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Eu quero autoflagelar-me, mas não sei como

11 Junho, 2018
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Catarina Martins, com a profunda perspicácia que a caracteriza, decidiu apelar a que no 10 de Junho os discursos oficiais reconheçam “a enorme violência da expansão portuguesa, a nossa história esclavagista, a responsabilidade no tráfico transatlântico de escravos”. Obviamente, isso já foi reconhecido há muito tempo. Ainda recentemente, Marcelo, numa visita oficial ao Senegal, fez isso mesmo. Claro que o que Catarina Martins quer não é apenas o reconhecimento que o estado português já fez por diversas vezes e que se encontra nos livros de história nas escolas públicas. O que Catarina quer é uma sinalização de virtude, apostada na culpa do homem branco, para continuar a fazer passar a sua agenda política. O importante é ter Catarina como voz da consciência de uns portugueses em constante autoflagelação por os seus antepassados terem feito o mesmo que todas as potências da altura (mesmo as potências regionais na África e Ásia) faziam. Mas antes de comerçamos a dar vazão ao chicote, convém esclarecer algumas coisas:

1. São todos os portugueses culpados? Por exemplo, os portugueses de raça negra também deverão pedir desculpa ou esses estão isentos?
2. Se os portugueses de raça negra estão isentos, os mulatos podem pedir só meia desculpa ou como têm antepassados nos dois lados a coisa cancela?
3. Se a descendência é o critério, os portugueses cujos antepassados não se envolveram no tráfico de escravos também têm que pedir desculpas?
4. Na medida em que boa parte dos traqficantes de escravos se estabeleceram no Brasil, não deveria ser o presidente do Brasil a pedir desculpas? Alguém exigiu isso ao Lula?
5. Se os portugueses devem herdar por inteiro a culpa de algo feito pelos seus antepassados há 12 gerações, não deveriam poder herdar por inteiro aquilo que os seus pais acumularam durante a vida. Ou isto das heranças só funciona com as culpas e o resto deve ser taxado?

Espero que a Catarina Martins nos ilumine para que a tão desejada autoflagelação possa finalmente começar.

30 comentários leave one →
  1. Manuel Peleteiro permalink
    11 Junho, 2018 16:20

    A Sra Dra Gaja é maluca, PF dexem-na em paz.

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  2. Eduardo Menezes permalink
    11 Junho, 2018 16:32

    Como dizia Gil Vicente no Auro dos Farelos:
    — P..a que pariu a Katrineta

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  3. LTR permalink
    11 Junho, 2018 16:40

    Quando a senhora se virar para os urais vai ser de orquestra.

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  4. 11 Junho, 2018 17:01

    O que a escumalha comunista mais quer esconder é que o povo branco Cristão foi, a anos luz de distância do 2º classificado, o povo mais ESCRAVIZADO da história deste planeta! E, meus caros, quando os portugueses chegaram, p.e., a Moçambique, não foi contra moçambicanos que andamos a lutar! Foi contra os muçulmanos que os tinham totalmente escravizados.
    Leiam a história, estão a tentar contá-la ao contrário.

    Para os comunistas, Cristãos mortos é para apagar da História asap.

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  5. The Mole permalink
    11 Junho, 2018 17:04

    Perguntem também à gaja a quem é que os “brancos” compravam os ditos escravos… Ou os sobas lá do sítio, não sendo brancos, estavam apenas a perpetuar as suas tradições legitimamente?

    E não se esqueçam de lhe dizer também que lá por aquelas bandas (Mali, por exemplo, mas não só) ainda hoje existem escravos…

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  6. ingenuo permalink
    11 Junho, 2018 17:13

    Como alguém twitava, antes de me penitenciar por qualquer me*da feita pelos meus antepassados à 500 anos atrás, gostaria de ver as manas Mortágua a darem o exemplo relativamente aos assaltos feitos pelos pais nem faz agora 50 anos.

    https://jornaldiabo.com/nacional/camilo-mortagua-filha-mariana-mortagua-parlamento/

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  7. carlos alberto ilharco permalink
    11 Junho, 2018 17:42

    Esqueceu-se dos canecos,ou seja os filhos de monhés e brancos.
    Há por cá muitos com a nacionalidade portuguesa.

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  8. José Domingos permalink
    11 Junho, 2018 18:14

    E que quando chegamos a África, já os naturais eram levados por egípcios , líbios é mais vizinhança .
    E vergonhoso a esquerdice omita estes factos, são intelectualmente desonestos, alimentando a culpa do homem branco, com a agravante do jornalixo de fretes a servirem os inquilinos do albergue espanhol.

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  9. The Mole permalink
    11 Junho, 2018 18:32

    À partida nunca pedirei desculpa pelo que outros fizeram… Mas se o fizesse, só depois de assistir a vagas de emigração massiva das Américas para África por parte dos pretos que querem que eu assuma a culpa.

    Até lá pode-se dizer que foi a sorte grande que lhes saiu, à conta dos antepassados (e mesmo esses, a maior parte não ficou pior do que estava).

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  10. Saloio permalink
    11 Junho, 2018 19:04

    Um dos meus oitavos avós, pescador da Ericeira, foi raptado ao largo da costa por piratas argelinos em 1703 Foi mantido como escravo em Argel até ser resgatado após vários anos pela Santa Casa da Misericórdia.A quem deverei exigir um pedido de desculpas ? Ao Abdelaziz Bouteflika, ao Ahmed Ouyahia, ou à simpática recepcionista do hotel Houna El Ferdaous ?

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  11. 11 Junho, 2018 19:12

    Eu nem preciso de auto-flagelção, basta-me ouvir as malucas a esganiçar.

