a economia portuguesa
Imagine que você tem 40 anos e que, por qualquer razão que não vem agora ao caso, recebia 500 mil euros limpos de encargos e impostos, prontos a que lhes dê o destino que muito bem entender.
Sendo embora muito dinheiro, não é, contudo, suficiente para vc. se encostar às boxes e deixar de trabalhar. Donde, o mais sensato seria investir esse dinheiro nalguma coisa que lhe dê rendimento e segurança para alguns anos de vida.
Assim, a primeira ideia que tem é a mais natural do mundo: ir depositá-lo num banco. Todavia, informando-se sobre o estado da banca portuguesa (e europeia) e dos depósitos bancários, facilmente constatará que os depósitos a prazo não lhe dão qualquer rendimento, que terá que pagar taxas bancárias elevadas para manter a sua conta e, pior do que isso, que nenhum banco lhe oferece a garantia de que, daqui por meia-dúzia de anos, esteja ainda de portas abertas, com o seu dinheiro em segurança. Você desiste da ideia e passa para a seguinte.
E pensa, com naturalidade, em investir em imóveis, de modo a poder colocá-los no mercado para obter rendimento. A primeira constatação, contudo, é que irá pagar elevados impostos na transacção de compra. Depois, que terá de pagar, de quatro em quatro meses, o IMI, que tem vindo a crescer nos últimos anos e que é muito pesado. Também ouviu falar no Imposto Mortágua e, obviamente, teme que este o abranja.
Depois, pensa no Alojamento Local, negócio de que ouviu dizer muito bem e onde constava que se ganhava algum dinheiro. Foi informar-se e ficou a saber que já não é assim: os impostos sobre esse ramo de actividade aumentam todos os anos, a cada orçamento que é feito, criaram-se zonas de protecção, nas grandes cidades, onde o imposto sobre os rendimentos do negócio aumenta ainda mais, criam-se regras burocráticas em cima de regras burocráticas, a água que se consome tem um preço superior ao dos imóveis comuns, etc.. Então, vc. conclui que o Alojamento Local também já não é negócio seguro para gastar o seu dinheiro.
Aí pensa no arrendamento comum. Mas fica imediatamente de sobreaviso com as notícias de que o governo se prepara para impor rendas de valor limitado, para garantir o chamado «direito constitucional à habitação», que tem vindo a congelar as actualizações anuais e que se prepara para aprovar legislação que impeça, ou dificulte ao extremo, os despejos em caso de incumprimento contratual. Para além do mais, qualquer renda que cobre tem o inconveniente de ter de pagar, à cabeça, 28%, sendo que, no fim do ano fiscal, quando faz a sua declaração de IRS, a soma de rendimentos que daí vêm, mais os que tem do seu trabalho, provavelmente o farão aumentar de escalão e terá, por isso, de pagar ainda mais impostos. Por tudo isto, também desiste dessa hipótese.
Em seguida, põe a possibilidade de investir num negócio. Ter um negócio é bom! è? Talvez, mas qual? E como? Vc. informa-se e fica imediatamente a saber que, se abrir um negócio é fácil, mantê-lo e, sobretudo, fechá-lo, se as coisas correrem mal, é um completo inferno. Ouviu até dizer que um vizinho seu, que abriu uma padaria de rua, teve azar no andamento das coisas e agora o fisco não lhe larga a perna, penhorou-lhe a conta bancária e a casa, e, inclusivamente, o homem anda a responder em tribunal por não ter pago alguns dos impostos que o estado lhe exigia, para pagar os salários aos seus trabalhadores e ver se conseguia manter o negócio aberto. Pondera bem todas as circunstâncias e desiste, porque não está para ficar sem o dinheiro e ainda arranjar chatices.
