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Caiu a máscara ao Polígrafo

11 Maio, 2020

Que credibilidade tem um Jornal Online,  cuja função é fazer a verificação de notícias, quando ele próprio é transmissor de informação errónea? Aconteceu recentemente com o uso de máscaras. Em pleno horário nobre, na sua parceria com a SIC,  o Polígrafo disse textualmente que “nesta fase” ( a 2 de Março e no auge da pandemia) não fazia sentido  o uso desse equipamento pela sociedade civil e que era desaconselhável porque dava  a  falsa sensação de segurança e não permitia uma protecção completa. Isto à revelia do que os profissionais de saúde defendiam. Mas afinal, são verificadores de factos ou papagaios dos interesses do sistema?

poligrafo recomenda nao usar mascara

A resposta vou dá-la aqui num pequeno levantamento que fiz aos “fact-checking” destes jornalistas.

Não é de agora que o Polígrafo nos anda a confundir com verificações enviesadas e imprecisas. Vejamos à lupa algumas delas (porque são muitas e davam vários textos):

Na  verificação a uma publicação do PCP sobre se era ou não verdade que em média as mulheres tinham salários mais baixos, o Polígrafo, de uma forma superficial, classificou imediatamente de “verdadeiro”. Sucede que esta publicação é imprecisa e foge à verdade ao referir SALÁRIOS em vez de média AUFERIDA. Isto é, não é verdade que os salários são discriminatórios pois nos CCT  de cada sector de actividade, não pode existir – por isso não contém –  diferenciação de sexos. Um salário de um  administrativo/a, técnico/a, ajudante/a ou qualquer outra categoria,  na tabela salarial é só um e o valor base no recibo nunca pode ser diferente do que é indicado na tabela aprovada. Nunca. Porém, os valores AUFERIDOS mensalmente já poderão ser diferentes. Porquê? A razão é simples: ausências ao trabalho para assistência à família, gravidez, número de horas extras etc. etc.  Logo, a classificação deveria ter sido “verdadeiro mas…”. Portanto, fazer uma verificação a isto e NÃO REFERIR  este detalhe, que o PCP propositadamente oculta, é enviesamento de informação.

Quando fez a verificação de uma publicação (que por acaso era minha) o Polígrafo escrevia: “(…)alega-se que a temperatura na Antártida aumentou porque “há mais Sol” e “os dias são mais longos”, devido a “alteração na inclinação da Terra”. Fonte de informação? Um vídeo no YouTube em que supostamente (escreveram “supostamente” quando é um testemunho real)  os “anciãos” inuítes – povos indígenas que habitam tradicionalmente regiões em torno do Círculo Polar Ártico, no extremo norte da Terra – explicam que, ao longo dos anos, têm vindo a identificar diferenças no local onde o Sol se põe. Este fenómeno estaria relacionado com uma variação da inclinação da Terra que torna os dias mais longos, em comparação com as noites. Diz ainda o Polígrafo,  que esta não é uma justificação cientificamente válida para a mais recente onda de calor que atingiu a Antártida, mas não fundamenta esta afirmação com fontes. Zero.

Temperatura_na_Antártida_ultrapassa_os_20ºC_porque_há_mais_Sol_e_os_dias_são_mais_longos_COM_VÍDEO_Polígrafo

Ora na publicação havia um vídeo real, de testemunhos reais,  de anciãos inuítes reais,  que explicavam detalhadamente as suas observações sobre os dias naquela região dizendo que o Sol, onde nasce não mudou muito, mas o por do sol mudou de lugar e sabem quando ocorreu. Que o Sol está mais alto e os dias são mais longos aquecendo as temperaturas, os ventos do norte mudaram e as estrelas também: não estão mais nas suas posições originais. Há mais vento do sul e leste e que isso afectou-lhes o modo de vida. Que já tinham informado a NASA sobre essa constatação.  Curiosamente isso foi invalidado pelo Polígrafo. Os nativos do Polo Norte são “ignorantes” e sabem menos que os “cientistas” e tudo o que observam é mera “imaginação”, por isso não sabem do que estão a falar, certo? Isto do Sol aquecer mais uma hora porque os dias são mais longos no Polo Norte não interessa porque são os esquimós a dizê-lo, certo? Por que razão o Polígrafo não confrontou os cientistas com estas declarações e não investigou? Porque estragam as narrativas oficiais.

