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Porque pode ser importante

15 Março, 2019

A polémica do momento parece ser a resistência a todos termos que nos indignar com uma escola que terá proposto que crianças visitassem uma exposição ou uma apresentação (é para verem a atenção que essas coisas merecem) de cariz LGBTQUIPTXPTO.

Dizem-me que eu devia estar indignado, mas, sinceramente, como hoje me dói imenso a cabeça, não me sinto motivado para me indignar. Até porque, indignado a sério estou desde que criaram a disciplina de “cidadania”, ou algo com nome semelhante. Apesar de ter crianças em idade escolar, admito rolar os olhos — reacção que já esperam e, suspeito, provocam — quando me mencionam algo discutido na aula. Posso ter excedido a minha obrigação de pai, mas penso que já lhes ensinei tudo que há a ensinar em “cidadania” (ou semelhante):

  • Não deites lixo para o chão;
  • Trata os outros como queres ser tratado;
  • As pessoas, às vezes, aparentam ser rudes, mas pensa que pode ser só cansaço;
  • Tem paciência com os mais lentos, novos ou velhos;
  • Arruma as tuas coisas;
  • Não fales mais alto que os outros e espera pela tua vez;
  • Come com a boca fechada;
  • As pessoas tratam-se pelo nome de família. O nome próprio é para amigos e esse é um privilégio que nos é concedido pela pessoa, não um direito;
  • Deixa a natureza como a encontraste, mas matar animais ou plantas para os comer é normal;
  • O ar livre faz bem: usa protector solar.
  • Há pessoas de todo o tipo; respeita todas, mesmo as que não gostas.

Há mais? Não sei, a gente vai indo e vai vendo. Só não me falem da “cidadania” (ou semelhante), que acabo a rolar os olhos. Bom fim-de-semana e falem com os vossos filhos. Deverá ser suficiente.

26 comentários leave one →
  1. 15 Março, 2019 20:32

    Isso ensinado a cachorros também funciona ?
    É que hoje em dia há muita “gente” que chama os seus cachorros de filhos.

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    • Andre Miguel permalink
      16 Março, 2019 07:50

      Tava a pensar isso mesmo! Loool

      Impressionante o ridiculo dessa gente. Que filme de terror!

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  2. sam permalink
    15 Março, 2019 21:38

    Ensinar a Regra de Ouro, e ensinar a pô-la em prática.
    Pouco mais é preciso.

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  3. 15 Março, 2019 21:40

    “falem com os vossos filhos”, ahahah! só quando o Androide estiver avariado. E isso é nunca…

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  4. Arlindo da Costa permalink
    15 Março, 2019 23:27

    Off subject – Estou admirado ainda não haver um post sobre o «acidente» na Nova Zelândia. Será que aquilo foi terrorismo ou um louco à solta?
    Espero que põe nos vossos perfis – Je Suis Antípoda

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    • 15 Março, 2019 23:30

      Para discos pedidos tem que dizer a frase publicitária.

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    • Jornaleco permalink
      16 Março, 2019 08:17

      Todos os muçulmanos são guerreiros. Todos!!

      Os muçulmanos matam cristãos & Lda. a eito. Não me lembro que a esquerda tenha escrito algo sobre essa guerra. Não me lembro que a mesma puta da esquerda tenha criticado os muçulmanos e etc. por isso. Matar cristãos é bom? E matar ateus, também?

      Lembra-se?

      Sabe o que é que os guerreiros do islão fizeram em Paris, no Bataclan ou assim? Eles mataram as vítimas, primeiro, depois cortaram a muitos a cabeça. E por aí não ficou. Eles atiraram-se às conas das mulheres mortas não-muçulmanas e aos caralhos do homens não-muçulmanos. Sim!! Aprenda a fazer perguntas inteligentes e teimosas e desagradáveis.

      Todos muçulmanos são guerreiros. Muitos sorriem, mas é só para enganar. Como as cobras? Pior.

      Tente casar uma muçulmana e ficar ateu ou cristão. Eles não o permitem.

      Hitler era um zero à esquerda, esse filha da puta, contra estes guerreiros muçulmanos. E os muçulmanos davam-se muito bem com esse grande filho da puta do Hitler, que há-de pagar bem caro por isso.

