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A guerra: imigrantes e cultura

19 Junho, 2018

culture-war

Ao escrever algo quando um tema está “ao rubro” na opinião pública corre-se o risco de os argumentos que se elaborem, mais do que nunca, serem treslidos, hiperbolizados, distorcidos ou pura e simplesmente ignorados. É difícil manter uma conversa intelectualmente honesta. Rapidamente se resvala para o plano pessoal e a catalogação dos intervenientes de acordo com estereótipos e caricaturas pré-estabelecidas.

Relativamente à questão da imigração ainda não percebi se os principais receios são de natureza cultural ou económica. É que quando se argumenta sobre a questão cultural, logo se contra-argumenta com a questão económica (ou vice-versa).

A objecção cultural que se vai observando por aí fica a dever-se ao facto de os imigrantes serem:

  • Islâmicos?
  • Pretos?
  • Islâmicos e pretos?

Ou será por quererem alterar o nosso modo de vida, os valores europeus e minar a sociedade tal como ainda a vivemos hoje em dia?

De acordo com a objecção cultural, a recusa de entrada de imigrantes deve ser aplicada a que grupos de pessoas?

  • A islâmicos?
  • A pretos?
  • A pretos islâmicos?

E esse não-acesso deve ser aplicado a todos os desse grupo? Ou há um número pré-definido de imigrantes que podem ser aceites?

Que tratamento dar a gente que queira alterar o nosso modo de vida, os valores europeus e minar a sociedade tal como ainda a vivemos hoje em dia, mas que já cá estejam dentro? Comunistas e Bloquistas devem ser expulsos de Portugal? O Pablo Iglesias ou o Varoufakis podem imigrar para cá?

Aos imigrantes deve ser vedado o direito de voto por forma a que não possam ter influência directa na escolha de políticas públicas?

Quem e de que modo se avaliam os critérios culturais acima mencionados para cada pessoa que queira entrar? O Estado através da discricionariedade de funcionários públicos? Se é fácil perceber quem é preto e quem é branco, que tratamento dar a mestiços? Vai-se perguntar que religião professa cada imigrante? Presume-se que as respostas que forem dadas sejam verdadeiras? Quem define o número de pessoas a entrar, o governo?

Devem ser colocadas a referendo estas questões? A Assembleia da República ou o Governo estão legitimados politicamente para tomar decisões nesta matéria?

Com base em que argumento moral se funda a objecção cultural à entrada de imigrantes?

Estas são algumas questões que não tenho visto serem respondidas com clareza e isso ajudaria à reflexão sobre o tema. Sei que o problema é complexo e nenhum de nós tem obrigação de ter a solução milagrosa para o assunto.

Todavia, será dispensável atribuir segundas intenções a estas minhas dúvidas, dizendo que estou a contribuir para o branqueamento do Islão, a defender o multiculturalismo ou a ceder a argumentos politicamente correctos. Não dou para esse peditório!

*

48 comentários leave one →
  1. 19 Junho, 2018 15:37

    Gostam de escrever muito e esclarecer pouco. Perguntem ao Japão qual é a sua politica de entrada de muçulmanos por ano no país ? e o porque desta politica . Os resultados estão à vista. Atentados em nome de Alá = 0 . São os japoneses racistas ou inteligentes ?

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    • 19 Junho, 2018 22:23

      eheheh

      Boa!

      Liked by 1 person

    • Alberto Silva permalink
      20 Junho, 2018 00:06

      Os Comunistas, bloquistas e socialistas em geral são acérrimos “defensores” dos refugiados. Querem que venham mais e mais.
      Acontece que os países com regimes dos que a Esquerda acha bem, como Cuba, Coreia do Norte, Venezuela, Nicarágua, etc., os primeiros a ser procurados pelos refugiados já não comportam mais refugiados. Estão a abarrotar deles. Por isso é que a Esquerda, que é muito solidária e amiga exige que a Europa e os Estados Unidos recebam agora os que já não cabem nos paraísos da terra, aqueles países governados por gente Madura.
      Viva a Esquerda, carago!

