Filhos deitados ao lixo
Não há desculpas para matar a menos que seja em legítima defesa. A sociedade nunca pode desculpar actos desumanos seja contra recém-nascidos, crianças, mulheres, homens, idosos, homossexuais, deficientes, independentemente da religião, raça ou etnia. Nunca. Porque atenuantes há sempre. Sempre. Ninguém é mau sem uma razão. Todos são o resultado de algo que não funcionou por isso, todos são “vítimas”. Sem excepção.
Ficamos em choque com a notícia da mãe de um recém-nascido que foi propositadamente colocado no eco-ponto para morrer como se pôde ler no acórdão do Supremo Tribunal onde se refere que houve intenção premeditada de matar ao colocar o bebé num saco plástico e ter voltado ao local horas mais tarde para assegurar que já estava sem vida e não para o salvar.
Dizer-se que um caso é mais “aceitável” que outro atendendo às “atenuantes”, sim, até podemos. Mas nunca ao ponto de servir para eliminar o castigo. Porque isto abre precedentes muito graves na mensagem que se se deve dar num Estado de direito.
Sara era uma jovem que vivia na rua, é certo, mas não estava completamente desamparada. Tinha companheiro a quem podia pedir conselho e teve várias abordagens de organizações humanitárias a oferecer ajuda quando perceberam que algo se passava. Apesar de viver na rua, tinha a quem recorrer. Não estava sozinha mesmo “afastada” da família que tinha cá a residir. Bastava ter dito assim que foi questionada por ONG’s que estava grávida, desesperada, com medo e sem saber o que fazer e a partir daí teria tido todo o acompanhamento necessário. Mas não. Desde o primeiro momento em que soube que tinha um ser vivo no ventre, planeou o único cenário que lhe convinha: desembaraçar-se da criança de forma definitiva. Porque a verdade, por muito que doa, era que Sara não queria aquele ser na vida dela.
Foi curioso ver a onda de solidariedade que se levantou em apoio da jovem mãe e quase nenhuma em relação ao bebé rejeitado, felizmente resgatado por sem abrigos – que ninguém visitou e que seguramente vai ter de lidar com este fardo a vida toda – deixado à morte lenta e dolorosa no ecoponto sujeito a ser triturado vivo. Compreendo que por ser uma “menina” de 22 anos, estrangeira e sem abrigo, emocione. Mas daí a ter direito a visita da Ministra da Justiça, e até intromissão do Presidente da República alegando “razões fortes da mãe”, como se não houvesse em Portugal tantos outros casos semelhantes, é demais. O bom senso manda que se deixe a Justiça funcionar como efeito dissuasor e não ao contrário. Que mensagem queremos nós passar às gerações mais jovens? Que podem matar desde que tenham atenuantes suficientes que o justifique? Ou pelo contrário, que percebam que independentemente dos seus motivos serem “válidos”, o castigo, maior ou menor, estará lá sempre como forma de lembrança do que não pode ser feito por razão nenhuma.
Vou lembrar aqui que esta desvalorização da vida humana de bebés no útero ou recém-nascidos que leva a estas mortes, não acontece por acaso. Não tem nada a ver com pobreza. Não tem a ver com solidão ou desamparo. No tempo dos meus pais – e ainda no meu – as famílias eram pobres e numerosas e só morriam os que por infelicidade eram apanhados por doenças prematuras. Era impensável a uma família de bem, com valores morais, matar seus próprios filhos. No pior dos cenários eram abandonados em instituições religiosas – na roda dos enjeitados – ou dados à adopção. Nunca mortos como animais.
Esta sociedade doente, que expliquei na minha crónica anterior, “O que revelam as agressões nas escolas”, para além de destruir as bases sociais, inverteu também os valores: hoje toda a gente se choca com os maus tratos e morte de cachorrinhos, gatinhos etc. condenando severamente quem o faz, exigindo até justiça popular sobre os infractores, mas desculpou toda a mulher que mata seus filhos, seja ainda no ventre seja recém nascido, ao legalizar o aborto como um direito inalienável da mulher emancipada. Tratar a vida uterina como se fosse uma coisa e não um ser vivo, deu nisto. Quando até as escolas nos seus guiões do 3º ciclo do ensino básico e secundário da Ideologia de Género apontam o aborto como alternativa, está tudo dito. Como querem que as jovens sintam a maternidade como uma responsabilidade por uma vida gerada, uma bênção, se até a escola ensina a desfazer-se do “erro”?
