    .
    mesmo só com 300 e tal toneladas de ouro no Banco de Portugal ainda somos os 15º a nivel mundial. Se temos, ou tivessemos, as 800 e tal registadas no 25 de Abril estariamos concerteza entre as 5 maiores do Mundo.
    .

    .
    .

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    • Mario Figueiredo permalink
      25 Abril, 2018 17:51

      É garantidamente a festa deles. Festejam o dia do Deputado no 25 de Abril e já nem sequer se importam se o povo vem festejar com eles. O povo esse há muito já não vem.

      Dão também mais atenção à praxis e decor nos festejos do 25 de Abril, do que à implantação da república ou ao nascimento da nação. Isto é particularmente evidente no circo em que se tornou por algumas horas o nosso Parlamento hoje. O 25 de Abril é assim como celebrar a data em que lhes foi permitido beber, fumar e foder o povo. Já o nascimento da nação ou a implantação da república é tipo o aniversário e o baptizado. Tem menos graça.

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  8. 25 Abril, 2018 17:14

    «melhor divisão de rendimentos com respeito absoluto pela propriedade de cada um»

    Artigo 96 da Desconstituição da Ré-Pública Proto-burgessa. O artigo 62 só estava lá a tomar um café, distraído.

    Grande respeito pela propriedade de cada um.

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  9. Mario Figueiredo permalink
    25 Abril, 2018 17:52

    É garantidamente a festa deles. Festejam o dia do Deputado no 25 de Abril e já nem sequer se importam se o povo vem festejar com eles. O povo esse há muito já não vem.

    Dão também mais atenção à praxis e decor nos festejos do 25 de Abril, do que à implantação da república ou ao nascimento da nação. Isto é particularmente evidente no circo em que se tornou por algumas horas o nosso Parlamento hoje. O 25 de Abril é assim como celebrar a data em que lhes foi permitido beber, fumar e foder o povo. Já o nascimento da nação ou a implantação da república é tipo o aniversário e o baptizado. Tem menos graça.

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  10. 25 Abril, 2018 17:53

    Republicou isto em Palhota-da-Malamala.

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  11. 25 Abril, 2018 19:03

    “É a festa da liberdade deles”. Apenas são deles porque as deixamos usurpar. Ver aqui a minha sobre porque é que se deve celebrar o 25 de Abril mas com novos slogans e bandeiras da liberdade: http://marques-mendes.blogspot.pt/2018/04/25-de-abril-celebrar-liberdade-ou-o.html

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  12. SRG permalink
    25 Abril, 2018 19:45

    Assino por baixo. Só acredito na democracia quando os políticos fizerem uma grande reforma na Assembleia da República abolindo todos os interesses instalados,e limpando toda a porcaria lá existente.

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  13. 25 Abril, 2018 20:48

    Parabéns por este artigo, exprime a minha opinião na íntegra. Obrigado.

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  14. 25 Abril, 2018 20:52

    SRG PERMALINK
    25 Abril, 2018 19:45

    Assim é. . .
    Só que, SRG, gostava de saber quais deverão ser as exigências para regimes não Democráticos, nos quais, a discussão livre não é permitida, e o Poder Políticos reside num único indivíduo arbitrando com toda a liberdade o qoe é lícito e o que é crime. . .

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  15. 25 Abril, 2018 21:50

    Há por aqui Blasfemos que aproveitam as falhas humanas
    constantes em todo o Mundo. O registo parece mais a apologia
    mal disfarçada das Ditaduras do que a preocupação de
    mehoraria da Democracia pela crítica construtiva.
    PARECE.

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    • Mario Figueiredo permalink
      25 Abril, 2018 22:16

      Como a crítica às instituições do estado não obedece aos padrões de requinte do anónimo Licas, tal critica só pode ser uma defesa da ditadura. Existe uma falácia específica para descrever este erro básico de lógica argumentativa. Não contente com isso, a criatura sugere que como errar é humano, também é um erro criticar os erros.

      Portanto, a mensagem do nosso ilustre animador é a seguinte alteração à nossa Constituição: “Conformem-se e submetam-se. Cumpra-se!”

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  16. 25 Abril, 2018 22:02

    . . . Então não me falem em democracia em Portugal! Isto é ditadura convenientemente camuflada pós 25 Abril.

    Não me insulte a inteligência, C. Miranda

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  17. A. R permalink
    25 Abril, 2018 23:01

    Eterna gratidão a Jaime Neves e ao Cónego Melo: a eles devemos não ser uma tragédia humanitária como Cuba, Venezuela ou Coreia do Norte!