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  2. David Fernandes permalink
    19 Junho, 2018 15:44

    O problema é esse mesmo: questões, muitas questões sem resposta. As diferenças étnicas, religiosas e culturais são inultrapassáveis em qualquer lado do mundo: Líbano, Balcãs, Iraque, os próprios EUA, etc. Ou seja, o que sabemos é que a sociedade europeia será um pesadelo de divisões “horríveis” sem solução, que acabam em guerras civis e\ou genocídios. Todas as sociedades humanas tendem para a homogeneização e a imposição pela força de uma etnia, religião e\ou cultura. Infelizmente para os Europeus da Europa Ocidental a sua etnia, religião e cultura terão de se adaptar (ou morrer) frente aos novos senhores.

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    • 22 Junho, 2018 01:13

      Na história da europa os europeus nunca foram de se “adaptar” dessa forma como diz.
      Esse adaptar é mais característico do tuga do que dos ingleses, franceses, alemães, austríacos, italianos, espanhóis, etc…
      Deixem a coisa andar e daqui por uns tempitos teremos uma ou várias guerras civis instaladas na europa. E quando isso acontecer, não tenho dúvida nenhuma que vamos ver muitas atrocidades cometidas de lado a lado.
      A história tem uma tendência teimosa de se repetir e o ser humano teima em não aprender com ela.

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  3. Oscar Maximo permalink
    19 Junho, 2018 16:00

    Vá lá, não foi mencionada a justificação mais habitual, que sempre houve imigração, muitos países foram construídos por emigrantes. Este raciocínio é semelhante a – o mundo aguenta 7 mil milhões, portanto aguenta 20 mil milhões, claro que é disparate. A emigração deixou de ter justificação, por mais que os economistas berrem. Não resolve o problema da origem e piora o problema do destino. A população, ou será controlada localmente, de forma natural, ou nunca o será.

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  4. Juromenha permalink
    19 Junho, 2018 16:17

    Como dizia, e praticava, ” o ourto”, “Onde não há pessoas, não há problemas”.
    Continuam a aplicar o princípio lá para aquelas bandas – e a coisa tem-se mantido francamente “equilibrada”.
    Até a “Grenn Peace” abandonou o “turismo” no Ártico, vá lá saber-se porquê…
    Isto de gente bronca, pouco sensível e que quando ouve falar em “polìticamente correcto” manda ( isto na hipótese optimista…) o interlocutor para a virtuosa progenitora que o depôs neste vale de lágrimas, tem manifestas vantagens.
    Manter-se vivo e senhor da sua terra e dos seus valores e tradições talvez seja uma delas…

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  5. José Domingos permalink
    19 Junho, 2018 16:57

    Lembrei-me dos portugueses que estão em missão da onu na Africa, a serem acusados de crimes contra a humanidade.
    Com a merda que para aí anda, os militares nem devem sair á noite, com medo de ter que dar um tiro em alguém.
    O que ainda não percebi, é se os crimes, são feitos antes ou depois dos indígenas degolarem alguém.

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  6. 19 Junho, 2018 16:58

    Vocês da direita conservadora estão todos a ser aldrabados pelos liberais capitalistas que vos fizerem querer durante o muro de Berlim que eles estavam do vosso lado. Quando na verdade eles apenas defendiam as instiuições e liberdades ocidentais porque do outro lado tinham a a cabeça a prémio. Agora que os da China lhes abrem os braços eles dizem-vos muito obrigadinho e cagam-vos em cima e e aguentem com o Islão porque os fundos financeiros Arabes dão-nos mais jeito do que a vossa cultura e soberania .
    Continuem a pensar que são só às pé rapadas das catarinas as mortaguas e os monhés socialistas que são os vossos adversários…

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  7. procópio permalink
    19 Junho, 2018 17:01

    Boas perguntas. Não é assim tão fácil arranjar dinheiro para entrar em território europeu.
    De onde vem? Que tipo de ONG apoiam a invasão?
    Não é difícil responder a estas questões, procurem em informação idónea.

    Há pelo menos dois vectores presença:

    O primeiro vê nos invasores mão de obra barata sem cuidar do escrutínio que países como o Canada e a Austrália já fazem há décadas. Eles que venham, nós os seleccionamos. Os que roubarem, assaltarem e violarem, a polícia trata do assunto. São tipos de colarinho branco, andam bem protegidos, não fazem outra coisa que roubar, assaltar e violar de forma legal, pelo que se identificam com essas práticas.
    O segundo vector é representado pelos que desejam subverter a sociedade europeia. Se pudessem aproveitavam-se da abulia e da ignorância e à boa maneira fascista ou comunista procediam como a história relata. Não sendo possível, vêm no caos uma forma de obter os mesmos resultados, além de que, dessa gente podem vir votos.

