O General Rovisco Duarte faz-me lembrar os Generais dos livros do Tintim ou os Generais de opereta sul Americanos tão bem glosados por Mario Vargas Lhosa! Claro que ele nâo gostava do Coronel Pipa e muito menos de herois como Vitor Ribeiro, militares a sério! Os militares de alcatifa desde sempre odiaram os medalhados em combate! Felizmente não teremos nenhum conflito por isso não teremos de experimentar os dotes de comando em combate do Rovisco ! Porque pelo que jà vimos por estes episodios e pelo roubo de Tancos Rovisco não faz a minima ideia do que é comandar! Quando muito serve para sargento da guarda da Manutençao Mllitar! E mesmo assim cuidado com as bolachas e as batatas…
Lá estamos nós a meter o bedelho. Era só o que faltava termos civis a ditar se o CEME deve ou não estar presente no leito da morte de um militar juntamente com o PR, ou exigir explicações sobre a decisão de exonerar um comandante, ou até mesmo tecer considerações sobre a forma como é gerido o roubo de Tancos, principalmente quando não se sabe nada sobre a forma como os militares estão a conduzir este assunto, excepto pelo que se vê nos media, que tudo farão, até inventar uma nova linguagem se for preciso, para desviar as atenções dos membros do governo.
Só mesmo um total desconhecimento do modo de funcionamento dos militares é que leva alguém a pensar que o pode fazer. Mas como tenho a Helena em elevada estima e a considero uma pessoa muito inteligente, só posso concluir que não é o desconhecimento, mas a ideologia que lhe está a toldar o raciocínio. Tenho para mim que só isso explica porque quando a Helena vê um CEME a acenar à esquerda acha que o pode tratar como um vulgar político em vez de um militar.
Em relação ao Sr. Comandante, acredito que a Helena não leu o discurso. Eu também não. O discurso não está disponível, porque não foi divulgado — como normalmente não o são os discursos militares; isto não é o da Joana — mas a julgar pelo comentário de uma alta patente que afirmou pouco depois “bem ou mal, é uma personagem histórica conotada com o 25 de Novembro e que não agrada a certo lado político” ajudará talvez a perceber o espírito do discurso e revela bem porque o CEME tinha ordenado o Sr. Comandante antes a alterar o discurso e remover as referências a Vitor Ribeiro. Ordem essa que o Sr. Comandante não acatou.
Pouco me interessa se o Sr. Comandante alinha pelo meu diapasão ideológico e que simpatizo com a mesmíssima reverência a Vítor Ribeiro. Esta não é a forma como militares homenageiam os seus heróis. Não é neste país e não é em lado nenhum do mundo democrático. A homenagem política, essa, já tinha sido efectuada pelo PR, fim da história. O Sr. Comandante, portanto não só desobedeceu a uma ordem do seu superior máximo (que sabemos ser um facto), como a julgar pela alta patente referida acima terá também desrespeitado as normas militares numa democracia, onde as forças militares têm uma responsabilidade acrescida por serem o maior grupo armado dum estado que se quer de direito.
E digo-lhe ainda mais. O ordem militar é intemporal. Mesmo se fosse o caso que o actual CEME nutre um ódio de estimação por Vitor Ribeiro, caberia ao Sr. Comandante perceber que a memória de um herói é superior aos que vão entrando e saindo das chefias militares e a homenagem devida terá o seu tempo. Pelo que obedecer ao seu superior era o único caminho possível. Se não o fez, foi por indisciplina e, poderei arriscar, razões ideológicas as quais está impedido por juramento.
Por estas razões, julgo acreditar que faz todo o sentido e não me admira que seja verdade que o CEME tenha mesmo qualificado o Sr. Comandante de “político populista”. Eu seguramente pensaria exactamente o mesmo, e ficaria indignado pela forma desprestigiante como a instituição militar e o nome de Vitor Ribeiro estariam a ser tratados.
Não sei se o Manuel está a brincar, ou a falar a sério.
Se for a sério, aconselho-o a estudar as Relações Civis e Militares e a forma como a autoridade militar se relaciona com a autoridade civil. Quais os canais de comunicação, os mecanismos e processos. Este é um vasto campo de estudo. Seja o Manuel um adepto da Teoria Institucional, Teoria da Concordância, ou a da Agência, ou a da Convergência, em momento algum a autoridade militar está livre de responder perante a autoridade civil.