A inclinação da Terra tem influência (mas não é a única) no aquecimento do Planeta.  Em 2000 a Nasa publicou um artigo sobre essa importância mas AGORA tem um alerta: “o artigo pode conter informação desactualizada”. Curioso é isto indicar que estão  agora alinhados com a teoria do “aquecimento “mega rápido” global por CO2″,  aquela que se fundamenta na curva de aquecimento “súbito e alarmante” (o famoso hockey stick), conseguida por manipulação de dados pelo IPCC e  que por isso, o seu director Phil Jones, foi alvo de um processo de investigação no Parlamento  Britânico – resultante do escândalo Climategate –  onde pasmem-se, se comprovou o “desaparecimento massivo” de documentos de prova (ao estilo Sócrates). É com base nesta fraude que ainda hoje os “cientistas do alarme catastrófico” do aquecimento antropogénico do  clima, se fundamentam. O Polígrafo alguma vez verificou esta mentira fazendo prova (porque a há) de que as temperaturas foram estáveis e não subiram em flecha? Que não há até hoje base científica que o sustente? Não. Porque isso estraga as narrativas oficiais.  Ainda sobre a inclinação do eixo da Terra, depois do grande terramoto de 2010 no Chile, neste artigo é dito: “A NASA indica que “o mais impressionante é, talvez, o quanto o terramoto mudou o eixo de rotação da Terra”, que determina a duração dos dias. Os cálculos efectuados por Gross mostram que o eixo se alterou em aproximadamente oito centímetros”.

Nota: Micheal Mann nunca conseguiu provar a veracidade destes dados, tendo perdido em Tribunal Canadiano, num processo que moveu contra Tim Ball que o acusou de fraude.

Breaking News Dr Tim Ball Defeats Michael Mann s Climate Lawsuit PSI Intl (8)

Depois diz que entrei em contradição quando afirmei que não era a primeira vez que havia temperaturas ALTAS na Antártida (mais um jogo de palavras). Porém, adiante no fact-checking, escrevem isto: “Os dois novos valores máximos estão a ser verificados pela Organização Mundial de Meteorologia (OMM) e, segundo Randall Cerveny, relator da comissão para o Arquivo de Extremos Meteorológicos e de Clima da OMM, ainda é prematuro concluir que foi a primeira vez que a Antártida ultrapassou os 20ºC de temperatura. E escreve mais isto: “Gorodetskaya salienta que, apesar de a península da Antártida ser a região mais quente do continente, “não é típico ter 20ºC frequentemente”, nem mesmo na época de temperaturas mais altas como aquela que agora se vive no Hemisfério Sul. Mas indica que este valor é referente a uma região “muito particular” e por isso “não pode ser aplicável a toda a Antártida. Também Ricardo Trigo, professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e director do Instituto D. Luís, aponta no mesmo sentido. “É como estarmos a falar da Europa e alguém referir a temperatura das ilhas da Ria Formosa ou das Berlengas. Tem a relevância que tem, está no continente europeu, mas não representam a Europa”, exemplifica.”

Ou seja, o mesmo Polígrafo que me desmente e classifica o meu post (baseado em declarações dos Inuites e outras pesquisas) de “Falso” – as principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas”,  é o mesmo Polígrafo que me dá razão sem se dar conta. Isto é, só quem abre o artigo e o LÊ constata isso. Os que lêem só os títulos, não. E se a justificação foi “ser impreciso” porque o classificam de “Falso”? Eu sei: para depois aparecer isto sempre que é visualizado o post:

censura facebook

E acrescento mais esta:  “Alguns dos factores para o degelo são naturais, conforme explica a PHD e professora do Departamento de Oceanografia Física da USP, Ilana Wainer. “Variações climáticas são parte da evolução natural do planeta, função da variação de parâmetros orbitais como a distância terra-sol, a inclinação do eixo da terra e a constante solar”, explica a especialista.”

