“Todos deram o seu melhor – todos.” – diz a senhora do costume
Segundo Graça Freitas no Lar de Reguengos de Monsaraz “Todos deram o seu melhor – todos. Quem sabe gerir este surto é quem cá está, são as forças locais que se organizaram para dar uma resposta. Com os dados que havia foram bem utilizados os recursos.”
O melhor no Lar de Reguengos de Monsaraz era isto:
*não se faziam registos clínicos dos idosos, nem das doenças de que padeciam, nem dos medicamentos que tomavam
*não existia plano de contingência
*não tinha médicos
*tinha um terço dos enfermeiros previstos por lei
Como denuncia o João Miguel Tavares: O surto infectou mais de 100 pessoas só naquele lar. A Administração Regional de Saúde enviou uma enfermeira ao local cinco dias após o início do surto, a 23 de Junho. A reunião para definir o que fazer foi apenas a 26. E só a 2 de Julho é que os infectados foram transferidos – 15 dias depois!
No lar de Reguengos de Monsaraz foram contaminados 80 utentes e 26 profissionais, mas a doença propagou-se à comunidade e infectou outras 56 pessoas. Morreram 18 pessoas: 16 utentes, uma funcionária do lar e um homem da comunidade. A médica responsável pela auditoria ao lar de Reguengos de Monsaraz diz que a maioria dos doentes não morreu de Covid-19. Os idosos acabaram por chegar ao hospital com as doenças crónicas agravadas e desidratados. Os idosos chegaram a esse ponto porque, segundo o que a Comissão Regional do Sul da Ordem dos Médicos apurou, faltava tudo no lar: gente para cuidar e alguém que soubesse informar os médicos chamados a socorrer os doentes sobre o que andavam a tomar.
Repito segundo Graça Freitas, directora-geral da irresponsabilidade “Todos deram o seu melhor – todos. Quem sabe gerir este surto é quem cá está, são as forças locais que se organizaram para dar uma resposta. Com os dados que havia foram bem utilizados os recursos.”
Por fim não omitamos as famĺias neste ciclo de irresponsabilidade que vai dos responsáveis pelo lar, à autarquia local e à DGS. Quando o bastonário dos Advogados, Luís Menezes Leitão declara a propósito das falhas nos lares: “Actuámos de forma muito correta em relação às prisões, porque se tivéssemos deixado a covid-19 chegar às prisões tinha sido uma catástrofe enorme, face ao elevado potencial de contaminação de uma população que está encerrada, mas não se pensou que os lares estão exactamente na mesma situação” esquece-se que no caso das prisões foi somples: os presos vieram para a rua. Mas para cada utente de lar há que convencer uma família a cuidar dele. Muitas não podem é o consenso geral. Mas, acrescento eu, muitas não querem.
BLASFÉMIAS 
Uma senhora maratonista impreparada, querendo correr é desde logo desclassificada.
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Acredito que todos tenham dado o seu melhor, mas também que pior era difícil.
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“…esquece-se que no caso das prisões foi somples: os presos vieram para a rua. Mas para cada utente de lar há que convencer uma família a cuidar dele. Muitas não podem é o consenso geral. Mas, acrescento eu, muitas não querem.”
A última frase diz, infelizmente, tudo sobre o que a maioria dos portugueses são: UMA MERDA DE GENTE!!!
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Os lares são a vergonha do dito mundo civilizado. E quanto mais civilizado maior é a vergonha.
Isto agora destapou um niquinho da ponta do véu mas vai continuar a ser mais do mesmo, agora com o pretexto que é apenas Covid
Os centros de dia foram a banhos desde Março. E tudo a gozar férias pagas em casa.
E os velhos que se danem. Podem-lhes pegar aquilo que eles lhes pegam impunemente porque nem vacinas para a gripe levavam, quanto mais máscaras quando contaminavam e mandavam para a morte os desgraçados.
Agora protegem-se em casa. Tal como muitos médicos que não foram destacados para o combate à pandemia. Esses protegem-se de baixa desde Março.
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Sim, acredito que todos deram o seu melhor. Infelizmente o melhor deles é uma m….!
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Desidratos e deixados a morrer sozinhos a gritar e loucos, em cima de uma cama de casa de prédio meio abandonado, foi coisa que passou à minha frente e que denunciei à polícia
As assistentes nem telemóvel delas usavam para chamar ambulância, Para não se comprometerem.
Disseram à rapariga que via aquela vergonha e que não aguentou deixar a velha a morrer e a deitar fora a comida, como as responsáveis lhe diziam, para ligar ela do telemóvel dela.
E morreu assim. Sozinha, louca, desidratada e a pagar à Santa Casa todo o auxílio domiciliário
Contei isso na altura ao Vitor Cunha e tenho nome e morada, ainda do caso e testemunha e foram muitos mais,
E no Alentejo nem se fala… amarrados às camas às escuras, que nem bichos.
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Mas, como dizem que temos Direita nessa aberração da IL que fez coro com o PAN e BE na eutanásia, precisamente tal como agora são negacionistas para se livrarem da praga dos velhos que duram demais….
Estão todos bem uns para os outros.
E se a HM falar um pouco mais alto, vai apanhar com os mesmos insultos que eu apanho e vai passar a ser mais uma “covideira”, da farsa da patranha inventada pelo jornalixo”.
Pq os velhos estão a mais e quem não quer andar livremente sem cuidados que se feche em casa.
Velhos já são coisa que só dá despesa e são uma aberração que agora até já é considerada fora de prazo a partir dos 60 anos.
Por esses inúteis da geração melhor preparada de sempre e pelos da boa injecção atrás da orelha que são os utilitaristas do carcanhol e do préstimo para a revolução e para a greve.
Velhos não têm préstimo para as duas faces da mesma moeda- as do homo economicus. Sem moral, sem valores, seu Deus. Só jacobinismo, umbiguismo, materialismo, egoísmo.
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E mais, porque esta é coisa que vivi em directo durante mais de uma década.
Sedados até à morte em lares. Sedados em residências da Santa Casa. Sedados por médicos destacados em instituições sob a alçada do Estado.
E a chegarem ao hospital e já não acordarem, como está relatado um caso na Associação de Alzheimer e outros que presenciei e um que só não morreu porque eu vi e salvei a tempo.
E, a maneira mais moderna e racional que todas estas bestas criminosas encontraram e aprovaram na Assembleia, foi o famoso Testamento Vital- deixar morrer à fome e à sede e incentivar velhos nos lares e em casa, e até por email que também recebi, o Ministério da Saúde a fazer propaganda desse crime, como a melhor ajuda que tinham a dar a quem estava velho.
Testamento Vital primeiro. Eutanásia como complemento para o que casuisticamente um leva a outro, porque duram demais e não há dinheiro em impostos para aguentar tanto inútil que nem para greve e voto tem préstimo.
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quando eu vir que o meu fim está a chegar, prefiro ir fazer eutanásia a um país civilizado a esperar que estes animais me atirem para um canto enquanto me deixam apodrecer.
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A testar a ver se o comentário entra.
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e viva o 25 abril!
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Não foi esta vaca (há muito que perdi o filtro para estes tiranetes) que andou a partir de alto abaixo um lar que tinha o pessoal infectado e não tinha gente que chegue para cuidar dos idosos, no início da “pandemia”?
Se alguém começar a remexer neste assunto ainda descobre ligações entre a câmara local e o lar (costuma sempre haver). E a Câmara é PS. Para bom entendedor…
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