    Em termos ideais, todos os refugiados sem cadastro dispostos a respeitar a constituição de um país deveriam ser aceites. Só que não é possível verificar se têm ou não cadastro, confiar em juras e ter a certeza que a constituição de cada país é respeitável. A do sítio naturalmente que não é. Da teoria à prática vai uma grande distância.

    “…Gente que queira alterar o nosso modo de vida, os valores europeus e minar a sociedade tal como ainda a vivemos hoje em dia, mas que já cá estejam dentro”? RUA
    Comunistas e Bloquistas devem ser expulsos de Portugal? O tempo o dirá.
    O Pablo Iglesias ou o Varoufakis podem imigrar para cá? Os acontecimentos previstos em Turim não passam por aqui. O apoio financeiro escandaloso do Soros e de outros oligarcas interessados nas incursões do Varou não inclui férias no All Garb.

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  8. Raghnar permalink
    19 Junho, 2018 17:03

    Ou acolhimento ilimitado indiscriminado e ilimitado de imigrantes ou recusa total de imigrantes?

    Também não dou para esse peditório…

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  9. procópio permalink
    19 Junho, 2018 18:01

    Notícias recentes.
    “Face aux pressions de son ministre de l’intérieur, Angela Merkel a promis de tout faire pour trouver d’ici là des accords bilatéraux et européens sur la question, mais elle a rejeté l’ultimatum, assurant qu’il n’y aurait aucune fermeture « automatique » aux demandeurs d’asile en cas d’échec de ses efforts. Le magazine Focus, voit dans cette crise un état des lieux de la relation entre la CDU d’Angela Merkel et la CSU de Horst Seehofer : « Le “U” ne signifie plus Union, il signifie désaccord [Unstimmigkeit], discorde [Unfrieden] et incompétence [Unfähigkeit]. »

    Horst Seehofer a dit espérer que Merkel parviendrait à un accord avec ses partenaires lors du sommet européen. Si ce n’est pas le cas, « nous devrons être en mesure de refouler » les migrants aux frontières dès le mois de juillet, a-t-il déclaré, lundi, à Münich. Le Süddeustche Zeiting estime qu’en menaçant de refouler les migrants, le ministre de l’intérieur empiéterait sur les pouvoirs de la chancelière”.

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  10. Expatriado permalink
    19 Junho, 2018 18:28

    Imigração? Quero as leis e procedimentos aplicados pelo Bahrain, Qatar, UAE, Oman. Tudo controlado ao pormenor.

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  11. Luis Lavoura permalink
    19 Junho, 2018 18:32

    Bom post. É isso mesmo: muitas pessoas queixam-se da imigração mas não são capazes de fazer propostas concretas – para o nosso caso, aqui e agora. Não são capazes de dizer, muito concretamente, o que querem que se faça.

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    • Mario Figueiredo permalink
      19 Junho, 2018 19:00

      Quando um post tem a aprovação desta ténia, não há mais nada para dizer.

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      • 19 Junho, 2018 22:21

        Pois não há e confirma-se o que eu persenti há muitos anos.

        A neotontice é uma variante esquerdista do mesmo tipo de utopias revolucionárias

        O Vitor Cunha é uma carta fora do baralho.

        Daquelas que merecem a pena.
        O resto, tem dias- a HM até tem melhorado muitíssimo desde que se deixou das pancas feministas.

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    • Expatriado permalink
      19 Junho, 2018 19:03

      “Quero as leis e procedimentos aplicados pelo Bahrain, Qatar, UAE, Oman. Tudo controlado ao pormenor.”

      Chega?

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    • 19 Junho, 2018 21:50

      Para o nosso caso em concreto, estamos com sorte. Sírios, afegãos, paquistaneses, sudaneses, somalis, nigerianos, marroquinos, tunisinos, líbios etc olham para Portugal como um pais do terceiro mundo da europa. Eles preferem seguir para norte, para os países ricos da europa.

