bipolaridade austeritária
O PS vive momentos de animada bipolaridade política com alguns dos seus dirigentes e responsáveis a fazerem de conta que Mário Centeno não é presidente do Eurogrupo e com Mário Centeno a fazer de conta que aquilo que agora diz é igual ao que disse no passado e ao que fez e faz no presente. O nó cego é, essencialmente, o da célebre «austeridade», mas diga-se em abono da verdade que o vídeo do presidente do Eurogrupo, que pôs a esquerda da geringonça a simular achaques e ataques de indignação, é somente uma singela cereja em cima de um enorme bolo que já dura há três anos. É que nem a austeridade acabou em Portugal, nem acabou na Grécia, nem o que Centeno diz sobre a saída grega contraria o que ele por aqui faz, embora contrarie muito do que ele por aqui disse. Mas o que interessa é a cena de palco, o teatro com que os protestantes julgam poder amealhar algum crédito na opinião pública e dentro dos seus partidos. Depois de Galamba, que parece não ter ainda percebido por que deixou de ser porta-voz do PS, dos bloquistas e de outros do género (por acaso, não dei conta do PC…), agora foi a vez da Senhora Ana Catarina Mendes, a nº 2 do aparelho socialista, meter a sua colherada, em suposta defesa de Centeno, tendo bocejado esta frase estonteante:
Vamos decompor isto, para melhor entendermos a indigência da coisa:
«saudar esta saída é perceber que na Europa se desenha um novo futuro». Porquê? Qual futuro? Em que consiste essa esperançosa promessa? E que raio tem o facto da Grécia ter começado a pôr as suas contas públicas em ordem e a pagar as suas dívidas aos credores com «um novo futuro para a Europa»? Nonsense.
«a reforma da zona euro se impõe». Esta afirmação é ainda mais enigmática do que a anterior. O que significa «reformar a zona Euro»? Será acabar com a moeda única? Isso não seria uma reforma, mas uma extinção. Será deixar de impor limites aos gastos orçamentais dos estados? Isso seria igual ao fim do euro, pelo que voltamos à hipótese anterior. Consequentemente, não é possível perceber o que diz a deputada Ana. E julgo que ela mesma não terá compreendido o que disse.
«a solidariedade é mais importante que a austeridade». Quando se celebra o fim, supostamente bem sucedido, pelo menos é o que diz o ministro Centeno, de um programa de austeridade, como se pode dizer que o que se está a comemorar é o seu oposto? A não ser que a deputada Catarina Santos ache que esta austeridade foi solidária, no que não estaria longe da verdade, tendo em conta os muitos milhões que os credores puseram nos cofres públicos gregos para que estes pudessem pagar os custos das suas muitas asneiras. Mas acredito que não fosse isso que lhe ia no espírito. Nem isto, nem coisa nenhuma.
De asneira em asneira, de disparate em disparate, o PS, o Bloco e o PC continuam a fazer de conta que Portugal não vive em austeridade, que tudo vai bem, que os portugueses já não passam dificuldades e que as cativações de Centeno são melhores do que os cortes de Gaspar. De tempos a tempos têm de fazer-se de virgens púdicas e ofendidas para os eleitores não repararem que fazem deles lorpas. É só isto.
Sinceramente, a mim já me chateia demais esta democracia, ou muda ou uma ditadura já seria bem-vinda.
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Faz parte do ADN do P’S’ a vigarice, trafulhice, mentira, calunia, oportunismo, incompetencia…e os jobs for the boys que necessitem.
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A verdade não circulará enquanto as mentiras da geringonça forem o consolo dos indígenas.
Os ratos seguem a regra básica de Lord Palmerston: ” Não temos aliados eternos, e muito menos inimigos perpétuos. Só os nossos interesses são eternos e perpétuos”.
É o que faz o kosta na senda do 44,
Só ainda não caiu na asneira de mobilar o apartamento em Paris.
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Comentario perfeito !
Fez-me lembrar aquela do Almeida Santos: ‘Para os adversarios nada; para os inimigos a justica, para nos tudo’.
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É que eles andam por todo o lado..
https://www.jn.pt/local/noticias/vila-real/vila-real/interior/animais-a-solta-no-ip4-pela-segunda-vez-este-mes-9744627.html
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Por agora andam pelas IPês, mas ameaçam invadir outros lugares.
https://static.globalnoticias.pt/jn/image.aspx?brand=JN&type=generate&guid=053a3f3c-3406-4be3-b720-27c1e9272cf0&t=20180821155200
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Tudo isto é código:
«saudar esta saída é perceber que na Europa se desenha um novo futuro»
E o futuro é o novo sistema de orçamentação europeia e a criação do Ministro Europeu das Finanças, cargo que extinguirá a posição actualmente tomada pelo Mário Centeno (ele será o último presidente do Eurogrupo). Neste futuro tão desejado por essa gaja — não me apetece chamá-la pelo nome, como até a um cão eu faria — a UE finalmente põe em prática o desejo de sempre de criar uma Europa a várias velocidades.
«a reforma da zona euro se impõe»
Ora cá está a supra-citada reforma que coloca Portugal na cauda da Europa e aí o manterá por força duma orçamentação com assinatura ministerial feita à medida não do desenvolvimento desejado — como procuraria fazer um estado-nação — mas do desenvolvimento previamente obtido, como sempre fará um organismo de controle. Não se orçamenta com base em objectivos, mas em resultados.