      O Erdogan diz que só há um islão. Correcto!! Muito correcto, esse Hitler da Turquia.

      Foi bom o que sucedeu na NZ? Não, não foi bom. Mas o que o islão anda a fazer, é muito, muito pior. E a canalha perversa da esquerda está a deixar entrar esses falta de cultura e amantes a morte, entrar em Europa, sem autorização nenhuma do povo soberano.

      No Irão matam mulheres à pedrada. E os que vão ao cu um do outro na ONU, ainda põem esses FdP nas comissões, como esta: Womens Right Committee. Quem corta a cabeça ao “infiel” é que decide sobre os direitos humanos da mulher? E também daquela que não é muçulmana?

      Isto é mais que perverso. Os muçulmanos e os que vão ao cu um do outro querem guerra, não é? Ele querem-a. Desde faz muitos anos.

      Eles já andam em guerra contra nós. Eu não permito isso. A liberdade dos muçulmanos leva uma no parte trazeira. E de que maneira, se for necessário.

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  5. Oscar Maximo permalink
    16 Março, 2019 07:04

    A sigla tem um T a mais, pode até levantar uma onda de indignação. É favor o autor corrigir,

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  6. Jornaleco permalink
    16 Março, 2019 08:03

    França:
    Um (1) em cada cinco (5) desempregados ganha (!) mais (!!) no desemprego, do que a trabalhar.

    Um quarto desses recebe mais do que 147 por cento do último ordenado.

    A liberdade é assim.

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  7. Jornaleco permalink
    16 Março, 2019 08:36

    Na Alemanha uma escola (comandada por idiotas e daqueles que vão ao cu um do outro) obrigou as crianças não-muçulmanas a visitar a igreja da morte (uma mesquita).

    Só tipos e doentes da seita LGBTXASDFAAXASDAFASAAAAAAFASFASFASDASASDSDFSAFASD é que têm essas ideias.

    Houve só um casal, pai = hetero, mãe = hetero, que ficou chocado com esta estupidez, obrigar o filho, a visitar uma das igrejas mais estúpidas do mundo, a igreja da morte, aquela que corta a cabeça ao outro, e não gosta nada de liberdade.

    Tiveram o azar de ter de enfrentar um juiz, que deve ir também ao cu um do outro, e ser LGBT, e ter um caralho, no lugar duma vagina, e gostar ter uma vagina, no lugar de um caralho, a liberdade é assim.

    O dito juiz castigou os pais, por terem tomado uma decisão muito inteligente.

    Todas as mesquits, a nível mundial, dizem o mesmo: Quem for ao cu um do outro e for apanhado: cortar a cabeça. Uma mulher que amar outra mulher: cortar a cabeça. Homem que casar homem: cortar a cabeça.

    E as mesquitas estão a grelar por toda a Europa. Um facto inatacável.

    Outro facto inatacável é este: a liberdade em Europa não tem colhões para se defender, desta peste. E váginas muito menos. Essas são as primeiras a fugir. Falar é barato. Lutar com inteligência demasiado difícil.

    Discriminar é importante. A peste que vêm por ai, é racista, do pior que o mundo já viu.

    Existe uma qualidade de liberdade, que é tão decadente, tão estúpida, que até convida e abre de livre vontade a porta da própria casa ao que vem para cortar cabeças.

    Burro é burro. Burra é burra. Esses nunca mudam. E o islão também nunca.

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  8. Mario Figueiredo permalink
    16 Março, 2019 09:15

    Ainda bem, Vitor. Esperemos que os nossos filhos não se percam nas influências externas que eles sofrem diariamente, incluindo a apreciação e julgamento dos seus pares pelas suas ideias. E principalmente se essas influências vierem de uma sociedade que não julga ser motivo de indignação quando associações que defendem ideologia de género não consensuais (incluindo trans e não binários) vão a escolas primárias.

    Todos fomos filhos e a maioria tornámos-nos pais. Num pais socialista como o nosso acho simplesmente divertido alguém achar que a educação que dá aos seus filhos é o que basta para transformar a sociedade. O resultado está à vista.