Veja aqui a partir do 3º ciclo já há ensino sobre a interrupção da gravidez:
E depois no secundário:
Não estou aqui para julgar ninguém como é óbvio. Esse papel compete aos Tribunais. O que pretendo é uma reflexão profunda sobre uma sociedade dita civilizada que em nome do progressismo está a transformar a Humanidade em seres frios, vazios, sem valores, sem objectivos, sem esperança.
A família é o pilar de uma sociedade equilibrada e justa. E é no seio dela que se formam os cidadãos de amanhã. O futuro das gerações vindouras depende deles e eles dependem do núcleo familiar para serem Homens de bem, seguros e felizes, capazes de enfrentar todas as adversidades por muito duras que sejam.
Não perceber isto é condenar toda a Humanidade ao fracasso.
Ela não é uma menina de 22 anos. Ela é uma mulher de 22 anos. Adulta.
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Sim, pela lei. Mas na verdade são imaturas, são “meninas” porque ao contrário doutros tempos, tanto o rapaz como a rapariga amadurecem muito mais tarde devido ao ultra-protecionismo dos pais de hoje. Foi por isso e só que lhe chamei menina. Vou colocar entre aspas.
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Entendido. Mas não deixa de reforçar ainda mais a situação.
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Parece que no caso vertente de “meninos e meninas” tem pouco, até porque duvido que os pais tenham tido qualquer atitude que reconheçamos como protectora.
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“Que ninguém visitou”. O bebé.
Ora aqui é que lhes caiu a máscara.
O bebé não existe. Saiu da narrativa. É um aborto-vivo.
Acho que foi um erro estratégico tremendo e quem o aproveitou fez bem.
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Precisamente o bébé que não foi visitado nem pelo Presidente nem pela Ministra é de facto um “aborto-vivo”.
É um incómodo para a ideologia do regime.
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«(…) uma sociedade dita civilizada que em nome do progressismo está a transformar a Humanidade em seres frios, vazios, sem valores, sem objectivos, sem esperança».
Tudo dito.
Infeliz criança. Por mais condições de que possa vir a gozar, carregará pela vida toda a mágoa de ter sido rejeitado de maneira tão crua.
Não há «desespero» nenhum que justifique a ação da jovem. Que tem 22 anos e idade mais que suficiente para discernir sobre o bem e sobre o mal.
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Quem nunca pecou, que atire a primeira pedra…
Por aqui atiram-se dezenas de pedras, precisamente porque todos já pecaram e querem transferir suas culpas para a sem-abrigo de 22 anos. Pretendem fazer dela o bode expiatório dos seus próprios pecados. Pensando que jamais irão viver nas condições objetivas e subjetivas que aquela mulher viveu no momento do parto…
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Já tinha saudades dos comunicados do PCP, mais as condições objetivas e subjetivas.
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Calma…, está a falar como coração nas mãos. Por essa ordem de ideias, se um sem abrigo matar alguém para arranjar uns trocos ou assaltar uma gasolineira, está perdoado porque…. e se for o assaltado, gosta?
Temnoção do perigo em seguir a máxima hipócrita de “os fins justificarem os meios”?
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a partir do 3º ano já há ensino sobre a interrupção da gravidez
3º ano não, 3º ciclo do ensino básico. Ou seja, do 7º ao 10º ano de escolaridade. Ou seja, adolescentes entre os 12 e os 15 anos de idade.
É perfeitamente razoável que com essa idade já saibam o que é uma interrupção da gravidez, pois com essa idade já muitas miúdas têm a capacidade de engravidar e, portanto, de ter a gravidez (voluntariamente ou involuntariamente) interrompida.
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Quis dizer 3° ciclo. Já corrigi. Não muda ABSOLUTAMENTE nada.
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Era impensável uma família de bem, com valores morais, matar seus próprios filhos. No pior dos cenários eram abandonados em instituições religiosas – na roda dos enjeitados
Isso era um eufemismo para matá-los. 90% dos bebés abandonados nas rodas de enjeitados morriam de fome ou doença, devido à incapacidade de as freiras os alimentarem (quando não havia leite em pó). Abandonar um bebé na roda dos enjeitados era pouco melhor do que depositá-lo no contentor da reciclagem – era condená-lo à morte na mesma.
