o método científico marques lopes
Havia, mais ou menos, um consenso generalizado sobre o princípio popperiano de que a robustez duma hipótese científica aumentava à medida que fracassavam as suas tentativas de refutação. É o vulgarmente chamado «método hipotético-dedutivo», que Karl Popper propôs como base do método científico contrário ao arcaico «método indutivo» de Locke, que sugeria que o conhecimento pudesse ser adquirido pela indução do particular para o geral. Já antes de Locke René Descartes, talvez o pai destas coisas, adiantara que a melhor maneira de conhecer era pôr tudo em causa, só se devendo acreditar no que se podia inequivocamente demonstrar. Era o famoso «cogito ergo sum», o «penso logo existo», que constituía a base de todo o conhecimento filosófico e científico do velho René, embora ele se tivesse esquecido de explicar o que era isso de «pensar». E já depois de Popper houve muito quem o criticasse e sugerisse coisas distintas do que ele defendera, como a da existência de verdades científicas auto-evidentes ou a necessidade de uma abordagem sistémica, e não individualizada, do conhecimento.
Mas tudo isto era o estado da Ciência até há dois dias. Porque, graças a um artigo de Pedro Marques Lopes – Elvis está vivo -, anteontem publicado na revista científica online Diário de Notícias, a Ciência arrisca-se a uma revolução completa que a remeterá para um novo e profundamente inovador método de alcançar a verdade, sustentado por um revolucionário paradigma, auto-evidente em Pedro Marques Lopes: «non cogito, ergo sum», isto é, «não penso, logo existo». A comprovação da infalibilidade deste novo método temo-la, de facto, no próprio autor, que abundantemente existe por tudo o que é comunicação social, onde debita uma enorme quantidade de patetices sem nexo nem sentido, fruto de não pensar no que escreve e diz. Basta ler o artigo em causa, e o que nele debita o jovem cientista sobre o «método científico» e a « promoção do conhecimento científico nas universidade», para o perceber.
Pedro Marque Lopes, faz parte daquela casta de tudólogos que emergiram nos últimos anos como cogumelos tóxicos.
Não vale a pena perder 1 segundo do nosso tempo a falar de tal abécula.
Quando o vejo vem-me sempre à cabeça a figura do Manolito, o merceeiro da Mafaldinha. Não porque seja tão esperto como ele, tem mais a ver com a actividade.
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O DN é muito mal frequentado e os leitores colocaram o jornal no devido lugar. PML é o émulo da “jornalista” Câncio.
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Nem mais, e para equivaler ao Trio Odemira tem lá o director de domingo o velhote Fernandes.
Conseguiram destruir um jornal que tinha uma história portentosa.
É obra.
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Felizmente o DN tem os dias contados e esse Marques Lopes – alguem me explica de onde é que ele vem e o que é que ele fez para ser ” comentadeiro” – deixará de poder escrevinhar! Falta ser corrido da SIC ! É uma questão de perceberem o zero que ele é e a repulsa que causa, com aquele ar cretino/ blazé…
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Penso que escola e que vida terá frequentado essa figura sempre presente do PML
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PML assinou como gestor, mas o artigo não é jornalismo?! Para quem está esquecido, a verdade científica de que gosta o sr PML é da verdade do Sr Sócrates, quando era mais que evidente que o 44 era potencialmente corrupto, continuava a defendê-lo.Não esquecer os ataques soezes que fez a quem teve de gerir um resgate. Eu, como investidor, não lhe dava a responsabilidade de gerir uma barraca de cachorros quentes, apesar de assinar como gestor.
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Alguém faça chegar isto ao PML
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=890285664503701&id=498181293714142
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Mas esta é a escola de pensamento da actualidade: Verdade cientifica é o que nós dizemos ser, e não o resultado do continuo debate cientifico. Somos todos discípulos de Percival Lowell.
O artigo de opinião do Alberto Gonçalves deste fim-de-semana no Observador é prolífico em construtores de verdades cientificas absolutas nas caixas de comentário. É uma leitura interessante e que aconselho vivamente para quem está genuinamente preocupado com o obscurantismo cientifico a que estamos a assistir.
É particularmente atroz este artigo do Pedro Marques Lopes, porque ele tenta precisamente argumentar no sentido que a (suposta) negação das alterações climáticas é um atentado à Ciência. Ou seja inverte o argumento de quem critica a imposição de um consenso cientifico e desenvolve sem quaisquer rodeios um verdadeiro argumento anti-cientifico, contra-ciência. Para isso, usa da falácia lógica do Petitio Principii, onde simplesmente assume que a tese é verdadeira e não se dá ao trabalho de explicar porquê, remetendo-nos apenas para o tal do consenso cientifico, como se a história da ciência não fosse precisamente o constante demolir de consensos científicos.
De seguida diz que esta gente não faz ciência, mas recusasse a explicar porquê. Não identifica nem tão pouco fala sobre os autores da conferência e logo de imediato diaboliza-os como gente sem escrúpulos. Fica portanto o dito pelo não dito, e qualquer leitor menos atento ou interessado, não se interessará em investigar quem realmente são os autores desta conferência. Fará portanto tábua rasa de todo o assunto e generalizará a sua opinião, adoptando a narrativa que se pretende: “Quem nega as alterações climáticas não é cientifico”
Depois mente com quantos dentes tem (ou é ignorante à cerca do verdadeiro debate cientifico em curso) quando diz que existe um consenso generalizado sobre estes temas. Existem consensos sim. Mas nem esses consensos se verificam de forma homogénea ao longo de toda a área de estudo(**), como também em ciência nunca em momento algum um consenso cientifico faz parar a busca da verdade.
