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Em busca do Mapplethorpe português

10 Outubro, 2018

Art

Estou curioso sobre os critérios e fundamentos que se irão apresentar para as escolhas das obras que o estado irá adquirir.

Não se compra arte. O PS compra o silêncio de uma pacóvia minoria com influência mediática lambuzando os “artistas” mendigos com uma esmola.

O contribuinte paga.

Pode ser que se descubra o Mapplethorpe português. Todos ficarão radiantes. Pelo menos todos os que frequentam o Bairro Alto, circulam em festas privadas da capital, experimentam dos gostos certos, possuem a dose de urbanidade necessária para parecer bem e têm mundo. Eis a nossa cultura.

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6 comentários leave one →
  1. Arlindo da Costa permalink
    10 Outubro, 2018 23:44

    Os museus nacionais [ Arte Contemporânea, inclusive] de todo o Mundo – desde os EUA, Europa, Rússia, Austrália, Japão, etc – estão carregados de obras de arte.

    Será que foram roubadas (algumas foram, como se sabe…) ou será que os artistas doaram?

    Eis a questão.

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  2. Procópio permalink
    11 Outubro, 2018 00:17

    O tempo não está para Mapplethorpes portuguêses. Precisamos de Realismo Socialista, com regras rígidas e limitadas, cenas da festa do Avante, paisagens alentejanas e manifs sindicais urbanas.
    Pano de fundo com o retrato do dinossauro engalanado pela foice e o martelo.
    É tempo de construir o imaginário social e popular numa linguagem figurativa e realista, ideal da cultura comunista.

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  3. 11 Outubro, 2018 09:15

    Nunca a expressão “comprar votos” teve uma aplicação tão literal.

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  4. JgMenos permalink
    11 Outubro, 2018 09:24

    Mais uma clientela alvo para 2019!

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  5. licas permalink
    11 Outubro, 2018 13:45

    Procópio PERMALINK
    11 Outubro, 2018 00:17

    Apoiado!
    O Estado não pode andar por aí a gastar rios de dinheiro sem proveito; caro Procópio, E não se esqueçam do Folclore em que o SNI (Secretariado Nacional de Informação) foi tão prolixo e empreendedor.

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