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Mais uma Lavourice!!!
Até quando, ó Catilina, abusarás da nossa paciência?
Sabe que é possível e não, como as trafulhices nutricionais que nos despejam em cima, impossível, alimentar bebés humanos com leite de vaca diluído? Sabe que havia amas de leite no Egipto, Grecia, Império Romano e durante toda a Idade Média, quanto mais Moderna? Sabia que a Igreja pagava a amas de leite para irem aos conventos, ou até viver lá, para alimentar os “enjeitados”? Sabia que isso só acabou com o Edito de 1834 que expulsou as Ordens Religiosas de Portugal? Sabia que os “aventaleiros” do Édito de 1834 tiveram rapidamente que substituir a Roda e as amas de leite, por outra coisa que se chama “Misericórdias” … ? Já agora, sabia que o Édito de 1834 não foi se não um pay back “aventaleiro” de baixo nível a pensar nos actos bárbaros de Filipe “o Belo”, sobre os Templários? … mas na volta o “Estado Liberal de 1822” apropriou-se de todo o ouro e prata dos Conventos… seriam Marxistas antes de Marx?
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Claro que havia amas de leite e que elas iam aos conventos. Mas eram poucas amas e pouco leite para tantos enjeitados.
Repito: 90% dos bebés enjeitados acabavam em breve por morrer à fome. Só os muito sortudos e muito resistentes sobreviviam.
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Não há estatística, mas seriam uns 50%. Os nascidos em casa e acarinhados também pouco passavam dos 60% … sabe que isso está expresso nos registos eclesiásticos, porque as crianças só eram Almas quando chegavam aos 7 anos e faziam a comunhão, pelo que é fácil inferir quer nus quer noutros a percentagem entre nascidos e almas.
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50% e 60% de sobrevivos até aos 7 anos.
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Em trabalho na faculdade, tive de fazer alguns levantamentos demográficos… nessa altura, os óbitos de crianças eram registados no livro paroquial, como “inocentes”…. e isso que formalmente reza nos documentos paroquiais,,, os “inocentes” falecidos
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inocentes era sim: baptizados e sem idade para pecar. É isso. Sabe jppch eu sou Engenheiro não sou de História, mas como adoro História e sou filho de uma Historiadora … faltam-me os detalhes exactos mas nunca os contextos.
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bom, sou da área de economia e gestão… o meu gosto pela História vem.me também pela minha Mãe…e espero sinceramente nunca o perder
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Morriam á fome? Quando? Há 200 ou 500 anos atrás? Tive uma tia freira, que residiu num convento do Norte de Portugal e das muitas histórias reais que me contou, as mortes de crianças enjeitadas tinham sido por doença, nunca por fome ou frio!
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O Lavoura não se controla e gosta de alardear conhecimentos que não tem.
Por Lei, os Meninos da Roda eram entregues a amas pagas pela respectiva Câmara Municipal para cuidarem dessas crianças até aos 7 (sete) anos.
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Verdade e acertou como um Tiro, foi isso que aconteceu depois do Édito de 1834. Eram mantidos nas Misericórdias mas era a Câmara que pagava a alimentação.
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Burro
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Cara Cristina Miranda, gostei do seu artigo, à semelhança de outros. Entendo que faz boas análises, considerando Valores/Princípios fundamentais em qualquer sociedade Humanista e Civilizada, caso do Direito inalienável à Vida, desde o momento da concepção até à morte natural.
Por isto, estranhei a parte onde diz que “as famílias eram pobríssimas e numerosas…”, que considero descontextualizada da sua/minha época, embora fosse verdade no 1.º quartel do séc. XX, tempo das nossas avós.
Vivi no chamado Portugal profundo, zona de Penamacor e tive essencialmente como colegas de escola primária, filhos do povo, de agricultores, elementos nalguns caso de famílias com 10 ou mais filhos. Eram pobres…, mas NÃO pobríssimos e acima de tudo, tinham uma alegria de viver, uma felicidade que hoje não se vê,mesmo em gente com posses. E eram Moralmente ricos, pois tinham bons valores, nomeadamente a defesa de Dignidade Humana, da Vida, dos filhos que não eram enjeitados, não havia lamentáveis comportamentos como o aqui referido, nomeadamente porque havia uma solidariedade social que está em extinção.