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    • lucklucky permalink
      20 Junho, 2018 04:28

      Um texto manipulador

      “A objecção cultural que se vai observando por aí fica a dever-se ao facto de os imigrantes serem (Islâmicos…) pretos só estão na frase para o autor poder chamar os outros de racistas.

      Obviamente que sim, O Islão é uma ideologia totalitária. Já cá temos totalitários suficientes.

      Mas o problema maior na imigração é sempre a quantidade de pessoas.

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  12. Mario Figueiredo permalink
    19 Junho, 2018 18:53

    “A objecção cultural que se vai observando por aí fica a dever-se ao facto de os imigrantes serem (Islâmicos, pretos)”

    Está a ser ingénuo ou propositadamente falacioso? Quer dizer, abre logo hostilidades chamando toda a gente de racista. E depois admira-se que é visto da maneira que é por quase toda a gente que o lê. Para si é tudo racismo, seja de que maneira for. Agora o argumento de que são hábitos que chocam directamente com a cultura e até mesmo as leis ocidentais, é que não lhe ocorreu. Ou por acaso você vê em Portugal antagonismo da mesma dimensão à imigração de japoneses, indianos, ou até mesmo africanos?

    “Quem e de que modo se avaliam os critérios culturais acima mencionados para cada pessoa que queira entrar?”

    Mas qual é o problema? Acaso não convivemos com imigração à centenas de milhares de anos, ou você realmente está a querer argumentar com uma cara séria que não estamos a viver uma crise imigratória na Europa e o que realmente aconteceu foi o oposto e se procedeu a uma liberalização dos regimes imigratórios na Europa imposta por Bruxelas? Que portanto o que se argumenta é que se acabe de vez com esta loucura?

    “Com base em que argumento moral se funda a objecção cultural à entrada de imigrantes?”

    E porque é que você procura armadilha as suas perguntas, colocando-as nos termos em que as coloca? Onde está a honestidade intelectual que você arroga para si quando logo no primeiro parágrafo acusa todos os outros de não conseguirem manter conversas intelectualmente honestas?

    Mas você quer conversar sobre o problema ou acusar quem não concorda consigo?

    E já agora:

    Porque é que acha que existe um imperativo moral para receber imigrantes da forma como os estamos a receber?

    Porque é que eu tenho que ter um imperativo moral, se o que me move nesta questão são assuntos de segurança pessoal, familiar e nacional, tradição cultural e defesa do estado de direito secular. Tudo coisas postas em causa pelo radicalismo islâmico que se infiltra nas vagas migratórias para a Europa e que tem tornado o nosso continente num espaço privilegiado de ataques terroristas.

    Porque é que sem um imperativo moral, uma medida perde o seu valor? Mas quem é você? Beato?

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  13. PiErre permalink
    19 Junho, 2018 18:56

    “Não dou para esse peditório”

    Mas publicou um artigo no “Observador” onde defende o islamismo e faz o seu branqueamento.

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  14. PiErre permalink
    19 Junho, 2018 19:04

    Bem fizeram os reis católicos (Fernando e Isabel) em 1492, evitando assim a proliferação de reinos de taifas na península ibérica.

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  15. 19 Junho, 2018 19:30

    Faça-se como os EUA com os cubanos e a Austrália com o Corno de África, simples. Eficiente e práctico, Marinha de Guerra a devolver todos os barcos à procedência.

    Se eles tentarem entrar pelo Leste, já se sabe que nem entram, desistem e começam a invadir outros locais.

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  16. Mario Figueiredo permalink
    19 Junho, 2018 19:35

    O Telmo pensa ver fragilidades no “argumento cultural” e depois comete precisamente o mesmo erro que acusa os outros de cometer, que é vir com argumentos futuristas, frágeis e impossíveis de comprovar. Por exemplo:

    Mas será que os europeus têm assim em tão má conta a sua própria cultura? Alguém está a ver as nossas mulheres a passarem a usar niqab por influência alheia? Alguém acredita que se assistiria a uma taxa de conversão de cristãos ao islamismo em grandeza com um mínimo de relevância estatística? O Islão é muito pouco competitivo quando em “concorrência” com outras religiões.”

