Título: Rendas suspensas. O IHRU vai garantir empréstimos. Realidade: Senhorios forçados a emprestar dinheiro das rendas aos inquilinos e ao pagamento de IMI
«Estabelecimentos fechados só pagam rendas um mês depois do fim do estado de emergência». E os senhorios cujos inquilinos não pagam as rendas até ao fim do estado de emergência vivem a crédito?
O Governo está a gozar não está? E está a gozar com inquilinos e senhorios. Como é que os inquilinos vão conseguir documentação que prove que «tiverem quebra de rendimento de 20% ou o esforço com habitação for acima de 35% do rendimento familiar»? E admitindo que a conseguem que sentido faz entregá-la aos senhorios? Não anunciou o Governo que o «Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) irá garantir empréstimos sem juros, durante o estado de emergência, «para suportar a diferença entre o valor da renda mensal devida e o valor da renda que corresponda a uma taxa de esforço máxima de 35% do rendimento total do agregado familiar destinada ao pagamento da renda»? Se o IHRU vai emprestar dinheiro aos inquilinos é ao IHRU que essa documentação tem de ser entregue.
Resumindo o GOverno está
a) a trabalhar para os títulos;
b) transfere para os senhorios o ónus de aguentar por tempo indeterminado não receber as rendas;
c) anuncia empréstimos aos inquilinos que muitos não conseguirão receber porque não vão ter a documentação exigida mas entretanto já não pagaram a renda ao senhorio;
c) não suspende o IMI . Portanto os senhorios que não recebem as rendas vão ter de pagar o IMI
É uma boa altura para fazer greve aos impostos.
GostarLiked by 3 people
Sem dúvida é o momento de disciplinar o governo e deitar fora o ministério das finanças tal como tem existido. Seria uma excelente obra acabar com a ditadura fiscal, p.e. invertendo o onus da prova na cobrança de impostos.
GostarLiked by 2 people
“E os senhorios cujos inquilinos não pagam as rendas até ao fim do estado de emergência vivem a crédito?”
Talvez esta seja uma boa oportunidade para a dona Helena relembrar aos senhorios a história da formiga e da cigarra ?
GostarGostar
E aos inquilinos também, já agora.
GostarLiked by 1 person
Os inquilinos é que trabalham, logo eles é que podem ter perdido o trabalho, Andre… o senhorio só recebe as rendas. É um bom exemplo da cigarra.
GostarGostar
Tira as palas Filipe !
Quem disse que “todos” os inquilinos trabalham ?
Conheço um, que mora no palácio de belém (às vezes), e não faz grande coisa …
Quem disse que “nenhum” senhorio trabalha ?
Onde arranjaram o dinheiro para comprar a casa ?
GostarLiked by 2 people
Desde 1974 quem é a cigarra neste país são os trabalhadores, os politicos e os financeiros! Quem trabalha é a classe média e as centenas de milhar de donos de PME’s que dão trabalho e ordenados aos outros todos! Parvalhões como você Filipe Bastos, serão esmagados pelas formigas já a seguir ao “pico da curva”!
GostarGostar
Velho,
1) Muitos herdaram a casa. A direita passa a vida com o ‘trabalho’ e o ‘mérito’ na boca, mas hipocritamente defende as heranças.
2) Outros pagam-na ao banco com as rendas que recebem do inquilino. Anos depois, o inquilino não tem nada e o senhorio – além do lucro mensal – tem um bem que dura gerações e que se valoriza sozinho. Óptimo negócio… para o senhorio.
3) Outros são de empresas mamonas, que açambarcam casas e são parte do problema.
4) Alguns, por fim, compraram realmente a casa com o seu trabalho. Mas em vez de nela viverem ou de a venderem a custo justo, preferem viver de especulação e chulice.
GostarGostar
Porque é que os preguiçosos dos inquilinos não usam a via 2) para também terem uma casa ?
Em vez de pagarem (renda + lucro do senhorio), pagavam só a mensalidade ao banco !
No caso 1) se herdaram, é porque alguém trabalhou para a construir !
(pais, avós, bisavós …), e pagou imposto sucessório, que eu acho mal mas já paguei !
