De facto é inaceitável como se tolera ao PCP esta prática de contestar na rua o que aprova nos gabinetes
25 Maio, 2020
Ninguém acha oportuno recordar que o empréstimo de 850 milhões de euros do Estado ao Fundo de Resolução é uma obrigação do Estado, regulada por contrato entre as partes, de 2017. O empréstimo, respeitante à recapitalização de 2020 foi aprovado com o Orçamento do Estado para 2020. Portanto o PCP garantiu com os seus votos e com a sua abstenção aquilo que agora critica:
Em 2017 o PCP fazia parte da solução de Governo permitindo ao PS governar
Em 2018 o PCP fazia parte da solução de Governo permitindo ao PS governar
Em 2019 o PCP fazia parte da solução de Governo permitindo ao PS governar
Em 2020 o PCP permitiu a aprovação do OE (onde constava a transferência dos 850 milhões para o Novo Banco) ao abster-se na sua votação
7 comentários
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puta che pariu ao contribuir para isto
« Lisboa e Vale do Tejo são as regiões com maior número de internamentos sociais, representando 81% do total, refere o estudo, segundo o qual 80% destes doentes têm mais de 65 anos.
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Se há coisa no esquerdismo militante são os seus “valores mais elevados” que provocam a amnésia total ou parcial conforme dita a dialéctica materialista do momento
O próprio caso do BES fez esquecer aos militantes do ps que foi o ps com “pai da nação” que trouxe o Ricardo amigo de volta. Que foi “mon amie Miteran” que o financiou, que o amigo Ricardo “financiou” sempre as obras públicas dos governos socialistas a ponto de ir despacho com o pm da altura. O sec. geral da UGT prestava-lhe vassalagem e patrocinava a festa do Avante. Neste caso o PCP esqueceu os orçamentos que aprovou onde vinha lá inscrita a verba nos anos anteriores e no deste ano tentou assobiar para o ar (absteve-se) para fazer de conta que não sabia. E chamam populistas aos outros.
Uns mamões de consciência e de memória estes esquerdalhos
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No PCP, de há uns tempos a esta parte, há uma guerra surda entre o aparelho e o sindicalismo. Esta guerra, não tarda, será mais audível…
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Foi nisto que a comunicação social promoveu e elegeu como um grande “conseguimento” habilidoso que 60% dos portugueses votaram. E mal sabem ainda os portugueses que a TAP vai sugar boa parte do que chegar ao país. E merecem-no, euro por euro. Chegou a hora de pagar. Paguem.
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Não faz qualquer sentido faltar aos pagamentos acordados com a Lone Star. Até porque todos sabemos que as imparidades do BES resultaram de transferências massivas de dinheiro deste banco para o Serviço Nacional de Saúde e para os cofres da Segurança Social.
O Coitado de Ricardo & Exma Família, ficaram na penúria! Uma injustiça!
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Não sei qual é a admiração!. Afinal, o PCP e a restante esquerda, são os Donos Disto Tudo, Estado incluído! Os portugueses andaram 46 anos a ouvir uma “verdade oficial” que a esquerda lhes incutiu e que explica, em grande parte, o nosso atraso. Podem dizer o que quiserem, que a Comunicação Social está cá para os proteger
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Acho lindamente que malhe na hipocrisia do PCP, D. Helena, mas parece-lhe ser essa a questão mais grave disto? Não vê mesmo outra?
Tipo, sei lá, continuarmos a encher o rabo à Banca, aos milhares de milhões de cada vez, mesmo durante uma crise sem precedentes?
Quanto a isso tudo supimpa? É uma “obrigação”, né, decerto imposta por deus ou pelo cosmos, logo nada a fazer? É pagar e calar, né? TINA, né?
Será também descabido, suponho, questionar como pode uma entidade que inventa dinheiro do ar, e que no-lo revende caro após recebê-lo baratinho do BCE, e que há décadas assim mama à grande no Estado, nas empresas e nos particulares, ir à falência?
Ou prender e penhorar até às cuecas quem a faliu em trafulhices gigantescas, após capturar governos e viciar (ainda mais) esta pseudo-democracia?
Ou investigar e responsabilizar quem permitiu as trafulhices, ou quem assinou estas “obrigações” sem perguntar nada – a nós que, está a ver, as pagamos?
Não. Isso não interessa nada. A mama da Banca é sagrada; não é assunto. A dos “mercados” também não. O problema são só os comunas. A esquerda.
A esquerda é que é a Dona Disto Tudo. Qual Mamão Salgado. Não se vê logo?
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