A catástrofe das 35 horas no SNS
Quando criaram a Geringonça e tomaram conta do poder, prometeram tudo e mais um par de botas. Em cima da mesa estavam todas as medidas de austeridade impostas pela Troika por via do desgoverno de Sócrates – e cuja culpa recaiu sobre Passos – que era preciso reverter, custasse o que custasse, só por populismo, sem qualquer responsabilidade. Com os cofres cheio de dinheiro deixado por Maria Luís Albuquerque, a tarefa não foi difícil. Enquanto havia para distribuir, andava tudo bem no “país das maravilhas socialistas”. O problema (o de sempre) foi quando passado um ano o dinheiro esgotou-se. Puf! Dissimuladamente, enquanto Costa continuava a pregar aos burros “boas novas”, Centeno pela calada, cativava. E cativava. E cativava. Tudo mais ou menos “controlado” (diga-se, escondido) até ao momento em que a aplicação das 35 horas dá a machadada final e implode o SNS. Já havia avisos que a catástrofe era iminente: um aumento colossal da dívida do SNS; falta de equipamentos, medicamentos e materiais como compressas e fios de sutura; falta de enfermeiros; falta de médicos especialistas. Mas o pior estava para vir…
Não é preciso ter um QI sobrenatural para perceber que, para haver redução da carga horária de 40 para 35 horas, ou há gente a mais e estão todos a “lamber sabão” no trabalho – e aí até sobra pessoal, logo a redução não afecta os serviços representando uma poupança – ou fazem mesmo falta e nesse caso, ao reduzir o horário laboral vai provocar necessidade de novas contratações urgentes e consequente aumento de despesa. Não há aqui milagres. Dizer-se que esta lei não aumenta a despesa é desonesto. Sobretudo quando falamos do SNS que ao contrário doutros serviços (há por aí muitas instituições públicas inúteis e cheias de gente), já estava carente de muitos profissionais já com as 40 horas semanais. Logo, reduzir sem compensar com contratações de mais funcionários era um “assassinato” previsível ao SNS.
A catástrofe tinha de acontecer a qualquer minuto. Mesmo com a parca compensação das 2000 contratações, a entrada em vigor para o sector da saúde a 1 de Julho das 35 horas provocou um “tsunami” devastador que ainda não parou de fazer estragos sérios no ministério da saúde: o Centro Hospitalar de Vila Real vai encerrar 50 camas e o bloco cirúrgico oncológico; as grávidas do Hospital Alfredo da Costa são transferidas a meio do trabalho de parto; demissões no Centro Hospitalar Lisboa Central onde se exige plano de catástrofe; a maternidade do Alfredo da Costa que encerra 3 salas de parto; o fecho da unidade de cuidados coronários da Guarda; o Hospital S. João que encerra 70 camas e alguns blocos operatórios; o Hospital de S. José sem urgência de cirurgia vascular; o Hospital de Lamego que vai fechar 6 camas nas especialidades de cirurgia e medicina. Ao todo já encerraram em todo o país mais de 240 camas em diversas unidades hospitalares. Onde estão os activistas dos cordões humanos frente à Maternidade Alfredo da Costa no tempo de Passos? Morreram? Imigraram?
Costa, ao “estilo Gaspar” sem Troika, já veio dizer alto e bom som no Parlamento que não há dinheiro. Que é preciso estabelecer prioridades (é verdade! quem diria!). Deve ser por isso que mandou prosseguir com as obras no IP3, vai avançar com um financiamento a Moçambique no valor de 202 milhões de euros e atribuiu sem qualquer controlo 4 mil milhões em subsídios enquanto a ala pediátrica do S. João continua à espera dos 5 milhões prometidos e o SNS estoura por falta de contratações urgentes e obrigatórias de todo o tipo de pessoal.
Que diz entretanto Marcelo sobre o caos instalado na saúde? Que é preciso esperar para ver. Ok. Foi exactamente o que vimos em Pedrógão. Esperamos e vimos a morte de centenas de cidadãos. Prevenção não é nosso forte e com um Presidente que ao invés de puxar as orelhas e estes “miúdos irresponsáveis” dá-lhes AINDA, depois de todos os falhanços vergonhosos, o benefício da dúvida a qualquer hora, estamos entregues à bicharada. Como se já não bastasse, ainda foi dizer que a dívida (sim, a dívida pública que não parou de subir desde a entrada da Geringonça) subiu mas vai baixar, qual astrólogo do bem aventurado milagre económico e financeiro que nunca acontece a não ser na imaginação dele!
