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a responsabilidade da direita

19 Dezembro, 2018
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rrO país está a cair aos pedaços, fruto de políticas que não fomentaram o investimento em Portugal. Um governo integrado por comunistas e extremistas, que orientou a sua política pela hostilidade – latente e expressa – à iniciativa privada, que reverteu privatizações e impediu que outras se fizessem em empresas públicas falidas, que atacou as escolas privadas, que quer acabar com as parcerias público-privadas em hospitais de referência, que castigou a propriedade imobiliária criando novos impostos e aumentando os existentes, que fez do Alojamento Local, com o que se reavivaram cidades e conquistaram turistas, um inimigo a abater, que fez subir o preço dos combustíveis e de cada novo orçamento um momento de temor de novas tributações, o que se poderia esperar? Que o capital acorresse ao país? Que as pessoas investissem em novos negócios e criassem emprego? Que as empresas prosperassem? E o que se ganhou com isto? Algumas dezenas de euros a mais nas pensões e reformas, devoradas pelo aumento dos preços dos bens essenciais? A expectativa da progressão – sempre adiada ou insuficiente – das carreiras dos funcionários públicos? A manutenção de companhias falidas no sector público, como a CP, que ameaça desmoronar-se a qualquer momento? A degradação, por todos visível, do Serviço Nacional de Saúde, dos Tribunais e da Justiça, da Escola Pública (e Privada), das Polícias e Serviços de Segurança, dos Municípios, sem dinheiro para manter o que têm de gerir? Poderemos sempre dizer que a decadência da economia portuguesa não nasceu com este governo. É, em parte, verdade. Mas só em parte, porque, após um duro período de ajustamento imposto pelos nossos credores da massa falida que era Portugal em 2011, a economia começou a reanimar, graças a meia-dúzia de medidas tomadas com a finalidade de atrair investidores e capital. Depois disso, era necessário fazer mais. Muito mais. Era preciso dar sinais claros de que Portugal aprendera com os erros do passado e que estava, agora, receptivo a modernizar a sua economia e a deixar criar empresas privadas e riqueza. Mas foi o contrário que foi feito, e os indicadores de que estávamos a sair da crise estão todos, agora, a reverter-se.

Nestas circunstâncias, quando entramos no último ano de mandato de um governo desnorteado pela insatisfação das pessoas que viram frustradas as promessas do «fim da austeridade», fustigado por greves sem fim, causadas por esse descontentamento e pela pressão dos partidos extremistas que querem tirar ao PS a hipótese da maioria absoluta, para continuarem a ser imprescindíveis nos próximos quatro anos de governação, onde está uma alternativa clara a este socialismo de miséria a que parece estarmos condenados? Não está.

O PSD, de Rui Rio, continua preso a uma politiquice de estilo dito institucional, onde se limita a fazer de conta que a oposição tem de ser «responsável», não aceitando que as coisas têm de mudar profundamente e que o próximo governo precisa de uma agenda profundamente reformadora do atraso que tivemos nos últimos três anos.

Por conseguinte, não podemos contar com nada de diferente de quem nos tem governado, nem acreditar que haja uma oposição que possa fazer diferente do que tem sido feito. Esta é uma responsabilidade que tem de ser assacada a um PSD, que tem meia-dúzia de meses para nos convencer de que é capaz de ser uma alternativa real ao descalabro que se anuncia abater sobre nós.

79 comentários leave one →
  1. Paulo Valente permalink
    19 Dezembro, 2018 01:57

    “do atraso que tivemos nos últimos três anos”
    Nos últimos três anos?!
    Rui A. deve ser muito novinho. O atraso de que fala resulta das políticas do betão e do alcatrão do seu amigo Cavaco Silva e da transformação do país num centro comercial com duas lojas tipo âncora: Lisboa e Porto. Quanto às escolas privadas, que é que lhe posso dizer? Trata-se de um negócio puro. Feche-as a todos e o país só ficará a ganhar.

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    • André Miguel permalink
      19 Dezembro, 2018 05:38

      Essa treta já cansa.
      Quando Cavaco chegou ao poder Portugal só tinha uma auto-estrada, ainda havia vilas e aldeias sem energia ou saneamento básico, faltava quase tudo devido ao retrocesso causado pelo PREC e as duas previas falências, esse Betão de que fala era necessário. O que não seria necessário era a continuação dessa política pelo pantanoso Guterres. Curioso como saltam esse esta sinistra figura e pegam logo em Cavaco…

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      • Martim Moniz permalink
        19 Dezembro, 2018 11:28

        Por falar no “boca de sapo” eis o que defende a O-nu(projecto de socialismo global) https://www.institutoliberal.org.br/blog/politica/a-onu-a-servico-de-um-criminoso-e-de-um-plano-ideologico/

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      • Martim Moniz permalink
        19 Dezembro, 2018 11:39

        Quanto ao psd(o actual) https://impertinencias.blogspot.com/2018/12/um-rio-cada-vez-mais-parecido-com-um_18.html

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      • Luis permalink
        19 Dezembro, 2018 12:06

        Havia só uma auto-estrada, diga-se, por causa do PREC. O Marcelo Caetano ia avançar com várias que estariam prontas no início dos anos 80. Além disso quando o Guterres foi para o poder meteram-se na gaveta os IPs e outros ficaram a meio, para forçar a construção de auto-estradas, o que se efectivou ao ponto de termos cerca de 10 auto-estradas sem trânsito que justifique a sua existência, e só não avançaram mais porque o dinheiro acabou e o Sócrates meteu o plano na gaveta. A Auto-estrada do Sul, por exemplo, não se justica, bastaria uma Via Rápida onde está o antigo IP, complementada pelo IP Évora-Beja e IC27 concluído até VRSA.Ter-se-iam poupado largos milhões. Aliás, o primeiro projecto da A2 cortava ao meio a serra do Caldeirão, e teria ficado muito mais caro dado o relevo da zona, e não avançou por pouco…

        Ora, quem ganhou com tudo isto? Tirem as devidas conclusões.

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      • Luis permalink
        19 Dezembro, 2018 12:09

        Quanto à energia e saneamento básico. O modelo urbano que se expandiu desde o 25 de Abril, com habitações dispersas ao longo de estradas e pelo meio de campos e matas, por oposição ao modelo espanhol, onde as povoações têm limites bem definidos e não há povoamento disperso (excepto em partes da Galiza,por exemplo) é um modelo que torna desmesuradamente caro e difícil levar esgotos e infra-estruturas a todos. Se os portugueses pagassem na licença de construção o custo real do povoamento disperso prefeririam viver em povoações com limites definidos.

