Crime passional ou violência de género?
27 Setembro, 2018
Alguém sabe ao certo porque falam hoje os jornais de crime passional e não de crime de violência de género?
32 comentários
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Alguém sabe ao certo porque falam hoje os jornais de crime passional e não de crime de violência de género?
Porque o caso não mudaria em nenhum aspecto essencial se o casal em questão fosse homossexual. Nem tudo é ideologia, Helena Matos; não se precipite tantas vezes.
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Você não percebeu mesmo.
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O passional é linguagem obsoleta que ainda serve para preencher quando não se aplica semântica de causa.
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Se ele percebesse é que seria de estranhar. tem o cérebro embrutecido pelo marxismo.
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Ver que o pensamento maniqueísta e primário de Helena Matos faz discípulos deixa qualquer um sem esperança. Curiosamente, a Helena “cultural warrior” Matos consegue estragar teses aceitáveis com os seus exemplos forçados, mas não vou perder mais tempo a discutir com claques que nem um argumento conseguem avançar e desconhecem a subtileza, reduzindo tudo e todos a rótulos.
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Não mudava pelo mesmo motivo que aqui se enuncia. A linguagem obsoleta ainda serve quando em questão estão as ditas “minorias” a praticarem crimes.
Se escapar à gaveta entre minorias, então tem de haver crime maior e aí entra a novilíngua com a nova Inquisição para a fogueira de culpados maiores. Usando o “género”, por exemplo.
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Jornalismo marxista. Vitima femea: violencia de genero. Vitima macho: crime passional.
Todos sabemos que as mulheres matam por paixão, só os homens, esses grunhos, matam por matar.
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Obrigado André Miguel mais uma para a lista das definições do Jornalismo Marxista:
Activistas – chama-se a alguém de esquerda faz violência
Extremistas – chama-se a alguém de direita faz ou não faz violência.
Exilados – refugiados de ditadores que o Jornalismo Marxistas não defende.
Dissidentes – refugiados de ditadores que o Jornalismo Marxistas defende.
Líderes – Ditadores que o Jornalismo Marxista defende
o líder Cubano, líder Sírio, líder Líbio ou um elogio ainda maior : Líder Histórico
Ditadores – Ditadores que o Jornalismo Marxista não defende.
o ditador Chileno, ditador Pspanhol, ditador Português
Populista – chama-se a coisas ou pessoas que o povo gosta e o Jornalismo não gosta que o povo goste.
Democrático – chama-se a coisas e pessoas que o povo gosta e o Jornalismo gosta que o povo goste.
Protestos – Ataques que o jornalismo apoia
Ataques – Ataques que o jornalismo não apoia
Morrem- pessoas mortas em ataques mas que não interessa aos jornalismo Marxista designar quem atacou ” israelitas morrem em explosão”
Mata – pessoas mortas em ataques mas que interessa ao jornalismo Marxista designar quem matou. “Ataque israelita mata palestinanos ”
Indignação – caracterização de protestos quando o Governo não é apoiado pelo jornalistas.
Raiva- caracterização de protestos quando o Governo é apoiado pelo jornalistas
Coerente- uma pessoa de esquerda é coerente
Inflexível – uma pessoa de direita é inflexível
Gastos – se o jornalista não gosta
Investimento – se o jornalista gosta
Apaixonada – uma pessoa de esquerda é apaixonada
Controversa/polémica – uma pessoa de direita é controversa e polémica
Denuncia, levanta questões – se a esquerda critica algo
Aproveitamento, Incitamento, oportunismo – se a direita critica algo.
Oposição Firme- A esquerda faz oposição firme
Obstrução- A direita faz obstrução
Convicções e Princípios- A Esquerda tem convicções e princípios.
Ideologia -já a Direita é ideológica.
Vitima femea: violencia de genero.
Vitima macho: crime passional.
(Helena Matos, André Miguel)
Ganância: se queremos manter o nosso dinheiro
Social: se queremos o dinheiro dos outros.
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Ora aí está, André Miguel! Uma formulação simples e elucidativa do problema que até o Eremita conseguirá compreender.
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Ainda bem que está tão satisfeito com a sua perspicácia.
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Não sei se também não se lhe aplica o que julga detectar nos escritos.
A precipitação não vem do post. É bem capaz de vir da introdução de uma dicotomia que não estava em causa- hetero/homo.
O que estava em causa é crime ser passional se a vítima for homem e a agressor for mulher; e violência de género se for o inverso.
A primeira expressão era a tradicional e era assim que se dizia, antes do lobby jacobino das causas deitar as unhas às Leis.
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“Ainda bem que está tão satisfeito com a sua perspicácia.”
Por outras palavras não tem argumento.
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Género mesmo é quando elas matam devagarinho.
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Só introduzi a dicotomia para tirar o género da equação e mostrar que o crime ainda manteria as suas características (a acreditar nos jornais: a premeditação, a cumplicidade de uma terceira pessoa, a encenação subsequente). Pareceu-me um argumento lógico e não percebo, sinceramente, que seja entendido como precipitação. Aliás, espero que a claque da Helena Matos reconheça esta evidência, pois o que vos incomoda é o “marxismo cultural”: não este crime ser descrito como “passional” mas os crimes dos homens sobre as mulheres serem descritos como “violência de género”. Podemos discutir se há dois pesos e duas medidas, mas fazê-lo a partir de um exemplo em que o termo foi bem aplicado é um pouco paradoxal. Faria mais sentido discutir o assunto se um caso com exactamente as mesmas características mas com inversão de papéis fosse descrito como violência de género. Mas um dos problemas é que os casos de continuada violência, como a cena clássica do homem embriagado que bate na mulher ao serão, são diferentes do caso presente e correspondem efectivamente muito mais a violência de género do que a crimes passionais, e nestes casos a mulher é quase sempre a vítima. A menos que esta estatística também vos pareça uma invenção “marxista” para derrotar o “heteropatriarcado”, o que não me surpreenderia.