Se for a a brincar, então estou seguro que em vez de estar a perder tempo a exigir explicações do CEME, ou perder-se sobre o que ele faz ou deixa de fazer, já começou a fazer a pergunta mais importante que é perguntar ao poder político porque é que o estado não está a exercer a sua autoridade sobre o CEME.
Mario Figueiredo: eu quando opino aqui é sempre a sério! Obrigado por me ” atirar” com toda a sua vastissima erudiçao sobre as várias teorias de relacionamento ! Parabens! Estou esmagado! Mas não retiro uma virgula ao que escrevi! E reforço: O Sr General nao tem um comportamento que me ( nos) inspire confiança sobre o ramo que dirige! Cumprimentos
Ó Miguel, deixe-se de tretas. Eu não lhe aponto para temas de autoridade do estado para procurar argumentar numa posição de superioridade intelectual. Eu próprio conheço estes temas apenas de forma superficial. Mas conheço-os! Portanto, se eu respondi sobre o erro de interpretação no seu post, informando-o onde procurar mais informação sobre o que são as relações entre as as autoridades civis e militares, faça da informação que lhe dei o que lhe der na gana.
Excepto dar uma floco de neve a queixar-se de mansplaining. Já basta dessa malta…
Entretanto quando você decidir realmente ter alguma coisa a disser sobre o que escrevei em vez de fazer afirmações parvas como “chuva civil não molha militar” e “não confio no homem”, cá estarei para ser mais educado.
O senhor esmaga-me, mas eu na verdade não tenho paciencia para o aturar!
P.S. 1) O meu nome é Manuel e não Miguel
2) Jamais direi que o senhor faz afirmacoes parvas! A minha escassa erudiçao na materia não me permite interpreta-las assim!
E com a devida continência e bater de tacões me retiro!
demissão imediata do taralhouco rovisco.
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O General Rovisco Duarte faz-me lembrar os Generais dos livros do Tintim ou os Generais de opereta sul Americanos tão bem glosados por Mario Vargas Lhosa! Claro que ele nâo gostava do Coronel Pipa e muito menos de herois como Vitor Ribeiro, militares a sério! Os militares de alcatifa desde sempre odiaram os medalhados em combate! Felizmente não teremos nenhum conflito por isso não teremos de experimentar os dotes de comando em combate do Rovisco ! Porque pelo que jà vimos por estes episodios e pelo roubo de Tancos Rovisco não faz a minima ideia do que é comandar! Quando muito serve para sargento da guarda da Manutençao Mllitar! E mesmo assim cuidado com as bolachas e as batatas…
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Não foi este alarve que, ao lado do Costa, gozou com o roubo das armas, de que o animal era o responsável primeiro?
Cadeira com o gajo!
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Do Senhor General Duarte só sei que tem o peito cheio de medalhas e condecorações.
Algo deve ter feito de importante pelo País.
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Lá estamos nós a meter o bedelho. Era só o que faltava termos civis a ditar se o CEME deve ou não estar presente no leito da morte de um militar juntamente com o PR, ou exigir explicações sobre a decisão de exonerar um comandante, ou até mesmo tecer considerações sobre a forma como é gerido o roubo de Tancos, principalmente quando não se sabe nada sobre a forma como os militares estão a conduzir este assunto, excepto pelo que se vê nos media, que tudo farão, até inventar uma nova linguagem se for preciso, para desviar as atenções dos membros do governo.
Só mesmo um total desconhecimento do modo de funcionamento dos militares é que leva alguém a pensar que o pode fazer. Mas como tenho a Helena em elevada estima e a considero uma pessoa muito inteligente, só posso concluir que não é o desconhecimento, mas a ideologia que lhe está a toldar o raciocínio. Tenho para mim que só isso explica porque quando a Helena vê um CEME a acenar à esquerda acha que o pode tratar como um vulgar político em vez de um militar.
Em relação ao Sr. Comandante, acredito que a Helena não leu o discurso. Eu também não. O discurso não está disponível, porque não foi divulgado — como normalmente não o são os discursos militares; isto não é o da Joana — mas a julgar pelo comentário de uma alta patente que afirmou pouco depois “bem ou mal, é uma personagem histórica conotada com o 25 de Novembro e que não agrada a certo lado político” ajudará talvez a perceber o espírito do discurso e revela bem porque o CEME tinha ordenado o Sr. Comandante antes a alterar o discurso e remover as referências a Vitor Ribeiro. Ordem essa que o Sr. Comandante não acatou.