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      • Paulo Valente permalink
        19 Dezembro, 2018 13:02

        Mais um que deve ser muito novinho.

        O PREC não provocou atrasos nem na electrificação do país, nem na expansão da rede de saneamento básico. Pelo contrário, intensificou esses processos.

        Mas façamos uma análise dos três temas que apresentou e em que tece loas a Cavaco Silva.

        Auto-estradas
        Sim, Portugal só tinha uma auto-estrada de facto, a A1, e pequenos troços de outras. Mas tinha estradas nacionais em boas condições e uma rede de itinerários principais em construção. Com Cavaco começaram a bortar do solo as extremamente necessárias auto-estradas a pedido dos presidentes das câmaras. Por exemplo, conhece a A35, que liga Santa Comba-Dão a Canas de Senhorim? Em compensação, o IP5 só se tornaria A25 muitos anos mais tarde e o IP3 entre Viseu e Coimbra continua a aguardar a transformação em auto-estrada.

        Energia eléctrica
        Embora não o possa afirmar, creio que em 1974 todas as vilas portuguesas tinham energia eléctrica. Após o 25 de Abril, com a nacionalização do sector eléctrico e a criação da EDP (graças ao PREC), procedeu-se à rápida electrificação das aldeias que ainda não tinham energia eléctrica. Quando Cavaco Silva tomou posse como primeiro-ministro, o número de aldeias por electrificar em Portugal deveria ser residual. O PREC permitiu a constituição de uma das maiores empresas portuguesas, à imagem da EDF (que resultou da nacionalização do sector eléctrico francês, em 1946).

        Saneamento básico
        Aqui sim, Portugal tinha um problema. Não por causa do PREC, mas por causa do Estado Novo. As redes públicas de abastecimento de água são caras e obrigam a mais obras do que a extensão de uma rede eléctrica. Em 1974, penso que todas as vilas portuguesas teriam abastecimento público de água ao domicílio, mas nalguns casos a capacidade instalada viria a verificar-se insuficiente face ao aumento demográfico e ao aumento do consumo per capita. Muitas aldeias não tinham rede de distribuição de água. O esforço na construção desses sistemas arrancou no pós 25 de Abril.
        No que toca à drenagem de esgotos, ela existia nas vilas mas não nas aldeias. Mas também aí se arrancou no pós 25 de Abril.
        Finalmente o tratamento de esgotos, praticamente inexistente no nosso país até à entrada na CEE. Cavaco Silva teve aqui um papel importante. As ETARs começaram a surgir como cogumelos pelo nosso país. Bruxelas pagava, Cavaco mandava construir. E quantas mais melhor! Se funcionavam bem já era outra questão. Algumas não funcionavam porque o projecto era deficiente. Outras não funcionavam porque nem sequer estavam ligadas a uma rede de drenagem de esgotos.

        E já agora nada tenho contra o betão ou o alcatrão per si. Sou engenheiro civil e até costumamos dizer que, tal como o cão é o melhor amigo do homem, o betão é o melhor amigo do engenheiro civil.

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      • Paulo Valente permalink
        19 Dezembro, 2018 13:16

        Quanto aos comentários do Luís:

        Plano de auto-estradas de Marcelo Caetano? De que raio está a falar?
        Os Planos Rodovários portugueses datam de:
        1º plano, 1945, que define uma rede de estradas nacionais de 1a, 2a e 3a classe.
        2º plano, 1985, que define uma rede de IP’s e IC’s a par da rede de estradas nacionais (que se previa que nalguns casos passassem a municipais).
        3º plano, 1998 (conhecido por PRN2000). Inclui 3000 km de auto-estradas (que arrancaram sem plano integrador, ao sabor da necessidade clientelar política).

        Modelo urbano pós 25 de Abril? Mas o Luís não conhece Portugal? O modelo urbano do norte de Portugal sempre foi semelhante ao da Galiza, i.e.disperso.

        Presumo que também seja muito novinho. E além de novinho, tal como Rui A. tenha também muita dificuldade em se documentar sobre o passado do seu país.

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    • Andre Miguel permalink
      19 Dezembro, 2018 12:35

      Luís, tudo correcto aquilo que escreveu, mas sobre o saneamento básico não me refiro a casas dispersas pelo campo. Meus pais são naturais de uma aldeia no Alentejo com pouco mais de 1500 habitantes e recordo-me de ter 4/5 anos e ver as ruas esburacadas com as obras para o saneamento básico (isto em 1983/84)…

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      • Luis permalink
        19 Dezembro, 2018 12:41

        Sim, só quis dizer que o desordenamento atrasou bastante.

        O problema das infra-estruturas internas já é muito antigo. No século XVII os estrangeiros criticavam a ausência de estradas, o que tornava impossíveis as trocas comerciais internas e as exportações. A capital, por exemplo, acabava por importar muito coisa que poderia ser produzida no interior do país mas que não tinha uma rede de escoamento dos produtos.

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      • Paulo Valente permalink
        19 Dezembro, 2018 13:20

        Ruas esburacadas em 1983/84? E agradece ao Cavaco pelo saneamento básico? Cavaco Silva só se tornou primeiro-ministro em 1985.
        Se em 1983/84 as obras já avançavam na sua aldeia, agradeça a Mário Soares e como esses projectos levam tempo, é provável que tenha de agradecer ao (valha-me Deus) Vasco Gonçalves.

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      • Andre Miguel permalink
        19 Dezembro, 2018 14:15

        “Ruas esburacadas em 1983/84? E agradece ao Cavaco pelo saneamento básico?”

        Claro. Estiveram assim anos a fio e só ficou resolvido depois dele ser PM…

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      • Luis permalink
        20 Dezembro, 2018 03:55

        Os arranjos de infra-estruturas vinham do Estado Novo. Não vale a pena enumerar tudo o que foi feito. Escolas primárias, liceus, hospitais, Casas do Povo, estradas nacionais, aeroportos, barragens, pontes. Sucede que o país tem no Norte e Centro um relevo difícil, a dispersão não ajuda, a qual se agravou nas últimas décadas. O atraso era secular, vinha dos séculos anteriores, particularmente do facto de Portugal ter falhada a industrialização no século XIX. Dar louros seja a quem for é uma estupidez.. Muito menos à malta abrileiras.

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    • André Silva permalink
      19 Dezembro, 2018 15:00

      Não digas bacoradas, para não te confundirem com um bácoro.

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      • Paulo Valente permalink
        19 Dezembro, 2018 16:13

        Obviamente na sua pocilga ninguém o ensinou a ser bem-educado.

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    • lucklucky permalink
      19 Dezembro, 2018 16:24

      “Feche-as a todos e o país só ficará a ganhar.”

