Direito de resposta ao “humorista” Diogo Faro
Caro Diogo,
Apesar de ter sido aconselhada a ignorar o seu tendencioso artigo onde distorce completamente o sentido das minhas palavras, pela reposição da verdade que se impõe dada a gravidade das suas afirmações e fazendo uso do meu direito de resposta, permita que o corrija em honra do meu bom nome:
1- A sua análise não foi sobre o que escrevi no meu artigo no Observador mas sim sobre o que gostaria que eu tivesse escrito, ou seja, uma interpretação falaciosa para causar sensação nos media à custa das agendas na moda onde se promove. Tivesse feito uma análise séria e ficava sem material para criticar;
2- A sua afirmação “A Cristina é anti-feminista, logo, essencialmente é contra a igualdade de género”, é falsa. Não me identificar com o feminismo de 3ª geração aqui investigado neste excelente documentário “Red Pill” por Cassie Jaye, uma insuspeita activista feminista famosa e que conclui com factos indiscutíveis que não há defesa de igualdade entre sexos, deita por terra a sua narrativa. Faça o favor de o ver até ao fim. É que da teoria bonita das definições de dicionário à prática vai uma distância galáctica. Veja aqui também neste meu artigo “Onde estão as feministas para repor a igualdade”, com dados da PORDATA sobre o tema. Leia;
3- Não sou feminista, mas fiz mais pela libertação das mulheres que aquelas que o dizem ser: aos 16 anos fui trabalhar como operadora de empilhador numa fábrica a carregar camiões, porque quis, e lá permaneci até aos 20. Enfrentei um casamento pautado por violência doméstica. Fugi desse casamento porque não me concediam o divórcio, que há 30 anos era socialmente mal visto, a mulher rotulada de “adúltera”, e era necessário ter motivos considerados “válidos” – adultério ou a não consumação do casamento, por ex., caso contrário o marido podia recusar-se a assinar, pois a violência psicológica não era motivo suficiente. Enfrentei o mundo dos homens de negócios, que olhavam para mim como uma presa sexual, onde foi difícil ganhar credibilidade pelo meu trabalho. Enfrentei uma luta de 7 anos por homens juízes me terem retirado a filha, alegando “abandono do lar” e acusando-me de ser “má esposa”. Enfrentei relações com homens preconceituosos, que diziam amar-me mas eram incapazes de assumir uma mulher divorciada e com filhos. E venci. Cada etapa. Tudo e todos. Sozinha. Não precisei de me inscrever em movimentos de Simone de Beauvoir para lutar pelos meus direitos como mulher e como ser humano. Bastou a minha determinação, resiliência, teimosia, fé e muita coragem;
4- Continuo ainda a lutar pelas mulheres ao educar o meu filho de 13 anos no sentido de cuidar da sua roupa, do seu quarto, de lavar a loiça, cozinhar e pôr a mesa; ao ter apoiado as opções da minha filha mais velha quando, em criança, não queria usar saias nem vestidos e só pedia tartarugas ninja, jogos Nintendo, legos e computadores.
5- O meu pai, que era um conservador de direita, ensinou-me a conduzir empilhadores e outras máquinas industriais, a mudar pneus, usar o berbequim, pôr um carro sem bateria a trabalhar e resolver outros problemas mecânicos, a pregar pregos, a mudar lâmpadas, a plantar legumes, criar galinhas, porcos, coelhos e vacas. E vocês, progressistas, o que fizeram de parecido junto das vossas filhas pela igualdade de género?
6- Administrei empresas e criei outras. Estive em 4 áreas distintas: construção civil, segurança privada, apoio ao estudo e apoio domiciliário. Na primeira, nunca vi uma única mulher a responder a uma vaga de emprego. Na segunda, só respondeu uma mulher em 5 anos. Nas restantes foram mais mulheres que homens. Quem foi que as impediu de se candidatarem às vagas? Foi você? E o Diogo? Quantas empresas criou? Quantas mulheres empregou? Quantos salários lhes pagou? O que sabe realmente, e não a partir da “agenda feminista”, sobre essa problemática?