Posto isto, vc. começa a ficar sem grandes opções para dar destino ao dinheiro que, em sorte, lhe entrou nos bolsos. Mas, um dia, a ver o noticiário das 20,00, ouviu um senhor ministro e um grande economista da praça a dizerem, num debate sobre »O Estado da Economia Portuguesa”, que é a consumir que o país vai por diante e que todos ganhamos muito quando muitos gastam muito. Vc., que é um patriota e está farto dos 500 mil euros que tem, compra um carro topo de gama, uma casa num bairro social de classe média-alta e ainda arranja uma namorada gastadora, que está sempre a pedir-lhe roupa de marca e maquilhagens de qualidade, com quem embarca para um resort de luxo nas Caraíbas. Seguindo as instruções de tão importantes figuras, vc. gasta o que tem, até que um dia deixa de ter, mas continua a gastar por hábito e necessidade de deixar satisfeita a loira platinada, que entretanto é cada vez mais exigente para consigo.
Um dia, vc. acordará cheio de dívidas, com o banco onde foi buscar o resto do dinheiro para a casa a penhorá-la, sem dinheiro para manter o carro (que vende ao desbarato) e com um bilhete da loira na cozinha com os seguintes dizeres: «Juvenal, afinal não és o homem da minha vida. Tchau!».
Ao saber que o euromilhões saíu a um saloio da Malveira, pensei em jogar esta semana, mas não sei porquê, depois de ler este post do Rui, perdi a vontade !
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“Você, Rui A., tinha de se meter na minha vida ?”
Socrates, José
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Todas as ideias do post, com excepção da última (criar um negócio), implicam tornar-se um parasita da sociedade: viver de juros, de rendas ou da especulação em imóveis, que são uma necessidade básica.
Em todos estes casos é receber sem trabalhar, sem criar emprego, sem arriscar ou acrescentar nada. Tomara que não fossem viáveis; mas infelizmente é disso que vivem muitos dos mamões do país e do mundo.
Por isso o mundo está como está: dinheiro gera dinheiro, amiúde criado do ar, e a riqueza – fictícia ou real – está cada vez mais concentrada. A mentalidade por trás deste post tem boa parte da culpa.
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Filipe, tem que admitir que há pessoas que, levando uma vida modesta, conseguiram amealhar uma boa quantia, apenas com o esforço do seu trabalho e que, por isso, procurem conservá-la e, se possível, rentabilizá-la. E aceite que agora não se pode dizer que, em Portugal, dinheiro gera dinheiro. Pelo contrário, guardar dinheiro, mesmo que seja no colchão, é uma forma de ir empobrecendo, ainda que de forma imperceptível, apenas porque, felizmente, estamos na zona euro, onde a inflação tem estado controlada. Pudessem os nossos actuais governantes mandar imprimir moeda e dentro de meia dúzia de anos lá se ia o pé-de-meia de muita gente que se esfolou a trabalhar e a aforrar com medo do futuro, em benefício de muitos outros que apenas se preocuparam em gozar, sempre que possível à custa dos outros, às vezes às custas dos próprios filhos.
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Há certamente pessoas assim: sendo optimista, 1/10 de todas as fortunas terão essa origem.
O resto? Herdeiros, chulos, mamões, trafulhas. E quanto maior a fortuna, mais optimista esse rácio.
Dinheiro continua a gerar dinheiro em qualquer lugar do mundo. Não ter dinheiro é bem pior.
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O Filipe Bastos não gosta de heranças.
Mas alguém teve que trabalhar para essa herança existir.
A única coisa justa é que quem amealhou possa deixar aaquem quiser, e melhorar a vida de quem quiser.
E o Estado que não meta o bedelho, pois se essa herança existe não é graças ao Estado, é sobretudo aquilo que o Estado não roubou previamente.
