O indígena não paga!
Para o caso dos leitores deste blogue estarem interessados aviso que vai decorrer um certame designado V FESTIVAL DE POESIA DE LISBOA. A coisa poeticamente falando pelo texto de apresentação parece a bula de um medicamento dito alternativo: “Em um mundo de desigualdades, afirmarmos a própria existência é tarefa difícil para muitos. Negros, indígenas, mulheres, imigrantes, pobres, crianças, idosos, pessoas com habilidades especiais, entre outros, precisam lutar para dizer: “estou aqui, eu existo”. A natureza, cada vez mais devastada, também grita à sua forma: “sou parte legítima deste mundo”. E mesmo quem se sente bem ajustado à sociedade, por vezes se debate para ajustar-se a si mesmo, tamanhas são as tribulações que carregamos em nosso coração.”
Enfim literariamente o caso anuncia-se medonho e parece uma reciclagem daqueles textinhos barrocos sem talento mas com muito alento. Mas o que me interessa mesmo são os critérios de isenção da taxa de 50 euros para participar no evento. No ponto 3.7.1 do Regulamento lê-se esta coisa extraordinária: « Cientes dos desafios históricos para que certos grupos tenham acesso igualitário a bens e serviços culturais, o V Festival de Poesia de Lisboa oferecerá 10 inscrições gratuitas para autores que se declararem negros, indígenas e/ou transexuais, e que não tenham condições de pagar o valor solicitado. Os solicitantes devem incluir o pedido de isenção no corpo do email, junto com uma justificativa, ao enviar sua inscrição. Caso haja mais solicitações do que vagas, caberá à equipe da Helvetia Éditions decidir quem serão os solicitantes agraciados com a isenção da taxa.»
Para lá do óbvio disparate de alguém pagar 50 euros para participar numa coisa destas – recomenda-se vivamente que os interessados se declarem simultaneamente “negros, indígenas e/ou transexuais” para que tenham a certeza de conseguir a isenção da taxa – tenho duas questões
a) quem são os indígenas de Lisboa? Sim, não me vêm dizer que um concorrente de não sei onde no Brasil declara-se indígena e não paga taxa e um residente de toda a vida mais os respectivos tetravós no bairro de Alfama tem de pagar taxa?! E se for da Estrela já paga? Ser do Alentejo ou de Trás-os-Montes tb serve para se ser indígena?
b) Aquelas comissões do racismo e das discriminações não vêem nada de estranho nisto?
Em suma, só paga o africano branco, turista chinês e contribuinte de Lisboa.
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Como agora só há o ultimo…
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A Catarina Martins já reuniu com estudantes universitários pobres, professores e investigadores precários a fim de propor ao governo que lhes pague as propinas e os subsídios nesta fase de pandemia.
É bonito. A Catarina Martins é boa pessoa como o Jerónimo de Sousa.
Mas eu fico um pouco baralhado com isto.
Então o BE e o PCP andam há 5 anos a apoiar o governo PS na luta contra a pobreza e a precariedade e ainda há pobres e precários em Portugal?
Era suposto que isso já tivesse acabado com a política rumo ao Socialismo do século XXI.
Vide a Venezuela. Lá já acabaram com os ricos. Bem, quero dizer, excepto o Maduro e os seus camaradas, mas isso é um número residual.
Força Catarina!
Aguenta Jerónimo!
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Eu identifico-me como uma mulher negra transexual!
Pagam-me para lá ir?
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Vale a pena a burla ou sacrifício para aturar aquele zoo?
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Eu proponho dar um grande pontapé na parte traseira de cada membro das comissões do racismo e pôr os mesmos fora deste país.
Não há lugar para racistas desses, aqui em Portugal.
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Essa tropilha vive num mundo de injustiçados coitadinhos, povoado de méritos que vão do incompreendido ao incompreensível, formando uma ilha rodeada de grunhos que são supostos darem-lhe sustento.
Por agora estão em promoção os coitadinhos “negros, indígenas e/ou transexuais”,
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Esses gajos/as são uns “mamões”. 50€ é exploração. Onde já se viu isto? Quem determinou essa taxa? Foi a voto popular em democracia direta? Haja vergonha…
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Podiam fazer uns poemas sobre a falta de gasolina em Venezuela para o Povo e a coragem de ter de caminhar para o emprego 7 a e 8 km para ganhar menos de $1.
É poético … nem Nero seria capaz de enaltecer estes locais inclusivos.
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Ou como em África mais de meio século após as independências não têm água potável, saneamento, estradas, hospitais…
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Muito bom. Parece que depois do festival há um “Jantar de confraternização”: a quem quiser participar, custa mais 70 euros. Onde raio é esse jantar??
Logo, para a malta mais branca, hetero, tuga e/ou reaccionária fica tudo em 120€. Um preço irrisório para absorver tanta cultura. Contem comigo.