Entre as “prioridades” de Costa e a “fé cega e surda” de Marcelo, venha o diabo e escolha!
Esta malta do PS, BE, PCP e afins está a desmantelar os serviços públicos, com o intuito das negociatas privadas da saúde Ha! Ha! Ha! (Só tem piada por tudo o que eles disseram do Passos Coelho, que a fazer cortes era um menino ao pé destes…
Quanto ao palerma do Marcelo dizer que a dívida vai baixar, até tem razão: quando isto der o próximo estoiro e for (novamente pela mão da esquerda) à falência, desta vez poderá não haver troika para nos safar… (talvez assim aprendessem alguma coisa?)
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Post cristalino, Cristina !
Sobre os problemas que enumera, de somenos importância para a populaça-NADA, três perguntas que a excitam e preocupam: Quando e para onde vão de férias os “famosos” do jet 3,5 tuga ? Quando joga a “seleção de todos nós” neste Mundial ? A I Liga de futebol começa no início de Agosto ?
Agora, isto, que muito me alegra: 11 dos 13 jovens já foram libertados da gruta na Tailândia. Os restantes sairão brevemente. Todos verdadeiros heróis, incluindo os salvadores.
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Todos libertados ! Trabalho fantástico e super-humano dos salvadores e uma lição de resistência e de vida dos jovens !
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Esquerdalhada e irresponsabilidade são sinónimos.
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Se o rectângulo mais as ilhas sentirem novamente uma bancarrota e suas consequências, a culpa é (ainda) do PPCoelho e…da “conjuntura internacional”. Nunca da patriótica geringonça.
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É comovente ver o amor ao SNS que agora se exibe neste blogue. Eu ainda sou do tempo em que neste blogue se falava de matar o monstro à fome e se queria privatizar tudo. Este blogue já não é o que era.
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Pois foram os teus socialistas a darem a ajuda neoliberal espatifando a coisa para alimentar votos de corporação
É comovente a v. hipocrisia de apparatchiks
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Já viu, Luís Lavoura? A direita aguenta e a esquerda arrebenta!
Qualquer um tem de estar muito satisfeito com o trabalho do outro.
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É vergonhoso estarmos a emprestar dinheiro a Moçambique, país corrupto, com chineses a roubar á tripa forra e a pagar aos supostos dirigentes. Moçambique não existe.
Por cá, vamos ver a cambalhota na “justiça” o relatório de Tancos, que não aparece, o que se passou no iscte, ninguém sabe, o pastel de belem “queria saber”.
Estamos em roda livre, e o grave é que merecemos, eu acho que ainda é pouco.
Povo imbecil.
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É só para recordar que o Sócrates já tinha congelado os escalões em 2005; aumentado a ADSE em 2007; tirado o vínculo de nomeação em 2009; congelado os vencimentos em 2010; aumentado a C.G.A. em 2011.Não precisava o governo anterior de vir mexer num horário que vigorava desde MIL NOVECENTOS E OITENTA E OITO (D.L. 187/88).Talvez fosse melhor porem os funcionários a trabalhar de graça.
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O sacador geringonço, profeta e rei dos comunistas encapotados e primeiro PM de Portugal não eleito, para além da sinistra falta de vergonha no trombone ainda tem o desplante de ir a Moçambique e dizer que “o voto é a arma do povo”, com o mesmo à vontade de quem vai de férias com o país a arder e deixa a nação entregue a uns afónicos grandoleiros vermelhos com meia dúzia de pontos percentuais nas eleições, conduzidos pelo pastor Santos, de serviço semi-permanente e ladeado por uns chamadores de diabinhos que de repente estão a aparecer a fazer lembrar os últimos dias de Bruno de Carvalho. E não sabemos da missa metade. A balança commercial não interessa, a carga fiscal não é verdadeira, a dívida é mal interpretada, a Autoeuropa está à espera do “conseguimento” definitivo, os resultados no arrendamento vão ser desastrosos com o medo incutido, e o discurso é o da tanga. Depois dizem-se preocupados com o Trump, com a Alemanha e com o Brexit, como quem observa douto de uma janela do paraíso!