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« Todas as ideias do post, com excepção da última (criar um negócio), implicam tornar-se um parasita da sociedade: viver de juros, de rendas ou da especulação em imóveis, que são uma necessidade básica. »
Admitindo que seja como diz (não é), o que que é que sugere em alternativa : que o Estado taxe e expropie as economias pessoais e, com esse dinheiro, monopolize o financiamento e a decisão sobre o investimento produtivo em geral e, em particular, a construção e o aluguer de casas para habitação e actividades diversas, económicas e outras ?!…
Mas isso é a estatização da economia, o caminho mais directo para uma sociedade « comunista » !! … É isso ?
Não é verdade que quem aplica dinheiro, em depósitos para obter um juro, na compra de casas para obter um uma renda ou para a revender com uma mais-valia, seja « um parasita da sociedade ».
Estas acções constituem funções económicas extremamente importantes e úteis.
Desde logo porque quem as faz aceita não consumir de imediato os recursos que tem para, correndo riscos, os emprestar ou alugar ou vender a quem precisa deles para viver e/ou para as suas actividades. É o que se chama poupança.
Sobretudo porque é esta poupança que é investida e permite a criação de uma riqueza maior em beneficio de um maior número de pessoas.
Sem a poupança e o respectivo investimento a sociedade seria menos produtiva e ficaria por isso mais pobre.
Poupar e aplicar dinheiro, comprar e alugar casas, também é « criar um negócio ». É mesmo uma condição para que muitos outros, sem dinheiro próprio, possam « criar um negócio !
Os « imóveis » são (satisfazem) « uma necessidade básica » (a habitação) ?
Como são « básicas » as necessidades de alimentação, segurança, justiça, saúde, educação, cultura, diversão, etc, etc. Todas as necessidades são « básicas » quando os recursos disponiveis numa sociedade não são suficientes para que sejam todas plenamente satisfeitas.
O que importa verdadeiramente é que a sociedade tenha uma organização económica que favoreça a mobilização dos recursos escassos de que dispõe em cada momento para que a produção dos bens e serviços seja a maior e a melhor possivel permitindo satisfazer as necessidades do maior número de pessoas.
Está históricamente mais do que comprovado que essa organização tem muito mais a ver com uma economia de mercado concorrencial do que com uma economia entravada e estatizada !
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Não é verdade que, como diz o Filipe Bastos respondendo ao Tiro ao Alvo, só 10% dos que vivem « de juros, de rendas ou da especulação em imóveis » sejam « pessoas que, levando uma vida modesta, conseguiram amealhar uma boa quantia, apenas com o esforço do seu trabalho ». São muitos mais, são uma parte muito significativa da população, com economias depositadas e aplicadas nos bancos, com uma ou outra casa que alugam para a obtenção de um rendimento complementar, que compram e vendem uma ou mais casas para valorizarem o respectivo património.
Ainda é menos é verdade que 90% dos que vivem « de juros, de rendas ou da especulação em imóveis » sejam « [] herdeiros, chulos, mamões, trafulhas ». Claro que também os há, como os há em todas as outras categorias de cidadãos. Mas, como no resto da sociedade, são uma minoria. A esmagadora maioria, « herdeiros » ou não [que se saiba não é crime ser-se « herdeiro »], com mais ou menos dinheiro [ainda bem que os há com mais dinheiro], são pessoas que levam a cabo acções e actividades económicas moralmente legitimas e reconhecidas por lei.
Os comunistas, partindo desse pressuposto errado, quizeram acabar com os herdeiros e com os ricos e o resultado foi o que se sabe : o aumento e a generalização da pobreza da maioria da população !
[Nas sociedades neo-comunistas a riqueza acaba por ficar ainda mais concentrada em novos « herdeiros » do que em qualquer sociedade minimamente capitalista.]
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Filipe basto o seu pensamento é que é parasita.
No caso dos bancos, o dinheiro depositado nos bancos serve para fazer investimentos, na indústria na habitação etc… do ql parte deste lucro é revertido em juros para quem depositou.
No arrendamento ou AL, o investidor promove o setor da construção do turismo. Bem do turismo nem vamos falar da importância na economia portuguesa.