Pouco me interessa se o Sr. Comandante alinha pelo meu diapasão ideológico e que simpatizo com a mesmíssima reverência a Vítor Ribeiro. Esta não é a forma como militares homenageiam os seus heróis. Não é neste país e não é em lado nenhum do mundo democrático. A homenagem política, essa, já tinha sido efectuada pelo PR, fim da história. O Sr. Comandante, portanto não só desobedeceu a uma ordem do seu superior máximo (que sabemos ser um facto), como a julgar pela alta patente referida acima terá também desrespeitado as normas militares numa democracia, onde as forças militares têm uma responsabilidade acrescida por serem o maior grupo armado dum estado que se quer de direito.
E digo-lhe ainda mais. O ordem militar é intemporal. Mesmo se fosse o caso que o actual CEME nutre um ódio de estimação por Vitor Ribeiro, caberia ao Sr. Comandante perceber que a memória de um herói é superior aos que vão entrando e saindo das chefias militares e a homenagem devida terá o seu tempo. Pelo que obedecer ao seu superior era o único caminho possível. Se não o fez, foi por indisciplina e, poderei arriscar, razões ideológicas as quais está impedido por juramento.
Por estas razões, julgo acreditar que faz todo o sentido e não me admira que seja verdade que o CEME tenha mesmo qualificado o Sr. Comandante de “político populista”. Eu seguramente pensaria exactamente o mesmo, e ficaria indignado pela forma desprestigiante como a instituição militar e o nome de Vitor Ribeiro estariam a ser tratados.
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Portanto ” chuva civil não molha militar”… tudo caladinho e na forma senão… tudo o que é militar tem que ser tratado na messe… mas dos oficiais…
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Não sei se o Manuel está a brincar, ou a falar a sério.
Se for a sério, aconselho-o a estudar as Relações Civis e Militares e a forma como a autoridade militar se relaciona com a autoridade civil. Quais os canais de comunicação, os mecanismos e processos. Este é um vasto campo de estudo. Seja o Manuel um adepto da Teoria Institucional, Teoria da Concordância, ou a da Agência, ou a da Convergência, em momento algum a autoridade militar está livre de responder perante a autoridade civil.
Se for a a brincar, então estou seguro que em vez de estar a perder tempo a exigir explicações do CEME, ou perder-se sobre o que ele faz ou deixa de fazer, já começou a fazer a pergunta mais importante que é perguntar ao poder político porque é que o estado não está a exercer a sua autoridade sobre o CEME.
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E isto apenas em relação a Tancos. Porque em relação à demissão do Sr. Comandante, o CEME não deve explicações a ninguém. Excepto se exigidas pelo PR.
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Mario Figueiredo: eu quando opino aqui é sempre a sério! Obrigado por me ” atirar” com toda a sua vastissima erudiçao sobre as várias teorias de relacionamento ! Parabens! Estou esmagado! Mas não retiro uma virgula ao que escrevi! E reforço: O Sr General nao tem um comportamento que me ( nos) inspire confiança sobre o ramo que dirige! Cumprimentos
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Ó Miguel, deixe-se de tretas. Eu não lhe aponto para temas de autoridade do estado para procurar argumentar numa posição de superioridade intelectual. Eu próprio conheço estes temas apenas de forma superficial. Mas conheço-os! Portanto, se eu respondi sobre o erro de interpretação no seu post, informando-o onde procurar mais informação sobre o que são as relações entre as as autoridades civis e militares, faça da informação que lhe dei o que lhe der na gana.
Excepto dar uma floco de neve a queixar-se de mansplaining. Já basta dessa malta…
Entretanto quando você decidir realmente ter alguma coisa a disser sobre o que escrevei em vez de fazer afirmações parvas como “chuva civil não molha militar” e “não confio no homem”, cá estarei para ser mais educado.
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Sr Mario Figueiredo,
O senhor esmaga-me, mas eu na verdade não tenho paciencia para o aturar!
P.S. 1) O meu nome é Manuel e não Miguel
2) Jamais direi que o senhor faz afirmacoes parvas! A minha escassa erudiçao na materia não me permite interpreta-las assim!
E com a devida continência e bater de tacões me retiro!
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