1966-1976 A criação da APF
A criação da APF e o nascimento do planeamento familiar em Portugal
A APF surge em 1967 para promover o planeamento familiar em Portugal. Embora tenham decorrido em 1966 as primeiras reuniões para a criação da APF, a sua criação formal está registada no Diário do Governo de 17 de Agosto de 1967.
Ao nível internacional, os movimentos de planeamento familiar estavam em franco desenvolvimento quer na Europa quer noutras partes do mundo, procurando ainda legalizar e afirmar o acesso à contraceção que, à semelhança de Portugal, era ilegal em países como os EUA ou a França.
O “planeamento familiar” não começou com o aborto. As “políticas de destruição da família” começaram com estas medidas “progressistas”, não tanto com a legalização mas mais com a “afirmação”…
Uma das medidas progressistas dos anos 30, 40, 50, 60, 70, 80 e 90 que era bom inverter era a do uso apatetado de dados estatísticos… Refiro-me, claro, a décadas do século XIX, já que do século XX não há nada a esperar.
Não se trata somente de legislação, mas de todo um sistema de propaganda cultural. Repare que foi o caro a desmentir a relação entre as “políticas de destruição da família” e a redução da taxa de natalidade, enquanto na minha modesta análise essa relação é bem clara.
Neste caso e, outra vez, na minha opinião os conservadores acertaram no alvo, só isso…
Aliás, só confirma o verdadeiro sentido do progressismo, que pouco tem a ver com progresso mas mais com “progressividade”. A coisa é para avançar sem pressa, mas sem pausa 🙂
Isso é ficção científica, exercício de futilidade. A questão aqui é que as “políticas de destruição da família” têm toda a relação com a diminuição da taxa de natalidade.
O passado não se pode mudar, agora o “crédito” deve ser atribuído a quem o merece…
Meh, isso da natalidade é mais da economia avançada do que outra coisa. Passando os pimpolhos a ser um centro de custo em vez de recurso produtivo familiar, qualquer MBA vê que é para reduzir e fechar ASAP. Senão o pilim não dá para as TVs novas e outras coisas que os publicitários têm para vender.
Nada que o camarada Huxley não tivesse posto no Admirável Mundo Novo – a industrialização do processo natalício, umas dorgas de boa qualidade farmacêutica, e a liberdade desempoeirada do sexo recreativo com parceiras “muito pneumáticas”. Que progresso.
Não há solução, o hedonismo condenará o povo português ao seu desaparecimento. De resto, o mesmo sucederá a todos os povos europeus.
Podemos tentar protelar a nossa extinção adoptando:
para os trabalhadores sujeitos a IRS: políticas fiscais amigas das famílias, como seja a adopção do coeficiente familiar em sede de IRS ou redução de IMI para famílias com filhos.
liberdade de escolha pelas famílias de creches e escolas pagas pelo contribuinte, podendo as famílias ser felizes escolhendo comunidades escolares de gente feliz.
transportes públicos grátis para menores.
aumento licenças parental e alargamento a avós
No entanto, um povo só evitará a sua extinção se tiver amor, amor desinteressado ao esposo e aos filhos. E não falo do mesmo amor que uns nutrem pelo cão ou gato.
A natalidade nesses países até pode cair, mas como a mortalidade caiu primeiro e mais depressa, temos milhões de analfabetos com um sistema de valores absolutamente incompatível com o nosso a entrar pela Europa adentro e a viver da nossa segurança social. Olhar para os números africanos é ainda mais deprimente para quem quer que os países ocidentais continuem sítios decentes.
O erro do ocidente foi mandar comida e medicamentos sem exigir a esterilização dos dois elementos do casal terceiro mundista que tivesse já mais de dois filhos.
O que é uma campanha contra o conservadorismo?
Vão prender as pessoas conservadoras ou impor leis progressistas para depois os conservadores serem os progressistas por lei?
O Carlos esqueceu-se de assinalar no gráfico a pior de todas as políticas anti-família: a legalização do divórcio (para casais católicos), algures em 1975 (creio). Sem dúvida que essa deletéria política foi a maior responsável pela quebra da natalidade.
Quem destruiu a família e a vontade de fornicar foram os governos da direita. Alguns até se dizem católicos, mas só para comerem as hóstias todas. Grandes safados!
1966-1976 A criação da APF
A criação da APF e o nascimento do planeamento familiar em Portugal
A APF surge em 1967 para promover o planeamento familiar em Portugal. Embora tenham decorrido em 1966 as primeiras reuniões para a criação da APF, a sua criação formal está registada no Diário do Governo de 17 de Agosto de 1967.
Ao nível internacional, os movimentos de planeamento familiar estavam em franco desenvolvimento quer na Europa quer noutras partes do mundo, procurando ainda legalizar e afirmar o acesso à contraceção que, à semelhança de Portugal, era ilegal em países como os EUA ou a França.