      Típico Supremacista Social, veja-se como um Comunista despreza os outros e claro precisa do Estado para fazer violência.

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      • lucklucky permalink
        19 Dezembro, 2018 16:28

        O PREC foi agressão, violência de Esquerda

        Atacou as pessoas, destruiu riqueza

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      • Paulo Valente permalink
        19 Dezembro, 2018 16:32

        Comunista? Eu?
        Meu caro, sou social-democrata. No meu tempo de estudante integrei direcções associativas conotadas com a JSD. Acontece que não sigo líderes nem carreirismos políticos, ao contrário de um certo ex-dirigente da JSD. Quanto ao seu jargão de propagandista político, cheira muito a mofo, cheira a anos 30.
        Quer argumentos para o fecho das escolas privadas? Aqui tem um artigo sobre o assunto:
        https://www.theguardian.com/news/2018/aug/24/the-only-way-to-end-the-class-divide-the-case-for-abolishing-private-schools

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      • lucklucky permalink
        19 Dezembro, 2018 21:26

        Nem sequer é honesto com o que é.

        Nem assume a violência e coerção inerente ao socialismo= obrigar os outros a serem como ele quer.

        Odeia que os outros vão por outro caminho, desenvolvam a suas capacidades, por isso quer forçar “igualitarismo” na ponta da espingarda.

        Mas claro que quem terá a espingarda é o Paulo Valente. Afinal uns animais são mais iguais que outros.

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      • Luis permalink
        20 Dezembro, 2018 03:48

        O PREC foi um roubo, ponto final. Está por escrever o que sucedeu nas herdades ocupadas e nas fábricas e já vão tarde pois algumas testemunhas estão velhas e algumas já faleceram.

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      • Luis permalink
        20 Dezembro, 2018 03:51

        Segundo relatos de testemunhas que ouvi no Alentejo apareceram «engenheiros» do PCP que «tinham estudado na União Soviética» muito inteligentes. Venderamo o que puderam (gado, máquinas, cortiça, madeiras), quando já nada havia desapareceram. O povo era ingénuo, semi analfabeto, desinformado. Acreditou piamente que a União Soviética era um paraíso onde corria o leite e o mel e foi na cantiga. Mas mesmo com consciência que foram enganados, muitos ainda vivem com a ilusão.

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  2. 19 Dezembro, 2018 02:33

    Post certeiro, Rui A.
    …E o RRio cada vez mais a perturbar não só eleitoralmente, o PSD. Hoje, outra declaração pateta, leviana, acerca das declarações da Procuradora Geral da República. O P”S”, esperto, separou-se publicamente do que numa espécie de vão de escada combinou com o RR acerca da composição do STJ com novos elementos.
    Já me interrogo o que na campanha para as legislativas, o RR dirá e proporá para o país.
    Dia após dia, O P”S” tem cada vez mais o caminho atapetado para colocar o AC-DC como PM.

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    • Luis permalink
      19 Dezembro, 2018 04:30

      Cheira-me que o Rio não se importa de ser Ministro de um Governo de coligação com o PS. Já um certo PS deve estar mortinho para se ver livre do PCP e do BE…

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      • Andre Miguel permalink
        19 Dezembro, 2018 10:15

        Não me parece. Com um governo PS/PSD o PCP e o BE não iriam dar descanso, os sindicatos e as comissões de utentes voltavam em força, pelo menos com a geringonça o país está em “paz” social.

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      • 19 Dezembro, 2018 12:00

        Luís
        e
        André Miguel,

        O RRio sabe que não vence as legislativas e que o CDS não vai apoiá-lo numa espécie de geringonça. Ávido de poder (que hipoteticamente só alcançaria em 2023 se entretanto não for removido da Lapa como líder…), não se importará de trair o PSD para ser vice-PM, “a bem da Nação” sob a bênção do MarceloCarmonaThomaz.
        Se o P”S” notar antes das eleições que o PC e/ou o BE não estão dispostos a apoiá-lo, namorará mais intensamente o RR. Mete-o no bolso. E surgirá nova geringonça.
        Mas perdidas as legislativas e as europeias, o PSD terá congresso para eleger outro líder.

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      • 19 Dezembro, 2018 12:04

        André Miguel,
        a sua conclusão é correcta, mas o AC-DC manipulará o PC e o BE . Prefere o RRio (deslumbrado como vice-PM), também para aniquilar O PSD.

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  3. Luis permalink
    19 Dezembro, 2018 04:28

    A oligarquia não queria o Passos no poder pois ficou assustada. O Passos disse que não ao Salgado, vejam só. O Passos e o Vítor Gaspar andaram a ver quais eram as Fundações que recebiam dinheiro do Estado e fizeram cortes, embora muitíssimo modestos. O Passos tirou o monopólio à Santa Casa e não cedeu aos Casinos de Portugal. Teve um Ministro incómodo do qual a EDP alegadamente não gostava, o Álvaro dos Santos Pereira. Cortou as reformas altas e o funcioanalismo «rico» ficou com medo que o dinheiro não chegasse para pagar as prestações dos carros e das casas e os colégios privados aos filhos e netos. Não fez o que os hoteleiros queriam quando legislou sobre o alojamento local. E muito mais haveria a dizer. Já agora, aqueles cujo nome não se diz ficaram com muito medinho pois têm os seus «irmãos» com tachos no Estado Paralelo, nas Misericórdias, Fundações, IPSSs, etc. O objectivo era tirar o Vítor Gaspar e o Álvaro dos Santos Pereira, conseguiram, era deitar abaixo o Governo, perderam, depois era que o PS vencesse as eleições, correu mal, de seguida viraram-se para tirar o Passos e os passistas, e correu bem. Veremos quando o dinheiro se acabar outra vez. Um alentejano que votou PCP a vida toda disse-me há umas semanas algo que me deixou de boca aberta: quem tirou Portugal da bancarrota foi o Passos…

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  4. JCA permalink
    19 Dezembro, 2018 08:33