7- Se é defensor da igualdade de géneros, porque não fez um repto (aquele que o tornou “famoso”) aos dois sexos, homens e mulheres, para denunciarem a violência doméstica e não apenas as mulheres? Isso é defesa da igualdade?
8- Com 23 anos já era independente, responsável, mãe (apesar de não ter desejado esse filho), estudante-trabalhadora e com currículo de trabalho e de lutas pelos meus direitos desde os 16. E você? Que currículo tinha com essa idade? Que aprendizagem da vida já possuía sobre a luta pela igualdade?
9- Sobre as restantes considerações tendenciosas do seu artigo, diga-me: é mentira que se um branco criticar o comportamento de uma minoria racial é rotulado de xenófobo? Se um heterossexual criticar a doutrinação dos movimentos LGBT é rotulado de homofóbico? Que a ideologia de género imposta nas escolas, cujos manuais foram escritos por feministas (vá lá ver), promove a ideologia LGBTQ – é só ler os manuais (vá ler) do Ministério da Educação – e pretende a substituição da família tradicional? Que o marxismo é uma ideologia totalitária? Que o aborto promove a irresponsabilidade? Que as drogas ditas leves legalizadas promovem o seu consumo? Que se um nacionalista disser que os negros escravizaram tanto quanto os brancos é acusado de racismo? Que ser de direita e defender o controlo da entrada de migrantes sob estatuto de refugiados é imediatamente rotulado de extremista? Não, não é. E, conscientemente, você sabe disso.
5- O meu artigo é apenas uma chamada de atenção à intolerância relativamente ao pensamento que não se enquadra no politicamente correcto, que é contra as narrativas vigentes da agenda progressista – enviesadas e cheias de inverdades – e que é atacado assim que se manifesta numa simples opinião. O artigo foi tão bem sucedido que basta ler os comentários ao mesmo para ficar demonstrada cada linha escrita – anónimos e figuras públicas cospem ódio, insultam, ou simplesmente ridicularizam, por verem contrariadas AS AGENDAS PROGRESSISTAS. Você foi um deles.
Por fim, agradeço o conselho que deu à minha filha. Porém, não é ela que tem de me dar um abraço e confortar-me. Sou eu que a tenho de a tranquilizar e dizer firmemente: “Não! a tua mãe não é homofóbica, xenófoba, racista, ditadora, extremista, e o diabo a quatro que este Diogo, Madalena Freire, “Jovem Conservador de Direita” e tantos outros como eles pintam por aí, para promover uma falsa liberdade, igualdade e humanismo”. A tua mãe é exactamente aquilo que conheceste: justa, defensora dos valores que recebeu do teu magnífico avô, humanitária, solidária, inclusiva, amiga, respeitadora e tolerante. E que ao contrário dos “diogos” desta vida não impede os outros de serem o que são. Dizer-lhe que a culpa não é dela por se sentir confusa. É de quem usa o mediatismo à custa das causas na moda para confundir, distorcer e manipular tudo o que não lhes convém. Porque falar a verdade estraga a agenda.
Quando eu era mais novo, havia um famoso cocktail no Bairro Alto (não sei se continua), que era o “pontapé na co*a”.
Que magnífico pontapé você aplicou ao Faro, Cristina…
Grande texto.
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Boa Cristina, há que continuar a lutar cintra a agenda de esquerda.
Você já pensou dar um passo em frente nessa luta?
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Obrigado Cristina. Muita força a calar estes filhos da puta. Posso não concordar sempre consigo mas não concordo nada com esta canalha que vai vivendo a meu lado. Esse Diogo não é feio é Vazio.
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Mas reparem que esse tal Diogo anda sempre na ribalta.
Há uma mãozinha do PS no controlo de toda a comunicação social.
Com a saúde e a segurança dos portugueses é que o Costa se não preocupa.
É um carrasco sempre a rir-se das vítimas.
Abaixo o PS!
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Quem é o Diogo Faro???
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É um palerma qualquer que se acoita no SAPO, salvo erro.
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O problema destas discussões.que devem ser sérias, como o post da Cristina (muito bom) são os palermas que só comentam à futebol levando tudo para o PS e Costa.
