Obsessão igualitária e a União
Entendo como o Rui que terá havido uma genuína preocupação da Iniciativa Liberal em produzir um documento mais bem estruturado e, sem dúvida, o objectivo de veicular uma mensagem que defenda tirar o estado das nossas vidas. Muito bem!
Li o programa político que apresentaram recentemente, mas infelizmente não posso dizer que nele me reveja. Desde logo porque é um “programa”. Claro que há pontos e intenções com que concordo totalmente, mas outros há que são bastante criticáveis.
Os capítulos dedicados à finanças e economia parecem ter sido os mais pensados e elaborados e, curiosamente, é dessa área que vem uma omissão imperdoável: a Iniciativa Liberal não defende o fim da progressividade fiscal. Assim, tudo o resto que possa afirmar neste tema está ferido de inconsistência.
Esta obsessão igualitária e redistributiva parece estar já entranhada subconscientemente. É isto Liberal?
Uma nota final: o novo partido diz defender o “aprofundamento da União Europeia”. Fico curioso sobre que significará isto.
*
Se considerarmos que também defendem as listas transnacionais e declaram explicitamente “mais poder legislativo para o parlamento europeu”, parece-me claro que a IL defende menos Estado-Nação em troca de mais Estado Europeu. Estranho liberalismo este.
GostarGostar
a IL defende menos Estado-Nação em troca de mais Estado Europeu. Estranho liberalismo este
Porque é que é estranho? O liberalismo não diz quais devam ser as fronteiras de qualquer Estado. O liberalismo não diz se Portugal deve ser um país independente, tal como não diz se a Catalunha ou a Madeira devem ser países independentes.
GostarGostar
O “Liberalismo” apregoado pela UE diz exatamente que não devem haver fronteiras para qualquer Estado.
E se para defender a eliminação definitiva daquilo que delimita um país faz um paralelismo entre o País mais antigo da ex-Europa (são 875 anos!!!) com a Madeira e a Catalunha, estamos conversados.
Mais um partido para “dividir e conquistar’. Venha o próximo!
GostarGostar
Estranha inciativa esta que se auto-proclama de liberal.
Estranhas pessoas estas que pedem autorização, aos “donos” do 25 de Abril, para “descerem a Avenida”, que estão inquietos por ainda não ter sido aprovada a eutanásia, etc.
Confesso que ainda não tive paciência para ler o programa destes “liberais”. Mas pelas atitudes que têm tido, acho que se enganaram no país. Não estamos nos Estados Unidos. Estamos em Portugal e, o espaço que estas estranhas pessoas querem ocupar já está ocupado, diria mais, sobrelotado pelo BE, PCP, o actual PS e o actual PSD.
As atitudes, para mim, valem mais do que qualquer linha programática a que se proponham, pelo que, só posso ficar triste, no mínimo, por ver a palavra liberal associada à esquerda mais burra e atrasada da europa.
Triste país…
GostarLiked by 1 person
não posso dizer que nele me reveja. Desde logo porque é um “programa”.
Todos os partidos têm um programa. A IL é um partido, portanto tem um programa.
O TAF não se revê em programas. Portanto, não se revê no programa de nenhum partido.
GostarGostar
a Iniciativa Liberal não defende o fim da progressividade fiscal. Assim, tudo o resto que possa afirmar neste tema está ferido de inconsistência
Estranho raciocínio este. Um programa torna-se inconsistente apenas porque alguma coisa não está lá.
Há montes de outras coisas que não estão no programa da IL. Não está lá a liberalização do proxenetismo, nem a liberalização do comércio de rins humanos, nem a liberalização do comércio de armas de guerra; será que essas omissões também tornam o programa inconsistente? Será que qualquer partido liberal (há muitos por essa Europa fora, e noutros países também) tem um programa inconsistente se não tiver lá essas coisas?
GostarGostar
Porra! O Luís Lavoura consegue ser ainda mais imbecil que o nosso troll residente, o Arlindo da Costa. Deve ser a aposta da esquerda na educação que dá nisto.
GostarGostar
Vamos colocar-nos no sítio.
Na fila de cima o gajo tinha dois mealheiros, fez alarde ao dar algum a quem precisa. Se for para conseguir benesses está parcialmente recheado para obter mais tarde três mealheiros e assim sucessivamente. é o sharing compadrio generalizado a todos os níveis da administração pública e privada. Uma forma habilidosa de viver na pocilga.