Actualmente, uma parte significativ da sociedade está moralmente morta, é infeliz e por isso, é violenta…., e a pobreza material continua a ser uma realidade, apesar de termos uma clase política que gasta do erário público de forma obscena. Dizem que é a democracia a funcionar.
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Concordo em absoluto. Acabei de mudar a palavra para só “pobres”.
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A próxima vez que um homem queira matar uma mulher é só viver uns dias na rua e deitá-la para o lixo, que passa a ser uma vitima e não um algoz.
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Exactamente.
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Está equivocada, não creio que perceba o que é uma narrativa ideológica social.
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O concurso de popularidade entre o dos afectos e a matilha socialista só pode dar em cenas canalhas como a visita da ministra – e logo havia de ser a da Justiça!
Ainda se fosse a pateta alegre da Saúde que lhe fosse cantar a Internacional….
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A Ministra visitar uma arguida é interferência directa do executivo na Jsutiça.
É a violação da separação de poderes.
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Boa LOLOLOL … eles estam-se nas tintas! Eles dominam os 3 … poderes …
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Os 4
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Ao cuecas faz falta desta leitura.
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Cara Cristina
“….Não perceber isto é condenar toda a Humanidade ao fracasso”. Certo, mas é justamente isso que os geringonços e & pretendem, ou seja, o fracasso daquilo a que chamam burguesia, destinada a desaparecer a bem ou a mal. Feito o corte, construiriam a sociedade que eles consideram desejável. Não é muito original, mas há quem aceite o dislate.
Há ainda um pormenor sobre o qual a Cristina poderá reflectir.
O culto da morte com progressão acelerada em sociedades como a nossa. Não se trata só do número crescente de suicídios. Começou no México, espalhou-se a grande velocidade o culto à “Santa Morte”. É representado por um esqueleto vestido com uma túnica, como se fosse uma virgem.
É professada por milhares de pessoas que rezam e acendem velas para a figura da morte, ganhou força por ser considerada “protetora” dos traficantes e todos os que infligem a lei.
Tirem daqui as devidas conclusões.
Do México, de Cuba e da Venezuela até Lisboa vai um segundo
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Para evitar este tipo de crimes, basta mudar a lei, alargar um pouco mais o período legal para abortar, um pouco para lá de 9 meses.
Assim, a “jovem” poderia alegremente ir à sua vida (provavelmente fabricar outro bébé), abraçada à megera da Justiça e ao papagaio-mor do reino.
“Até os nove meses de gestação uma criança pode ser assassinada no ventre da mãe, assim ela queira. Os motivos? Pode ser qualquer um. Não, não é fake news, é uma sad news mesmo. Recapitulando: em Nova York foi aprovada uma lei que permite às mamães abortarem seus bebês até a véspera de seu nascimento.”
https://panoramafarmaceutico.com.br/2019/01/29/nova-york-aprova-assassinato-de-fetos-ate-os-9-meses/
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Isso é homicídio puro!!!
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É o que acontece na cultura Marxista.
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Caríssima. o facto de haver uma certa complacência com a Mãe, não quer dizer que se repudie a criança.
Quem está na sua perfeita saúde mental não faria isto. Ela estaria?
Penso que esta mulher precisa é de ajuda e não de leis e despachos.
Até o cão zito que matou uma criança à dentada teve logo os protectores animalescos do PAN. O cão zito se for vivo é muito feliz com os PANgíricos.
Cumps.
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Cara maria, na lei existe a noção de inimputabilidade, meaning que se não está mentalmente capaz, então é condenada e presa não numa cadeia mas num Hospital Psiquiatrico até que após o terminus da pena um junta médica a considere capaz de voltar à sociedade.
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maria.
Não percebeu népia do artigo da Cristina Miranda!
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Vocês mulheres têm de decidir e ainda estão a tempo disso, mas já não vos falta muito. Se querem ter direitos e ser passiveis de imputabilidade , ou quererem ser inimputaveis e acabar-se de vez com os vossos direitos iguais. É que se em vez da mãe tivesse sido o pai uma homem a fazê-lo, você não estaria aqui a alegar “complacência”, e o possivel disturbio mental seria usado para adicionar à classificação de “monstro”.