Este problema é inerente à nossa sociedade e é independente das tendências políticas de cada um.
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Cristina, isso não se faz…coitado do Diogo, ele pensava que era engraçado e moderno.
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Ouch!!!
Como eu adoraria que o Diogo (Quem!?) respondesse a tamanho descasque de porrada em praça pública…lindo! Seria um texto de contra-resposta magnífico…não acha? Ver o menino a contorcer-se e a buscar argumentos pendurados por arames em pseudo factos facilmente desmontáveis! Delicioso!
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Bem haja pela clarividência.
Os ditos progressista nao passam de intolerantes. Infelizmente é lhes oferecido palco pars debitarem lugares comuns
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Cristina Miranda, esteve brilhante como sempre.
Mas não se apoquente mais, o Diogo é um reconhecido completo atrasado mental. Não gosta mais cera com tão ruim defunto.
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«Enfrentei relações com homens preconceituosos, que diziam amar-me mas eram incapazes de assumir uma mulher divorciada e com filhos. E venci. Cada etapa. Tudo e todos. Sozinha. Não precisei de me inscrever em movimentos de Simone de Beauvoir para lutar pelos meus direitos como mulher e como ser humano. Bastou a minha determinação, resiliência, teimosia, fé e muita coragem.»
Quero pedir-lhe desculpa por uma desavença que tive consigo nos comentários de um dos artigos que cita aqui. Força.
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Cristina, é insultuoso ver “humorista” e “Diogo Faro” na mesma frase, mesmo entre aspas.
O Diogo Faro é só parvo e hipócrita. Ainda tentou ser humorista mas devido à evidente falta de talento tornou-se ativista político.
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Supremacistas Sociais como esse tipo estão sempre prontos para destruir a Sociedade.
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Você teve mais tomates que a Dioga.
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A inteligencia do bicho ficou pela barba …
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Tamojuntos!
https://www.caoquefuma.com/2020/02/direito-de-resposta-ao-humorista-diogo.html
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Tamojuntos!
https://www.caoquefuma.com/2020/02/direito-de-resposta-ao-humorista-diogo.html
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Eu compreendo o que levou a Cristina a responder a este Diogo ou a muitos Diogos que por este mundo vagueiam ou parasitam.
Por muito que seja contrário aos nossos princípios, temos sempre que as situações assim exijam ser violentos para com aqueles ou aquelas que nos queiram moldar aos seus gostos.
Sou de Direita radical. Não tenho problema algum de me assumir. Mas NÃO sou nem xenófobo, nem racista, se não tiver motivos para o ser. Há!!!! Sou emigrante mas respeito o país que me acolheu há 3 décadas.
Obrigado Cristina pela resposta que aquém merecia
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Simplesmente PARABÉNS CRISTINA MIRANDA
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Este Diogo Faro é um humorista que, se não se apresentasse como tal, eu não saberia que o era. Acresce que este Diogo Faro já teve direito, recentemente, a quinze minutos de fama num programa da TV2 chamado “Novo Mundo Digital” – para que não haja dúvidas sobre o lado do regime a que está encostado.
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Bravo, Cristina! Não perca tempo com este Diogo que nem sequer faz jus ao apelido que ostenta: o “faro” que ele tem – se é que o tem – não dá para caçar uma jornalista séria e que põe bem “preto no branco” (espero que não achem este dito racista) aquilo que quer transmitir. É que ele não consegue libertar-se da trela do politicamente correcto.
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Para alguém que desde sempre insiste no discurso do ‘venci, tudo e todos, e sempre sozinha’, era de já não precisar de vir aqui procurar validação dos seus pares. Se nunca precisou de ninguém e venceu sempre… não se percebe…
Saúdinha para si. E força na luta…
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Eu percebo…Redpillers UNI-VOS!
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Parabéns Cristina! Um texto excelente, como todos os que escreve.
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Não vale a pena perder tempo com este SAPeiro do Diogo faro e outros, assalariados da comunicação xuxial autorizada.
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Excelente texto como todos os que aqui apresenta, Cristina. Parabéns.
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