Nunca mais vamos ter banca-rotas (ou assim nos querem fazer acreditar) e o preço a pagar é a União Orçamental. Mais uma valente machadada na nossa autonomia.
«a solidariedade é mais importante que a austeridade»
O que é uma forma de dizer que é preciso negociar a dívida e que esta reforma será um excelente veículo para tal. Se depois nos enterramos ainda mais na aparelho europeu de onde não conseguiremos nunca sair, que se lixe.
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O que nos enterra é a dívida e não há político nesta choldra que não pense em meios e artimanhas para acrescer à dívida, agora oportunisticamente reduzida a percentagem promotora do consumismo.
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Mario,
Mas já demos provas algumas de nos sabermos governar?
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Acrescento: Como a propaganda lava tantos milhares de cérebros! Tive um aumento de 18,79€ mas como o IRS passou de 12% para 13,1%, descontei mais 18€. Conclusão, tive um aumento de 0,79 €. Como é possível ninguém reagir a esta falsidade? Foram comprados ou vendidos por migalhas?
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Isto é tudo gente que cria palavras más para as atacar e assim parecer bem.
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Sao especialistas –e unicos na vida governamental tuga– em colocar ‘hipoteses’, noticias e o mais que se sabe, para aquilatar as reaccoes –normalmnte poucas– dos tugas distraidos ou bovinamente aparvalhados. Se ‘a coisa’ passa pelos pingos da chuva, decretam; se nao, nunca mais falam no assunto…com a conivencia de certa comunicacao social.
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Maria, vamos ao Procópio beber uma mini a meias?
Com 0,79 € até se pode ter momentos de descontração!
Convidamos a Zazie para abrir a garrafa, ou se ela quiser beber a minha parte, abro-a eu.
Estou por tudo.
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Tu queres é gajas, malandro.
Vê lá se ele convida os manos. É o convidas!
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Minúcias à parte da bipolaridade.
“Ouve lá ó afonso, queres ir para o Panteão?”
“Nem pensar, porra, estão lá o Carmona e o Sidónio, ainda me davam uma bordoada!”
Respeitem-se as vontades.
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Nao percebi. Quem e o Afonso que quer ir para o Panteao ?
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Foi a Sociedade Portuguesa de Autores. Sugeriram que o Zeca Afonso devia ir para o Panteão.
Em abono da verdade, a malta já tinha rebentado com qualquer réstia de dignidade que o monumento pudesse ainda ter. Isto para mim é a SPA a trolar a malta.
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MFigueiredo,
grato.
A SPA, ‘socialista’, sempre que o governo e P’S’ ressurge com mais poder na manjedoura. Portanto, nao ficarei surpreendido se insistirem nesse favor ao P’S’-obrigadinho-o-Letria, em 2019, ano de legislativas. Mas nao acredito que a proposta passe na Assembleia da Republica.
Zeca Afonso nao foi um compositor, musico e interprete qualquer. Tem alguns trabalhos admiraveis e historicos — mas…no Panteao ? Bem, entao tantos outros musicos e compositores, muito mais importantes, deveriam la estar… A SPA criou uma ‘vaga de fundo’, ‘a pedido de varias familias’. Pela sua ansia de protagonismo e servilismo, banalizou-se e banalizou o local.
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Bruno Carvalho ao Panteão!
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JÁ!!!
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A Zona Euro foi salva com o advento da geringonça portuguesa. Foi Portugal e o governo português que amansou a fera e deu uma nova orientação monetária na Europa. Os fundamentalistas austeritários perderam em toda a linha.
Alguém tem dúvidas?
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Os de Pedrógão têm, Arlindinho.
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“A Zona Euro foi salva com o advento da geringonça portuguesa. Foi Portugal e o governo português que amansou a fera” Acho que foi mais Portugal e a Geringonça sofrem chibatada mas em silêncio e depois negam em casa: uma espécie de violação num beco escuro.
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Chegam 2 perguntas;
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se um país da Europa (todos devem) é que tem divida que não é da Europa, que coisa é essa que coisa é essa a que se chama de União Europeia com Euro comum etc ?
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Aceitam os ‘nacionais’ dos outros Estados assumirem coletivamente as divida ‘nacional’ dos outros (como por exemplo sucede com os Estados do Brasil, dos EUA ou da propria Alemanha) ?
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Quais os ‘nacionais’ dos outros Estados da UE que ganham riqueza e postos de trabalho lucrando com o comercio livre sem fronteiras dentro da União Europeia, a moeda unica e os emprestimos para aumentar o consumo dos outros em beneficio daqueles ?
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Nao é preciso mais nada, nem de retorica nem de teorias.
É claro que isto não tem pernas para andar nem para ser. Sugere uma ‘chico espertice’ de alta escala. Mas …. pois ….. E no lavar dos cestos …. o costume na Europa … salvo se … mas é tão dificil resolver o impossivel, quanto mais quando tudo joga para sobreviver no possivel que no caso não existe por insustentado. Mas vai-se vivendo como dizia o ‘trengo morcão’ ….
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Grécia: uma ditadura do PODEMOS/BE
https://www.libremercado.com/2018-08-22/alexander-skouras-en-grecia-no-hay-mercados-competitivos-el-gobierno-interviene-continuamente-1276623723/
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Uma indignidade está corja da seita da geringonça. A senhora Ana Catarina diz coisas, mas, vai-se a ver, não sabe o que realmente diz. Boa Rui. Chrgue-lhes forte e feio.
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