E mais esta: “Análises de climas passados mostraram que variações da temperatura e da concentração de CO2 não estão relacionadas entre si, ou seja, o CO2 não controla o clima global. Ao contrário, a temperatura do sistema climático, ao aumentar, induz o aumento do CO2 na atmosfera.” Luiz Carlos Baldicero Molion, PH.D. em Meteorologia pela universidade de Wisconsin, EUA.

Outro fact-checking manhoso foi com um artigo sobre   ideologia de género do Notícias Viriato. Quando o Polígrafo diz  “Concluindo, o Governo não obriga as escolas a deixarem que “um rapaz, de qualquer idade, que se identifique como rapariga, pode utilizar os balneários femininos mesmo tendo os órgãos sexuais masculinos” e vice-versa. O que é assegurado através do referido diploma é que um rapaz que se identifique como rapariga não seja obrigado/a a utilizar os balneários masculinos, ou que uma rapariga que se identifique como rapaz não seja obrigada/o a utilizar os balneários femininos”,  está EXACTAMENTE a dizer o mesmo –  de forma enviesada – que foi dito no Notícias Viriato. Um jogo de palavras e interpretações SUBJECTIVAS  para iludir sobre um decreto-Lei que NÃO É CLARO E OBJECTIVO exactamente porque não interessa ser e assim dar azo a várias interpretações à escolha, iludindo as pessoas sobre esta imposição ideológica, dando a entender que é “inofensiva” e cheia de “boas” intenções em nome da “igualdade”. Como classificou o artigo? Assim: “Falso: as principais alegações do conteúdo são factualmente imprecisas.”

Fact-check com o uso de hidroxicloroquina. O post era este:   “Bem, boas notícias finalmente. Esta publicação consiste em partilhar o processo de tratamento do paciente Covid-19 nos hospitais centralizados. Fica evidenciado o uso de hidroxicloroquina que tem sido tão polémico mundialmente como sendo o fármaco ‘milagroso. Na minha opinião, após muita relutância da DGS decidiram aprovar a terapia do uso de hidroxicloroquina. Vamos ter certamente uma redução do número de mortos nos próximos dias! Interessante que na comunicação social esta informação ainda é um tabu”. Esta é a imagem do post:

A_hidroxicloroquina_é_um_fármaco_milagroso_no_tratamento_da_Covid_19_COM_VÍDEO_Polígrafo

O erro deste autor foi ter escrito “aprovado” e vai daí o Polígrafo contorceu-se até ao tutano para “provar” que não houve aprovação nenhuma, quando pela leitura do post, se percebe que o que o autor quis dizer e ERA VERDADE, é que a DGS autorizava a terapêutica com esse e outros medicamentos como se pode ler nesta imagem: “À data, podem ser equacionadas terapêuticas antivirais de acordo com os critérios  seguintes e juízos clínicos”. O Polígrafo faz ainda questão de acrescentar: “nenhum destes medicamentos tem ainda uma eficácia comprovada” para reforçar os seus “argumentos”. Ou seja, um mero jogo de palavras para classificar esta publicação como “falsa” sem o ser na realidade.

Sobre as saídas  precárias de criminosos onde o Polígrafo  desmente André Ventura, não  preciso de lembrar que foi comprovado pelos factos: “O homem condenado a 23 anos por homicídio no processo Noite Branca, e que já cumpriu 13, estava pronto para sair quando foi notificado que a liberdade extraordinária estava suspensa devido a um processo pendente por agressões a guardas prisionais.” Portanto, este homicida só lá ficou porque (ups!) tem um processo pendente com… guardas prisionais.

Agora e só para terminar, compare estas verificações com as que são feitas a Costa, Catarina Martins, Nuno Santos (são só uns exemplos) onde as mentiras e omissões são classificadas de “verdadeiro mas…” e “impreciso” . E reflicta sobre este regresso  do lápis azul pela mão da nova “pide”.

catarina martins poligrafo

costa poligrafo 1
poligrafo nuno santos
50 comentários leave one →
  1. 11 Maio, 2020 17:48

    Excelente ideia e excelente trabalho de compilação de factos Cristina.
    Já era tempo de desmascarar o Mentigrafo!