Na fila de baixo é o dia a dia na vida dos cidadãos cumpridores.
A AT vem e mama quanto pode, a certa altura o cidadão zarpa para onde possa viver decentemente com o seu trabalho ou desiste e passa para o grupo dos tugas que não fazendo nada, recebem subsídio e ainda dá para fazer uns trabalhitos por fora. Claro que o sistema não afecta os grandes amigos que têm o cuidado de pôr a massa nos offshores.
Há os offshores legais e os outros.
GostarGostar
Para os mais espertos há os offshores legais e os outros.
Os legais servem para justificar o roubo legal, os outros mudos e calados.
Por falar em calar a boca, o princípio de omertá afinal vai para além de Nápoles e chegou à própria UE. O senhor governador lá está para não deixar dúvidas.
“O Governador do Banco de Portugal disse hoje que a informação sobre os maiores devedores dos bancos não pode ser pública e que o acesso por deputados, caso seja decidido, tem de ser bem ponderado e coordenado segundo a legislação europeia.
… qualquer iniciativa que o parlamento tome tem de ser feita depois de “ponderados os prós e contras” dessa decisão e respeitando “o enquadramento legislativo europeu, incluindo o regulamento do mecanismo único de supervisão”.
Iniciativas liberais num pântano desta magnitude é conversa fiada.
GostarGostar
E para começar a Progressividade Fiscal é Inconstitucional.
A Constituição diz que ninguém pode ser discriminado pela sua situação económica.
GostarGostar
O presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro lamenta também o facto de “ter sabido através dos jornais” da situação extrema a que a oncologia pediátrica chegou. Mas reconhece o porquê: “Os doentes normalmente têm medo de se queixar, temem represálias por parte das instituições. Mas não há qualquer retaliação por parte dos profissionais de saúde”, garante, acrescentando: “São os próprios médicos que muitas vezes levantam os problemas, porque se sentem impotentes para resolver as situações”.
O liberalismo não apaga o medo, o medo grassa na suciedade tuga a olhos vistos, a começar nos funcionários públicos que têm que calar injustiças diárias perpretadas pelos apparatchiks do kosta. Em cada direção um apparatcjik, não esqueçam. Da central de negócios se lança o medo através do pulhiticamente correto. Pior do que no tempo do botas, tinha medo quem falava contra e já chegava.
Os liberais nada podem fazer contra este estado de coisas vis.
GostarGostar
Primeiro há que os pôr a falar português nem que seja preciso arrancar-lhes a língua.
“Tenho andado preocupado com a situação do Bes/Ges e com as acusações
dos lesados que desconheciam o que estavam a comprar.
Ora bem, estive a ouvir com toda a atenção Ricardo Salgado, ZeinalBava, Carlos Costa (do BP), a CMVM, etc, e, sinceramente, fiqueiesclarecido. Fiquei a saber que houve uma take over sobre a PT, o que provocou umdawnsizing na empresa e impediu o advanced freight. Sendo assim, o asset allocation baseado num appraial report, que é o allotment indicado, provocou um average price muito baixo, reduzindo os back to back ao mínimo.
Ora, o bid price provocou um dumping e uma floating rate incomportável com o funding previsto pelos supervisores. Deixou, pois, de existir uma verdadeira hedge, o que levou aolevantamento de hard cash em grande quantidade.
Se considerarmos que o ICVM, ao fim do período estava a deteriorar-se e os pay-out continuavam a baixar, a única solução seria o payabre tothe bearer de eventuais incomes da empresa.
Voltando um pouco atrás, o pool entre Bes e Ges, fez diminuirdrasticamente o portfólio dos clientes, levando inevitavelmente a umrevolving credit que abrangeu a maioria dos shareholders de ambas asempresas. Como é evidente o pricecut da Rio Forte foi inevitável e a take over sobre a mesma também.
O gross profit baixou significativamente, aumentando o grade period e o bank rate.
Só para terminar e em jeito de conclusão creio que estamos perante uma
grande quantidade de filhos da puting, que utilizando a corrupting ao
nível central e local, foram delapidanding os recursos do país e
continuam em casa riding da situação, deslocando-se de vez em quanding
à Assembleia, fazer de parving os deputados e o poving em geral.
GostarGostar
Aprofundar a UE é no sentido de acabar com as fronteiras físicas, mentais, monetárias, culturais e políticas.
E desenvolver a economia europeia de forma integrada e não como se verifica hoje em dia.
GostarGostar