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Taxas de natalidade e as “políticas de destruição da família”

5 Julho, 2018
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Porque é que os conservadores falham o alvo e dão demasiado crédito a quem não o tem.

Fonte: Pordata

20 comentários leave one →
  1. Raghnar permalink
    5 Julho, 2018 16:21

    1966-1976 A criação da APF
    A criação da APF e o nascimento do planeamento familiar em Portugal

    A APF surge em 1967 para promover o planeamento familiar em Portugal. Embora tenham decorrido em 1966 as primeiras reuniões para a criação da APF, a sua criação formal está registada no Diário do Governo de 17 de Agosto de 1967.

    Ao nível internacional, os movimentos de planeamento familiar estavam em franco desenvolvimento quer na Europa quer noutras partes do mundo, procurando ainda legalizar e afirmar o acesso à contraceção que, à semelhança de Portugal, era ilegal em países como os EUA ou a França.

    O “planeamento familiar” não começou com o aborto. As “políticas de destruição da família” começaram com estas medidas “progressistas”, não tanto com a legalização mas mais com a “afirmação”…

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    • CGP permalink
      5 Julho, 2018 16:57

      Boa resposta. E que medida progressista dos anos 70 e 80 é que gostava de inverter?

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      • 5 Julho, 2018 17:54

        Uma das medidas progressistas dos anos 30, 40, 50, 60, 70, 80 e 90 que era bom inverter era a do uso apatetado de dados estatísticos… Refiro-me, claro, a décadas do século XIX, já que do século XX não há nada a esperar.

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      • Raghnar permalink
        5 Julho, 2018 18:46

        Não se trata somente de legislação, mas de todo um sistema de propaganda cultural. Repare que foi o caro a desmentir a relação entre as “políticas de destruição da família” e a redução da taxa de natalidade, enquanto na minha modesta análise essa relação é bem clara.

        Neste caso e, outra vez, na minha opinião os conservadores acertaram no alvo, só isso…

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  2. Raghnar permalink
    5 Julho, 2018 20:09

    Aliás, só confirma o verdadeiro sentido do progressismo, que pouco tem a ver com progresso mas mais com “progressividade”. A coisa é para avançar sem pressa, mas sem pausa 🙂

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    • CGP permalink
      5 Julho, 2018 21:11

      Continuo sem perceber: o que é que inverteria que tenha acontecido nos anos 80 para subir novamente as taxas de natalidade?

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      • Raghnar permalink
        6 Julho, 2018 07:03

        Isso é ficção científica, exercício de futilidade. A questão aqui é que as “políticas de destruição da família” têm toda a relação com a diminuição da taxa de natalidade.

        O passado não se pode mudar, agora o “crédito” deve ser atribuído a quem o merece…

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  3. Euro2cent permalink
    5 Julho, 2018 20:53

    Meh, isso da natalidade é mais da economia avançada do que outra coisa. Passando os pimpolhos a ser um centro de custo em vez de recurso produtivo familiar, qualquer MBA vê que é para reduzir e fechar ASAP. Senão o pilim não dá para as TVs novas e outras coisas que os publicitários têm para vender.

    Nada que o camarada Huxley não tivesse posto no Admirável Mundo Novo – a industrialização do processo natalício, umas dorgas de boa qualidade farmacêutica, e a liberdade desempoeirada do sexo recreativo com parceiras “muito pneumáticas”. Que progresso.

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  4. 5 Julho, 2018 22:31

    George Orwell vislumbrou o cerne:

    ~ “Liberal: um adorador do poder sem poder.” . . .

    Aqui também se aplica o aviso de George Orwell:

    “Se o pensamento corrompe a linguagem, a linguagem também pode corromper o pensamento”.

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  5. Libertas permalink
    5 Julho, 2018 22:46

    Não há solução, o hedonismo condenará o povo português ao seu desaparecimento. De resto, o mesmo sucederá a todos os povos europeus.

    Podemos tentar protelar a nossa extinção adoptando:

    para os trabalhadores sujeitos a IRS: políticas fiscais amigas das famílias, como seja a adopção do coeficiente familiar em sede de IRS ou redução de IMI para famílias com filhos.
    liberdade de escolha pelas famílias de creches e escolas pagas pelo contribuinte, podendo as famílias ser felizes escolhendo comunidades escolares de gente feliz.
    transportes públicos grátis para menores.
    aumento licenças parental e alargamento a avós

    No entanto, um povo só evitará a sua extinção se tiver amor, amor desinteressado ao esposo e aos filhos. E não falo do mesmo amor que uns nutrem pelo cão ou gato.

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  6. EMS permalink
    6 Julho, 2018 01:31

    Veja-se em que resultaram as politicas de destruição da familia, a agenda gay, o hedonismo, o feminismo e coiso…

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    • Zé Manel Tonto permalink
      6 Julho, 2018 16:38

      A natalidade nesses países até pode cair, mas como a mortalidade caiu primeiro e mais depressa, temos milhões de analfabetos com um sistema de valores absolutamente incompatível com o nosso a entrar pela Europa adentro e a viver da nossa segurança social. Olhar para os números africanos é ainda mais deprimente para quem quer que os países ocidentais continuem sítios decentes.

      O erro do ocidente foi mandar comida e medicamentos sem exigir a esterilização dos dois elementos do casal terceiro mundista que tivesse já mais de dois filhos.

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  7. Luis Lavoura permalink
    6 Julho, 2018 09:42

    O Carlos Guimarães Pinto está lançado numa campanha contra o conservadorismo. Porque será?

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    • 6 Julho, 2018 09:49

      O que é uma campanha contra o conservadorismo?
      Vão prender as pessoas conservadoras ou impor leis progressistas para depois os conservadores serem os progressistas por lei?

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  8. Luis Lavoura permalink
    6 Julho, 2018 16:43

    O Carlos esqueceu-se de assinalar no gráfico a pior de todas as políticas anti-família: a legalização do divórcio (para casais católicos), algures em 1975 (creio). Sem dúvida que essa deletéria política foi a maior responsável pela quebra da natalidade.

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    • CGP permalink
      6 Julho, 2018 16:50

      Touchè.

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      • 7 Julho, 2018 09:41

        não se canse mais CGP…a recusa em perceber a correlação entre divórcio e natalidade está de pedra e cal . mas sol na eira e chuva no nabal não há.

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    • EMS permalink
      6 Julho, 2018 17:25

      Não esquecer a influencia da introdução da televisão a cores em 1980.

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  9. Arlindo da Costa permalink
    6 Julho, 2018 16:53

    Quem destruiu a família e a vontade de fornicar foram os governos da direita. Alguns até se dizem católicos, mas só para comerem as hóstias todas. Grandes safados!

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