    .
    Deixemos lá de narrativas, quiçá contraditorias e repetidas à exaustão por isto ou por aquilo ou contra isto ou favor daquilo. Isso está esgotado penso eu de que.
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    E talvez admitir que de facto a geração dos ‘jovens-salario minimo nacional’ a seguir a
    os ‘marcelo-abrilistas&afilhados&herdeiros (nada a ver com Marcelo PR)’ arrancou para refundar o Sistema ? Etc em tempo.
    .
    Afinal o mesmo mecanismo antropologico e sociologico que as gerações anteriores de 1910, 1928 e atamancamente 1974. Estavam à espera de quê ? Na mesma espera que os embasbacados no Tempo que substituiram (repare-se talvez nao inovaram) ?
    .
    Pelo menos sejam mais inteligentes e professorais que os de 1910 e 1928. Mais expeditos, mais modernos.
    .
    Não entrem pela reação e teimosia iguais aos ‘velhos do restelo’ que substituiram e hoje recusam ser substituidos. Não estiquem a corda como os antecessores. O ciclo acabou, como para eles, Aceitem uma de novos cravos. Desliguem-se e moldem-se. A Historia e a Vida são assim. Sequer revolucionario, apenas o andamento natural das geraçoes e dos Tempos. Não vale a pena entrar em gritarias histericas.
    .
    Estao esgotadas as narrativas dos catastrofismos, dos medos, dos austerismos e demais aryicios oratórios, Exatamente como nos fins de ciclo de 1910, 1928 e agora de 1974. Entrou-se no render da guarda com outras gerações marginalizadas pelos sindicatos, partidos e demais estruturas da opção do Sistema em curso. Nada de especial. O habitual historico. E compreendê-lo é não atamancar nem protelar a Historia. É ser pacifista digno superior dos reformistas de cravos.
    .
    Sugere ser por melhor Portugal na UE para os novos. Mais novos que os herdeiros dos penta sexa septa e octogenarios que se assumiram em 25.ABR (e bem) que serão excecionais se não teimarem agarrados ao Poder com as consequencias imprevisiveis
    .
    Nada de revolucionario. Apenas o natural caminho do Presente sem Passado para o Futuro. E para muito melhor para todos há tanta coisa a mudar sem destruir ninguem numa de ações e menos palavreado de treta e esperteza saloia,
    .
    E o País sabe bem disso sem discursatas e oratorias comunicacionais. Por isso se abstem. Donde teimar a contariar arrisca a propria Democracia e Liberdade em teimosias saloias por descambarem em fortes faturas quiçá mesmo Vidas num absolutamente estupido-desnecessario-teimoso-arrogante. Isto está a mudar a grande velocidade. Eu nao acelerei nada. É o correr normal dos Tempos.
    .
    Penso eu de que !?!’ sem recorrer a grandes tiradas de ‘disco riscado’ dos por isto ou por aquilo, não fosse aqueloutro ou um algures ou nenhures :)))
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    Se assim não for ou fosse tb está bem, Se o Tempo da vida util de cada Geração assim não for ….. pois bem ou pois mal. Escolham ou não escolham. Como queiram. Liberdade (ou Libertação ?).
    .
    Cada um tempera a gosto e degusta qb. Tal qual eu proprio. Live and let live. Tao só :)))) Decorrem ‘coletes’ azuis, vermelhos, laranjas, verdes, rosas, brancos ou negros, amarelos, lilases etc; a cor que gostarem :))). Mas que já corre, corre. Como sempre. E ha injustiças que dão para dar e vender. Em paletes. É só escolher.
    .

    .

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    • Luis permalink
      19 Dezembro, 2018 11:54

      Os Estado Sociais faliram na Escandinávia nos anos 80. As unions bloqueavam a economia inglesa nas décadas de 60 e 70. Em Portugal, quando já se sabia que a coisa não funcionava, andavam a injectar funcionários públicos no sistema e a expandir prestações sociais no cavaquismo e guterrismo, depois da aventura do PREC. A coisa não funcionava bem nos outros e teve de ser reformadas, mas em Portugal viviam na década de 50. Agora vivem na década de 70, talvez daqui a uns anos entrem nos anos 80, depois de um valente susto ou com novo resgate. O providencial atraso cultural, social e económico de 50 anos face aos vizinhos europeus.

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      • Paulo Valente permalink
        19 Dezembro, 2018 13:23

        Os estados sociais faliram na Escandinávia na década de 80?!
        Onde é que leu tal coisa? O estado social não faliu até hoje em nenhum país escandinavo. Bem sei que o Luós tinha menos de 10 anos na década de 80, mas isso não é razão para não ler um pouco mais sobre a década de 80… ou sobre o estado social…

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      • lucklucky permalink
        19 Dezembro, 2018 16:31

        Este não sabe o que sucedeu nos anos 90…claro pelo jornalismo Marxista

        Aliás o Estado Social Sueco “faliu” nos anos 70.
        Quando já estava a extorquir mais de 100% de ordenado em impostos a uma famosa escritora…

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      • Paulo Valente permalink
        19 Dezembro, 2018 16:42

        Explique-me então o que se passou nos anos 90 (ou 80 como dizia o Luís). É que eu olho para os países escandinavos e parece-me que o estado social continua a funcionar. Mas claro, posso estar enganado…

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      • Luis permalink
        20 Dezembro, 2018 03:46

        Explicar o quê? Vá ao Google e procure a informação.

        Além disso, acrescento algo ao que o lucklucky disse. Os nórdicos são uma cultura protestante com valores e uma ética diferente do Sul da Europa e dos países anglo-saxónicos. O que funciona por lá não vai necessariamente funcionar no Sul da Europa, pois os valores, a cultura e as instituições são um pouco diferentes.

        No longo prazo a social-democracia e o socialismo dão sempre problemas nos países do Sul, especialmente nos países ibéricos ou da América Latina, basta ver a História económica da Argentina, Chile, Brasil, Venezuela, Cuba, Portugal ou Espanha nos últimos 200 anos.

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      • Paulo Valente permalink
        20 Dezembro, 2018 22:22

        Olhe meu caro Luís, aconselho-o então a ler um pouco da história económica da Escandinávia dos últimos 200 anos. Quanto à América Latina, ela nada tem a ver com Portugal e Espanha. A América Latina é um conjunto de países com sociedades desestruturadas, sem terem sequer um sentimento de nação. Portugal e Espanha são países com uma cultura centenária (no caso de Espanha, culturas). A primeira afirmação do seu último parágrafo baseia-se em quê? Conjecturas suas? No longo prazo? Que longo prazo?

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  5. weltenbummler permalink
    19 Dezembro, 2018 08:52

    rio a desaguar na etar do largo dos ratos vorazes

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  6. Luis Lavoura permalink
    19 Dezembro, 2018 09:39

    Algumas dezenas de euros a mais nas pensões e reformas, devoradas pelo aumento dos preços dos bens essenciais?

    Aumentos de preços? Onde os vê o Rui? A inflação tem andado na casa de 1%!

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    • Os corruptos que se cuidem permalink
      19 Dezembro, 2018 09:59

      Pois olhe que não se nota que a inflação é essa. Faz compras? Paga facturas? Enche o depósito ou manda o motorista?

