Em busca do Mapplethorpe português
10 Outubro, 2018
Estou curioso sobre os critérios e fundamentos que se irão apresentar para as escolhas das obras que o estado irá adquirir.
Não se compra arte. O PS compra o silêncio de uma pacóvia minoria com influência mediática lambuzando os “artistas” mendigos com uma esmola.
O contribuinte paga.
Pode ser que se descubra o Mapplethorpe português. Todos ficarão radiantes. Pelo menos todos os que frequentam o Bairro Alto, circulam em festas privadas da capital, experimentam dos gostos certos, possuem a dose de urbanidade necessária para parecer bem e têm mundo. Eis a nossa cultura.
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6 comentários
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Os museus nacionais [ Arte Contemporânea, inclusive] de todo o Mundo – desde os EUA, Europa, Rússia, Austrália, Japão, etc – estão carregados de obras de arte.
Será que foram roubadas (algumas foram, como se sabe…) ou será que os artistas doaram?
Eis a questão.
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O tempo não está para Mapplethorpes portuguêses. Precisamos de Realismo Socialista, com regras rígidas e limitadas, cenas da festa do Avante, paisagens alentejanas e manifs sindicais urbanas.
Pano de fundo com o retrato do dinossauro engalanado pela foice e o martelo.
É tempo de construir o imaginário social e popular numa linguagem figurativa e realista, ideal da cultura comunista.
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Comunista?!?!?! Que nojo!!!!
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Nunca a expressão “comprar votos” teve uma aplicação tão literal.
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Mais uma clientela alvo para 2019!
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Procópio PERMALINK
11 Outubro, 2018 00:17
Apoiado!
O Estado não pode andar por aí a gastar rios de dinheiro sem proveito; caro Procópio, E não se esqueçam do Folclore em que o SNI (Secretariado Nacional de Informação) foi tão prolixo e empreendedor.
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