E se o Encarregado de Educação não concordar?
14 Setembro, 2019
Podem as cabecinhas pensadoras que conceberam este panfleto explicar o que entendem por cada umas das rubricas dos alegados “Temas a desenvolver no domínio congnitivo”? À excepção da Segurança Rodoviária tudo o mais é “>agitação & propaganda.
13 comentários
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Podia não ser assim, não fora o corretês idiota e corrupto.
Quanto ao bem estar animal a minha curiosidade vai para os ratos, baratas, melgas e similares.
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A minha filha vai para o 5º ano e ontem foi a reunião de apresentação com os pais.
A primeira reunião começou logo com elogios à multiculturalidade, e qualquer coisa do tipo “são todos bem vindos excepto o Trump”
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O actual ministro da Educação é inapto para o cargo, laxista, subserviente, tótó. Não por acaso foi colocado naquela função.
Uma vez ouvi o tipo num acto público e fiquei estupefacto com tamanha indigência e vulgaridades proferidas.
Mas há um tipo pior (que eu também ouvi e muito me ri durante tamanhas patetices): o secretário de estado da juventude e Desporto. Um pau mandado, voz do dono, pirolito agitado por interesses vários. Aliás, este governo tem bastantes governantes-pirolito.
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Usam o ensino para propaganda. É só ver a desgraça que é o ensino da História. E mais recente, a introdução da componente «humanística» nas Ciências Exactas, ah, e as alterações ao ensino do Português.
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Na mouche ! Desses empecilhos.
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Curiosamente foi um Governo de «Direita» que acabou com as disciplinas Técnicas que davam uma excelente preparação para o Superior e com as disciplinas do 12.º ano, o que levou ao desaparecimento da maior parte das turmas de Química ou Física a nível nacional, mas com esta treta desta disciplina não acabaram. Ninguém fala das taxas de reprovação altíssimas no Superior que ocorrem em parte por causa dos maus programas do Secundário. Além de terem acabado com várias disciplinas há cerca de 15 anos ainda introduziram uma componente «humanística» no ensino de ciências exactas como Química…
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Reparem que 70% não vai para a avaliação de conhecimentos objectivos. 70% da avaliação é altamente subjectiva. Agora imaginem isto numa disciplina do Ensino Secundário, cuja média conta para acesso ao Superior. Imaginem ainda um aluno que tenha opiniões e argumentos que fujam à «cartilha» oficial do politicamente correcto. Basicamente, corre o risco de ficar de fora do Superior. Conto algo que presenciei no Ensino Secundário. Tinha na turma um aluno filho de um «retornado». A professora de Português era próxima de alta figura do PS. O tal aluno fez um comentário sobre a família Soares numa aula que a professora não gostou. E fez alguns comentários sobre a descolonização. Mas nunca foi mal educado, apenas manifestou a sua opinião pessoal. O resultado foi este. Como as atitudes e comportamentos valiam 30% da nota final, a tal professora deu-lhe 5 neste item de 1 a 20 por causa de tais comentários (mau comportamento, disse ela) e chumbou-o. Esse aluno queixava-se ainda e com razão de ter uma avaliação injusta nos testes. Teve positiva no exame nacional mas mesmo assim ficou com 9. Isto aconteceu na minha turma. Isto cada vez mais caminha para o fim da avaliação de conhecimentos objectivos, de testes e de exames e para a avaliação «contínua» e subjectiva de «atitudes e comportamentos, participação, empenho». É basicamente o fim do Ensino.
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“O tal aluno fez um comentário sobre a família Soares numa aula que a professora não gostou. ”
Que comentário fez ele? Estou curioso.
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“Reparem que 70% não vai para a avaliação de conhecimentos objectivos. 70% da avaliação é altamente subjectiva.”
Isso é, entre outras coisas, para beneficiar as raparigas. Caderno de casa organizado, estar sentado sossegadinho na cadeira (quantos rapazes de 12 anos conseguem estar parados 1h30?). Essas tretas valem 20 a 30% de nota de secundário.