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Conheço de perto caso de mulheres que estiveram grávidas e esconderam o facto dos maridos.
Depois tiveram sózinhas as crianças. Uma delas, nas eu na sanita e a mulher tinha a família em casa e não pediu ajuda a ninguém, pois escondeu a gravidez o tempo todo.
Só depois da criança ter saído e estar viva ela pediu ajuda. Lá levaram o bebé para o hospital e ela negou sempre que soubesse que era um filho, dizendo que julgava que era um má-disposição e que era um bicho.
Na verdade, no dia seguinte de manhã, confirmou-se que teve sangue-frio suficiente para fazer desaparecer todos os vestígios do parto e do sangue e escondeu tudo no fundo de um armário de roupa-suja.
Não se sabe se foi o primeiro parto. Mas pode-se fazer a pergunta: para que escondeu os vestígios se garantiu sempre que nem sabia que estava a ter um bebé.
E se o bebé tivesse morrido, como era? sabia-se? o que tencionava fazer com a ideia que teve e “coragem” até física para se desembaraçar de tudo o que pudesse identificar um parto?
Nota: não foi presa. Repetiu a “história”, negando sempre estar grávida e é portuguesa.
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Mais um detalhe:
Depois contou às filhas o modo como nasceram (inventando causas e motivos para branquear o acto)
A filha mais velha repetiu a coisa. Também teve filho assim, sem dizer nada, nem aos pais, nem ao companheiro e ia nascendo numa viagem de comboio.
São portuguesas; não são inimputáveis. Até tratam bem os filhos mas tiveram-nos assim, de forma animalesca. A mãe com a desculpa que o marido até nem queria ter filhos, a filha sem sequer inventar desculpa pois o rapaz até sabia que ela estava grávida.
O avô é que foi sempre o último a saber dos dois casos (da filha e da neta)
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Outro detalhe- não é caso de “sem-abrigo”, nem de “coitadinhas pobrezinhas” e, muito menos, de “barracas”.
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Mas, no primeiro caso- o da mais velha- a mãe que teve na sanita e banheira- é caso de maquiavelismo, frieza, capacidade de controle em que todos os meios servem para chegar aos fins e de tremenda decadência moral.
A filha repetiu o acto por mimetismo. O que também significa que o meio familiar tem enorme influência na formação ou perda de valores morais.
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Este exemplo serve apenas para a questão que sempre coloquei a mim própria.
A partir de quando um homicídio pode ser praticado.
Porque a situação tanto pode ser de ter o filho, e ter estado com a criança na barriga durante 9 meses, gerando-a, supostamente, devendo criar enormes laços afectivos ou biológicos por instinto.
Mas, pelo facto de tudo ser escondido, na altura do nascimento a coisa pode mudar. Pode haver crime.
O exemplo da premeditação em esconder vestígios em saco de plástico, ter conseguido levantar-se da sanita para limpar o chão e todas as marcas de sangue, com a criança ainda nas mãos e sem pedir ajuda é o detalhe.
Se morresse sabia-se?
Pensou primeiro em pedir ajuda para que o bebé não morresse ou pensou em ilibar-se de crime, no caso de morrer nesse modo animalesco de dar à luz?
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Na cédula de nascimento foi escrito- nados-mortos, no local do nº- à frente- pontos de interrogação.
Percebem como as coisas podem ser estranhas e não é preciso inventar-se “coitadinhas” ou condições sociais ou loucura?
As mulheres podem ter manhas muito mais esquisitas que os homens.
Ter um filho é sempre algo em que elas/nós, sabemos e só conta quem quer.
Eles podem nunca saber. O resto da família também. E ter ou não ter, abortar ou não abortar, ou praticar infanticídio, pode também ser apenas acto que a própria pode fazer e sem mais ninguém a interferir ou sequer a saber.
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Outro detalhe:
A primeira- a mais velha que escondeu os vestígios já ia nos trinta. Casada por arrivismo, mas casada. E com tudo à borla sem precisar de trabalhar.
A segunda, a filha, ia nos 20 e pouco, a viver com pais, avó, e com o namorado rasca com chave da casa.