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    • Andre Miguel permalink
      19 Dezembro, 2018 10:22

      Se para v. exa pagar 11 euros de uma coisa que antes custava 10 é coisa de somenos, fale por si…
      E não se esqueça que em Portugal há quase um milhão de trabalhadores a receber o salário mínimo, são 22%, quase um quarto dos trabalhadores… 1% de inflacção causa mossa.

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      • Luis permalink
        19 Dezembro, 2018 11:50

        Fazer uma lista de tudo o que se precisa na época de saldos, fazer o sacrifício de ir pela nacional, ir de vez em quando a Badajoz, Vigo, Ayamonte, Huelva, Sevilha. Poupa-se o dinheiro da viagem, fica-se a ganhar, e dá para comer num restaurante decente com 10 euros por pessoa. Alternativamente, apanhar o avião por uma low cost e dar um saltinho a Madrid. Ou comprar online…

        Gastar dinheiro em Portugal? Só o que não se poder comprar lá fora.

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    • Luis permalink
      19 Dezembro, 2018 11:41

      Gasóleo em Ayamonte: 0.20 cêntimos mais barato, e em Huelva ainda é mais barato
      Champô de cetoconazol em Ayamonte: 2.95 euros, cerca de 16 euros em Portugal
      Gel Lactacyd Derma: 10 euros 2 frascos em Ayamonte, 16 euros um frasco em Portugal
      Vitaminas Centrum: 6 euros em Ayamonte, 16 euros em Portugal
      Gel de banho Acofar: 2 euros em Ayamonte, 5 euros em Portugal
      Sapatos New Balance: 90 euros em Ayamonte, o mesmo modelo 120 euros no Porto
      Calças Pepe Jeans: 85 euros em Ayamonte, o mesmo modelo 130 euros no Porto
      Garrafa de gás: 14 euros em Ayamonte, perto de 30 euros em Portugal
      Carros em segunda mão: genericamente 2 a 5 mil euros mais baratos que em Portugal, depende do modelo
      Géis de banho de champôs de supermercado: preços base se desconto podem ser 3 vezes mais baixos que em Portugal para a mesma marca
      Conservas de peixe: até 50% mais baratas que as marcas portuguesas
      Presuntos de pata negra: até 6 vezes mais baratos que o presunto aletejano gourmet
      Não há portagens na Andaluzia
      Pastas de dentes Colgate: até 50% mais baratas em Ayamonte, mas as marcas de farmácia podem ser até 3 vezes mais baratas em Espanha
      A ração para animais pode ser até 50% mais barata em Ayamonte, Lepe ou Cartaya
      Alguns medicamentos veterinários são 6 vezes mais baratos em Espanha
      Os pesticidas ou herbicidas são 20 a 50% mais baratos
      Os livros são em média 2 a 5 euros mais baratos, sendo a diferença mais notória em edições de capa grossa.
      Algumas carnes e enchidos podem ser até 50% mais baixas em Espanha
      As lentes de contacto para seis meses são 10 a 30 euros mais baratas do outro lado da fronteira e para a mesma qualidad/preço uns óculos podem ser até 50% mais baratos.

      A lista não é exaustiva e poderia continuar.

      Oh Luís Lavoura, vá-se catar, pensa que está a enganar quem?

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    • Luis permalink
      19 Dezembro, 2018 11:47

      Em Portugal é tudo caríssimo, por incrível que pareça em Londres consegue-se comprar um tapete persa a metade do preço que custaria em Portugal e as diferenças entre os preços praticados pelos antiquários portugueses e ingleses são por vezes aberrantes, já vi um prato a 100 euros no Porto que em Inglaterra custava 3 libras, o mesmo prato da mesma edição vitoriana, nunca mais comprei nada de arte nem de livros de alfarrabista em Portugal. Vendem em Lisboa e no Porto livros por vezes em mau estado a 30 ou 50 euros do tempo do Estado Novo, coisas análogos compram-se por vezes por 1 libra em Inglaterra nas lojas de caridade, em Portugal é quase tudo uma chulice gigante.

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      • Andre Miguel permalink
        19 Dezembro, 2018 12:44

        Ora bem! É isso mesmo que é necessário denunciar.
        Eu faço tudo aquilo que enumera mas em Badajoz, se eu puder nem 1 cêntimo fica em Portugal! A diferença de preços na restauração e vestuário é vergonhosa.
        Para não falar no custo da habitação, porque isto é que é algo que não consigo mesmo perceber… Como é possível uma cidade de 15 mil habitantes, como Elvas, ter a habitação mais cara que uma cidade com 150 mil (Badajoz)?!
        Os nosso preços são um roubo vergonhoso. Quem vive a mais de 100 kms da fronteira não faz a mínima ideia do esfolanço de que é alvo.

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      • Paulo Valente permalink
        19 Dezembro, 2018 13:29

        Tapetes persas… antiguidades… o Luís é obviamente uma pessoa que sofre muito com o baixo salário mínimo ou com o 1% de inflação. Diga-me, quando vai a Londres, onde se hospeda?

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      • Luis permalink
        19 Dezembro, 2018 13:53

        Vivo algures no countryside…

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      • Paulo Valente permalink
        19 Dezembro, 2018 14:00

        Home counties?

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      • Luis permalink
        20 Dezembro, 2018 03:40

        Eu vivo em Inglaterra, já que está tão curioso. Aqui o salário mínimo para quem tem mais de 25 anos ronda as 8 libras, mas o médio é superior a 2000 libras. Os impostos são relativamente baixos, embora um solteiro pague 75 libras ao mês de Imposto municipal, e um casal pague 100 libras, mas depois de pagar os impostos sobra muito dinheiro, e os serviços são bons, por exemplo, não há taxas moderadoras. Um tapete persa, que é um investimento para a vida, consegue-se a 1000 libras quando as lojas estão em promoção, com descontos de 50%, porque querem renovar o stock. Os alfarrabistas aqui vendem livros em excelente estado ou como novos a 5 ou 10 libras, e as lojas de caridade a 1 libra. Os antiquários vendem peças a menos de 50 libras com grande valor, mas há preços para todas as carteiras.

        Como vê, não é preciso ser rico em Inglaterra para comprar arte ou tapetes persas.

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      • Luis permalink
        20 Dezembro, 2018 03:41

        Já agora quando vou a Londres fico num Hostel localizado em Holland Park.

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      • Luis permalink
        20 Dezembro, 2018 03:42

        E mesmo que fosse milionário tinha o direito de não ser vigarizado pois o dinheiro era MEU.

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    • lucklucky permalink
      19 Dezembro, 2018 16:38

      “Aumentos de preços? Onde os vê o Rui? A inflação tem andado na casa de 1%!”