O Diogo, identificando-se como negra transexual, provavelmente indígena, há-de ir e comer à pala. Se calhar é por isso que sai tão caro… muitas poetisas negras indígenas transexuais.
Por outro lado, ocorreu-me que posso identificar-me como Fernando Pessoa, ganhar automaticamente o festival e limpar os prémios todos.
Se alguém objectar que não sou Fernando Pessoa, e que a minha poesia é uma bela merda, faço queixa ao Berloque, à Deco, ao SOS Racismo e ao Guardian. Não pensem que me oprimem.
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Normalmente, quem “não tem condições para pagar” tem mais com que se preocupar e ocupar do que estar a candidatar-se a uma incerta “vaga” gratuita por e-mail e com justificativos (??!!…) de um … (como é ?) … “Festival de Poesia” !!…
Obviamente que os presentes, no final e como sempre nestes eventos “culturais”, serão apenas “quem se sente bem ajustado à sociedade [e] por vezes se debate para ajustar-se a si mesmo” (??!!….) e não aqueles para quem “a própria existência é tarefa difícil” (??!!…).
Está-se mesmo a ver que este evento vai ser uma oportunidade para romper com “um mundo de desigualdades” e vai contar sobretudo com a participação e assistência de “negros, imigrantes [e] pobres” !…
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Helvetia Éditions. Será um nome indígena ou transexual?
Que disparate! eu queria escrever “transalpino”.
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Pobre país este com um povo, como disse Junqueiro, “ … imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas …”, minado pelo verme esquerdelho, onde tudo quanto é parasita suga e onde qualquer mosca reles vem poisar …
Que iniciativa miserável!
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E eu a julgar que os valores da esquerda eram “mais elevados”. São tão elevados que resultam sistemáticamente nisso……no parasitarismo que cultivam e na maior parte das vezes obrigam os povos para deles dependerem para sobreviver nos mínimos……imbecilizados e resignados.
Sempre me vem à memória uma cubana formada em psicologia pela grande “revolução” que me dizia que se fosse num país capitalista ela jamais teria aquela formação (segundo a doutrinaram) e que apesar disso ela efectivamente não exercia senão meia dúzia de horas num bairro miserável que tinha de alcançar depois de duas horas num camião transformado em transporte público apinhado de homens e que ao voltar tinha de ir vender bananas e ovos (à socapa) para poder meter alguma comida no prato dos seus dois filhos. Ela estava agradecida à “revolução” por ser escrava dela e nem como psicóloga percebia a si própria e como estava refém para o resto da vida a sê-lo.
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Indígena mais um termo
Para confundir conceitos
Fala-se de racismo
Escreve-se sobre elitismo
Mas o que se passa?
Apenas um dos conceitos
Que podemos usar
Graças à lusofonia
Com acordo ortográfico
Trata-se de putaria
Pura e dura
Quem está no poder
Trata de comer
Tudo que puder
Convidando os amigos
Para conviver
Hoje a Terra é redonda
Porque convém ao chefe
Amanhã é quadrada
Todos acenam
A dizer que sim
Estamos então no climax da putaria socialista com o grande putador da nação, Costa. perito na mentira, secretariado pelo Aventalado Marcelo capado pelo estigma da popularidade.
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Portugal de lés a lés deve indignado com este festival!
Valha-nos o Blasfémeas, sem o qual nunca teríamos oportunidade de conhecer tão hediondo certame.
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A par das festas e do foclore com que nos vamos divertindo, o processo de venezuelização em curso:
https://portadaloja.blogspot.com/2020/05/a-censura-e-o-actual-poder-oligarquico.html
Os problemas já ocorreram com o Camilo, com a Moura Guedes, com a Felgueiras, e agora é Ana Leal. E calha de ser sempre com os mesmos e de quase todo o país faz como em Tancos. Ninguém sabia. Num debate para as legislativas é que se esqueceram de deixar de lado uma prima para acolher o primo, como se não houvesse mais ninguém. O país está a ser completamente infectado e não é pelo COVID. É por outra coisa. Atente-se no modo como o cargo de governador do BdP pertence e sai da barriga do Rei, subserviente na cabeça de praticamente toda a gente, incluindo o pateta.
Já sei que país teremos daqui a uns anos mas não digo a ninguém porque tenho vergonha.
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Vão lá ver a foto no fim, que é memorável.
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Violação clara da Constituição da Republica.
Mas. Não vai aparecer em nenhum jornal nem em nenhuma TV, pois é a Esquerda a fazê-lo.
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Oportunismos fatelas de seita. Miserabilismos rascas sociais, intelectuais e culturais facilitados por poderes igualmente oportunistas.
O desprezo, a rasura, por agora, é o melhor antídoto, mas não devemos esquecer essa merdice, o abuso, neste tempo que perturba todos (menos os mentores, usufruários e subsidiadores político-partidários).