Digamos que a decadência pode albergar-se em 4 paredes e pode ser contagiosa.
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Claro que a legalização do aborto agora ainda consegue que a decadência moral e perda de valores, seja contagiada à sociedade.
É apenas isso. Do que era secreto e mal visto e tinha “tabuleta” a dizer- “não fazer porque é mau, é crime”; passa-se a tabuleta a dizer “pode fazer, dentro da lei”.
Depois são semanas que fazem a diferença entre o acto ser de lei ou ainda não ser e ser considerado crime.
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O que fez mudar estas tabuletas?
Quanto a mim, apenas uma coisa- o jacobinismo da lei e da “Ciência” a substituir a Moral e a Tradição Moral dos povos.
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Motivo da mudança?
Os “coitadinhos”; as “vítimas de terra”, o marxismo da luta de classes. O altruismo patológico da mudança de deveres em direitos.
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Neste caso da caboverdiana estão lá todos os ingredientes para a tabuleta moral ir também para o lixo.
1- È mulher- é vítima, por natureza de “género”.
2- É preta- logo faz parte de uma minoria de coitadinhas
3- É vagabunda sob o neologismo de “sem-abrigo”, logo é uma vítima da sociedade.
Acho que isto basta.
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Deve estar muito enganda. A maioria dos criminosos está na pereitamente consciente e não é inimputáel. Nada indica que ela seja uma psicopata sem consciência de nada. Há uma grande diferença a que se chama tradição e costumes locais. Em África isto acontece e não é “do outro mundo” nem se vai preso. Tal como há venda de raparigas pela própiria família e crianças esventradas para lhes venderem os órgãos. Não são loucos inimputáveis.
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São primitivos como os Marxistas!
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Temos ou não condições privilegiadas para fazer florescer o culto?
Altas figuras já protegem as suas agentes, ansiosos pelas gratificações.
https://www.vice.com/pt_br/article/xyq7pq/la-santa-muerte-a-santa-mexicana-dos-delinquentes-e-marginais
Quanto a muitas grávidas, já andam de um lado para outro e os partos atrasam….
Fechem pois as fronteiras, caduquem os passaportes, prendam os profissionais por desobediência, a morte vai avançando passo a passo.
Ela traz a mensagem salvífica que os socialismos oferecem, não só aos “desobedientes”, mas também aos desprevenidos que eles sabem enganar.
Entretanto os mídia continuarão a mentir e os novos pides a frequentar os cafés, os lugares públicos, as associações e as redes sociais. No Estado Novo também o fizeram.
É verdade, durou anos.
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Este post é desnecessário, está descontextualizado das preocupações da maioria dos tugas, indiferentes ao que acontece no ensino, na proto-lei ditatorial que obriga novos médicos a trabalharem no SNS em extinção, no hospital Garcia da Horta, no São João-caso crianças em contentores, porque Portugal e isto sim, é de realçar e festejar, está apurado para o Euro’2020 ! E a Cristina Ferreira continua “a maior”.
Hoje, mais uma vez e despudoradamente, o MarceloCarmonaThomaz desculpou publicamente e em Belém para os tugas notarem bem via TV’s, este desgoverno — afinal, a extinção da pobreza tem outras datas…e o dinheiro tem sido bem aplicado. Sobre as verbas prometidas e não disponibilizadas, haja fé.
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Marcelo afinal é um totó!!!
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Pela sua quase permanente actuação pública na defesa e desculpabilização do que o seu afilhado AC-DC tem feito mal desde 2015, é co-responsável pela actual situação do país. E não se sabe o que tem manobrados nos bastidores (da justiça, da banca, da política) para que haja esta paz fratricida da sociedade.
Só totós acreditam, abraçam, beijam e vão votar nesse ilusionista.
A maioria dos tugas está e quer continuar sedada.
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Uma coisa é óbvia depois da introdução do aborto:
a) A mulher tem vindo a perder dignidade: desvalorizaram o seu mais importante activo em relação ao homem
b) A mulher é cada vez mais carne para canhão e vítima de violência por estar desvalorizada
c) As crianças, ao perder a sua inerente dignidade de pessoa humana por serem abortadas, são também desvalorizadas quando nascem e consequentemente mais vítimas de pedofilia que está em crescimento exponencial
d) A agressão entre crianças é também um problema crescente pois a sua dignidade está diminuída: uma ofensa frequente é chamarem aborto uns aos outros.