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    • Os corruptos que se cuidem permalink
      13 Junho, 2018 12:44

      Eh, eh, eh… é mesmo. Chiça!! Gajas dum caneco!

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  12. Oscar Maximo permalink
    11 Junho, 2018 19:18

    Mais perguntas:
    Catarina Martins é tão fanática da Bíblia que acha pouco responsabilizar só até á 5* geração, e propõe logo 10 ?
    Considera Lisboa pertença legítima dos mouros e simbolicamente há que deitar o Castelo abaixo ?
    Irá condecorar Mamadou Ba mais os piratas da Somália com a Ordem da Liberdade. ?

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  13. 11 Junho, 2018 20:18

    ´Para as esganiçadas : os brancos foram os últimos a entrar na escravatura de africanos e os primeiros a abolir a escravatura. Infelizmente a escravatura continua a ser praticada em países muçulmanos; http://edition.cnn.com/interactive/2012/03/world/mauritania.slaverys.last.stronghold/

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  14. Lucklucky permalink
    11 Junho, 2018 21:16

    Continuam a não perceber nada.

    Pensem: como se consegue poder político?

    Criando discurso, criando as notícias e criando culpa.
    Sem culpa não há poder político sem limites.

    Como a maior parte do jornalistas são Marxistas <- esta parte é essencial para funcionar.
    isto será um das narrativas que a Catarina Martins utilizará para ocupar o cérebro de todos com o seu discurso.

    E o mais importante de tudo é a culpa, a criação de culpa. O pecado.

    É muito mais fácil tirar (todo o) poder a quem se sente culpado.

    E isso é essencial, para os Marxistas que fazem tudo pelo poder, incluindo se necessário provocar guerras raciais.

    Já o facto de Portugal ter sido ultrapassado pela Eslovénia, Republica Checa e muitos outros países em riqueza nos últimos anos não interessa para nada.
    Aos Marxistas. Nenhum jornal fala disso pois não? como eu ia dizendo…

    É claro que a Catarina Martins pode começar por pedir desculpa pelos crimes do Marxismo.
    Mais de 100 milhões de mortos só no Século XX.

    Quando é que Portugal tem um Museu pelos crimes do Marxismo?

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  15. Arlindo da Costa permalink
    11 Junho, 2018 21:53

    E os fd’s dos castelhanos? Não fizeram crimes contra nós?

    Acho que devemos criar um Museu que ilustre as actuais e futuras gerações dos crimes que Castela e a França de Napoleão fizeram contra nós.

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  16. A. R permalink
    11 Junho, 2018 22:08

    É acima de tudo uma:
    Hipócrita: sendo trotskista deveria ter uma vergonha imensa na cara. Trotsky era um individuo brutal e impiedoso. Nas zonas que supervisionou durante o golpe de estado comunista contra a democracia foi responsável por dezenas de milhares de mortos: talvez mais que Estaline nas mesmas condições.
    Ignorante: Ignora a vida de escravidão, sevícias e brutalidade que escravizou os povos ibéricos ao islão. A escravatura islâmica dos muçulmanos sobre os negros foi e é brutal: era mortos por nada, eram capados … eram gado. Os escravos que existem são todos a mando do islão. Os escravos negros sobre responsabilidade dos brancos ao fim de 500 anos eram homens livres. O homem branco construiu aeroportos, estradas, portos, linhas de caminho de ferro e elevou os negros à máxima dignidade.
    Por isso os norte africanos não querem ficar em terras islâmicas

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  17. pitosga permalink
    12 Junho, 2018 00:37

    Carlos Guimarães Pinto,
    O Blasfémias ficou muito superior com o seu post e o de Sérgio Barreto Costa.
    Se for doença… diga-me para aonde eu mandarei uns ‘jovens’ de 30 anos para se contaminarem.
    Abraços

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  18. Mauritano permalink
    12 Junho, 2018 08:02

    Outro grande “post” no Blasfémias.

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  19. JgMenos permalink
    12 Junho, 2018 09:30

    Gente mais mesquinha e miserável não pode ser encontrada.
    Todo o deputado antes de tomar posse na AR haveria de ter de cantar, alto e bom som, o Hino Nacional.

    PALHAÇOS!

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    • Lucklucky permalink
      12 Junho, 2018 19:54

      Estranho os Portugueses não foram multiculturais ao adoptarem esse costume dos locais do chamado Congo ? Assim devemos celebrar?

      …ou será que foi uma apropriação cultural?

      Ainda não percebeu que a criação do Pecado Social é como o Marxismo conquista poder hoje?

      Nada disto tem que ver com Escravatura ou História. Tem que ver com lácticas de adquirir poder numa sociedade moderna .

      Exemplo:
      https://quillette.com/2018/06/05/portland-bakery-white-guilt-poisons-batter/

      E funciona como a Mafia.

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      • Marta permalink
        13 Junho, 2018 11:17

        A história de Portland é assustadora. E é uma questão de tempo até cá chegar…

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  20. José Ramos permalink
    12 Junho, 2018 22:08

    Eu quero é que Catarina Martírio, Câncio, Mamadou Ba & Cia. se F***!

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  21. colono permalink
    13 Junho, 2018 23:31

    O que a D. Catarina Zarolha não diz:

    È histórico que os reis negros possuíam mais escravos do que os brancos…
    Eram os negros do mato que vendiam aos traficantes escravos negros…
    Ela nunca viu a celebre foto da rainha Ginga afalar com rei português apoiando um pés em escravos….

    Vá á m****

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  22. colono permalink
    13 Junho, 2018 23:33

    “apoiando os pés ” ou os pes apoiados nos costado dos escravos

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