    Em que é o seu argumento é diferente de quem por oposição diz que a imigração vai destruir a nossa cultura? Eles fazem futurologia para o sim, você para o não. É a sua palavra contra a palavra deles. E agora? Porque é que de repente, sem que você tenha feito qualquer esforço, tenho que validar o seu argumento, quando na realidade até lhe posso mostrar vídeos de lideres religiosos a incentivar os seus fiéis para vir para a Europa e nos conquistar culturalmente, ou mostrar noticias de atentados terroristas na Europa e como eles mudaram os nossos hábitos.

    E depois temos o lirismo. Por exemplo:

    “Um mundo sem fronteiras permite a circulação de gente boa, mas também de gente má. É verdade. Comporta sérios riscos, já o sabemos. Mas a solução não passa por fechar portas.”

    Ó amigo… Você está realmente acordado? Olhos bem abertos? Já viu o mundo em que vive? Olhou bem? Mas que raio de conversa é esta de “um mundo sem fronteiras”. Mas você está a gozar com a malta? Oiça, mesmo que o seu sonho de menino em modo virtue signaling seja um objectivo a concretizar, nós estamos tão longe, que preferia que você guardasse as suas infantilidades para si, não vá você infectar os cobardes do politicamente correcto mais do que eles já estão.

    Finalmente, também sobre a apologia do óbvio e o raciocínio circular:

    “Deve ficar claríssimo para quem queira viver na Europa que uma das regras a que devem obediência é a da liberdade religiosa e que essa lei se impõe a todos os que cá vivem, incluindo gente de origem árabe. A consequência disso é que os muçulmanos ter-se-ão de habituar não só a ter uma religião minoritária, mas sobretudo a aceitar pacificamente que haja conversões ao Cristianismo entre elementos da sua comunidade.”

    Ó Telmo, mas o que é que você está a defender que não seja precisamente já defendido e pregado por todo o lado e mesmo assim leva às violações das nossas leis e à matança dos nossos cidadãos pelas mãos destes bárbaros?

    Você depois continua este raciocínio ad nausea, dando outros exemplos. Tudo, mas tudo, um copy/paste dos nossos valores ocidentais. Você está a argumentar que a forma de combater esta malta, não é restringir a imigração, mas é fazer o que já fazemos — e depois quer que a malta o leve a sério. Desculpe lá, mas não dou para esse peditório.

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  17. Manuel permalink
    19 Junho, 2018 20:05

    A imigração sempre foi enriquecedora para os povos, devemos fazer uma coisa muito simples, controlá-la para valores aceitáveis.

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  18. Os corruptos que se cuidem permalink
    19 Junho, 2018 21:12

    “…mas sobretudo a aceitar pacificamente que haja conversões ao Cristianismo entre elementos da sua comunidade.” Mas alguma vez o islamismo aceita apóstatas?! Vá estudar, senhor cronista!

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  19. procópio permalink
    19 Junho, 2018 21:40

    Só pode falar em conversões ao cristianismo quem desconhece de todo a filosofia islamita.
    Two Killed & 4 Injured in Mass Shooting in Malmo, Sweden.
    Perfeitamente normal na Suécia de hoje.

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  20. Adriana Lima permalink
    19 Junho, 2018 22:13

    É o que se pode dizer “no melhor pano cai a nódoa”.
    Apesar de (ou por isso mesmo) reconhecidamente culto e inteligente, TAF escreve um artigo claramente manipulador (o recurso sistemático e despudorado ao “preto”, “islâmico” e aos dois em simunltâneo é de mestre nesse (mau) sentido e sem qualquer sentido, por tão óbiva ser a resposta: QUALQUER país tem o DIREITO de só aceitar imigrantes LEGAIS, ou seja, que tenham já visto de trabalho.
    Tudo o resto é única e exclusivamente pura demagogia e da mais reles e barata que há.
    NENHUM país tem a obrigação (ou sequer deve, excepto em caso excepcionais – como por ex. EUA, Canadá e Austrália há algumas décadas atrás, por forma a preencherem um enorme deserto e ganharem dimensão e massa crítica a diversos níveis) de receber pessoas só porque sim. NINGUÉM o faz a título particular nas suas próprias casas.

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    • 19 Junho, 2018 22:16

      Muito bem. Disse tudo e poupou-me tempo.