    Vergonha e horror imundo para Costa Gomes, Cunhal (queima de revistas, assaltos a empresas, etc), Otelo (Copcon: tortura, violência, ameaças de morte), Vasco Gonçalves (tentativa de golpe de estado), etc, etc

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  18. 25 Abril, 2018 23:32

    Concordo com o que escrevem muitas pessoas lamentando o descalabro a que este país chegou. Tanto em casa como entre amigos já me pronunciei sobre este assunto e já por muitas vezes exprimi o meu desconforto perante este triste estado a que chegámos.
    Há dois ou três dias, após ouvir comentar as reportagens da SIC, não resisti à torpe tentação de, via youtube, visualizar as referidas reportagens.
    Confesso que não me sinto orgulhoso da minha atitude e reconheço que não aprendi nada:
    Com efeito, sabia que a Justiça portuguesa funciona por descaminhos quando se fala de segredo de justiça, sabia que a hipócrita e sonsa condenação da má prática e da falta de ética jornalística neste país cai sempre para o mesmo lado, sempre, sempre, sempre… e estava farto de saber que o senhor José Pinto de Sousa foi um erro de casting formidável neste país…

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  19. Arlindo da Costa permalink
    26 Abril, 2018 01:33

    A Drª Cristina agora apresenta-se como uma revisionista da História 🙂

    A nossa Democracia, Liberdade e Descolonização deve-se ao 25 de Abril e a todos os militares que deram a estocada final num regime totalitário, fascista e miserável.

    O que sucedeu depois foram episódios mais ou menos contraditórios como acontece sempre nas revoluções.

    Ademais o 25 de Abril foi uma revolução precursora da queda doutras ditaduras fascistas, quer na Europa, quer na América Latina e a sua influência foi determinante para a queda do Muro de Berlim.

    Jaime Neves foi simplesmente um militar que cumpriu ordens do Grupo dos 9 do MFA.

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  20. 26 Abril, 2018 15:58

    Eu não o diria melhor. Parabéns.

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  21. 26 Abril, 2018 20:14

    Tudo merda. Só merda. Fodasss, a Cristina sabe o que é o 25 do 04? Os chulos tomaram conta, eu não sou puta.

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  22. Maria Viegas permalink
    27 Abril, 2018 14:44

    Excelente!

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  23. Porreiro Pá permalink
    27 Abril, 2018 17:46

    Se Portugal é uma Democracia, porque queé que o MP me constitui arguido só porque escrevo um mail?…
    Se este País é democrático, porque sou constituído arguido só porque me queixo das instituições públicas não exercerem as suas funções, convenientemente…
    Se se diz que neste pais se vive em democracia, então porque temos famintos a mendigar e Deputados da Nação a descontar no vencimento menos que o comum trabalhador?!…

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  24. Porreiro Pá permalink
    2 Maio, 2018 18:03

    Ao senhor Arlindo da Costa, apenas tenho isto para lhe dizer: Estive no RI 5 em 1973-CSM. As gentes de tal quartel que saiu para a rua em 25/4. Os capitães de companhia eram oriundos da AM. Portanto profissionais. Sabem como tratavam os instruendos? Não sabe… Se não fosse o 25/4, muitos deles não passavam de capitães, masgaram a coronéis ou generais. Enquanto a maioria dos portugues, morre à mingua com reformas de 300 euros.
    Leia depois o livro de um tal Major Acabado sobre o comportamento do CR e a guerra do Ultramar. Também estive lá. Há 44 anos perguntara a um guerrilheiro se aquilo que me apresentava era a de uma companhia de combatentes de um determinado grupo de guerrilha… respondeu-me – vocês deram-nos isto.
    Etc…
    Lamento que este senhor Acabado não tivesse dito ou escrito algo do género há 40 anos…

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  25. Bernardo Carneiro permalink
    25 Abril, 2019 20:31

    Li de viés muitos comentários
    O grande móbil do golpe de estado de 25 de abril de 1974 foi o famigerado dec 353/73, de 13 de Julho de Caetano, com já referido e explicado.
    A que se seguiu a sua rectificação posterior.
    Foi uma reacção corporativa de uma amálgama amorfa de oficiais intermédios capitães ~ coronéis.

    No tempo de Salazar estava tudo bem com as F.A.’s?

    Não, mas maioritariamente estava.
    O “partido” de Salazar foi sempre as F.A.’s – chamaram-no, colocaram-no no governo, promoveram-no, e aguentaram-no, sempre.
    Salazar foi um chefe que os militares, grande maioria, sempre respeitou.
    Ah, e não foi derrotado pelo 25 de abril.

    Já tinha morrido em 1970.

    Derrotaram o indeciso, fraco, titubeante,…Marcelo Caetano.
    O que é muito diferente.

    O salazarismo morreu com Salazar em 1970, e em rigor, em 1968, quando foi obrigado a deixar o governo devido ao acidente.

    É fácil e barato arranjar um bode expiatório, e concentrar todo ó ódio e malquerer em Salazar.
    Manobra inútil
    O passado ninguém o consegue mudar.
    Factos, registados, comprovados, a toda a prova – de direita, do centro, de esquerda.

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