Ou então a criatura não mais está a fazer do que criar um caldeirão que lhe vai dar grandes proveitos quando retornar ao comentário especializado pago a peso de ouro, e nem sabe, género Teixeira dos Santos, que assistiu, participou e fez para agora ensinar a resolver.
Isto parece um manicómio com os pacientes ao leme.
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Pode crer. Este é um dos assuntos que eu tenho acompanhado e posso garantir que já é um caos e não há quem não saiba que o caos hospitalar se deve à imbecil benesse corporativa em troca de votos.
Se tivesse sido um neotonto infiltrado para acabar com os hospitais estatais, não teria feito melhor.
Eles até já estão a antecipar operações por saberem que os meses que se seguem vão ser de absoluta ruptura.
Tive hoje a confirmação de 5 casos. E até uma rapariga que sempre votou PCP já dizia que isto é mesmo um escândalo e apenas para darem o que não podem quando não há dinheiro para a imbecilidade.
Vão-se tramar. O SNS vai rebentar totalmente e, por muito que os jornalistas escondam isto é vivido por muitíssimas pessoas.
Precisamente por aqueles que eles julgam também ter na mão em nome dos coitadinhos
Só que coitadinhos funcionários públicos contam mais e os sindicatos existem para rebentar com o sistema
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Eu já tinha dito que há um mês atrás S. José estava pior que no Inverno, em pleno pico da gripe.
E estranhei que até tinha menos gente mas tudo em macas nos corredores, durante semanas e muitíssimo menos médicos e enfermeiros.
Mesmo durante a greve papa de Maio do outro ano, conseguia funcionar melhor.
Só se explica pela diminuição das horas, fora as baixas do costume.
È só garotada que não sabe nada. Uma até foi honesta e, quando eu lhe fiz uma pergunta, disse-me que era melhor tentar encontrar um médico mais velho porque ela ainda estava a aprender.
Isto numa urgência.
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Volto a colocar este meu bitaite: se houver nova bancarrota ou caos generalizado em vários sectores, que surja em plena festança, não interessa qual — talvez assim, em festança, os tugas apontem o dedo a quem lançou foguetes e pagou o delírio.
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Desta vez sabem. Não é aquela treta de cortes nos tribunais ou com palermices de profs. È mesmo com o mais importante. O único verdadeiro sector que faz sentido ter intervenção estatal, tirando a justiça e polícias.
Sabem e vivem e está como em África. S. José está indescritível. Têm lá a mulher polícia a tirar gente que se passa.
Trabalha mais a mulher polícia alourada e olhos claros (com cara de má e não é para brincadeiras) que enfermeiros e médicos.
Nos centros de saúde a coisa vai pelo mesmo. No meu reformou-se a médica de família e nem sabem se vai haver outra. Acabam os domicílios a acamados
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Sim, desta vez a coisa pode proporcionar revoltas, porque as pessoas (mesmo as não doentes) estão a aperceber-se que o governo está-se marimbando para a assistência à doença. Oxalá os telejornais reportem o que acontece.
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«Oxalá os telejornais reportem o que acontece.»
Tem mais hipótese de chegar a ver o pico do Monte Evereste na Fossa das Marianas.
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Há um mês e ainda pior há 15 dias. Infelizmente falo com conhecimento de causa.
Numa noite vi por lá o Araújo do 44. Com a perna magoada e pulseira amarela. Qualquer viúva pode-lhe perguntar o que viu. Porque viu, como eu vi.
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E esta ? Há cerca de 4 meses, um doente ao sair à hora de almoço do Santa Maria dirigiu-se ao balcão para pagar (creio que 39 euros) por ter estado em exames, mais uma injeção e não sei o quê mais. Resposta da funcionária, “tem de pagar também a sua entrada de ontem”. “Mas qual entrada se eu entrei nesta madrugada ?”
“Mas o senhor entrou duas vezes, ontem e nesta madrugada. São X euros”.
O doente pagou só 1 entrada. Deixou protesto escrito. Ainda não recebeu resposta.
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Bravo Cristina! Só faltou dizer que por estas e por outras é que o deputado Filipe do PCP foi visto num hospital privado. Mais comentários? Para quê?
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«deputado Filipe do PCP foi visto num hospital privado.»
Sem uma bomba artesanal?