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Parece-me que o que acabou de escrever é a tipica tese sociológica progressista passo a redundância, assim como a tipica nomenclatura polituquês.
A “mulher foi corrompida”…
Resta a pergunta, são as mulheres agentes conscientes e responsaveis das suas acções e escolhas ou não ?
O problema não é a desvalorização, o problema é precisamente o contrário, é a ultra-valorização e ultra-proteção da “ginocracia”. É por isso que isto esta a acontecer precisamente nas sociedades, onde a promoção e “emancipação” das mulheres é mais acentuada.
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Não podemos construir uma sociedade solidária, justa, de tolerância, de aceitação e de paz se matamos os sem voz e sem possibilidade de defesa. É uma cobardia inqualificável.
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Eu acho que a sua frase é contraditória. A matança dos “sem voz e sem possibilidade de defesa”, deriva precisamente da criação da “sociedade” “solidária”, “justa” de “tolerância” e de “paz” que tem vindo a ser construida até agora, Os conceitos estão ai todos.
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Não estamos perante poderes interessados em construir sociedades solidárias. O lema é “Quem não está connosco é contra nós”, mais recentemente “Quem se mete com os socialistas leva…”. Faltava qualquer coisinha.
Ligaram.se ao berloque, trela curta, avisou o kosta para amansar os temores.
Assistiu-se então à transgressão metódica como força de vida que rompe com as clausuras, Daí as causas fratricidas, mal disfarçadas pela democracia lambida.
Romper com o interdito, mesmo que este seja a morte. Incita à transgressão, fonte do progresso. A infracção é imprescindível até ao dia de liquidar os incautos… Daí o atirar do bébé para o lixo, premeditadamente, um acto revolucionário. A revolução não foi feita para poupar vidas, excepto dos que lideram. Faltava a cereja no topo do bolo podre. As altas esferas,.imbuídas pela luz do direito e da cátedra apressaram-se a render homenagem a Tanatus. Será que a 3ª República merecedora de tanto escarro?
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Lúcida análise, infelizmente!
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A 3ª república nasceu merecedora de perecer na escarradeira e afogada!!!
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Fosse um cachorro ou a gato recém-nascido deitado ao lixo e o que aí não iria de gritaria histérica contra quem o tivesse feito, exigindo-se a sua cabeça. Como foi um ser humano, toca a pôr a bandeira da misericórdia sobre a progenitora criminosa, do PR, á ministra da Justiça, ao povoleu ignaro e tonto…
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Cristina, escusado será dizer que estou 100% d’acordo com o que escreveu. Nada mais acrescentaria.
Direi porém que fiquei atónita quando li que esta criminosa, que deitou no lixo o seu filho recém-nascido que só por milagre não morreu, veio dizer com a maior as descontracções que quer ficar com o filho!!! Se calhar, caso ela ficasse com o bebé (e os Pan’s e companhia, até porventura o Presidente Marcelo, irão que sim senhor, que ela não sabia o que fazia quando o deitou no lixo para morrer, mas que no futuro irá ser uma boa mãe), mais dia menos dia, mais ano menos ano, tentaria matá-lo outra vez. Diz o povo que “não há uma sem duas nem duas sem três” e este dito é perfeitamente constatável. Esta rapariga definitivamente não quer ter filhos nem cadilhos que lhe retirem a liberdade de prosseguir a vida de prostituta que levava. Este bebé, que por milagre sobreviveu, impedi-la-ía de o fazer. Eis por que o quis matar.
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“No tempo dos meus pais… Pobres… Impensável matar um filho…”
Então com esta esquerdalha toda que vem desde 74 a tentar acabar com os valores da família, que se espera? Dividir e dividir para reinar. E nivelar por baixo, muito baixo… Em tudo.
A que já aí está é a educação… Passam todos ate ao 9º. Nem convém po-los a pensar. Embrutecer os jovens e criar subsídio dependentes que na maior idade vão votar na esquerdalha. O destino está traçado e nós, tugas, já somos cobaias do mundo a ver até onde essa anormalidade esquerdoide se consegue aguentar.
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