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  2. Weltenbummler permalink
    11 Maio, 2020 18:10

    para o poligarfo onde há argumentos não há factos
    neste social-fascismo cada lacrau tem o ferrão que merece

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  3. LTR permalink
    11 Maio, 2020 18:38

    Há dias pegaram na alegada frase de um cientista dizendo que o COVID era manipulado e provaram que ele tinha refutado ser autor da afirmação. Logo, pegaram nisso e deram por falso o facto de o vírus ser manipulado, esquecendo que há pelo menos dois cientistas na face da terra. Esse e um tal de Luc Montagnier. É conforme a pessoa a quem se pergunta, ou que se usa. Se fosse o Montagnier o resultado era ao contrário. Já com o Krugman foi a mesma coisa – foi transformado em Papa da verdade.

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  4. Miguel Santos permalink
    11 Maio, 2020 19:10

    Deixo outros exemplos de atuação do Polígrafo:

    1 – Perguntas cuidadosamente selecionadas:
    Foi António Guterres quem assinou o contrato de compra de dois submarinos pelo Estado português?
    https://poligrafo.sapo.pt/fact-check/foi-antonio-guterres-quem-assinou-o-contrato-de-compra-de-dois-submarinos-pelo-estado-portugues

    A pergunta é quem assinou o contrato, não quem iniciou o processo de compra, mesmo que no próprio artigo Guterres reconheça que foi o seu governo que identificou a necessidade de comprar submarinos e tomou essa decisão.

    2 – Perguntas ambiguas e/ou tardias:
    António Costa disse que “até agora não faltou nada” ao SNS no combate à pandemia. Verdade ou falsidade?
    https://poligrafo.sapo.pt/fact-check/antonio-costa-disse-que-ate-agora-nao-faltou-nada-ao-sns-no-combate-a-pandemia-verdade-ou-falsidade

    Só uma semana depois desta afirmação, quando já estava quase esquecida, o Polígrafo a avaliou. Mas quem olhar para o titulo de forma mais apressada e saltar para o fim e vir um “Falso” até pode pensar que António Costa não disse que não faltava nada ao SNS, em vez de pensar que faltam meios ao SNS.

    3 – Juntar duas perguntas, que em que uma delas é contornável, aproveitando assim para “negar” ambas:
    A dívida pública “aumenta” e a carga fiscal “é a maior desde o ano 2000”?
    https://poligrafo.sapo.pt/fact-check/a-divida-publica-aumenta-e-a-carga-fiscal-e-a-maior-desde-o-ano-2000

    Esta afirmação foi considerada “Imprecisa” porque a dívida pública aumentou em valor bruto mas baixou em percentagem do PIB.
    Se tivessem separado as perguntas era incómodo para o governo mostrar que a carga fiscal aumentou ao mesmo tempo que apregoava o fim da austeridade. Mas já que juntaram as perguntas podia ter ficado algo como: “É verdade que a carga fiscal aumentou e mesmo assim o governo não conseguiu baixar o valor bruto da dívida pública?”

    4 – Utilização de números imprecisos para negar o essencial.
    Infelizmente não me recordo do assunto em concreto porque já foi há muito tempo, por isso vou dar um exemplo baseado no assunto anterior, mas era qualquer coisa do género:
    “Dívida pública aumentou 700 milhões de euros em 2019” Verdadeiro ou falso?
    Tendo em conta que em 2019 o aumento foi de 600 milhões, o Polígrafo consideraria “Falsa” esta afirmação, quando o veredicto devia ser “Impreciso”, dado que o que deve ser avaliado, e interessa escrutinar, é se houve um aumento muito grande ou não.
    Depois de uma alarvidade deste tipo para mim acabou o Polígrafo!

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  5. Filipe Bastos permalink
    11 Maio, 2020 19:11

    Que a maior parte dos media está ao serviço deste governo sucateiro e dos comunas não é novidade; só a carneirada mais tapada ou mais xuxa pode questionar algo tão óbvio.