O “planeamento familiar” não começou com o aborto. As “políticas de destruição da família” começaram com estas medidas “progressistas”, não tanto com a legalização mas mais com a “afirmação”…
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Boa resposta. E que medida progressista dos anos 70 e 80 é que gostava de inverter?
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Uma das medidas progressistas dos anos 30, 40, 50, 60, 70, 80 e 90 que era bom inverter era a do uso apatetado de dados estatísticos… Refiro-me, claro, a décadas do século XIX, já que do século XX não há nada a esperar.
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Não se trata somente de legislação, mas de todo um sistema de propaganda cultural. Repare que foi o caro a desmentir a relação entre as “políticas de destruição da família” e a redução da taxa de natalidade, enquanto na minha modesta análise essa relação é bem clara.
Neste caso e, outra vez, na minha opinião os conservadores acertaram no alvo, só isso…
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Aliás, só confirma o verdadeiro sentido do progressismo, que pouco tem a ver com progresso mas mais com “progressividade”. A coisa é para avançar sem pressa, mas sem pausa 🙂
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Continuo sem perceber: o que é que inverteria que tenha acontecido nos anos 80 para subir novamente as taxas de natalidade?
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Isso é ficção científica, exercício de futilidade. A questão aqui é que as “políticas de destruição da família” têm toda a relação com a diminuição da taxa de natalidade.
O passado não se pode mudar, agora o “crédito” deve ser atribuído a quem o merece…
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Meh, isso da natalidade é mais da economia avançada do que outra coisa. Passando os pimpolhos a ser um centro de custo em vez de recurso produtivo familiar, qualquer MBA vê que é para reduzir e fechar ASAP. Senão o pilim não dá para as TVs novas e outras coisas que os publicitários têm para vender.
Nada que o camarada Huxley não tivesse posto no Admirável Mundo Novo – a industrialização do processo natalício, umas dorgas de boa qualidade farmacêutica, e a liberdade desempoeirada do sexo recreativo com parceiras “muito pneumáticas”. Que progresso.
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George Orwell vislumbrou o cerne:
~ “Liberal: um adorador do poder sem poder.” . . .
Aqui também se aplica o aviso de George Orwell:
“Se o pensamento corrompe a linguagem, a linguagem também pode corromper o pensamento”.
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Não há solução, o hedonismo condenará o povo português ao seu desaparecimento. De resto, o mesmo sucederá a todos os povos europeus.
Podemos tentar protelar a nossa extinção adoptando:
para os trabalhadores sujeitos a IRS: políticas fiscais amigas das famílias, como seja a adopção do coeficiente familiar em sede de IRS ou redução de IMI para famílias com filhos.
liberdade de escolha pelas famílias de creches e escolas pagas pelo contribuinte, podendo as famílias ser felizes escolhendo comunidades escolares de gente feliz.
transportes públicos grátis para menores.
aumento licenças parental e alargamento a avós
No entanto, um povo só evitará a sua extinção se tiver amor, amor desinteressado ao esposo e aos filhos. E não falo do mesmo amor que uns nutrem pelo cão ou gato.
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Veja-se em que resultaram as politicas de destruição da familia, a agenda gay, o hedonismo, o feminismo e coiso…
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A natalidade nesses países até pode cair, mas como a mortalidade caiu primeiro e mais depressa, temos milhões de analfabetos com um sistema de valores absolutamente incompatível com o nosso a entrar pela Europa adentro e a viver da nossa segurança social. Olhar para os números africanos é ainda mais deprimente para quem quer que os países ocidentais continuem sítios decentes.
O erro do ocidente foi mandar comida e medicamentos sem exigir a esterilização dos dois elementos do casal terceiro mundista que tivesse já mais de dois filhos.
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Excelente nome o seu.
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O Carlos Guimarães Pinto está lançado numa campanha contra o conservadorismo. Porque será?
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O que é uma campanha contra o conservadorismo?
Vão prender as pessoas conservadoras ou impor leis progressistas para depois os conservadores serem os progressistas por lei?
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O Carlos esqueceu-se de assinalar no gráfico a pior de todas as políticas anti-família: a legalização do divórcio (para casais católicos), algures em 1975 (creio). Sem dúvida que essa deletéria política foi a maior responsável pela quebra da natalidade.
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Touchè.
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não se canse mais CGP…a recusa em perceber a correlação entre divórcio e natalidade está de pedra e cal . mas sol na eira e chuva no nabal não há.
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Não esquecer a influencia da introdução da televisão a cores em 1980.
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Quem destruiu a família e a vontade de fornicar foram os governos da direita. Alguns até se dizem católicos, mas só para comerem as hóstias todas. Grandes safados!
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