      Haha, mais uma que acredita piamente no INE,
      Fantástico como o INE não detectou inflação com o aumento do imobiliário…e não avisou para a bolha…

      Você compra carne ou peixe? Se excluirmos a carne de porco- e mesmo assim – você tem aumentos entre 50-100% desde 4 ou 5 anos atrás.

      Só nos manufacturados você encontra alguma estabilização de preços, mesmo assim não em todos.

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  7. André Silva permalink
    19 Dezembro, 2018 11:05

    Caro Rui A. (permita-me a familiaridade).

    Concordo com a generalidade do que escreveu (nem poderia ser de outra forma, pelo menos para qualquer pessoa minimamente lúcida).
    Contudo, deixa-me perplexo (e deixa-me sempre quando sucede) quando afirma:

    “Um governo integrado por comunistas e extremistas”; porquê essa destrinça??? quando e como é que os comunistas não foram ou não são extremistas?
    “pela pressão dos partidos extremistas que querem tirar ao PS a hipótese da maioria absoluta”; porquê essa insistência em como o PS não é também, como sempre foi, um partido extremista???
    “onde está uma alternativa clara a este socialismo de miséria”; mas quando raio é que o socialismo não foi ou não é de miséria???

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    • rui a. permalink*
      19 Dezembro, 2018 17:25

      O PS nem sempre foi um partido extremista, e devemos-lhe, em boa medida, a resistência ao gonçalvismo e ao PREC e não termos tido uma guerra civil, bem como a adesão à CEE, coisa contra a qual sempre se posicionaram os partidos à sua esquerda. Que nos últimos anos tem abandonado essas tradições, também é verdade.

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  8. Vitor permalink
    19 Dezembro, 2018 12:03

    Habituei-me a votar PSD mas a liderança de Riu Rio impede-me de voltar a votar. Raro é o dia em que esse pateta não diz asneiras, colando-se ao PS e, por vezes, ao BE. Desta vez o meu voto vai para o CDS. A pouco e pouco o pateta que lidera o PSD apaga as diferenças entre o PS e o PSD, tornando o PSD igual aos socialistas. É preciso derrotar esta liderança nem que para isso seja necessário colocar o PSD abaixo dos 20% de votos. O ideal seria ficar atrás do CDS.

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    • 19 Dezembro, 2018 12:13

      Não duvido da mudança de voto de muita gente apartidária e desiludida com o RRio, para o CDS, e de crescente abstenção.
      Os centristas obterão bastantes mais votos do que anteriormente dada a sua liderança e também precisamente por culpa do RR.

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  9. CASTANHEIRA permalink
    19 Dezembro, 2018 12:29

    Não sei se Rui Rio sabe aquilo que diz! Mas que diz muita idiotice socialista é um facto !
    Desde criar um imposto novo para pagar a dívida até querer controlar o ministerio publico , vai um mar de posições e declarações completamente absurdas para alguém que queira o desenvolvimento e progresso do país .

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  10. José Nunes permalink
    19 Dezembro, 2018 13:21

    Alguém disse atrás que antes do Cavaco “só havia a A1”. Falso. A A1, antes de Cavaco, só existia o troço Lisboa-Carregado e Porto-Carvalhos. Ou seja, faltavam mais de 200 kms para a sua conclusão.

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    • Paulo Valente permalink
      19 Dezembro, 2018 13:31

      Acho que o José Nunes está aa confundir 1985 com 1975.

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      • José Nunes permalink
        20 Dezembro, 2018 11:00

        Só muito ligeiramente. As pessoas têm falta de memória. Só ficou fechada em 1991, em Condeixa, onde se encontra um obelisco a sinalizar.

        Da wikipédia
        História[editar | editar código-fonte]
        O primeiro troço desta auto-estrada remonta a 1961, altura em que foi aberta a ligação Lisboa – Vila Franca da então nova N 1. Dois anos depois, em 1963, foi a vez de ficar completa a atual extremidade norte da autoestrada, o troço contínuo entre o Porto e Pedroso (Carvalhos). Assim sendo, e durante anos a fio, a ligação em auto-estrada entre Lisboa e Porto resumiu-se a dois pequenos troços junto às duas cidades. Em 1977, acrescentou-se o troço entre Vila Franca e o Carregado e, em 1980, a ligação Carregado – Aveiras de Cima. O ritmo de construção acelera em 1982, com a abertura ao tráfego do troço Condeixa – Mealhada (que retirou o trânsito do centro de Coimbra, por onde passava a N 1), e 1983, com a abertura do troço Albergaria-a-Velha – Santa Maria da Feira. Outros troços importantes foram construídos em 1987 e 1990, até que em 1991 a A 1 ficou enfim concluída, com a abertura do último troço, de 85 km, entre Torres Novas e Condeixa.

        Troço Situação km
        Lisboa – Vila Franca de Xira Em serviço (1961)
        25,0
        Vila Franca de Xira – Carregado Em serviço (1977)
        6,1
        Carregado – Aveiras de Cima Em serviço (1980)
        15,5
        Aveiras – Torres Novas Em serviço (1990)
        47,6
        Torres Novas – Condeixa Em serviço (1991)
        87,4
        Condeixa – Mealhada Em serviço (1982)
        27,6
        Mealhada – Albergaria-a-Velha Em serviço (1987)
        38,5
        Albergaria-a-Velha – Santa Maria da Feira Em serviço (1983)
        27,2
        Santa Maria da Feira – Pedroso (Carvalhos) Em serviço (1980)
        17,1
        Pedroso (Carvalhos) – Gaia (Coimbrões) Em serviço (1963)
        6,8
        Gaia (Coimbrões) – Gaia (Afurada) Em serviço (1960)
        3,6
        Ponte da Arrábida Em serviço (1963)
        0,6

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  11. LTR permalink
    19 Dezembro, 2018 13:30

    Meia dúzia de temas fundamentais para um PSD que se queira definir politicamente como fez Trump e não com basófias tipo Hillary:

    -Nunca se envolver com o PS, que é hoje um partido totalmente manhoso a caminhar para o perigoso sul-americano e já totalmente infectado por envergonhados da extrema esquerda e socráticos da pior estirpe, capaz de dar um pontapé no próprio querido líder de um dia para o outro se perceberem que isso os prejudica (Seguro, Sócrates). Um partido em negação total do estado em que deixaram a nação em 2011.