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A CONCURSO
Merco besta corrida por meio saldo de mula manca
A arrastar o estribo albarda caída de cilha folgada
Ossada bicuda a furar a pele traseira toda empenada
Cabresto aos nós corda roída que os abanos desanca
Moscas no lombo prontas ao ninho atrás das orelhas
Aos solavancos soltando sonoros imundos a cada patada
Cascos moídos feitos em farelo sem cangalha amarrada
Lá vai ruminando a palha curtida de gastas golpelhas.
Pelo sumido ensebado basta ajeitar-lhe os sarilhos
Rebarbar-lhe os cascos para lhe calçar uns meotes
Que de crinas assoveladas ensaia logo uns pinotes
No arrasto do chocalho o estafermo foge aos trilhos
Dente arreganhado cor de feno cata-vento no roncar
O fedor podre que expele de tanta névoa nem cheirá-lo
Não nos contam os arreios se é burro mula ou cavalo
Mas tem qualquer ferradura pronto coice para dar
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Boa malha!
Já li isto em qualquer lado… Quem é o autor destas quadras?
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Isto já tem uns bons anitos, fui eu que fiz e já tinha publicado, danado com este tipo de figurantes, que de tão burros velhos, a maior parte ainda são os mesmos, Repesquei porque veio mesmo a propósito.
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Sugiro que leiam o mais recente post no blog Portadaloja acerca da mais recente censura no país dos tugas propositadamente distraídos-e-contentinhos.
Que fatelice, que “normalidade” a vida tuga…desde já e nos próximos anos manobrada, potenciada pela comunicação sicial-15 milhões. Como disse o gajo há anos, “habituem-se !”
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Outra sugestão: leiam a entrevista do recentemente falecido embaixador José Cutileiro. No SAPO.
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ORA, AÍ ESTÁ : A TVI E A SIC VÃO AMESENTAR-SE COM MAIS DE METADE
DOS 15 MILHÕES (NOSSOS !)
PARA “SOCORRER” A COMUNICAÇÃO SOCIAL.
SE JUNTARMOS ESTAS ÀS RTP’s, AOS JORNAIS, REVISTAS E RÁDIOS, TUDO AO DISPOR DO P”S” E DO MCTHOMAZ. MASTER VOICE’s.
PQP !
(RRio, caladinho à espera de migalhas da comunicação social-15 milhões !).
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Já não têm o marxismo como razão de protesto. É preciso inventar outra coisa qualquer! Esta serve? Então vamos a isso…para a semana serão os ursos do Árctico ou os neoliberais
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Quando vamos ter liberdade de dizer estas coisas por cá? Os motivos para os dizer são muito semelhantes.
https://video.foxnews.com/v/6157172841001#sp=news-clips
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K@m@r@d@s, não vos deixeis ofuscar por este evento. Alerta! E Avante! e tudo isso.
A CML e a Helvetica levam por diante um evento que devemos combater.
Estas entidades preparam-se para promover um evento imperialista, proselitista, colonialista, capitalista, fascista e totalitário, burguês, reacionário, retrógrado e racista. Sob a aparência de um festival de poesia em língua portuguesa em que se dá uma oportunidade a todos os desvalidos vitimizados pelo injusto e sanguinário Império Português, constrói-se uma farsa infame. Gritemos todos: infâmia! Infâmia! Infâmia (agora, paremos que já me doem os gorgomilhos).
E porque é que se trata de uma farsa infame, K@m@r@d@s?
Porque se trata de um acto imperialista, proselitista, colonialista, capitalista, fascista e totalitário, burguês, reacionário, retrógrado e racista (e agora deixem-se de perguntas supérfluas).
Trata-se de um evento imperialista porque subjuga as vítimas do Império à sua capital, à sua metrópole; é proselitista porque aponta a língua e os valores do branco e cristão como superiores às língua e aos valores do negro e do índio; é colonialista porque evoca a função civilizadora do colono sobre o colonizado; capitalista porque se subjuga a uma editora de capital internacional, é fascista porque é totalitário e é totalitário porque não admite outra forma de ver o mundo senão aquela que é veiculada pelo pensamento único: o politicamente correto; é burguês na forma, na etiqueta, no projeto vernissage. É reacionário e é retrógrado porque se alimenta de realidades que passadas para justificar atitudes presentes. Sendo paternalista, é um evento racista, sórdida e repulsivamente racista.
K@m@r@d@s! Lutemos contra este evento ignóbil!
Proponho que nos concentremos vestidos de fatos coloniais casaco/calção em cor caqui, bengalim e chapéu de safari junto à porta da Voz do Operário e que, em cortejo ordeiro, nos dirijamos ao local em que se realiza o monstruoso acontecimento. Aí chegados cantemos a Internacional, gritemos ‘Fascismo nunca mais’ e ‘Abaixo o Imperialismo’.
K@m@r@d@s, lembrai-vos: Um povo que oprime outro povo não é livre.
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