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Não sei a que título vem o “vos”. Eu falo por mim e isto é uma questão semântica.
Não estava em causa qualquer tipo de violência (nela também entra a psicológica e em ambos os sentidos, já que existe em relação a animais).
Apenas a expressão: “crime passional”. Esta expressão entrou em desuso. E o motivo é a substituição quando pode entrar militância de causa da moda.
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Aliás, a própria causa da moda- incluindo feminismo é um remake também obsoleto.
Tudo muda, e na mudança existem óperas-bufas. As actuais parecem-me apenas palavras e trompetas. Mas legislam. São inquisitoriais e tiram discernimento a demasiada gente.
Principalmente quando a resposta quer pegar em chavões e responde com chavões inversos.
É mais fácil.
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Nem se trata de averiguar se há 2 pesos e 2 medidas.
Não estava em causa nada disso. Estava apenas um cabeçalho, um título com expressão antiga que dantes servia para caracterizar tudo e agora só serve para proteger o que se tornou sagrado.
Quanto a mim, a questão mais maluca é mesmo a sacralização às avessas.
E aí entra algo mais engraçado também transformado em facto político como a cena do Mapplethorpe.
As indignações cegas vêm da militância. Não vêm de pequenos posts que atingem a cegueira dos que actuam.
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E sim, pode mesmo ser marxismo cultural. Pode ser o levar à prática do que academia teorizou nos anos 60. Pode até ser praxis gramsciana.
Incomoda chamar-lhe assim?
Azar. É difícil querer fazer passar-se por aquilo que se não é, para não dar o mau aspecto marxista.
O marxismo é um molho que entra em tudo.
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A mim não incomoda nem deixa de incomodar a mudança da linguagem.
Penso é que é demasiado importante para não ser ela em si mesma a questão principal e o resto adorno.
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Dona Helena, esta sua mensagem talvez devesse ser dirigida antes ao seu amigos(?) José Manuel Fernandes e ao Miguel Pinheiro. Talvez dessa maneira pudessemos começar a ouvir uma narrativa diferente. Mas estou a ler aqui que é o “jornalismo marxista”.
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É inegável que hoje se dá muito mais atenção à violência doméstica e que a língua mudou. Uns estão preocupados com a brutal assimetria de género associada à violência doméstica, outros estão mais preocupados em identificar tiques de “marxismo cultural” na imprensa, escolhendo até os piores exemplos para a sua causa. São opções.
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Bom, mas nessa dita “violência doméstica” também só entra o que tem lobby. Não inclui crianças nem velhos.
E aumenta o que se fala dela, assim como aumentam os casos, na proporção directa da emancipação das mulheres.
Assim como aumenta entre namorados novinhos, enquanto que dantes era entre casados.
Estas são questões a equacionar. E não é pelos lobbies que são tratadas.
Penso mesmo que os lobbies apenas usam a grelha para proselitismo. É tudo em circuito fechado e às cegas mas de bocarra bem aberta e leis na manga para fazer culpados.
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Por outro lado existe a grande assimetria dos que criticam e dos que detêm poder e podem legislar.
Na prática seria como noutros tempos se falar à boca pequena acerca de milícias inquisidoras e quejandas e pertencer-se a elas e fazer agit prop.
Uns são poder; os outros não.
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Só entra o que tem “lobby”? Não inclui crianças e velhos? Está a par do que Joana Maques fazia antes de chegar a PGR? Já percebi que não gosta das “Capazes”, mas não devemos viver na mesma realidade.
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Não faço ideia do que fazia quem. Estou a falar de lobbies internacionais.
As Capazes também hão-de ser ramificação de coisas internacionais. Há aclimatações da coisa mas a coisa é Grande.
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O que pessoas concretas fazem não é resposta para a semântica da causa e das manifs.
Apenas referi o poder do verbo do flash-mob e das variantes jacobinas com Poder de fazer processos por se falar e até mandar prender por crime anti-causa. Aqueles do hate americano às batatas fritas que foram traduzidos por “ódio”.
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Já viu alguma mobilização de rua por causa de milhares de exemplos de violência sobre velhos?
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Não vi e provavelmente não verei. Mas usar essa evidência como um argumento contra manifestações de feministas, por exemplo, é a melhor forma de paralisia social que conheço. E é precisamente essa lógica à Helena Matos (não consegue pensar de outro modo) que recuso.
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Manif de feministas sem queimarem soutiens como foi noutros tempos, também não lhe encontro piada.
Não reparei que a HM tenha bloqueado feministas. Até porque elas não deixam. Só vi uma negra a dar lambadas com a mala na cara de uma que insultava o Papa.
Mas isso é lá fora. Na origem das coisas. Por cá é sempre suplemento tardio e em terceira-mão.
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Mas a HM não era feminista?
Tenho ideia que sim. Até militou juntamente naquela coisa do abortício. Se não foi por isso, foi a que título?
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Paralisia social só fechando o facebook
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A Helena Matos, como sabe, já foi muitas coisas.
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