    Ainda assim, ver o Polígrafo a fazer-lhes fretes é particularmente grave. O fact-checking é essencial numa democracia; os cidadãos precisam de factos para decidir de forma consciente e racional.

    Claro que como vivemos numa partidocracia, nem é tão grave: seja como for os cidadãos decidem zero. Limitam-se a rodar o tacho de anos a anos, quando lhes mandam.

    Mais propaganda PS, menos propaganda PS… a diferença não é grande. Se não ganhar o PS ganha o PSD. É tudo Centrão Podre.

    E a bem dizer, a Cristina e os seus fãs só estão abespinhados porque o Polígrafo tende para a xuxaria. Se tendesse para a direita tudo estaria bem. Ou não?

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    • Cristina Miranda permalink
      11 Maio, 2020 19:39

      Peremptoriamente, NÃO! A verificação dos factos têm de ser isenta. Doa a quem doer. Sempre.

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  6. Viriato Viseu permalink
    11 Maio, 2020 19:22

    Que saudades Cristina!!!
    Ora aqui está a prova provada que o polígrafo tem várias caras.
    Quando lhe convém o polígrafo passa a pulhigrafo.

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  7. 11 Maio, 2020 19:47

    Tudo o que vem das bandas da SIC ou do Publico vem Grupo Bildeberg o que implica ser: tendencioso, falso ou desinformativo.
    Alguém explica porque a RTP anda … menos alinhada …. com as ordens do Largo dos Ratos?

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  8. lucklucky permalink
    11 Maio, 2020 20:11

    O Jornalismo é uma fraude. Quanto mais depressa se aperceberem

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  9. Albino manuel permalink
    11 Maio, 2020 20:19

    O bicho deve ter-lhe chamado de mentirosa algumas vezes.

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  10. Albino manuel permalink
    11 Maio, 2020 20:22

    Perdão, é a Dona Cristina. Não conta. Nem o tal poligrafo quer saber dela.

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    • mariojgcfernandes permalink
      11 Maio, 2020 20:42

      Querer, deve querer. Tem é pena de não conseguir apanhar a Cristina a patinar na asneira epidémica da qual, infelizmente, a esmagadora maioria dos avençados da SIC se encontra infectado.

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    • chipamanine permalink
      13 Maio, 2020 10:58

      Não deve querer não porque apesar de mentirem que é Polígrafo não passa de Mentífrafo que serve jumentos sem pigmentação

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  11. Angelo permalink
    11 Maio, 2020 21:03

    Porque não fazer queixa (ou múltiplas queixas que se calhar ainda têm mais efeito) na Entidade reguladora da Comunicação Social?
    Provavelmente não dará em muito mas pelo menos poderá pôr os escribas as esfçarem-se um bocadinho mais nas aldrabices que escrevem, e sempre dá um bocadinho de trabalho ao pessoal da Entidade Reguladora o que também não lhes faz mal nenhum…

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  12. Manuel Antoni permalink
    11 Maio, 2020 21:45

    Quero cumprimentar efusivamente esta senhora. Finalmente alguém desmacara este embuste. Desde a primeira hora que eu penso assim.

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  13. grangeio permalink
    11 Maio, 2020 22:32

    As pessoas não se apercebem, mas isto já são tiques de autoritarismo de controlo da informação típico dos Estados totalitários. A esquerda só se consegue manter no poder desta maneira. Irá controlar a informação é o Estado até que rebente. Só que aí já será tarde e este país já não terá remédio.

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  14. George Young permalink
    11 Maio, 2020 22:39

    Quando um fator contraria todos os outros temos a prova de que esse fator é determinante.
    Existe uma prova de milhões de toneladas que sustenta a teoria aquecimentos global.
    A Rússia graças ao aquecimento global. que torna muito mais favorável o crescimento das plantas, tem aumentado a produção de trigo começando a exportar.
    Apesar de excelentes planos quinquenais a união Soviética foi sempre deficitária em cereais e agora graças ao aquecimento global a Rússia sozinha sem as férteis terras da Ucrânia até exporta. A única explicação possível é o aquecimento global.
    Pequenas empresas privadas ao contrário do que seria de esperar produzem mais que grandes herdades coletivas. Um bando de maltrapilhos liberais em igualdade de condições produziria muito menos. Sem a existência do aquecimento global a produção seria muito menor.
    Só o aquecimento global explica que uma tropa fandanga de agricultores individuais consiga uma maior produção do que a obtida por trabalhadores orientados por camaradas técnicos, especializados e doutorados pelas melhores universidades soviéticas.