As raparigas têm melhores notas internas, mas quando vêm as notas de exame, corrigidas por professores que não conhecem os alunos, nem sequer sabem quem é o aluno que estão a corrigir, a diferença de notas é mínima, quando não inverte.
Sobre o episódio do aluno filho de retornado:
Basicamente não existe debate na vida pública. Ninguém fora da esquerda pode emitir uma opinião politicamente na escola, universidade, empresa, etc. Fica queimado. A esquerda pode dizer o que lhe apetece. Conclusão: as pessoas são apenas expostas a ideias de esquerda e é um cículo vicioso: os que não são de esquerda, sentindo-se em minoria e em risco de perder tudo, calam-se. Os que não são nem uma coisa nem outra, como nunca são expostos a nada que não seja esquerda, ou ficam onde estão ou tornam-se comunas.
A propaganda da esquerdalhada está tão entranhada que eu conheci filhos de retornados sem problema em votar PS, quando não BE
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Com este ensino ficam marados e burros, Gente anormal que não serve de exemplo, põe isto na cabeça de miúdos.
O tal programa ” gente que não sabe estar”
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E se o encarregado de educação não concordar com: “ser pontual”, “respeitar os outros” ou “cumprir as regras de funcionamento da aula e da escola”?
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Depende. Se for de grupo protegido pelo politicamente correcto, ainda leva subsídio de segurança social no fim.
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Li algures este texto já há alguns anos e guardei. Continua actual:
PORTUGAL: QUE FUTURO ?
Trinta e cinco anos de vida.
Filho de gente humilde. Filho da aldeia.. Filho do trabalho.
Desde criança fui pastor, matei cordeiros, porcos e vacas, montei
móveis, entreguei roupas, fui vendedor ambulante, servi à mesa e ao
balcão. Limpei chãos, comi com as mãos, bebi do chão e nunca tive
vergonha.
Na aldeia é assim, somos o que somos porque somos assim.
Cresci numa aldeia que pouco mais tinha que gente, trabalho e gente
trabalhadora.
Cresci rodeado de aldeias sem saneamento básico, sem água, sem luz,
sem estradas e com uma oferta de trabalho árduo e feroz.
Cresci numa aldeia com valores, com gente que se olha nos olhos, com
gente solidária, com amigos de todos os níveis, com família ali ao
lado.
Cresci com amigos que estudaram e com outros que trabalharam.
Os que estudaram, muitos à custa de apoios do Governo, agora estão
desempregados e a queixarem-se de tudo.. Os que sempre trabalharam lá
continuam a sua caminhada, a produzir para o País e a pouco se fazerem
ouvir, apesar de terem contribuído para o apoio dos que estudaram e a
nada receberem por produzir.
Cresci a ouvir dizer que éramos um País em Vias de Desenvolvimento e
… de repente éramos já um País Desenvolvido, que depois de entrarmos
para a União Europeia o dinheiro tinha chegado a “rodos” e que
passamos de pobretanas a ricos “fartazanas”…
Cresci assim, sem nada e com tudo!!!!!!!!!!!!!!………..
E agora, o que temos nós???????????????????…
· A de Lisboa: cidade grandiosa, moderna, com tudo e mais
alguma coisa, o lugar onde tudo se decide e onde tudo se divide,
cidade com passado, presente e futuro.
· E a do interior do país, território desertificado,
envelhecido, abandonado, improdutivo, esquecido, pisado.
· Esqueceram-se os valores, sobrepuseram-se os doutores.
· Não interessa a tua história, interessa o lugar que ocupas.
· Não interessa o que defendes, interessa o que prometes.
· Não interessa como chegaste lá, mas sim o que representas lá.
· Não interessa o quanto produziste, interessa o que conseguiste.
· Não interessa o meio para atingir o fim, interessa o que me
podes dar a mim.
· Não interessa o meu empenho, interessa o que obtenho.
· Não interessa que critiquem os políticos, interessa é estar lá.