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Deputados de esquerda, presidentes de câmara de esquerda, vereadores de esquerda, altas figuras da justiça de esquerda – são os avistamentos reportados nas casas de saúde e hospitais privados. Está lá tudo montado. Vão ver aos hospitais públicos onde faltam pontos de oxigénio nos picos dos problemas com a terceira idade, todos amontoados, a ver se os lá vêem, ou aos jornalistas nas correntes de ar à porta do Santo António ou São João. Berram contra o privado mas entram lá de fininho para o service de qualidade. Os administrativos contam cada história que é de pôr os cabelos em pé! Isto está com os mesmos sinais de bandalheira convenientmente abafada do Brasil. Como se não bastasse, o Senhor das Fotografias pede estabilidade e tempo, que está tudo a correr muito bem.
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Dia após dia concluo sem hesitar e crescentemente que “o Senhor das Fotografias” (boa !) não é o Marcelo Rebelo de Sousa que conheci, mas sim uma libelinha política que anestesia a populaça-NADA e, não lhe chegando isso, também uma espécie de disco óptico hipnotizante.
Se o sítio estourar refugia-se em Belém, desliga o disco, desculpabiliza-se e conhecedor da ignorância e alarvice da populaça começa a congeminar culpas, que atingirão o AC-DC, a gringonça e a oposição — e sai mais dois pastéis de Belém morninhos entre abraços e beijocas.
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A incompetência, o nepotismo e a irresponsabilidade não perdoam. Quando alegados inocentes fazem desaparecer montes de recursos,um pouco por todo o lado, sente-se a falta. Ainda assim esse está longe se ser o principal problema!
O SNS é obra da maior relevância. O pior é resistir aos maus tratos da geringonça.
Por outras palavras, o SNS é tesouro pesado de mais para malfeitores, do topo até ao desgoverno por ele mal amparado, passando pela central de negócios.
Já no tempo do 44 se começou a arrasar, tal como se fez com outras instituições.
O grupo dos arrebentas continua bem instalado e prossegue o seu caminho.
O diabo e seus comparsas já cá estão há muito, nos corredores, nas secretárias, nas mensagens, nos laboratórios, nos fármacos e até nas mãos mal lavadas dos profissionais.
Informem-se sobre a edp por um lado, e sigam a série Salamandra no canal 2. Percebem-se os enredos e poupam-se noticiários avulsos. Não, não somos originais, nem nos aventais.
O que se passa com a saúde? Ademanes de um lado e os protestos do outro, são encobrimento. Muita gente vai para lá, nem se dá conta e os que cá ficam pasmados.
Afinal morrer é a coisa mais natural do mundo, principalmente quando acontece aos outros.
A análise aprofundada do crime de que o SNS é vítima não cabe aqui. Tem demasiados capítulos ocupados por sábios irrefutados…, tal como na educação, actuam perversamente por detrás de pseudo ministros incautos e vaidosos.
Não é por falta de observatórios, a saúde também lá está.
https://oinsurgente.org/2012/05/05/lista-de-observatorios-portugueses/
Nos sombrios dias de hoje, muitos dos aparentes defensores do SNS são pródigos em ataques histéricos mas não passam de gente treinada no embuste e na arte de representar.
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Mas, então trabalhar 40 h ou 35 h não é “igual”? E eu a pensar que bastava um decreto para impor essa “igualdade”…
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Sim, Cristina É verdade: estamos mesmo entregues à bicharada. O PR, desde que foi visto a cantarolar no Palco (?), tem andado muito distraído…Espero que não lhe aconteça o mesmo que em 15 de Outº. último: só “acordou” passados quase 200 mortos…(e com quase 1/3 do País em chamas!) + palavras para quê?.
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Excelente!
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O presente que se nos apresenta deve-se á maioria do povo português, cambada de incultos, de presunçosos, de mal formados e de mal educados. Irradicar esta cultura incutida á nascença de cada um, na minha ótica, torna-se impossível. Como não sei viver nem consigo suportar tal, vejo-me obrigado a imigrar pela terceira vez do país que me acolheu. Patriota e a caminho da velhice (62), não é fácil, mas tem de ser! Não pactuo com um sistema traidor!
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“Porque o que nasce torto tarde ou nunca se endireita”
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Se «há caos instalado»…só se for na vossa cabeça.
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