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    • 12 Maio, 2020 00:21

      Patetices pegadas George … mas a esta hora não vou perder tempo a comentar. Digo só: a conclusão da seu comentário seria: a poluição é boa … dahaaaa

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    • Cristina Miranda permalink
      12 Maio, 2020 08:03

      O aquecimento global a q o texto se refere e os cientistas a quem foi voz, é o aquecimento por CO2 emitido pelo HOMEM. Não venha para aqui também você ENVIESAR isto. Eu sei que é difícil aceitar a realidade sobretudo quando uma TEORIA se fundamenta em dados FALSOS. Não estamos a falar de ALTERAÇÕES CLIMATICAS NATURAIS q não são aqui negadas. Misturar isto pra fazer valer argumentos é exactamente o q p Polígrafo faz. Não seja polígrafo.

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    • lucklucky permalink
      12 Maio, 2020 11:12

      Está aqui tudo dito vindo de um leitor do Pravda.

      “Apesar de excelentes planos quinquenais a união Soviética…”

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  15. 12 Maio, 2020 00:24

    Belo artigo, Cristina!

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  16. 12 Maio, 2020 00:29

    Não estava à espera que o Michael Moore alinhasse neste documentário.
    Parece que o seu ódio pelo Corporativismo (que ele – que “vale” $50M – chama de capitalismo) é mais forte do que o seu amor ao dogma ambientalista.

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    • Oscar Maximo permalink
      12 Maio, 2020 05:03

      Cuidado, o Moore tem muita razão quanto a grandes farsas, nomeadamente quanto á bio-treta dos bio-combústiveis. Mas a frase de capa, que ele refere no inicio e fim do documentário, não deve agradar neste blogue, ou economistas em geral, Que há gente a mais, a consumir demais. Como concluiu Cousteau, Sagan, Attenborough, Hawking, e muitos outros, incluindo claro Malthus e Darwin. O raciocínio que ele critica em relação ás áevores, “há sempre espaço para mais”, aplica-se também ás pessoas. O raciocínio dos economistas: crescimento sem limites.

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      • 12 Maio, 2020 05:58

        Seja estudante de estudos de género ou o CEO da Amazon, discordo a 1000% com quem diz que o “constante crescimento económico” é essencial ao melhoramento nossa qualidade de vida.

        O melhoramento sustentado da nossa condição só é possível se rejeitarmos o superfluo e fizermos escolhas mais saudáveis.
        e.g. comida biológica; roupa “humana” e sustentável; rejeitar plásticos, bugigangas e distrações inconsequentes.

        A solução para o melhoramento da condição humana só pode passar por reduzir sobremaneira os hábitos de consumo doentios a que nos habituámos.

        A verdadeira “verdade inconveniente” é que todos nós consumimos estupidamente mais do que aquilo que precisamos. Este status quo é perpetuado pelo conluio entre poder político e empresários (i.e. Corporativismo).

        Caro Oscar, aqui fica uma sugestão de leitura sobre o assunto:

        O Comprimido – Parte I

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  17. 12 Maio, 2020 00:29

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  18. 12 Maio, 2020 00:31

    Tal é a censura que nem consigo colocar aqui o link do youtube com o documentário completo.
    https://planetofthehumans.com

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    • Jornaleca permalink
      12 Maio, 2020 06:19

      Mas quantas vezes quer aqui ainda fazer propaganda para esse filme, que a esquerda fascista e porca CENSURA?

      Não compreendeu o que o caro Oscar Maximo lhe disse em cima? Nós também temos sugestões de literatura para você consultar, ler e PERCEBER.

      Porque o tal Moore continua a ser o tal IDIOTA, PORCO, FASCISTA, IDIOTA que ele era.