· Não interessa saber que as associações de estudantes das
universidades são o primeiro passo para a corrupção activa e passiva
que prolifera em todos os sectores políticos, interessa é que o meu
filho esteja lá.
· Não interessa saber que as autarquias tenham gente a mais,
interessa é que eu pertença aos quadros.
· Não interessa ter políticos que passem primeiro pelo mundo
do trabalho, interessa é que o povo vá para o diabo.
· Pedófilos que são condenados e dão aulas passados uns dias.
· Pedófilos que por serem políticos são pegados em ombros, e
juízes que são enviados para as catacumbas do inferno.
· Assassinos que matam por trás e que são libertados passados
sete anos por bom comportamento!
· Criminosos financeiros que escapam por motivos que nem ao
diabo lembram.
· Políticos que passam a vida a enriquecer e que jamais têm
problemas ou alguém questiona tais fortunas.
· Políticos que desgovernam um país e “emigram” para Paris.
· Bancos que assaltam um país e que o povo ainda ajuda a salvar.
· Um povo que vê tudo isto e entra no sistema, pedindo favores
a toda a hora e alimentando a máquina que tanto critica e chora.
· Quem semeia ventos colhe tempestades.
· Numa época em que a sociedade global apresenta níveis de
exigência altamente sofisticados, em Portugal a educação passou a ser
um circo.
· Não se podem reprovar meninos mimados.
· Não se pode chumbar os malcriados.
· Os alunos podem bater e os professores nem a voz podem levantar.
· Entrar na universidade passou a ser obrigatório por causa
das estatísticas.
· Os professores saem com os alunos e alunas e os alunos
mandam nos professores.
· Ser doutor, afinal, é coisa banal.
· Um país rico em solo, em clima e em tradições agrícolas que
abandonou a sua história.
· Agora o que conta é ter serviços sofisticados, como se o
afamado portátil fosse a salvação do país.
· Um país que julga que uma mega fábrica de automóveis dura para sempre.
· Um país que pensa que turismo no Algarve é que dá dinheiro para todos.
· Um país que abandonou a pecuária, a pesca e a agricultura.
· Que pisa quem ainda teima em produzir e destaca quem apenas
usa gravata.
· Um país que proibiu a produção de Queijo da Serra artesanal
na década de 90 e que agora dá prémios ao melhor queijo regional.
· Um país que diz ser o do Pastel de Belém, mas que esquece
que tem cabrito de excelência, carne mirandesa maravilhosa, Vinho do
Porto fabuloso, Ginjinha deliciosa, Pastel de Tentugal tentador, Bolo
Rei português, Vinho da Madeira, Vinho Verde, lacticínios dos Açores e
Azeite de Portugal para vender…
· E tanto, tanto mais… que sai da terra e da nossa história.
· Um país que investiu forte na formação de um povo, em
engenharias florestais, zoo técnicas, ambientais, mecânicas, civis, em
arquitectos, em advogados, em médicos, em gestores, economistas e
marketeers, em cursos profissionais, em novas tecnologias e em tudo o
mais, e que agora fecha as portas e diz para os jovens emigrarem.
· Um país que está desertificado e sem gente jovem, mas com
tanta gente velha e sábia que não tem a quem passar tamanha sabedoria.
· Um país com jovens empreendedores que desejam ficar, mas são
obrigados a partir.
· Um país com tanto para dar, mas com o barco da partida a abarrotar.
· Um país sem alma, sem motivação e………….. sem alegria.
· Um país gerido actualmente só por porcaria….!!!
E agora, vale a pena acreditar??????????????…
Vale… Se formos capazes de participar, congregar novos ideais
sociais e de mudar… o que temos…!!!
Porquê acreditar???????????????????????…
Porque oitocentos anos de história, construída a pulso, não se
destroem em tempo algum . Porque o solo continua fértil, o mar
continua nosso, o sol continua a brilhar!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!…
SÓ FALTA CORRER COM ……………a « PORCARIA» …!!!
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