E tu, és contra o direito sucessório ?
Ou não tens nada, e vales nada, ou não tens herdeiros e falas do que não sabes !
GostarLiked by 1 person
Porque os senhorios chegaram primeiro, Velho. Há um nº limitado de casas e locais acessíveis, perto do trabalho, dos hospitais, das escolas, de onde as pessoas querem viver.
Se cada um só tivesse a casa onde vive, a oferta seria maior e a especulação menor. Quem vive numa casa e aluga outra(s) é parte do problema. Além, claro, da chulice da Banca.
Heranças: tudo bem, com limites. Não me diga que é como todos os direitalhas: a conversa do ‘mérito’ é só hipocrisia e garganta.
GostarGostar
Filipe Bastos que ridícula tentativa de lançar poeira nos olhos dos outros. A maior parte de quem herdou em Lx e Porto herdou antes da Lei Cristas e mesmo do boom imobiliário e “herdou” casas e prédios cheios de inquilinos parasitas com rendas de 1950, isto não ?
GostarGostar
Os senhorios não têm lugar no estado furibundo, em desagregação rápida. O caminho da miséria já estava programado, apenas chegou mais cedo.
Resta fazer como os chineses com o covid. Mentir sempre, sem hesitação e sem rebuço.
Os milhares de urnas em casas funerárias em Wuhan, não correspondem de forma algumas aos números de novos casos e mortes registados pelo governo chinês.Aprendam com eles.
GostarLiked by 1 person
Quantos votos representam os senhorios ?
Quantos votos representam os inquilinos ?
Admitindo que há muitos casos de senhorios com vários inquilinos,
e menos de inquilinos com vários senhorios,
é fácil concluir que os inquilinos ganhem por maioria de votos !
Talvez seja tempo de abandonarmos a utopia dum voto por individuo,
e mudarmos para um critério mais racional :
» 1 voto por cada 1000€ de impostos (por exemplo)!
De certeza que muita coisa mudava …
(basta seguir o modelo das sociedades por quotas)
GostarLiked by 1 person
Excelente ideia Velho! Apoiado!
GostarGostar
Velho,
A ideia tem mérito, mas não chega. Os trafulhas fogem aos impostos, mas há chulos e mamões que pagam muitos impostos, simplesmente porque mamam também muito.
Os impostos devem ser um critério, mas tem de haver um limite ao nº votos que podem valer. E convém definir critérios de utilidade social. O que realmente valem para a sociedade.
De contrário, um Mamão Salgado ou Mamão Mexia, embora cancros da sociedade, teriam sempre um grande nº de votos.
Além disto, parece evidente que a experiência e a profissão deviam contar, até certo ponto, e devia haver algum tipo de teste básico de inteligência e compreensão. Hoje, o voto de um néscio futeboleiro vale o mesmo de uma pessoa normal.
GostarLiked by 1 person
Parece que já fizeste um buraquito nas palas, mas devias era tirá-las pá !
Isso só atrapalha a vista …
Já consegues ver que de facto esta treta de dar um voto a qualquer palerma que nem o sabe usar é muito perigoso ! Óptimo, já valeu a pena o tempo que gastei a escrevinhar!
Se te esforçares um pouco, vais ver também que quando os impostos se convertem em votos, a fuga aos impostos tende a baixar. Se há mais receita o estado fica mais rico, e se bem gerida essa riqueza (e os que pagam mais já deram provas que são bons gestores), ela será bem aplicada !
Claro que pode haver limites superiores mas também inferiores.
Não devemos permitir que o mais rico mande sozinho, nem que os não contribuintes tenham voto na forma como repartir a riqueza para a qual não contribuíram !
Continua a lavar os olhos que um dia chegas lá 🙂
GostarLiked by 1 person
Eu iria mais longe: quem não paga impostos nem devia votar, com que direito votam sobre como gastar as contribuições de quem os alimenta? Começava pelos funcionários públicos e todos os beneficiários de RSI e afins. Em três tempos a coisa compunha-se.
GostarLiked by 1 person
Obrigado Velho,
Faço por melhorar. Por exemplo, há muito que percebi que os que têm mais geralmente não trabalham nem merecem mais, pelo contrário, e muitos nem são “bons gestores”.