    -O desrespeito total pela autoridade e a degradação do nível de segurança que entra pelos olhos adentro, com polícias armados a levarem pancada na rua como começou a acontecer no Brasil há não muitas décadas

    -Sistemas de emergência que nem ao telefone respondem e cujos serviços entram em negação quando confrontados

    -Delação premiada se com provas na mão, sem espinhas e sem papinhas nem truques linguísticos (ou sim, ou sopas)

    -O recurso abusivo à figura da difamação por pessoas que se venham a verificar serem de facto responsáveis

    -A inundação dos tribunais com centenas de milhares de processos que só existem porque as pessoas percepcionam a impunidade e as penas suspensas sistemáticas como uma espécie de licença para o crime

    -Penas de muito curta duração para endireitar pessoas como alguns políticos que por aí andam a praticar saltos à vara há mais de 20 anos porque não foram travados.

    -A passividade para com o perjúrio já relatada há muitos anos na própria AR

    -Recursos abusivos e consecutivos que vão ao ponto de advogados declararem publicamente que o cliente não lhe pediu para dar entrada de mais recursos com efeitos dilatórios

    -Círculos uninominais, e não manadas de pré-escolhidos com meia dúzia de escolhidos pelos votantes para disfarçar

    -Leis sem truques (é ver as condições de IRC em Espanha e as duduções de custos de anos anteriores, em vez dos truques que por cá se praticam)

    -Benefícios em IRS com deduções ao pagamento, e não cheios de truques com os tectos que no fim dão em nada para além de discursos populistas na AR e só servem para cultivar um país e gerações de aldrabões

    -A relação pornográfica do Estado como cobrardor selectivo de dívidas de terceiros

    -Impostos por conta e outras aberrações

    -Uma máquina fiscal que cobra coimas mal passe a meia-noite, mas que não usa a mesma máquina sofisticada para fazer avisos por SMS de falta de pagamento aquando da aproximação do prazo

    -A pouca vergonha das mensagens dadas como lidas sem o terem sido para poupar custos com os correios, para depois na hora de pagar remeterem já por correio registado, e não por correio electrónico que pode não ser lido (isto é tratamento de cão)

    -Facturas que chegam a ter mais de 10 taxas

    -O amamentamento forçado da RTP, porque se não se pagar cortam-nos a electricidade

    -O amamentamento de cursos superiores de tecnologia com cadeiras que só servem a quem dá aulas e não aos alunos que quando de lá saem se esbarram com um mundo que não conhecem porque andaram a ser entretidos com fórmulas

    -A relação abusiva do fisco para com o contribuinte que vai ao ponto da desobediência quase ostensiva ao plasmado no código, na aplicação de algumas coimas

    -A impossibilidade prática de recurso legal contra o fisco porque os custos são muito superiores ao reclamado

    -Prazos assimétricos na relação contribuinte/fisco!

    -A clarificação definitiva sobre penhora de habitação própria

    -A clarificação definitiva sobre heranças e prazos de cobrança ainda durante o período de luto sem olhar à liquidez das famílias, como se estivesse à espera que as pessoas morressem para sacar

    -A pouca-vergonha das auto-estradas de que tanto quanto se sabe nem todos os contratos se conhecem

    -O arrendamento vitalício para que caminhamos com os proprietarios a substituirem as funções sociais do Estado para que a esquerda possa continuar a governar

    -As reformas milionárias no estado e no privado, e culto das carreiras e da mediocridade que geram via partidária

    -A eleboração de um levantamento nacional de reformados do Estado, ministério por ministério, à luz da transparência

    -Uma lei que criminalize sem perdão a não entrega por entidades públicas de todas as situações ilícitas que por qualquer meio tenham conhecimento, a começar pelo assédio sexual, presente e passado, num prazo de uma semana

    -A bandalheira dos cargos vitalícios à luz das licenças sem vencimento

    -Uma lei que dê garantias pré-definidas e totalmente claras a todos aqueles que, trabalhando no estado, delatem ilícitos

    -A educação que há décadas se discute sem que os alunos, o ensino, os conteúdos e o rumo e estratégia a tomar em função da evolução do mundo façam parte, tudo se resumindo a carreiras e regalias

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    • CASTANHEIRA permalink
      19 Dezembro, 2018 15:47

      LTR, parabens com essas regras que concordo , mas
      Falta-lhe aí uma muito importante e na minha perspectiva essencial :

      CADEIRAS VAZIAS NO PARLAMENTO DE ACORDO E NA PROPORÇÃO COM VOTOS BRANCOS + NULOS + ABSTENÇÕES .

      Isto para evitar o efeito “walkingdead” que se verifica presentemente , em que á manada dos mortos-vivos comandada pelos sonambulos deputados se juntam cada dia mais alguns pelo efeito da propaganda marxista dos “meadia” que são praticamente todos da mesma especie moribunda..

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    • Luis permalink
      20 Dezembro, 2018 04:00

      Nunca engoli bem aquela taxa para financiar a SPA. Não sei onde o Passos tinha a cabeça para autorizar aquilo. Ainda hoje não suporto o Sec. de Estado que apadrinhou aquilo.

      Já agora, um passarinho contou-me que um dia destes acordamos com IVA a 25% ou taxa única a 20% para tudo. E acordamos também com um imposto sobre as heranças, de pelo menos 20%.

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  12. colono permalink
    19 Dezembro, 2018 13:37

    Este poste do Luis e do Carlos Valente , é excecional.

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  13. lucklucky permalink
    19 Dezembro, 2018 16:51

    Este post falha em notar o Fim daquilo que gostam de chamar Democracia Liberal em Portugal e também no Ocidente.

    O Jornalismo que é uma monocultura Marxista instituiu um regime de pensamento único em Portugal.
    É também este jornalismo que tem apoiado a violência de Esquerda na rua.
    Veja-se os casos numa Universidade Publica, na contra-manifestação contra os incêndios, nas manifestações de sindicatos, taxistas etc…nem vamos falar das ameaças pessoais.

    Como é óbvio num país de pensamento único não há oposição.

    O PSD e CDS não passam de apêndices para o regime se poder ainda auto denominar como democrático. Não existem para mais nada e não se lhes será permitido serem mais que isso.

    Como já vimos com a maioria Durão Barroso nunca será permitido à “direita” efectuar a política com que forem eleitos.
    A rua aparecerá e o jornalismo Marxista apoiará.

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    • Paulo Valente permalink
      19 Dezembro, 2018 16:57

      Goebbels teria adorado a sua retórica.

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    • lucklucky permalink
      19 Dezembro, 2018 21:30

      É você que é Socialista não eu.
      Você é que quer uma Kristalnacht sempre que os “Judeus” decidem ser primeiro Judeus que Socialistas.

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      • Paulo Valente permalink
        20 Dezembro, 2018 22:26

        Não atribua aos outros aquilo que é o seu desejo.

