Regionalizando-me
Um dos temas que se discutiu na tertúlia realizada ontem foi o da regionalização. Admito que o tema me dá um bocado de urticária — posso até o demonstrar com uma fotografia. Mesmo assim, dotado de pápulas vermelhas, admito que há bons argumentos contra e a favor, desde que considerados no plano académico. Quando os começamos a considerar no plano da portugalidade, os argumentos a favor caem todos por terra. Ora veja lá: considere o poder central; qual é a figura do governo que lhe apraz considerar como pessoa de seriedade a toda a prova, de uma magnificência na competência de gestão do dinheiro dos outros e com quem casaria a sua filha herdeira do colar de pérolas da bisavó? Nenhum, não é? Agora desça um bocadinho na hierarquia do estado: qual o autarca que apresentaria à sua avó como fiel depositário da herdade da família? Não vale nomear o seu primo, estamos a falar de pessoas eleitas, não os que nos tocam na rifa.
A regionalização é o primeiro passo para que o Estádio Avelino Ferreira Torres, além de ser servido pela Avenida Avelino Ferreira Torres, passe a ter acesso pela Autoestrada Avelino Ferreira Torres no troço delimitado pela Fronteira Avelino Ferreira Torres com a Alameda Fátima Felgueiras, a que leva à Praça Fátima Felgueiras, onde há o Coreto Fátima Felgueiras e o Gimnodesportivo Fátima Felgueiras. Tudo isto perante a galhardia do Forte Isaltino Morais, situado na cidade murada Isaltino Morais. Podia ser diferente? Podia, mas, para isso, as pessoas teriam que ser diferentes, o que é, aliás, o que defendem os comunistas como condição necessária para a manutenção do comunismo: o Homem Novo.
Para quem prefere o Homem Velho, nada como saber como funciona o velhaco que há em cada um de nós quando o dinheiro não nos sai do bolso.
(Texto enviado do Centro Tecnológico Valentim Loureiro).
O argumento a favor da regionalização é de que sendo o poder local, o eleitorado está mais próximo do mesmo e com maior margem de actuação. Ninguém disse que não há corrupção ou compadrio. Mas a haver, as pessoas têm a responsabilidade de o expor, combater e prevenir. Quanto maior for a distância entre o eleitor e o eleitorado, quanto maior for a área de responsabilidade, pior para as pessoas e melhor para os criminosos.
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Isto para não falar em certas regiões estarem a sustentar/ou a ser beneficiadas em relação a outras.
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Então o argumento é equidade? Portalegre vs Lisboa? Diminui Lisboa para crescer Portalegre?
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A distância à câmara municipal é mais pequena e, no entanto…
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Não é equidade. É mais autonomia e responsabilidade do poder local. Se grande parte da responsabilidade passasse para o poder local, não teríamos que levar com os males dos outros.
Sim, a distância à CM é mais pequena, mas a situação corrente não mudou.
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Regionalização em Portugal é assim a modos como a assembleia nupcial do(a) malato(a) e da(o) malata(o): eu mando nele e ele manda em mim.
Não obrigado. Não quero nem na beira do prato.
Tão grande país com políticos tão poucochinhos.
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Completamente certo, Vitor Cunha
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Boa defesa do monopólio Lisboeta da corrupção, peculato e enriquecimento ilícito. Conhece algum país desenvolvido que não esteja regionalizado?
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Ia dizer o seu cérebro, mas, mesmo não tendo a certeza de ser um país, desenvolvido é que não é.
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Tem graça que quase acrescentei “micro-países não vale”. Já agora tem planos para 2/3 do país que está às moscas?
Ou deixe estar, se nem à primeira pergunta resistiu, já vi que o tema é religioso…
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Se está às moscas, o meu plano será importar mais trampa.
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«enviado do Centro Tecnológico Valentim Loureiro»
Bravo, agora que anda por aí um major perigoso.
O outro, ValentimL, uma vez expulso do Exercito, no tempo em que os animais falavam,
foi recuperado,em espírito cristão, por um dos grandes partidos do regime.
Bem apanhado.
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Regionalizaãço seria apenas a oportunidade de haver mais porcos a comerem na pocilga que nos obrigam a pagar
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Au Venezuela, les pauvres n’ont plus de quoi enterrer leurs défunts
Les Vénézuéliens les plus pauvres sont gravement touchés par la crise économique et n’ont plus les moyens d’enterrer leurs morts. Leur situation les oblige à creuser les tombes de leurs proches dans leur jardin ou à acheter des urnes en carton.
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O meu primo Fagundes esteve no centro tecnológico do valentim há alguns anos.
Andava ele com más companhias
https://i1.wp.com/aventar.eu/wp-content/uploads/2017/06/vljs.jpg?zoom=1.25&resize=410%2C273&ssl=1
O Fagundes veio de lá todo despachado, palavra fácil e ar confiante. Perguntei-lhe:
“É pá então o que aprendeste no centro tecnológico?”
https://www.pontofrio.pt/frigor%C3%ADficos-combinados
“Ouve lá, falaram lá em regionalização?”
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Com o sem regionalização o melhor é um tipo afastar-se.
“O presidente do Instituto Português do Mar e Atmosfera (IPMA), em entrevista à RTP3. Miguel Miranda fez questão de esclarecer que “os seus efeitos devem desaparecer em cerca de três horas” depois de entrar no território continental”.
Nem os furacões querem nada connosco.
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Quer melhor regionalização?
A P. Civil acaba de dizer que o furacão se afasta de Lisboa em direcção ao Porto!
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Ainda chega lá antes do Infarmed.
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A regionalização de um sítio manhosos, há mais trafulhas a quererem ser presidentes.
Imagens reais encobrem divagações avulsas
O sem tino ainda sobe o último degrau.
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Se o objectivo é a partilha dos recursos e do poder de decisão por um maior número de indivíduos, então a descentralização parece ser o caminho . No limite, quando formos todos corruptos, o problema da corrupção fica resolvido ! Se não os podemos combater …
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Conheço um Município que, em 50 anos, perdeu 50% da população.
Em contrapartida, e no mesmo espaço de tempo, a Câmara Municipal MULTIPLICOU por QUATRO (4) o número de funcionários que tinha…
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Há mais municípios desses.
Cobrem-se com os amanhãs que cantam, enquanto nós pagarmos.
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Eu sou natural de uma terreola no Alentejo onde mais de metade das receitas do orçamento da Câmara vem do Estado e só tem servido para construir rotundas, pavilhões multiusos, piscinas nas freguesias, financiar os clubes da bola la do sítio, enfim uma festa… com a regionalização podia ser que a Câmara la do sítio tivesse de viver apenas com as suas receitas e aí o filme seria diferente.
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Teria menos piscinas, certamente. Não sei é se Lisboa não teria mais.
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Também é verdade e por isso tenho as minhas dúvidas quanto a este assunto.
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Sr André Miguel
Repesquei num escrito meu datado de 2014:
“Rotundas … só no Município de Viseu (507 km quadrados) atingem o número de 197″…
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O atraso de Portugal é motivado pelo seu histórico centralismo saloio.
Para as «elites» ridículas do país – ao longo dos tempos – Portugal é Lisboa, o resto é paisagem para arder no Verão…
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Esqueceu-se do homem de Elvas! Se calhar ficaria surpreendido.
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