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      • carlos alberto ilharco permalink
        19 Junho, 2018 23:20

        Assino por baixo.
        Tanta questão e afinal a resposta é simples.

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    • 20 Junho, 2018 00:10

      Pois é. Esta resposta da Adriana é que merecia primeira página.

      Ser-se inteligente é isto- não precisa de muitas palavras porque o pensamento também é rápido e sintético.

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    • lucklucky permalink
      20 Junho, 2018 04:30

      Foi logo a primeira coisa que pensei um texto desonesto e manipulador.

      Típico do jornalismo/propaganda que se faz hoje.

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    • Manuel permalink
      20 Junho, 2018 08:10

      Parabéns! Bem escrito.

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    • Andre Miguel permalink
      20 Junho, 2018 09:52

      Disse tudo e desmonta em poucas linhas a palermice do post. Muito bem.

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      • Observador endiabrado permalink
        20 Junho, 2018 12:16

        Não diria melhor, Adriana. Poucas mas boas e do mais acertado. Para floreados que escondem a floresta já bastam os manipuladores de serviço.

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  21. Fiscal do Fisco permalink
    19 Junho, 2018 22:20

    Não percebe o problema? Aqui vai a resposta:

    a) há países onde a vida é um inferno;

    b) a vida num país é um inferno não por causa dos rios, ou das pedras, ou da terra, ou das nuvens, mas por causa das ideias das pessoas que lá vivem;

    c) muitas pessoas vêm para Portugal (de Cabo Verde, Brasil, Angola, etc.) em busca de melhores condições de vida, enquanto outras pessoas vêm de países onde a vida é um inferno;

    d) As primeiras já cá estiveram em maiores quantidades e as pessoas pouco se importaram;

    e) as segundas estão cá em pouca quantidade (mesmo na Alemanha ou Suécia são uma pequena minoria), mas trouxeram na cabeça as ideias que transformaram os seus países de origem num inferno.

    f) Por alguma razão estúpida, xenófoba, trumpiana, etc., há pessoas que pensam que estas últimas pessoas com ideias infernais podem transformar a vida nos nossos países um inferno. Que ideia mais disparatada, não acha?




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  22. kapagrillos permalink
    19 Junho, 2018 22:25

    Sinceramente, não vejo problema nenhum.
    São precisamente estas pessoas desesperadas e agradecidas que ajudarão a manter e recuperar virtudes caídas em desuso: o respeito pelos mais velhos e suas tradições, a importância da coesão familiar, o respeito pela vida em todos os seus estágios e pela decência pública.

    E o hábito do trabalho humilde e paciente.

    A democracia e a laicidade não estão em perigo, nem o estado o social.

    Paul McCartney e Stevie Wonder apresentarão um nova versão da música, e será a sensação do verão.

    “Topless and Burkini live together in perfect harmony…”. tra lá lá e por aí…

    Seremos um país mais diverso, menos complexado,
    Em suma, mais feliz.

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  23. weltenbummler permalink
    19 Junho, 2018 23:02

    toda a acção ten reacção
    pretos e islâmicos vão fazer a cagada habitual e tornar-se indesejáveis

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  24. Arlindo da Costa permalink
    20 Junho, 2018 18:37

    Preparai-vos. As vossas filhas e vossas netas com muita a probabilidade casarão com cavalheiros de fé muçulmana ou de cor.

    É a lei do retorno.

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  25. anonimo permalink
    21 Junho, 2018 06:09

    Já agora “com base em que argumento moral se funda a defesa cultural à entrada de imigrantes (islamicos, pretos, e pretos islamicos)”?
    Porque desvantagens práticas há uma dúzia conforme os últimos 3 anos têm demonstrado pela Europa fora, apesar da preocupação em esconder as notícvias, incluindo uma cadelinha que foi encontrada morta e violada num campo de refugiados na Grécia.

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  26. 21 Junho, 2018 13:11

    Só seria verdade se não existisse propriedade pública, um estado e voto universal (que pode mudar até o código penal).

    Se toda a propriedade fosse privada sim. A imigração seria livre (tanto quanto os proprietários o queiram).

    De outa forma, imigração livre é impor a partilha de propriedade sem condições e dar o poder de voto (o que inclui até poder mudar o código penal) sem perguntar nada aos actuais.

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