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    • Mario Figueiredo permalink
      16 Março, 2019 09:24

      Se quero reclamar o meu papel de pai neste pais, ajuda se perceber que não adianta um chaveco o que digo ou ensino aos meus filhos, se não participar activamente em também denunciar e combater tudo o que nos tem vindo a destruir o papel da família na nossa sociedade.

      Posso criar os melhores filhos do mundo. Mas estarei a deixar para eles uma merda de país onde as suas ideias os farão vitimas de insulto e perseguição. O seu plano funcionaria bem num país conservador, Vitor. Mas parece que ainda não percebeu bem que é precisamente o seu plano que está sob ataque.

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    • 16 Março, 2019 09:26

      Eu não quero transformar a sociedade.

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      • Mario Figueiredo permalink
        16 Março, 2019 09:30

        Compreendido. Admito que não foi a melhor escolha de palavras.

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      • 16 Março, 2019 12:33

        Alguém o fará por si…

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  9. weltenbummler permalink
    16 Março, 2019 09:52

    Mandamentos da Lei de Deus em estado laico

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  10. sousa permalink
    16 Março, 2019 09:58

    Por muito que ensinemos os nossos filhos a ser e a saber estar, o certo é que a lavagem cerebral a que são submetidos nas escolas e nos media/redes sociais é fortíssima. Basta ver o exemplo de ontem da greve climática às escolas, em que uma parte dos alunos acredita mesmo que o mundo vai acabar em poucos anos devido às alterações climáticas.Quem diria que o histerismo das beatas (expressão popular) se tinha mudado de armas a bagagens para as escolas.

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    • Carlos Rosa permalink
      16 Março, 2019 15:10

      Aquela gaitagem (greve pelo clima) que se manifestou ontem a mando do bloquistas internacionais devia ir toda nua pelas ruas.
      São contra o plástico mas iam todos vestidos com roupas feitas de fibras do petróleo e de telemóvel no bolso também de plástico.
      O Mundo encaminha-se a passos largos para uma nova ordem social em que vai ter que ser imposta uma política nova para dar educação aos gaiatos e aos próprios pais.

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  11. Eremita permalink
    16 Março, 2019 10:50

    És um caso fascinante de contradição performativa de nível caricatural. Um paralelo óbvio: Diácono Remédios. Naturalmente, o boneco de Herman distingue-se de ti pelo humor intencional e competente, algo que um tipo que em 2019 ainda faz piadas com o número de letras acrescentadas a “LGBT” provavelmente não está preparado para entender. O outro paralelo, provavelmente mais acertado, é com o ateu fervoroso. Porque há algo de trágico em alguém que se define pela negativa. Não sabes escrever sobre outro assunto, Vitor, e nada mais te fascina do que as tretas identitárias esquerdalhas, mas tentas convencer toda a gente de que não é assim. Tens de te esforçar um pouco mais. Por exemplo, se desprezas assim tanto a ideologia identitária, não nos queres oferecer uma das tuas prosas de lógica emocional sobre o recente atentado terrorista na Nova Zelândia? Não será um caso mais preocupante de ideologia identitária do que as tretas sobre pirilaus que tanto te entusiasmam? (A pergunta é retórica, btw).

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    • 16 Março, 2019 11:20

      Para discos pedidos deixe a frase publicitária.

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      • Eremita permalink
        16 Março, 2019 12:06

        Não recicles piadas, nem alimentes mais ilusões de grandeza. No dia em que estiver interessado no que pensas, aviso e depois peço que me internem. Comento aqui como quem faz trabalho de campo sobre bichos raros e aponta a forma como reagem.

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      • 16 Março, 2019 12:26

        Então adeus.

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    • Carlos Rosa permalink
      16 Março, 2019 15:13

      Quem é que vive sozinho e anseia por picha?

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  12. Raghnar permalink
    16 Março, 2019 10:58

    Acho que a “indignação” é com a pretensão estatal de decidir pelos pais aquilo que consiste a “cidadania” e que extravasa, em muito, a sua definição, com a qual concordo. Eu também não estou indignado, mas se fosse meu filho o conselho directivo da escola iria ouvir a minha indignação…

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  13. Nuno permalink
    16 Março, 2019 21:49

    Vale a pena ver:

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