O problema é que o Filipe é um comunista, e um comunista é um asno um parasita que destrói sociedades e mata gente na sua senda revolucionária.
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“Em todos estes casos é receber sem trabalhar”
Ah é? Então empreste-me o seu dinheiro todo sem juros para eu investir por minha conta!
Não é mais sensato que tem dinheiro mas não tem tempo ou disposição para o investir por si próprio o entregue a outros que lhe prometam uma remuneração adequada.
Isto devia ser o b a ba ensinado na primária às crianças!
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Para o Filipe Bastos o trabalhador é um parasita.
Afinal vive ás custas da propriedade dos outros e do trabalho que os outros angariam.
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a. O primeiro problema são as suas premissas, caro autor.
b. O segundo é insultar o asno perfeito, que diz ser ministro e o camelo vigarista, que diz ser economista.
Nada disso é verdade.
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Ter dinheiro para emigrar é uma ambição crescentemente sentida.
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Na realidade o que diz é bem real. Nada é confiável. Um amigo tem um pequeno apartamento onde o último inquilino além de não cumprir com os pagamentos, estragou-o, tendo ele gasto 20.000€. Tentou arrendá-lo novamente, mas não houve vivalma que apresentasse fiador ou quisesse depositar caução.Devido ás incertezas prefere tê-lo vago do que ter mais gastos e incómodos.Isto até que os sacadores do governo se apresentem a sacá-lo.
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O negócio de arrendamento é efetivamente arriscado, mas esse risco é sobremaneira grande quando os senhorios especulam, cobrando rendas muito altas. Se os senhorios forem modestos e cobrarem rendas baixitas, então os inquilinos têm todo o motivo para se portarem bem (não estragarem a casa e pagarem a renda a horas), porque desejam permanecer na casa muito tempo.
Quem quer arrendar com pouco risco, deve cobrar rendas abaixo das de mercado. Como as rendas de mercado estão altíssimas, nem é preciso ir à ruína para o fazer…
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Você é parvo de nascença, só pode, o que leio ai é inadjectivavel, isso é um chorrilho de parvoices.
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O final também podia ser: na escassez de bons investimentos optou por comprar um terreno em Tróia, vendido em hasta pública. A valorização ou a rentabilidade seriam grandes, apesar dos impostos. Mas depois veio o ministério do Ambiente e suspendeu o direito de construir durante 2 anos, sendo que eventuais indemnizações também só serão pagas ao daqui a 2 anos.
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troca a massa para dólares ( não há uns que trocam sem comissões? tenho ideia que li algures isso) e abre conta a prazo nessa moeda. ; ou usa o Raize (ou outra do género) e empresta dinheiro a empresas.
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Sim, não é a pior ideia. Mas deve-se ter sempre (!) em conta, o prazo do investimento.
A economia dos EUA é muito mais forte, do que aquela, dos nossos estúpidos e macacos, em Lisboa, Bruxelas, Berlim, Paris, Madrid.
Mas, mesmo trocando, existem variações, entre as moedas, que merecem sempre atenção. A relação nunca é fixa.
Os bancos norte-americanos são mais rentáveis, e recuperaram muito melhor, da crise financeira em 2008, e por isso, estão mais fortes e melhor posicionados, do que os nossos. A regra, o que não quer dizer, que existem exepções.
Qualquer investimento merece sempre muita atenção.
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Alguns recuperaram bem, porque ficaram com os clientes das centenas de bancos que faliram ou que foram vendidos aos grandes por 1 dólar…
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O último parágrafo é anacrónico.
“Um dia, vc. acordará cheio de dívidas – e para as refinanciar vai sucessivamente contratando novos créditos com juros negativos [o banco paga-lhe para lhe emprestar dinheiro], lendo nos matutinos que as impressoras de Frankfurt trabalham noite e dia, e vive feliz para sempre”.
A formiguinha foi enganada.