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    • 19 Dezembro, 2018 23:52

      Eu só vejo corporações capitalistas como donos dos jornais “marxistas”. Ele é Sonaes, é Media capital, é Media global SA, é Holdings para aqui, SGPS para ali … E outras tantas que mandam nos partidos, ele é a EDP é a PT , é a Banca, patati patatá tudo malta marxista com alergia ao capitalismo…

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      • CASTANHEIRA permalink
        20 Dezembro, 2018 11:45

        A sonae necessita da assinatura de politicos para poder operar , assim como todos os outros que menciona …e sabendo que ” QUEM SE METE COM O PS , LEVA …”
        É só juntar 2+2 …mg

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      • 21 Dezembro, 2018 00:03

        E eu que pensava que a maioria dos politicos fosse da social democracia e não marxistas do BE…

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      • 21 Dezembro, 2018 00:22

        E o castanheira na sua ingenuidade deve pensar que isto de grupos económicos capitalistas por detrás de jornais e propaganda neomarxistas é apenas uma exclusividade portuguesa, certo ?

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  14. Algarve permalink
    19 Dezembro, 2018 18:45

    http://www.psd.pt/noticia/3348

    Assim vai ser difícil

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  15. LTR permalink
    19 Dezembro, 2018 18:55

    Como era de esperar:
    “Ministério Público. Costa defende proposta do Governo e deixa Rio isolado”

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    • Castanheira permalink
      20 Dezembro, 2018 02:58

      Veja-se o que este baldaias falava no tempo de Sócrates e depois conclua-se , se não será também um walkingdead com agenda da multidão dos mortos vivos !
      A propósito alguém perguntou , apesar de todas as desgraças , de que ri o walkingdead Antônio Costa? E eu pergunto , de que ri sempre tambem , o recém walkingdead Rui rio?

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  16. Luis permalink
    20 Dezembro, 2018 03:35

    Em resposta ao comentador Paulo:

    1) As auto-estradas estavam projectadas SIM pelo Governo de Marcelo Caetano e se não acredita vá ao blogue Porta da Loja e procure a informação, estão lá recortes de jornais da época com o anúncio dos investimentos.

    2) As economias nórdicas parecem funcionar bem? Pois, mas tiveram crise enormes nos 80 ou início dos anos 90 atrás e foram reformadas. Além disso, a Tatcher não apareceu por acaso, o FMI andou por Inglaterra na década de 70.

    3) O modelo da Galiza do povoamento disperso, herdado pelo Norte de Portugal, não justifica o descalabro urbano pós 25 de Abril.

    4) Mesmo que seja rico (não sou), tenho o direito de não querer ser literalmente roubado com os preços exagerados praticados em Portugal em inúmeros bens e serviços.

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    • Paulo Valente permalink
      20 Dezembro, 2018 22:49

      Refere-se aos 400 km de auto-estradas? Repare que já incluiam os 300 km da A1. Sobram 100 km para quê? Ligações metropolitanas em Lisboa?
      https://observador.pt/especiais/os-negocios-guerras-e-empresarios-que-marcaram-o-governo-de-marcello-caetano/

      Crises nas economias nórdicas? Todas as economias passaram por crises. Isso não fez com que abandonassem os seus modelos de estado social.

      O descalabro urbano devido ao capitalismo desenfreado que tomou conta da construção civil e à desregulamentação urbanística (por oposição à regulamentação característica dos estados sociais-democratas), nada tem a ver com o povoamento disperso característico da Galiza e do norte de Portugal.

      Quanto aos preços exagerados de bens e serviços, bem, isso é consequência da economia de mercado, como no caso dos seus tapetes persas.

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  17. José Nunes permalink
    20 Dezembro, 2018 11:14

    Sobre a confusão que aqui vai sobre a A1. Parece que toda a gente está convencida que a A1 já estava concluída antes do Cavaco. Falso. Só foi concluída em 1991 com o troço Torres Novas- Condeixa. O betão do Cavaco é um mito dos esquerdalhas e que até a direita engole.

    Veja aqui:História[editar | editar código-fonte]
    O primeiro troço desta auto-estrada remonta a 1961, altura em que foi aberta a ligação Lisboa – Vila Franca da então nova N 1. Dois anos depois, em 1963, foi a vez de ficar completa a atual extremidade norte da autoestrada, o troço contínuo entre o Porto e Pedroso (Carvalhos). Assim sendo, e durante anos a fio, a ligação em auto-estrada entre Lisboa e Porto resumiu-se a dois pequenos troços junto às duas cidades. Em 1977, acrescentou-se o troço entre Vila Franca e o Carregado e, em 1980, a ligação Carregado – Aveiras de Cima. O ritmo de construção acelera em 1982, com a abertura ao tráfego do troço Condeixa – Mealhada (que retirou o trânsito do centro de Coimbra, por onde passava a N 1), e 1983, com a abertura do troço Albergaria-a-Velha – Santa Maria da Feira. Outros troços importantes foram construídos em 1987 e 1990, até que em 1991 a A 1 ficou enfim concluída, com a abertura do último troço, de 85 km, entre Torres Novas e Condeixa.

    Troço Situação km
    Lisboa – Vila Franca de Xira Em serviço (1961)
    25,0
    Vila Franca de Xira – Carregado Em serviço (1977)
    6,1
    Carregado – Aveiras de Cima Em serviço (1980)
    15,5
    Aveiras – Torres Novas Em serviço (1990)
    47,6
    Torres Novas – Condeixa Em serviço (1991)
    87,4
    Condeixa – Mealhada Em serviço (1982)
    27,6
    Mealhada – Albergaria-a-Velha Em serviço (1987)
    38,5
    Albergaria-a-Velha – Santa Maria da Feira Em serviço (1983)
    27,2
    Santa Maria da Feira – Pedroso (Carvalhos) Em serviço (1980)
    17,1
    Pedroso (Carvalhos) – Gaia (Coimbrões) Em serviço (1963)
    6,8
    Gaia (Coimbrões) – Gaia (Afurada) Em serviço (1960)
    3,6
    Ponte da Arrábida Em serviço (1963)
    0,6

    Fonte: Wikipédia

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  18. 21 Dezembro, 2018 14:57

    A catástrofe está instalada no país e
    o sucesso da manif é a prova; na próxima espera-se que caia o Carmo, a Trindade e a Capela das Almas

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  19. Pedro permalink
    29 Dezembro, 2018 12:00

    O governo integra comunistas ?

    O senhor rui pode indicar os ministros do PCP ?

    O PS é contra a iniciativa privada ?

    Mas vocês nem sabem que o PS foi o partido que mais privatizou ?

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