      O que Moore diz no filme, já eu sabia QUINZE ANOS ATRÁS, pelo menos.

      É a esquerda drogada e criminosa, que é incapaz de conversar com educação com os outros. Não sabe?

      E para já, da maneira mais clara e possível:
      Não há pessoal a mais nesta terra. Quem é que lhe meteu essa ideia falsa e criminosa na cabeça, por favor?

      Você tem é uma vida boa de mais. Convinha ir cavar uma terra com uma enxada, de manhã à noite. Durante vários meses.

      A esquerda não sabe, NUNCA SOUBE governar e depois arroga-se a querer dar lições a quem sabe?

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      • 12 Maio, 2020 09:11

        E eu que decidi começar a ler e discutir em forums mais conservadores para evitar os guerreiros do teclado, eternamente indignados. Não tenho hipótese, estão por todo o lado.

        Cara Jornaleca,
        Com o seu nome, num blogue destes, esperava mais.
        O seu comentário é por demais incompreensível e bem regado de arrogância. E pior, bem pior, não apresenta nada de constructivo. Nada!
        Nada que se possa pegar e ter uma conversa onde se aprende alguma coisa. Parece que vou ter de esperar mais de 15 anos para saber o que você sabe hoje.

        Mas vou fazer como o Jack the Ripper, e responder por partes.

        Se não me engano só “fiz propaganda” ao vídeo uma vez. E fi-lo porque é um documentário que expõe a agenda verde e ataca o seu dogma – o facto de o director ser um gajo da extrema-esquerda é a cereja no topo do bolo.
        Não sei se já o viu, mas visto que não está na lista de filmes permitidos e vetados pelos seus altos padrões, jamais o voltarei mencionar. Vaporize-se!

        O comentário do Oscar (ao qual a Jornaleca se escolhe associar) é ponderado e levanta pontos relevantes no âmbito da abragência do documentário.
        Não inclui “sugestões de leitura para eu consultar, ler e PERCEBER.” Ansiosamente aguardo as suas para poder sair da ignorância que me aflige. Obrigado.

        Vou arriscar e dizer que a Jornaleca não é de esquerda mas, a sua capacidade para “conversar com educação com os outros”, parece-me bastante limitada. Deve representar a excepção à regra.

        Por favor agradeço-lhe que me aponte uma instância em que eu tenha dito que “há gente a mais nesta terra.” Sou mesmo ingénuo, pois andava convencido que só a esquerda é que punha palavras na boca dos outros.

        Não me conhecendo, nem sabendo nada da minha experiéncia de vida, tem toda, toda a razão quando diz que a minha vida é boa demais.
        Uma das razões para isso é porque nunca tive medo de trabalhar: motorista de entregas; empregado de mesa; sanduicheiro numa casa de sandes. Nunca recebi pelas horas que passei com a enxada na mão (que confesso terem sido bem mais do que queria), mas já fui profissional da vindíma e da apanha do tomate.
        E tudo isto com um “canudo” de engenharia civil no bolso.
        Porquê? Porque, sendo saudável, me recusei a viver do trabalho dos outros quando o não encontrei na minha área de preferência.

        Não estou no campo da esquerda ou da direita. Sou um acérrimo defensor de ideias e a discussão do seu mérito, ou falta dele. Acontece que a grande maioria das ideias que defendo são de uma natureza mais conservadora.

        E ao contrário da maioria, não há NINGUÉM com quem eu concorde ou discorde a 100%, daí o Michael Moore dizer algumas coisas (poucas) com que concordo.
        Quem lida só em absolutos são os Sith.

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      • 12 Maio, 2020 12:36

        Diogo tenha calma, a personagem Jornaleca é um bot que “trabalha” em alemão ou russo, ainda não percebi bem.
        Como puro software que é, responde automaticamente a certas frases ou termos. Percebe-se também que não fala português, usa traduções enviesadas do Google Tradutor.
        Caso o bot responda ás minhas afirmações verá nos detalhes o que lhe estou a dizer.
        Fique por aqui, vale a pena.

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      • 22 Maio, 2020 02:35

        Está explicado. Obrigado!