Estes mecanismos que cito acima, são uns poucos entre outros que estão a contribuir para um novo período de obscurantismo cientifico na nossa sociedade. A ciência sempre viveu destes ciclos e sempre lhes sobreviveu. Devemos é nos entristecer por quem tem de os viver e contra eles combater.
(**) por exemplo, não existe consenso generalizado algum que é a acção do homem que está por detrás das alterações climáticas e cientistas trabalham diariamente pata tentar confirmar ou refutar esta afirmação.
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Marques Lopes nem sequer merece o nosso comentário! Um ” tudolugo” muito cheio de si, mas na verdade cheio de nada!
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Pedro Marques Lopes, até enoja escrever este nome, é o tipo de gajo que em qualquer País com tino, andava a limpar sarjetas para sobreviver.
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Este é o tal que designava por “pasquim” o único jornal que se dignou escavacar a carreira criminosa de um PM do qual ele fazia açérrima defesa contra evidências que até uma criança de 6 anos de idade indentificava. É outra produção industrial da TV que não tendo programas para passar vai buscar estas individualidades.
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a ciência vive de mão estendida aos subsídios
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Nunca uma religião teve tanta arrogância de conseguir controlar o clima como a religião política.
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Claro, tudo serve para sacar mais impostos e controlar os outros.
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Só num país de ignorantes alguém pode escreve tamanhas imbecilidades. O “artigo” do tudólogo é do mais estúpido, imbecil e ignorante que podemos ler nos dias que correm. Quais as credenciais cientificas desse sujeito para ousar falar do método cientifico?! Este país ficou mesmo um manicómio a céu aberto.
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“Existo, logo penso” que pml é um nabo com voz de flautista que gosta de cagar lampranas na cumunicação sucial que, na falta de melhor, nos entra pela casa dentro…
O histórico das calamidades que diz é ( claro e evidente…) uma demonstração de que ele mais a clara e o dany não passam de três abencerragens com ares de alegada superioridade moral que pensa que os pretogueses são todos tansos.
Logo, vai daí, quando por inadvertência vou cair nesse canal carrego naquela coisa mágica e mudo de poiso…
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Caramba, ninguém defende o homem,
Vou eu fazê-lo.
Gosto quando ele escreve sobre pontapé na bola, claro que é adepto do FCP e isso leva-o a exceder-se um bocadinho.
Dava um belíssimo árbitro.
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Nada surpreende. Todo o regime assenta em gente desta estirpe. Que não pensa. A única dúvida é saber se PLM é um clone do regime ou se, pelo contrário, o regime está cheio de clones do PLM. A Geringonça é um exemplo que nem é necessário demonstrar, tal a evidência. Primarismo ao poder!
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Quando vejo esse merdas a debitar palermices por tudo quanto é sítio – o artolas até tem púlpito marcado à mesa da Bola -, piro-me a sete pés do canal e, palavra de honra, só me apetecia ir-me ao intrujão armado em inteligente (pobre criatura) e dizer-lhe que não passa dum palerma vendedor barato de banha de cobra.
Ele há cada fdp cretino!
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Defendo mais em António Damásio do que Descartes. Ele diz ” Existo logo penso”
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O Rui A. escreveu sobre Pedro Marques Lopes um texto com dois parágrafos que lhe terá, seguramente, tomado pelo menos uns cinco minutos a escrever. São dois parágrafos e cinco minutos a mais do que aqueles merecidos pelo personagem Lopes, um dos vários comentadeiros que conseguem a proeza de estar, em simultâneo, na lista de pagamentos de Balsemão e Proença de Carvalho, esses dois cinzentíssimos figurões do nosso regime.
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Curioso post. O rui a. parte de um “consenso generalizado” para ridicularizar quem defende a valor do consenso generalizado.
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Há tipos que existem para serem esquecidos. O pml é um deles. É uma abécula.
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Longe da verdade com PML
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O pml é dos acredita na balela. «Portugal, 10ª melhor democracia».
De uma caixa de comentários do porta da Loja:
“Inacreditável, teórico e falso. Na prática, e na generalidade, o cidadão não participa nem é convidado a participar. Se intervém, a sua intervenção é suspeita ou negligenciada, defensiva e pouco propositiva. Há de facto procedimentos legais que prevêem o direito à participação, mas são encarados pelas administrações com um intuito meramente formal, e em regra desconhecidos dos destinatários. Noutros casos, os espaços de participação são aproveitados por grupos oportunistas para imporem agendas concretas e marginais, perante o alheamento colectivo. O cidadão é quase propositadamente deseducado da cidadania política para os seus representantes governarem à rédea solta. Esta democracia resume-se a atos políticos de quatro em quatro anos. O resto do tempo é uma esterilidade. Acresce que o mais das vezes o eleitor desconhece substancialmente o conteúdo das diferenças políticas que escolhe, decerto também por culpa sua, sendo o voto descaradamente clubista. O saber político é feito de lugares comuns ou dum nefasto politicamente correto, que é uma forma de manipulação e de castração mental.
Grupos de adeptos mais facciosos e frequentemente rascas apoderam-se dos cargos e são esses que normalmente nos governam. Por esse efeito, a política local anda sempre pelo quociente intelectual médio da comunidade. E a política nacional vale-se de sobredoses de propaganda para simular a governação eficaz. Tem-se muitas vezes a sensação que o legislador ou o executivo mandam o contrário do sentimento que vai na rua. Será, pois, o décimo posto do partidarismo, mas não da democracia”.
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O problema não é a reduzida importância de PML ou do DN. O problema está na abundante parcela de população que pensa como ele. Se nos vossos círculos de amigos, escolhidos já os “cultos” e “inteligentes”, houver uma fracção significativa que não alinhe em conversas como esta do PML, ficarei surpreendido.
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