A carneirada direitalha tem a ilusão de que tudo é merecido: ajuda-os a aceitar os mamões que idolatram, e a justificar as obscenas injustiças do mundo. É uma espécie de fé.
Lembre-se apenas que os impostos, além dos limites de que falámos, são apenas parte do que contribuímos. Muitas donas de casa, por exemplo, nunca tiveram salário, mas trabalharam e contribuíram mais que cem Mamões Mexia.
GostarGostar
Filipe, há de tudo em todo o lado ! Ricos sem mérito, pobres que mereciam muito mais, ninguém disse que já chegamos à perfeição!
Mas o problema não está no estatuto !
Observa o pobre que ganha o euromilhões, e nota como o discurso “esquerdelho” começa loga a virar para “direitalha”, depois de distribuir uns amendoins pelos amigos !
Ainda há poucos dias disse por aqui uma das minhas máximas :
“Não conheço nenhum rico (leia-se, mesmo muito rico) que tenha ganho a sua fortuna trabalhando honestamente” !
GostarLiked by 1 person
Até parece que hoje tirei o dia para te dar na cabeça, mas é só aparência 🙂 🙂
GostarLiked by 1 person
Carradas de razão, Velho: por trás de cada grande fortuna há um crime.
Balzac não o terá escrito exactamente assim, mas o espírito será este. E é bem verdade.
Nem é preciso ser grande. Com sorte talvez um em dez ricos, mesmo dos pequenos e médios, talvez seja minimamente aceitável. O resto? Chulos, trafulhas, mamões e criminosos. Um em dez com muita, muita sorte.
GostarGostar
Calma, eu só disse que não “conheço”!
Já sou velho, e nada optimista, mas pode ser que ainda venha a conhecer …
GostarGostar
Terrível ideia. Exclui quem nada tem e faz a captura do Estado por quem tem tudo. Imagina para que é que quem tudo tem iria usar a captura.
Contudo, não deve, na minha óptica, poder votar quem esteja sob prestações sociais ou quem esteja sob pena de prisão.
GostarGostar
Grande confusão por aí vai !
» Porque raio há-de ter medo de quem contribuiu para o “bolo” ?
» Porque raio, um trabalhador que andou a contribuir para um fundo social, fica menorizado nos seus direitos, quando adoece ou fica desempregado contra a sua vontade ?
Há prestações sociais (de pleno direito), e prestações sociais (tipo esmola) !
Convém diferenciar, porque há um abismo entre elas …
GostarLiked by 1 person
Para mim, este comportamento de transferência para a esfera particular das responsabilidades do estado, mais do que ilegal, é criminoso. E não venham com as desculpas da situação de emergência. Foi da mesma cabeça que toda a gente sabe qual é que no normal estado de coisas saiu a expressão “senhorio social”. Isto é comportamento vermelho disfarçado com tons de rosa. E ainda por cima o presidente é o que é.
GostarLiked by 2 people
Então não se lembram duma intervenção do Celito, logo no inicio do seu mandato, em que defendia (contra a constituição) que essa mania do todo o tuga querer casa própria, era uma tontice ! O que está a dar é o arrendamento …
Certamente também já estava com ela fisgada, de por os Senhorios a fazer o papel do Estado no que respeita ao direito à habitação !
(seria bom que os moderadores do blog investigassem se o IP do Filipe Bastos não pertence ali à zona de Belém, logo ao lado dos pastéis … )
GostarLiked by 1 person
Mas essa legislação já foi publicada? Já está em vigor?
GostarGostar
Vai hoje ao Para-lamento !
GostarGostar
Até parece que o IMI é uma parte substancial do valor das rendas…
O IMI é (quase) sempre muito inferior à renda.
GostarGostar
Está bem visto! O imposto sobre o rendimento também é menor que o salário. Portanto os trabalhadores em lay off devem continuar a pagar IRS sobre o seu salário total.
GostarLiked by 3 people
Ehehehe! Muito bom!
Ele há com cada Lavourada…
GostarLiked by 3 people
a explicação está aqui
GostarGostar