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Aí está o erro: a formiga nunca é enganada. Nunca!!
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Pobrezinho de quem tem alguma coisa! Já dizia a minha avó.
Por isso é que toda a gente anda à procura dos 500.000 de que se fala aqui…
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Uma casa de putas. Rendimento garantido livre de impostos. E a loira tem ocupação garantida ….
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Ocupação garantida se tiver formação adequada…
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No entanto é um negócio que já foi melhor. De há umas décadas para cá tem a concorrência desleal dos partidos de esquerda:
– Como pagam com o nosso dinheiro, têm um bolso sem fundo, pelo que, segundo creio, as melhores putas (e os seus filhos) já estão empregadas nos órgãos estatais – se não as melhores, pelo menos as mais caras são de certeza.
– Além disso, como estão numa posição privilegiada (passe a expressão), diariamente f**em 10.000.000 de portugueses…
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Tudo muito bonito, mas ia de choldra acusado de lenocínio !
A profissão mais antiga continua a ser encarada como profissão estritamente liberal, sem qualquer forma de organização ! Nem cooperativas são permitidas.
É cada um(a) por si, e por enquanto, isento de IRS … mas não por muito tempo 🙂
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E acções? Porque terão tanto medo os portugueses de investir em acções? Hoje em dia até podem comprar na China sem dificuldade.
Esta mania de que investir numa padaria , num cabeleireiro , numa casa ou até em dívida portuguesa é mais seguro que ter acções da Apple ou de uma qualquer empresa forte e solvente é que me deixa admirado.
Deve ser por isso que somos uns tesos.
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Brilhante! Diria apenas que o principal problema não é a loura mas o carro.
Há muitos anos, quando alertava para o malefício dos subsidios os meus alunos com o exemplo dos industriais nortenhos que gastavam os subsídios em ferraris ou amantes, explicava que se comprassem ferraris o dinheiro ía direitinho para Itália, mas se gastassem com amantes (portuguesas) o efeito multiplicador seria muito maior do que o de muitas obras públicas.
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Mas que grande nóia !
Ok, é um ponto de vista bastante patriótico.
Mas dum ponto de vista mais egocentrico, diria que o ferrari (se não bater) tende a valorizar, enquanto que a amázia é como os fiat (tem de mudar de 2 em 2 anos).
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a primeira ideia que tem é a mais natural do mundo: ir depositá-lo num banco. Todavia, informando-se sobre o estado da banca portuguesa (e europeia) e dos depósitos bancários, facilmente constatará que os depósitos a prazo não lhe dão qualquer rendimento, que terá que pagar taxas bancárias elevadas para manter a sua conta e, pior do que isso, que nenhum banco lhe oferece a garantia de que, daqui por meia-dúzia de anos, esteja ainda de portas abertas, com o seu dinheiro em segurança
É verdade que os depósitos a prazo não dão qualquer rendimento e que os bancos são inseguros.
Mas pode-se investir em produtos como ações ou fundos de investimento imobiliário, que dão um bom rendimento e não são muito inseguros.
Há diveras ações (REN, Novabase, Navigator e outras) que oscilam pouco de valor e dão dividendos apreciáveis. O Fundo VIP (de investimento imobiliário) também oscila pouco e dá um rendimento jeitoso.
Em ambos os casos, está-se imune à insegurança dos bancos.
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Enquanto vivermos num “paraíso de socialista”, só um inconsciente investe na bolsa local.
Não tem a insegurança dos bancos, mas tem a insegurança de um “governo” refém da extrema esquerda.
Já agora, se é para arriscar, porque não em acções de empresas “amigas do estado/esquerda” tipo, PT, BES?… Ahh, pois é; já me esquecia… desapareceram!
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“uma casa num bairro social de classe média-alta”
hehehe
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Eu tirava logo o dinheiro do Banco, ainda vinha alguém dizer que eu estava a acumular.
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