Isto é altamente constrangedor
29 Julho, 2018
Ver um homem adulto a procurar desculpar-se fazendo queixinhas da irmã e mais a família não sei quê!!! Queixinhas é que não!!!
15 comentários
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Ver um homem adulto a procurar desculpar-se fazendo queixinhas da irmã e mais a família não sei quê!!! Queixinhas é que não!!!
Essa gente consegue vender a mãe ou o pai, quanto mais a irmã…
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Pois é. Mas ver uma mulher adulta, ensaísta e jornalista, a trocar “confrangedor” por “constrangedor” é altamente.
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Constrangedor, que é vergonha, que provoca vergonha.
Está certíssimo.
Ou sente-se confrangido pelo que está a acontecer ao BE?
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Eremita:
Antes de publicar aqui comentários fazias uma rápida pesquisa na net e evitavas escrever baboseiras, apesar de protegido com o pseudónimo.
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É caso para os eremitas não saírem do buraco.
A hipocrisia destes patifes robles e & atingiu proporções avassaladoras.
Por eles não vão parar.
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De facto, falhei.
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Isto de fazer sempre política montado num corcel de superioridade moral, só pode resultar num exercício de hipocrisia. Simplesmente, não é possível a um pessoa conduzir a vida sem que se esperem falhas de carácter. Muito menos será possível conduzir toda uma estrutura partidária composta por centenas de pessoas.
Mas o que distingue a maioria das pessoas, é que elas não se escondem por detrás de uma beatitude moral que tentam impor aos outros, para esconder os seus vícios e fraquezas. A maioria das pessoas simplesmente não monta cavalos brancos e tenta preocupar-se mais com o seu valor pessoal do que com o valor dos outros. E se não o fazem e são descobertas, normalmente encolhem-se de vergonha e desaparecem.
Mas o Bloco de Esquerda é um partido que decidiu sustentar todo o seu discurso político na imensamente frágil narrativa da moralidade. Pior, fá-lo recusando qualquer noção de conservadorismo. Pelo que, ao contrário de outros partidos que procurariam de imediato se demarcar do flagrantes acções dos seus dirigentes, o Bloco de Esquerda, não sabe fazer outra coisa senão lutar contra o que não pode nem deve ser combatido.
…
Discute-se ultimamente a importância, ou fala dela, da ideologia na vida politico-partidária. Os seus malefícios e não sei mais o quê. Existe por aí um pensamento (incluindo de alguns dos colaboradores no Blasfémias) que a ideologia politica é um entrave à acção partidária e que tende a tornar os partidos rígidos. E se não bastasse, a ideologia tende a fomentar pensamentos políticos demasiado abrangentes que não podem ter qualquer base de sustentação ideológica. A titulo de exemplo, usa-se o aborto com alguma frequência, como exemplo de um tema que não pode ser objectivado no contexto de uma ideologia político-partidária.
Mas é precisamente a falta de ideologia que permite o surgimento de partidos como o Bloco de Esquerda, assentes exclusivamente em dogmas escolhidos a la carte. E a falta de ideologia politico-partidária leva também qualquer partido a ter sempre que se posicionar como um adventista moral. Porque essa é a sua única forma de gerar eleitorado.
A ideologia é muito mais do que um conjunto de ideais. A ideologia é um sistema de ideais. É portanto a aplicação de princípios científicos ao pensamento político. A ideologia forma-se com base em premissas, é argumentada, é constantemente testada, a sua base teórica repetidamente adaptada. É discutível, criticável, sujeita a escrutínio. É toda ela um processo orgânico. Se alguns depois praticam mal esta ciência e geram ideologias politicas francamente deploráveis, é precisamente porque a ideologia política é um processo obtido a partir dos mesmos processos que permitem avançar o conhecimento cientifico, que é possível perceber quando alguém como Karl Marx escreveu uma quantidade imensa de baboseiras, da mesma forma que é possível observar as tremendas falhas de raciocínio De Perceval Lowell quando este descrevia os “canais” de Marte.
Se a ideologia política obriga alguém também a ter que pensar o aborto e a posicionar-se com base num argumento ideológico, isso é positivo. Não é negativo. É a tentativa de criar uma solidez e equilíbrio de pensamento e de acção.
Já os dogmas em que partidos como o Bloco de Esquerda assentam toda a sua carga política — e uma forma de fazer política, a política de causas, que algumas pessoas parecem querer insistir em defender — não são mais do que pequenas notas soltas, nascidas no seio dos vários pensamentos ideológicos e de lá retiradas e baralhadas. Estes partidos e esta forma de fazer política geram inevitavelmente este tipo de pessoas e este tipo de hipocrisia. Precisamente porque não pensam a política, apenas a fazem, valem-se do cavalo da moral, mas esquecem-se que nunca ninguém o conseguiu dominar. E depois, a sua fraqueza ideológica impede-os de reduzir os seus quadros quando alguém prevarica. Afinal, é fácil defender-se o que não é defensável, quando não estou amarrado a um verdadeiro pensamento político, mas apenas a um conjunto de dogmas quer posso manipular à minha vontade.
Peço desculpa pelo posto longo.
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A culpa foi da Cristas que fez a lei que permitiu o despejo dum inquilino, ou até de Deus, por ter dado ao Homem o livre-arbítrio.
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Queixinhas, aldrabão, trafulha, inquisidor e, sobretudo, um miserável sem coluna vertebral.
Especulador asqueroso que, armado em virgem impuluta, esperava o dedo acusando os outros dos seus crimes.
A esquerdalhada não tem emenda. GT GT VT
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Digo: esperava.
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Os bandidos do Bloco mostraram a sua verdadeira face; montados numa suposta superioridade moral, fazem o que sempre os comunistas fizeram quando no poder: arrogam-se os privilégios que negam aos outros. São uns verdadeiros bandidos, bandalhos, agora que chegaram ao poder montados numa classe média acrítica, constituída sobretudo por professores, reformados de luxo, enfermeiros e restante gente que vive do que o Estado tira a uns para dar a outros, mostram a sua verdadeira face. Inquisidores, ditadores, déspotas, bandalhos!
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Vou dar uma de chato e por isso peço desculpa antecipadamente: mas, por acaso, acho que deveria ser “confrangedor”…
“Como pode verificar em qualquer bom dicionário, confrangedor quer dizer «angustioso, aflitivo», enquanto constrangedor significa «que constrange», isto é «que obriga», «que coage», «que violenta», etc. Exemplificando: É confrangedora a situação daquela família. Para uma criança é constrangedor qualquer trabalho impróprio da sua idade.”
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Se a autora pretendeu expressar o seu próprio sentimento em relação ao assunto, concordo consigo. Se, pelo contrário o titulo se refere ao Robles, então parece-me correcto já que o comportamento dele se revela constrangedor.
Como não vejo nenhuma razão para acreditar que HM está confrangida com esta situação e a situação ironizada ajuda a perceber isso mesmo, a natureza do titulo torna-se óbvia e não me parece haver nenhum erro aqui.
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Mas, constrangedor abarca também a ideia de vergonha, por a pessoa, ou outrem ficar embaraçada, isto é, presa.
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Concordo com o Mário Figueiredo, apesar de ter sido eu a lançar esta magna discussão.
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