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  19. Rão Arques permalink
    12 Maio, 2020 07:49

    Se a SIC não correr com esse gajo e não riscar o programa do mapa não passa de um SIQUEIRO.

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  20. Andre Miguel permalink
    12 Maio, 2020 09:01

    Há uns dias validavam como verdadeira uma notícia que dizia que jovens com covid19 morriam de AVC. Porque também foi notícia no Washington Post! Não se riam… E basta uma pesquisa por alguns sites científicos para encontrar artigos sobre a matéria, dizendo que existem alguns casos mas que não está provada ainda a casualidade, necessitando por isso mais investigação.
    O polígrafo validou como verdadeiro. Sem comentários.

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    • Cristina Miranda permalink
      12 Maio, 2020 16:44

      E fez uma verificação a um post humorístico. Essa então foi brutal😆

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      • Andre Miguel permalink
        13 Maio, 2020 14:24

        A sério?! Essa não vi! Incrível!

        Ahahahaha!!!!

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      • Cristina Miranda permalink
        13 Maio, 2020 19:19

        Sim. Era um post q dizia que o Estado ia pagar a luz e água durante a quarentena e q bastava aceder ao link no post para beneficiar desse apoio. Porém ao clicar no link aparecia uma imagem dum macaco a fazer um potente ahahahah eu sei porque fui uma das “vítimas” dessa piada. E não é q dias depois vejo o Polígrafo a classificar de “falso” aquele post alegando q aquele link não era do site das finanças 🤣🤣🤣 Nem queria acreditar

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  21. 12 Maio, 2020 11:27

    Ao Polígrafo não caiu a máscara porque o Polígrafo nunca se preocupou em mascarar aquilo que é na realidade: mais uma frente de spin para o poder político de agora. Questiono sempre a fiabilidade de um “verificador de factos” que emite “verificações” aos molhos todos os dias. Ou tem uma vastíssima equipa de investigadores, ou não faz uma verificação demasiado exaustiva dos factos. E também me questiono sobre os critérios editoriais de uma publicação que tanto faz (ou nem por isso…) a verificação de afirmações de um político como verifica o talento musical de um criador de guitarras eléctricas…

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    • Cristina Miranda permalink
      12 Maio, 2020 16:42

      Ou uma verificação de um post humorístico q circulava no Facebook. Nem queria acreditar!

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  22. 15 Maio, 2020 01:27

    O Poligrafo a poligrafar! LOL

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  23. Francisco Armando permalink
    20 Maio, 2020 02:02

    E o mais irónico no meio disto tudo, é que quem promove a agenda do AGA (aquecimento global antropogénico), está constantemente a falar de «não-ciência» ou «pseudo-ciência» relativamente a quem não alinha nessa fantochada, quando na realidade, é o AGA que não tem qualquer suporte científico. O tal de «efeito-estufa», então, é uma das maiores fraudes científicas da era actual.

    Numa estufa, os raios infra-vermelhos provenientes do sol, penetram dentro da mesma. De toda a radiação que entrou, 60% a 70% da mesma sai da estufa imediatamente e a restante fica a aquecer o interior da mesma, em convecções constantes que demoram várias horas. A convecção, é um fenómeno térmico caracterizado pelo aquecimento de uma determinada massa de ar que sobe e ocupa o lugar do ar frio, empurrando-o para baixo. Esse ar frio, por sua vez, também vai ser aquecido, subir e empurrar o ar menos quente para baixo e assim por diante. Ao fim de várias horas, o interior da estufa está todo à mesma temperatura e devidamente aquecido.

    Ainda não consegui que alguém me explicasse como é que um gás (CO2) pode causar esse efeito numa atmosfera (sistema aberto), onde a complexidade das trocas e movimentações gasosas é uma realidade e quando esse mesmo CO2 representa apenas cerca de 0,044% de toda a composição da atmosfera. Que processos físicos/quimicos entram na equação, de modo a que o CO2 seja o responsável pelo tal aumento da temperatura média sobre a face do planeta? Dentro de uma estufa, isso é explicado pela ciência da observação –> experimentação –> repetição –> conclusão. Na atmosfera, ainda ninguém me conseguiu explicar isso.

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